Capítulo 5
Eram muitas informações para assimilar, mas a única informação que eu conseguia processar era aquele monumento duro... grosso e pronto para ser devorado, eu só não sabia que iria ser tão bom.
— Estou esperando, meu doce — sorriu de modo que me derreteu, ou melhor, fritou meu cérebro.
Antes de me virar, para ir em direção à cozinha, ele me puxou novamente e segurou meu rosto entre suas mãos, me beijando de uma forma muito indecente, enfiando a língua dentro da minha boca, explorando e chupando a minha língua, deixando minhas pernas bambas e fazendo com que eu gemesse, quando na verdade, eu queria mesmo era que ele me fizesse gritar o nome dele enquanto gozava como uma louca.
— Agora se apresse que eu ainda quero chupar você — segurou meu rosto com força, me fazendo fechar os olhos por causa da intensidade do seu desejo que refletia no meu corpo — delícia...
Era impossível não se sentir fora de órbita com aquele homem. Ao abrir meus olhos, me afoguei no mar dos seus lindos olhos e na firmeza como ele me olhava com luxúria avassaladora.
— Vamos lá, meu doce. Você me olhando assim não ajuda muito — como era que eu olhava para ele?
Será que era com a mesma intensidade que ele me olhava? Eu achava muito difícil ser da mesma forma quente, cheia de desejo e com aquele olhar que me deixava molhada.
Eu poderia estar a quilômetros de distância.
Quando ele me soltou, eu quase tropecei em meus próprios pés por sentirem minhas pernas fraquejarem pela necessidade que eu tinha de um pouco mais do gosto de sua boca, de seu toque... talvez apenas de seu toque...
Nathan virou de costas para mim, me dando mais um pouco da tentação que ele era... com aquela bunda perfeita, com aquelas coxas definidas, e muito... gostoso. E só em pensar no momento de passar a língua naquele corpo, eu sentia meus pelos arrepiarem com a sensação de que seria a coisa mais maravilhosa do mundo. Ele tinha no seu andar o poder. Era exatamente isso, eu tinha certeza que ele era o dono do poder absoluto sobre tudo ao seu redor. Dono de um magnetismo sem igual, e antes que ele falasse mais alguma coisa, ou da forma como eu estava olhando para ele, praticamente babando, comecei a organizar as ideias na minha cabeça, lembrando que ainda existia um sorvete para seu usado e um pau para ser chupado.
Corri para a geladeira e retirei o pote de sorvete, logo depois peguei a colher na gaveta do armário da cozinha, já com o coração e a respiração acelerados. Assim que voltei para a sala, vi que ele estava sentado com as pernas um pouco separadas. Com o dedo indicador me chamou, mordendo o lábio inferior, destruindo as minhas estruturas e acabando com o pouco de vida que eu tinha.
— Vem aqui... vem... — morri e fui para o céu com aquela visão deliciosa de Nathan, nu e ainda me chamando daquela forma.
Nathan estava completamente à vontade e me chamando, não só como o olhar, mas com o pulsar do seu membro duro, que mirava bem na minha direção. No chão, entre suas pernas, estava uma almofada à minha espera. Aquele homem iria me matar, mesmo que fosse apenas de amor por ele e de desejo pelo seu corpo. Eu já não me importava mais, se significasse eu ter que morrer ao lado dele, morreria feliz.
— Abra o pote de sorvete — ordenou, com a voz carregada de malícia — e ajoelhe bem aqui — apontou para a almofada no chão, no meio das suas pernas. Assim como ele pediu, eu fiz. Minhas mãos tremiam e só em ter que encarar tudo aquilo, minha boca ficava completamente seca, e eu louca para saborear toda a extensão e magnitude daquele homem irresistível.
— E agora? — eu perguntei quase sem fôlego.
— Agora, você vai retirar um pouco do sorvete com a colher e colocar na boca — sorriu, se acomodando melhor na cadeira, vindo com o quadril um pouco mais para frente, ficando mais acessível para mim — vai deixar o sorvete na ponta da língua e depois vai começar por aqui... — : ele afastou o pau para o lado, segurou as bolas e levantou-as na minha direção — até aqui, e depois vai chupar todo, engolindo com calma e sem pressa — passou a mão no membro, mostrando meu objeto de desejo.
— Você quer que eu passe a língua aí? Gelada? — eu podia sentir meu rosto ficar vermelho e quente.
— Ainda dá tempo para você desistir... — brincou, ainda segurando as bolas e o pau.
— Não vou desistir. — como eu poderia desistir com aquela tentação bem na minha cara, pedindo para ser provada? Peguei a colher e retirei um pouco do sorvete, colocando na ponta da língua, e olhando para ele, fui ao ataque.
Sem pressa era o caralho, eu queria era ele todo na minha boca.
O som mais gostoso saiu bem do fundo da garganta dele. Um gemido forte e rouco, que invadiu o meu corpo, me deixando ainda mais molhada.
Quando passei a ponta da língua com o sorvete, e as bolas dele encolheram, Nathan pediu por mais da minha boca. Comecei passando a língua, e depois que o sorvete derreteu, chupei. Chupei com gosto, me perdendo, e quando dei por mim, estava segurando o pau dele firme e o colocando dentro da boca, chupando e sugando toda extensão intumescida, sem precisar de sorvete para que eu me adaptasse ao gosto pelo simples fato dele ser gostoso do jeito que era. Eu contornava a cabeça com a língua e tornava a sugar.
Meu ventre estava dolorido, mas era por vontade de não apenas chupá-lo, mas também de tê-lo dentro de mim. Ele era tudo que eu imaginava ser quando estava na minha boca, e ainda melhor quando estava me comendo, tomando meu corpo para si e me fazendo dele. O quadril de Nathan subia e descia, com a minha mão e minha boca acompanhando o seu ritmo, fazendo com que ele entrasse mais na minha boca, e quando, em um momento de loucura, enterrei-o completamente na boca, o gemido foi mais profundo. As estocadas eram cuidadosas, mas sem perder o ritmo. Nathan se segurava nos braços da cadeira com tanta força, que podia ver os nós dos seus dedos ficarem brancos. Estava claro que ele tentava se controlar e continuava subindo e descendo com o seu quadril, me fazendo sentir mais do seu sabor, que por sinal, era fantástico.
