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O Alfa Amaldiçoado

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Gracielia DS
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Notas

Resumo

*Antenção contém cenas de abusos, torturas emocional e física. Não recomendado para menores* "Tire a roupa." Ele ordenou, com sua voz fria. Angela se preparou mentalmente para esta noite, mas, quando chegou o momento, teve medo de passar por ela. "Por favor..." Ela se calou, sabendo que tinha acabado de cometer um erro. Como um Lobo negro, ele se aproximou dela e a puxou pelo cabelo com tanta força, que a cabeça dela estalou. Ela mordeu os lábios para não gritar de dor. Não havia remorso em seus olhos. Só puro ódio, o que a deixou arrepiada. "Ou você tira a roupa ou eu chamo os guardas para ajudar."

alfaromanceFrio/IndiferenteSangue quente / Cheio de energiaInvencível / Todo-poderosoDecisivo e implacável

01- Eu não sou seu Alfa

Era uma vez duas alcatéias que estavam em paz. A alcatéia de Moonflame e a Alcatéia da Moon Red.

Até o dia que o Alfa de Moonflame faleceu e seu filho Jeremy tomou posse.

Jeremy sempre quis mais e mais poder.

Após sua coração, ele atacou a alcatéia Moon Red.

O ataque foi tão inesperado, que o Alfa Anthony não se preparou para ele. Eles foram pegos desprevenidos. O Alfa e a Luna foram mortos, o filho foi levado para a escravidão.

Os lobos que sobreviveram ao ataque foram escravizados e sua alcatéia foi retirada deles. As lobas foram transformadoras em escravas sexuais.

Eles perderam tudo, inclusive suas dignidades.

O mal caiu sobre a alcatéia Moon Red.

O escravizado filho do Alfa Anthony foi tomado pelo ódio.

Aldrin jurou vingança.

*******

Dez anos depois, Aldrin e seu povo deram um golpe e escaparam da escravidão. Eles se esconderam e se recuperaram.

Treinaram dia e noite sob a liderança do destemido e frio Aldrin, motivado a recuperar sua alcatéia e tomar a Moonflame também.

Levou cinco anos até eles atacarem Moonflame.

Eles mataram o Alfa Jeremy e tomaram posse da alcatéia.

Enquanto cantavam vitória, os olhos de Aldrin encontraram e se fixaram na orgulhosa princesa loba. A filha do Alfa Jeremy.

Enquanto Aldrin olhava para ela com os olhos mais frios que alguém poderia possuir, ele sentiu a vitória pela primeira vez.

Ele caminhou até ela com o colar de prata que havia carregado durante dez anos, o agitando em sua mão enquanto caminhava. Ele chegou perto dela e, com um movimento rápido, acorrentou o pescoço dela.

Ele levantou o queixo dela, e olhando nos olhos azuis e no rosto mais bonito que já viu, deu a ela um sorriso frio.

"Você é minha aquisição. Minha escrava". Minha escrava sexual. Minha propriedade. Eu a farei pagar por tudo o que você e seu pai fizeram comigo e com meu povo". Ele disse friamente.

Ódio, frieza e vitória eram as únicas emoções em seu rosto.

...

Angela se encolheu em sua cela fria e vazia.

Ela estava aqui há uma semana. Queria sair ... para qualquer lugar. Para qualquer lugar que não fosse este espaço frio e árido. Apenas uma cama beliche ocupava a lateral do quarto.

Ela não viu seu sequestrador desde quando ele caminhou até ela, olhando para ela com os olhos mais frios que ela já viu, acorrentando ela pelo pescoço e a prendendo. Isso aconteceu há uma semana.

Ele disse que ela era sua escrava, sua propriedade.

Um arrepio desceu pelos braços de Angela. Ela nunca tinha visto um ódio tão forte assim nos olhos de ninguém.

O Alfa Aldrin a odiava muito.

Angela sabe o motivo mais do que ninguém. Ah, como ela sabe.

Uma semana atrás, ela era a Princesa Angela, filha do Alfa Jeremy. Ela era temida e respeitada.

Ninguém se atrevia a olhar para ela duas vezes. Ninguém se atrevia a olhá-la nos olhos.

Ninguém que valorizava a própria vida ousava caminhar no caminho que ela percorria.

Hoje, o pai dela está morto, a alcatéia foi tomado pelo impiedoso Alfa Aldrin e ela se tornou sua escrava.

O barulho dos passos e das correntes chamaram a atenção de Angela. A porta se abriu e um guarda entrou.

Ele carregava uma bandeja de comida e o estômago de Angela roncava. A fome era tanta que ela percebeu que aquela era sua primeira refeição desde que acordou e já estava quase de noite.

"Aqui está sua comida, Princessssa". Eles esticaram a sílaba com repugnância. Todos a odiavam, Angela sabe disso.

Ela levantou seu queixo desafiador, sem dizer nada.

"O Alfa estará aqui dentro de algumas horas. Esteja pronta para recebê-lo". Ele anunciou antes de ir embora.

O medo tomou conta dela. Ela ainda não está pronta para enfrentar o homem que a raptou. Mas já faz uma semana e ela sabia que era inevitável.

Duas horas depois.

O sol estava quase se pondo quando Angela ouviu os passos. Seguido por "Bem-vindo Alfa".

"Não me anuncie, Chad". A resposta arrepiou os braços de Angela. Em seus vinte e um anos de vida, ela jamais havia ouvido uma voz tão fria.

"Peço desculpas, meu Alfa". Chad disse rapidamente.

Ouvindo sons de correntes.... e então, a porta se abriu.

Somente o Alfa entrou porque Angela ouviu apenas um passo quase inaudível. A porta se fechou atrás dele.

De repente, sua cela fria e estéril não era mais tão... estéril. Ela levantou os olhos e o olhou fixamente para ele, com ódio.

Ele é grande como um guerreiro, mas tem o porte de um Alfa. Angela sabe que ele tem trinta anos.

Mesmo quando ele era escravo de seu pai, a aura de Alfa estava quase sempre presente ao seu redor. Não importava o quanto ele tinha sido espancado e torturado.

Eles olhavam um para o outro, a malícia entre eles era aparente evidente.

Só que o olhar do Alfa Aldrin não era apenas de ódio... era também repugnante. Puro ódio e nojo. Não havia calor em seus olhos.

Seu rosto já havia sido tão bonito, mas uma cicatriz enorme atravessava uma parte de sua face, o deixando um pouco selvagem.

Ele se aproximou dela, se curvou e passou a mão pelos cabelos loiros dela... cabelos quase brancos e longos.

Ele a agarrou, forçando a cabeça dela para trás para que ela olhasse fixamente para o oceano que era os olhos dele. A dor era intensa.

"Quando eu entrar aqui, você vai me obedecer. Não fique sentada como um covarde, apenas me encarando ou eu a castigarei por isso...

Em um piscar seus olhos ficaram vermelhos: "E não há nada que eu adoraria mais do que castigá-la."

Angela se viu acenando com a cabeça. Sim, ela odiava este homem, seu raptor, mas ela tem uma profunda aversão à dor. Ela não gosta de sentir dor e faria qualquer coisa para evitá-la... se pudesse.

"Sim....meu Alfa". Ela gemeu.

A repulsa passou em seus olhos. Sua mão abaixou e caiu sobre seus seios quase expostos.

Ele acariciou o mamilo dela através de suas roupas e o beliscou com tanta força, que Angela gritou com uma espessa onda de dor que reverberou através dela.

Ele continuou apertando seu mamilo enquanto a olhava nos olhos. "Eu não sou seu Alfa e nunca serei. Eu sou o Alfa para meu povo e você não é meu povo. Você é minha escrava, Angela. Minha propriedade".

Angela acenou rapidamente com a cabeça, desejando que ele soltasse seu mamilo dolorido.

Em vez disso, ele torceu ainda mais forte o mamilo dela até que seus olhos se encheram de lágrimas. "Você vai se dirigir a mim como seu mestre e vai me servir. Assim como meus servos... só que com algo a mais".

Seus lábios curvaram-se em um sorriso selvagem, cheio de ódio. "Certamente, você sabe como uma escrava serve a seu mestre. Afinal de contas, seu pai te ensinou bem, não é verdade?"

"Sim! Sim!" Ela gritou, fechando as mãos em punhos: "Por favor, me solte...!"

Ele a beliscou....bem forte. "Sim.... o quê?"

"Sim...M-Mestre".

Lágrimas de raiva transbordaram de seus olhos. Angela odiava essa palavra mais do que tudo, porque ela sabia como ela é humilhante.