03- Por que eu?
Seus olhos não deixaram o rosto dela. "Varnos esclarecer uma coisa, escrava. Da próxima vez que eu me dirigir a você e você não me obedecer, eu pegarei um chicote e vou encher suas costas com vinte golpes. Estamos claros?"
Os olhos de Angela ficaram atormentados. Ela disfarçou imediatamente para que ele não visse o quanto ela estava afetada.
"Sim... Mestre". Ela falou, tentando esconder sua rebeldia. Uma palavra que deveria retratar a submissão, retratava pura rebelião.
Se ele notou, não disse nada. Ele se levantou e, lentamente, andou em torno da mesa. Encostou-se nela com os olhos frios, a prendendo.
"Tire". Uma palavra. Uma ordem.
"Por favor...". Ela sussurrou impulsivamente. Mas ela sabia, ela já tinha cometido um erro.
Como um besta feroz, ele chegou mais perto e puxou o cabelo dela com tanta força que a cabeça dela estalou para trás. Ela mordeu os lábios para não gritar de dor.
Não havia nenhum remorso em seus olhos. Apenas um ódio tão forte, que a arrepiou. ''Ou você tira a roupa ou eu chamo os guardas para ajudá-la".
Suas mãos foram até a alça da camisola e ela começou a desamarrar as cordas que mantinham a roupa em seu corpo.
Despida completamente, ela permitiu que a camisola caísse no chão. Ela sentiu o pânico e a impotência da situação. Uma pergunta a tem atormentado desde que tudo isso começou.
Ela tinha que perguntar. Mesmo que isso a leve a ser punida, ela tem que perguntar.
"Por que eu..." Ela sussurrou.
Olhos azuis sem emoção encontraram os dela, as sobrancelhas dele arqueadas.
"Por que não o meu pai? Por que eu?" Ela perguntou com rouquidão.
Ele ficou em silêncio, levantando a mão para acariciar o rosto dela. Ele levantou o queixo dela, "Por que eu?"
"Eu não entendo".
"Meu pai estava no trono quando seu pai nos atacou. Minha mãe estava com Melia, minha companheira que estava grávida, e eu tinha apenas vinte anos de idade. Por que seu pai matou todos eles e me levou como prisioneiro? "Sua voz baixa, mortal e sem emoção.
Ele tinha uma companheira que estava grávida? As lágrimas queimavam a parte de trás dos olhos dela porque isso não era nada bom para ela.
"Nos últimos dez anos, eu me fiz essa pergunta. Por que eu?". Ele gemeu: "Por que matar toda a minha família e apenas levar eu para aquele inferno?"
Angela ficou sem palavras, ela fechou a boca. Ela não sabia a resposta para isso.
"Você sabe qual a minha maior raiva quando eu olho para você?".
Angela balançou a cabeça, indefesa.
Ele acariciou a corrente de prata no pescoço dela. A corrente que a marcou. "Você é a única herdeira dele. Por que ele tinha que ter apenas uma filha? Você não é suficiente para o que eu tenho em mente, Angela. Você não pode suportar o peso do meu ódio. Você sozinha não pode suportar todos os demônios que eu tenho que soltar.''
Um arrepio se espalhou por todo o corpo de Angela a cada palavra que ele soltava. Cada uma delas mostrava sentimentos acumulados por anos. Sentimentos que cresceram e se enraizaram profundamente dentro dele.
Seus olhos sem emoção finalmente encontraram os dela novamente. "Você, Angela, pode não ser suficiente... mas já serve. Agora suba na cama."
Os ouvidos de Angela ainda ecoavam tudo o que ele tinha dito. Os olhos dela ainda ardiam com as lágrimas. Por que o pai dela teve que fazer tudo isso? Por que ele era viciado em poder?
Suas mãos tremiam enquanto ela tirava sua roupa íntima, deixando-a completamente nua diante dele.
Esta noite, ela vai perder sua virgindade da maneira mais cruel, nas mãos do homem mais frio que ela já conheceu.
Mas ela suportará com dignidade. Ela é uma Alfa. Não...ela seria uma Alfa. Ela nasceu para ser uma líder, treinada para portar-se com orgulho e para ser uma Alfa poderosa.
Mas, este é o seu destino agora. Um destino do qual ela não pode escapar. Ela levantou o queixo e esperou sua próxima ordem.
"Suba na cama". De barriga para baixo. Pernas abertas".
Não havia expressão em seus olhos. Apenas ódio.
Ela subiu na cama, pressionou o rosto sobre a cama e abriu as pernas. Ela fechou os olhos e esperou pelo inevitável, seus braços tremeram levemente.
Sendo otimista, ela tentou se concentrar no fato de que esta é a primeira cama macia em que ela se deita pela primeira vez em muito tempo. Ela permitiu que o prazer de estar numa cama macia tomasse conta dela.
Ela ouviu o barulho das roupas. O som de uma abertura de zíper. Não demorou muito para que ela o sentisse subir por trás dela.
Ele agarrou os quadris dela, com as garras perfurando sua pele e ela sentiu seu pênis tocando sua vagina. Seus olhos se arregalaram com a enorme sensação do pênis dele.
Angela não é estranha à anatomia de um homem, ela já viu muitos lobos nus antes, mas ela nunca pensou que alguém pudesse ser tão grande quanto quem estava pressionando seu corpo, procurando algo.
Ele deve ter encontrado o que procurava porque rosnou de aprovação.
Enquanto ele ajustava os joelhos na cama, o pequeno prazer que ela estava sentindo desapareceu quando ele tirou e a penetrou novamente.
Ela sugou sua respiração assustada, pois seu impulso curto rapidamente se tornou doloroso, ela prendeu a respiração e esperou que acontecesse de novo.
Respirando com força, ele a segurou pelos quadris, puxou para trás e a penetrou de novo, profundamente, com um longo e duro golpe.
Ela gritou de dor, rangendo tanto os dentes que a mandíbula ficou dormente.
Ele se inclinou completamente e ela soltou um gemido cheio de lágrimas que não conseguia controlar. Doeu mais do que ela esperava. Doeu demais.
Ele não se conteve. Puxou para trás e penetrou nela novamente.
Ela abaixou a cabeça, enterrou o seu rosto na cama e gritou, torcendo seu corpo trêmulo para longe de sua posse brutal.
Mas suas mãos fortes a enjaularam, segurando seu corpo imóvel. Ele a cobriu com seu corpo e penetrou nela repetidamente, com a força de seus impulsos pressionando-a incessantemente mais fundo na cama.
Somente os gritos doloridos dela foram ouvidos no quarto dourado, nenhum som dele. Nem mesmo um grunhido.
Embora ele a tivesse pegado ferozmente como uma besta, Angela teria jurado que ele estava se contendo. Isso a fez pensar se ele a quebraria em duas se não estivesse.
Os impulsos ferozes continuaram, e continuaram. Então, de repente, ele se afastou. Levantou da cama e fechou seu zíper.
Angela ainda deitada na cama, incapaz de mover seu corpo, chorou suavemente na cama.
"Saia do meu quarto". Ele ordenou, dando-lhe as costas e afastando-se sem olhar para ela. Ela ouviu a porta abrir e se fechar atrás dele com um estrondo.
Ela sabia que ele não tinha terminado e se perguntava porquê. O homem a odiava, ele não tinha remorso por ela. Então, por que ele não continuou possuindo o corpo dela até obter sua satisfação.