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Gregorio e Marco riram baixinho, Cristian Manuel não ia ter dificuldade em se adaptar.
"Não vi nenhuma mulher bonita", queixou-se Gregorio ao saírem do refeitório.
"Tenho certeza que não." Você sabe, uma epidemia de feiura veio e infectou todos eles.
"Ou uma bruxa malvada distribuiu maçãs envenenadas, muitas vezes acontece."
"Ou eles simplesmente deixaram a cidade." Certamente também não havia homens bonitos e eles decidiram ir embora.
Cristian Manuel sorriu, virando o jipe para sentar no banco do passageiro. Ele não parecia bem quando se virou e quase derrubou alguém no chão.
Felizmente, ele foi habilidoso e a abraçou... para que pudesse ser visto imediatamente. Aqui está a primeira mulher bonita que vi em Trinidad. Lábios rosados que se erguem contra a pele muito branca, cabelos pretos longos e angulosos e... grandes olhos cinzentos sob sobrancelhas negras aveludadas. Rostos pálidos imediatamente ficaram vermelhos.
"Me... desculpe, eu não vi..." ela começou a se desculpar quando já estava segura com os dois pés no chão. Ele não disse nada, apenas olhou para ela com interesse masculino imediato.
"Ele é um idiota, não preste atenção", disse Gregorio com uma voz sorridente. A garota não se virou para olhar o outro, e sorriu com a piada, ainda olhando nos olhos dele... Deuses! Dentes brancos, uniformes, lindos... ele sorriu lindamente.
“Ah... bem... com licença.” Ela tentou se esquivar dele, mas então ele bloqueou seu caminho.
-Teu nome?
"Para... para quê?"
“Para descobrir o nome da mulher mais linda que eu já vi.” Ela corou novamente.
"Você não precisa saber meu nome." Com licença – ela tentou passar, mas ele a impediu novamente.
-Teu nome?
"É algum tipo de senha?"
-Senha?
"Sim, para me deixar passar."
-Exato. Teu nome?
"Temo que você não vá."
-Você é má; bonito, mas ruim.
"Cristian Manuel, temos que ir", disse a voz de Leonardo, que escorria aborrecimento.
Cristian Manuel não olhou para ele, seus olhos estavam fixos naquele anjo de cabelo preto.
-Teu nome? ele insistiu.
-Pepita Pérez. Agora sim, permissão.
A risada estrondosa de Gregorio foi ouvida. Cristian Manuel ficou parado como uma estátua e ela conseguiu escapar.
"Eles zombaram de você", seu amigo lhe disse, "ela não parece que se chama Pepita." Cristian Manuel virou-se e observou a bela mulher se afastar em ritmo acelerado.
"Sua primeira vítima?" perguntou Leonardo.
"Você não a viu?" Ela é... linda, se eu a deixar sair ilesa vou me arrepender pelo resto da minha vida.
— Cara, você tem Fabiana.
"Fabiana não vai descobrir."
-Por que você tem tanta certeza?
"Porque você vai ficar de boca fechada e não vai dizer nada a ele." Nós somos?
— Cara, cara, não brigue por causa de um estranho. Cristian Manuel, você nem sabe o nome dele.
"Eu vou descobrir." Em uma cidade tão pequena ela não deveria passar despercebida, ela é linda demais para isso. Alguém deve conhecê-la e descobrirei qual é o nome dela.
-E logo que?
"Eu vou te dizer como é mais tarde."
"Acho que não", disse Leonardo, "me pareceu que ela não é de brincar." Ela parece ser uma garota decente. Não vai cair para você.
“Uma garota decente. Você acabou de ver e já sabe que é decente?
"Foi o que me pareceu", insistiu Leonardo. Não cairá diante de você.
"Em menos de um mês será meu", aposta Cristian Manuel.
"Você precisa de tanto tempo?" Gregório zombou.
-Três semanas.
"Não vai cair", repetiu Leonardo. Eu tenho fé na garota.
-Duas semanas. E você estará lá para ver -Leonardo lançou um olhar severo para Cristian Manuel.
"Eu não gosto desse tipo de aposta." Ouviu-se uma exclamação geral. Gregorio e Marco não suportavam quando Leonardo se comportava de forma tão pudica às vezes.
-Como quiser! -Cristian Manuel mostrou as palmas das mãos num gesto de rendição e entrou no Jeep. Ao ligar o motor, Gregorio gritou: "Finalmente encontrei uma namorada em Trinidad!"
Os outros começaram a rir comemorando a ideia, exceto Leonardo, que o olhou com um gesto de reprovação.
Vanessa foi para casa praticamente correndo. Ele ainda não conseguia acreditar no que tinha acabado de acontecer com ele.
Ela tinha acabado de conhecer o homem mais bonito do mundo.
Do mundo inteiro!
Ele observou em sua mente o rosto do homem que acabara de conhecer. Muito cabelo castanho claro. Sobrancelhas altas para combinar com o tom de seus cabelos, grossos e lindos, olhos castanhos, muito expressivos, tão... surpresos ao vê-la. E esses lábios, mãe de lindo amor, esses lábios! Além disso, ele era alto, com ombros largos e cintura estreita. Ela sentiu a força de seus músculos quando ele a abraçou.
Respire fundo.
Ele saiu da casa de Elisabeth às pressas porque demorou mais do que o permitido para falar com ela. Ela sempre estaria sem tempo se ele a visitasse, e desta vez não importava.
Talvez seja o destino; se tivesse sido um minuto antes ou um minuto depois, eu nunca a teria visto novamente. Seu pai saberia que ele levou mais tempo do que o permitido sem motivo aparente, mas ele enfrentaria isso.
Vale a pena. Ela conhece um homem bonito que a chama de a mulher mais bonita que ele já viu. Nada menos!
"Bem, eu também acho que você é o homem mais bonito que eu já vi na minha vida", ela murmurou para si mesma.
Ela estava um pouco fascinada pelo veículo; Ele só os tinha visto na televisão e sabia que não eram qualquer coisa, deviam valer muito. Lembrou-se de que outros três estavam nele, mas não se lembrava de seus rostos, apenas do de Cristian Manuel. Era assim que um de seus amigos o chamava.
Ele não tinha dado a ela seu nome. Se alguém descobrisse que ele estava falando com um estranho, estaria em apuros. Melhor não, e foi por isso que ele praticamente fugiu.
