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Capitulo 2

Cláudio. Isso reforça a impressão de que era apenas um deserto, talvez um lugar que nunca tivesse encontrado um lugar em casa. E agora a mesma casa parece ainda mais legal do que antes.

Após alguns momentos de silêncio pesado, Pierre se levantou do sofá, sentindo que o ambiente não estava melhor. Acontece que a mãe, que ainda não ouviu falar em culinária, é a razão. “Você vai voltar para a praia”, ela diz calmamente, tentando não se sentir desconfortável.

Ela concordou sem pensar por ela, absorta nos sons da comida cozinhando. Então Pedro caminhou em direção à porta, seus passos levando à casa vazia. Como se cruzasse o sol, respirando as profundezas ou sendo fresco à noite, esperando que no caminho ou ajudando a clarear a mente.

Ele caminhou pelas ruas conhecidas de sua aldeia, a paisagem praticamente inalterada desde que a conheceu. Tantas árvores, tantos cômodos e casas com uma fachada um pouco despojada, mas charmosa. Pierre deixou - surge das memórias da infância, o som de risadas por um longo tempo, flutuando em sua mente.

Ela se comprometeu a ir ao parque e correr apenas com as outras crianças do local. Ele nunca esteve no controle, mas abraçou aquela sensação de liberdade quando tudo parecia possível e suas preocupações não existiam. Isso era verdade antes das coisas se complicarem em casa, antes das tensões com Claude aumentarem, antes que ela se sentisse distante, como... uma estranha.

As imagens passaram pela sua mente: ele se viu correspondendo entre as folhas mortas, rindo muito com as outras crianças, adorando uma árvore depois de um longo dia farejando. Ela quase sentiu o calor do chão em sua pele, ouviu as vozes felizes ao lado de sua cama, vozes que pareciam próximas e, ao mesmo tempo, distantes hoje.

Mas enquanto ele caminhava pelas ruas, uma voz familiar ou uma lembrança de suas memórias.

"Pedra?"

Ele virou a cabeça, seus pensamentos nublados pelas memórias do passado. E então, nas sombras de um beijo, estava Andrea, uma garota que ele conhecia desde a infância. Ele estava sempre animado, com seus cabelos castanhos em um elegante corte de crina de cavalo e um olhar que continha uma mistura de curiosidade e curiosidade.

“Andrea…” Pierre não o deixou sair. Não há como atravessar este garrote, e ainda assim sua aparência parece quase irreal, como um círculo sendo atravessado.

“Você está em casa?! Você foi embora, com certeza?” ela disse com uma expressão triste e cruzada, seus olhos brilhando com aquela energia que era só isso. “Você sabe que essa visão não é turva, é claro? Você também não é turva, é o que parece. Sempre tentando escapar do caos, hein?”

Peter corou levemente, embora pareça um pouco mais leve ao vê-la. “Só um pouco de ar fresco”, ele respondeu, tentando ter certeza. Ele não estava lá tão cedo para compartilhar suas preocupações, não com ela.

Andrea, como sempre, percebe. “Dá para ver”, ela diz em uma voz mais suave. “Você parece… diferente, Pierre. Não como antes. O que você está encontrando?”

Ele hesitou, imaginando que poderia cair daquele jeito, mas em um momento ele se sentiu vulnerável, ainda que inseguro, para proteger seu coração de qualquer um. Especialmente para Andrea. Então as sombras desaparecem. “Nada sério. Você combina comigo.”

Andrea examinou-o por um momento, enquanto me dava conta de que algo estava errado, mas não sei o que esperar. O som e o som da assimilação, parecendo relaxado. “Você está trabalhando agora, sabia? Não aqui, mas um pouco mais, na cidade. Você terá que me visitar um dia. Você verá, como eu sei.”

Pierre voltou, feliz por essa pequena pausa, sem o peso de seus pensamentos. Mas ele sabe que Andrea, assim como Ali, não consegue mais acalmar o tormento que cresce dentro dele. Mas, no entanto, sua presença era uma pequena luz à noite que parecia infinitamente segura.

De repente, um barulho estranho o tirou do sono. Um arrepio percorreu sua espinha. Ele acordou assustado, ofegante, como se tivesse sido arrancado de um sonho pesado demais para suportar. Ele abriu os olhos, o coração batendo forte no peito. Ele olhou para as sombras em seu quarto, procurando a origem do som, mas não havia nada. Nada, exceto a luz fraca que filtrava através das cortinas e os objetos familiares que faziam parte de sua vida cotidiana.

Pierre sentou-se, sentindo o coração acelerado e as mãos tremendo levemente. Uma sensação de desconforto tomou conta dele. Ele virou a cabeça lentamente, examinando cada canto da sala, mas tudo estava quieto. Talvez tenha sido efeito do sonho, a confusão entre realidade e ilusão. No entanto, uma persistente sensação de presença, de observação, ainda pairava no ar.

Com um suspiro nervoso, ele deitou-se e fechou os olhos. Talvez fosse apenas uma ilusão, uma manifestação de suas ansiedades. Mas a questão permanecia: por que ele tinha essa estranha sensação de estar sendo observado? Por que, no fundo, ele acreditava que não estava sozinho naquele quarto? Ele tentou afastar a ideia, mas ela não o abandonava.

Na escuridão, Pierre caiu em um sono agitado, ciente de que algo mais profundo, algo inexplicável, estava acontecendo ao seu redor.

Os ruídos no corredor, a princípio fracos, tornaram-se cada vez mais distintos, passos apressados ​​no chão. A sombra sob a porta do seu quarto ficou maior e mais próxima, um eco cada vez mais urgente que fez seu coração bater mais rápido no peito.

De repente, a porta se abriu, batendo na parede com uma força que fez Pierre pular. Antes que ele pudesse reagir, uma figura entrou correndo na sala a toda velocidade. Pedro não teve tempo de entender o que estava acontecendo antes que uma explosão de alegria o dominasse. Ele só teve um momento para ver o rosto luminoso de sua irmã antes que ela se jogasse em seus braços.

“Pierre! Você está aqui!” ela gritou, seu rosto brilhando de felicidade. Ela o abraçou com mais força, como se quisesse ter certeza de que ele era real, de que seu tão esperado irmão finalmente havia retornado.

Pedro, pego de surpresa, sentiu um calor no coração que não sentia desde sua partida. Seus braços instintivamente envolveram sua irmã, um pouco sem jeito no começo, antes de relaxar sob o peso do abraço dela. Ele sentiu uma onda de emoção inundar seu peito, uma mistura de alívio e arrependimento. O calor da irmã, sua proximidade, o faziam lembrar dos momentos simples da infância, antes de tudo se tornar tão complicado.

“Senti tanto a sua falta!” ela disse, seu tom cheio de entusiasmo e afeição. Ela deu um passo para trás, olhando-o de cima a baixo, como se quisesse verificar se ele não havia mudado, se seu irmão não havia se tornado um estranho.

Peter sorriu fracamente, mas seu sorriso não conseguiu esconder a turbulência por trás de seus olhos. Ele a abraçou um pouco mais forte, esquecendo por um momento os fardos da vida que pesavam sobre seus ombros. Ele tinha tantas perguntas, tantas coisas a dizer, mas por enquanto, ele apenas a abraçava, aproveitando aquele momento de pura simplicidade.

“Você vai

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