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Capítulo 2

P.O.V Klaus.

Desligo a tv respirando fundo, me levanto da cama indo em direção a sacada onde sinto o calor do sol entrar em contato com a minha pele.

Particularmente gosto de Florença, sempre vim cá desde a infância nas ferias ou nas festas de fim de ano, sempre fui apegado aos meus padrinhos mas confesso que sinto falta de Sicília e da minha casa.

Mas não da pra ficar lá nesse momento, meu pai esta pegando mais no meu pé do que de costume e eu não quero brigar com ele mais uma vez por causa do maldito cargo de Don.

Além do mais aqui tem uma coisa que me interessa muito mais do que qualquer briga idiota com meu pai... Suzana Benacci a dona dos meus pensamentos.

Venho nutrindo esse sentimento por ela desde o dia em que nasceu, podem chamar de obsessão não sei o certo o que é. Só sei que ela não sai da minha cabeça e tudo que eu quero é te-la para mim.

Quando eu era criança gostava de ficar perto dela, gostava de brincar e cuidar dela mas isso mudou quando entrei na puberdade, me afastei completamente querendo curtir as novas experiências da adolescência.

Passei anos sem me interessa por ela ou por suas bobagens de criança mas tudo mudou quando ela fez dezessete anos e todo aquele interesse voltou mas agora não era vontade de brincar.

Junto com o interesse veio o desejo e o tesão, sem duvida Suzana cresceu e se tornou uma bela mulher a mulher feita para mim. Eu soube esperar até que ela fizesse dezoito e agora nada vai me impedir de te-la.

Eu preciso ser esperto e saber conquistá-la, por um momento me lembro das palavras de meu tio Eric e da minha tia Death. Antes de vir para Florença fiz questão de ir para Verona e pedir conselhos a eles mas não deu muito certo.

Flash back on.

Entro na sala de tio Eric e vejo tia Death sentada na mesa enquanto ele esta na grande cadeira estofada atrás dela.

- Mi pequeño como estas? - Tia Death pergunta enquanto me abraça.

- Vivo. - Respondo.

- Já é alguma coisa. - Tio Eric da de ombros.

- Oh garoto animado. - Ela volta a se senta na mesa cruzando as pernas. - O que faz aqui pequeño? Veio se junta a nós de uma vez?

Ah seria muito legal ser um assassino de aluguel mas não penso em magoar meu pai dessa forma, além do mais gosto da máfia... Só não gosto de ser o herdeiro do poder.

- Não, meu pai me mataria mas a vontade não falta. - Respondo.

- Então o que veio fazer aqui? - Ela pergunta mais uma vez.

- Vim fala com Eric. - Coço a sobrancelha.

- Quem eu tenho que matar? - Ele pergunta despreocupado.

- Ninguém... É sobre a Suzana...

- Hum, Suzana... - Tia Death sorrir.

- Quer transa com ela? - Eric é direto.

- Não, quero que ela seja minha.

- Com certeza seu pai já te disse o que fazer e eu vou dizer o mesmo. - Ele rir nasalmente.

Sim ele disse, a tome para si e mate quem chegar perto dela.

- Quero que seja por vontade própria... A principio...

Se nada dar certo não vou exitar em toma-la para mim.

- Adotado. - Eric balança a cabeça.

- Deixa de ser cretino. - Tia Death da um tapa na cabeça dele. - Já disse que nós mulheres termos o direito de escolha... Esta no caminho certo em pensar assim pequeño.

- Obrigado, se ela me negar vou leva-la para a Ilha.

Ilha que tio Eric levou tia Alissa quando ele a sequestrou anos atrás.

- É assim que se faz. - Eric diz orgulhoso.

- Ninguém vendeu essa maldita ilha ainda? Você não pode sequestra-la Klaus. - Tia Death joga os braços para cima.

- Só se ela não colaborar. - Esclareço.

- Foi assim que Alissa me aceitou de volta. - Eric lembra.

- Do que estão falando? - Tia Alissa entra na sala com uma bandeja de chá nas mãos.

- Não foi não, Alissa te aceitou de volta porque você levou um tiro. - Tia Death o corrige.

- E porque eu te amo. - Ela sorrir trocando copo de Whisky da sua mão por uma xícara de chá.

- Eu não vou leva um tiro. - Nego.

- Não seja como seu pai ou como Eric, seja romântico. As poucas vezes que eles chegaram perto de amáveis nós fizeram nós apaixonar. - Tia Alissa fala dela e da minha mãe.

- Sabe klaus, acho incrível você vim pedir conselhos para seu tio Eric sendo que quem fez tudo acontecer foi sua tia Alissa... Mas vamos la Eric diga ao garoto o que fazer. - Tia Death o desafia tomando um gole do chá.

- Primeiro você tem que deixar ela saber que é sua. - Ele começa.

- Não é bem assim... - Tia Alissa o interrompe.

- Eu que vou dar os conselhos. - Ele a olha.

- Manda. - Digo me jogando no sofá.

- Seja mais legal que os outros caras, deve ter muitos tentando fuder com ela... Não deixa ela sempre saber o que você pensa, as garotas gostam e mistério. Não vai ser tão fácil quanto foi pra mim, você não é tão legal mas pode tentar.

- É, com certeza você é mais legal velhote. - Debocho ascendendo um cigarro.

- Não fume, as meninas não gostam do cheiro. Fale o que sente, as mulheres gostam de ter certeza que sentem por elas, se sentirem seguras e amadas o tempo todo. - Alissa vai contra tudo que Eric diz.

Vejo tia Death revira os olhos e me encarar.

- Vou te fala o que tem que fazer, você pode chegar lá e ser gentil, amigo dela mas sua prioridade não é conquistá-la.

- Então qual é? - Pergunto confuso.

- É conquista o Daniel, se ele gosta de você o trabalho esta quase todo feito e ai vai poder chegar onde quer sem muito empecilhos. - Ela conclui.

- Não seja estúpida. - Tio Eric a encara. - Só leve ela para a Ilha, volte casado e ele vai ter que aceita.

- Igual fizeram com a sua filha Eric? - Tia Alissa se refere a minha prima Hanna que esta casada com um russo.

Imediatamente ele fecha a expressão e fica calado.

- Klaus você já tem meio caminho andado porque Safira te ama, ela é sua madrinha e Daniel também gosta de você. - Tia Death continua.

- Esqueça os parentes. - Eric balança a cabeça.

- Death tem razão, faça todos apoiarem a relação, faça ela te querer e vê o quanto você a ama e deseja... Vão ser muito felizes. - Tia Alissa sorrir.

- Joga ela na parede, diz que ela é sua e a leve para sair e fazer coisas erradas. Ela vai gosta da aventura, é uma filhinha do papai que não pode sair para nada, faça ela sentir que tem liberdade. - Eric diz.

Olho para todos e me levanto.

- Eu vou fazer do meu próprio jeito, vocês só me deixaram confuso. Se der errado ela vai para a ilha. - Pego minha jaqueta e sigo até a porta. - Valeu pelos concelhos. - Digo e saio.

Flash back off.

Bom nada com que eu já não esteja acostumado, afinal eles sempre estão brigando e contradizendo um ao outro.

Saio do meu quarto e desço as escadas mas paro assim que ouço a voz de Suzana junto com a de outro que não conheço. Saber que ela esta com um homem que eu não conheço já faz meu sangue ferver.

- Então você usa as minhas anotações. - Ela diz sorrindo para um moreno ao seu lado.

- Já ouviu fala de uma tecnologia incrível chamada google? Você faz suas próprias pesquisas e tira suas próprias conclusões. - Digo colocando os braços para trás.

- Klaus... - Ela bufa revirando os olhos. - Vitor esse é o afilhado dos meus pais, ele esta passando um tempo com a gente. - Ela nos apresenta.

- De onde ele saiu? - Pergunto arqueando a sobrancelha.

- Ele é um amigo da faculdade, veio fazer um trabalho. Vamos tomar um sorvete. - Ela explica.

- Ah... - Sorrio sem mostra os dentes cerrando os olhos.

- Eu vou pegar minha bolsa, já volto. - Ela diz para ele subindo as escadas.

- Ta. - Ele responde olhando descaradamente para a bunda dela enquanto ela se afasta.

- Mantenhas seus olhos bem direcionados e talvez eu mantenha eles no seu rosto.

- O que? - Ele se vira para mim.

- Uma pena que é surdo e logo vai ficar cego. Fique longe do território que já tem dono. - Digo de forma ameaçadora.

- Esta falando da Suzy? Que eu saiba ela é solteira. - Ele cruza os braços.

- Você não parece saber de muita coisa. - O olho de cima a baixo com desprezo e rio.

- Olha cara eu não quero confusão mas a Suzy esta livre e eu quero ficar com ela.

- Eu tenho os recursos e a coragem para matar você sem deixar rastros, vou joga-lo numa vala em um lugar tão longe que nem os vermes vão te encontrar, então pense bem no que quer... E com o sobrenome que eu tenho ninguém vai acreditar caso cometa a burrice de fala o que acabei de prometer a você. - O olho nos olhos.

O covarde arregala os olhos e sai pela porta rapidamente. Tenho vontade de rir mas me seguro vendo Suzana descer as escadas.

- Ué, cade o Vitor? - Ela pergunta franzido o cenho.

- A mãe dele ligou e ele pediu para avisa que vocês não vão poder tomar sorvete hoje... Acho que nunca, ele disse algo sobre se mudar. - Respondo.

- Que pena... Não diga nada ao meu pai e ao meu irmão por favor, eles não gostam que eu sai com nenhum homem. - Ela diz descendo o resto dos degraus indo em direção ao jardim.

- O que acha que seu pai faria? - Pergunto interessado.

- Ele mataria o Vitor e me deixaria de castigo para sempre. - Ela reponde e eu sorrio assentindo.

- Então seu ponto fraco, é seu pai. - Digo mais para mim do que para ela.

- Já viu meu pai? Ele da medo, acho que ele é o ponto fraco de todo mundo. Menos da minha mãe, ela que é o ponto fraco dele. - Ela diz sorrindo.

- Assim como meu pai e meu tio. - Assinto. - Mulheres são o ponto fraco dos homens.

- Você tem razão mas se depender do meu pai eu não vou ser o ponto franco de nenhum homem nunca. - Ela diz rindo.

- Parece bom para mim. - Falo num tom de brincadeira.

- A maioria dos homens tem medo do meu pai e do meu irmão... Além do mais hoje em dia eles não querem mais amassos, todos querem avança para o próximo passo. - Ela diz pensativa.

Ela esta falando de sexo?

- Próximo passo? - Rosno. - Já chegou a esse ponto com alguém?

- Não, meu pai fez questão de garantir isso.

Sinto um grande alívio em saber que ela nunca foi tocada por outro.

- Acho que não só ele. - Faço uma pausa. - Seu irmão... Também deve ter colaborado.

- E como, ta pra nascer homem pra enfrentar meu pai e meu irmão...

- Se para de dar oportunidades a covardes medrosos da faculdade, vai ser mais fácil. Acha mesmo que seu pai te entregaria para alguém que não tem coragem de enfrenta-lo?

- Com certeza não, mas enquanto esse homem não aparece eu vou dando meu jeito. - Ela da um sorriso sapeca.

- Achei que fosse observadora e perspicaz. - Falo. - Comece procurando dentro da máfia.

- Se os homens da faculdade tem medo do meu pai, imagine os homens que são subordinados a ele.

- Esta pensando baixo Suzana, você não nasceu para ser de um subordinado.

- Bom de qualquer jeito, não estou procurando um homem agora. - Ela da ombros. - Eu vou subir. - Ela me da um beijo na bochecha e se vai.

Você não precisa procurar Suzy, eu já cheguei e esta na hora de você saber...

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