Biblioteca
Português
Capítulos
Configurações

3

-Maravilhoso.

Ambos ficaram observando. Briana estava com o corpo deitado de lado, sentindo como se seu coração fosse pular do peito. Enquanto ele estava simplesmente inexpressivo, com as duas mãos apoiadas na mesa.

—Você é muito lento, vá trabalhar! — ele a repreendeu.

"Imediatamente, senhor", disse ela com a cabeça baixa e saiu pela porta.

Assim que chegou ao corredor, deixou as costas caírem contra a madeira fria.

Aos poucos ele deslizou até chegar ao chão.

Suas mãos descansaram em seu peito e ela sorriu. Seu coração batia acelerado, como se fosse o primeiro dia.

Ela ainda o amava? e aparentemente foi. Ele moveu a cabeça de um lado para o outro.

Seu corpo caiu para trás.

—Ai!

"Você ainda está aqui", uma voz murmurou, e ela não conseguia ver.

"Sinto muito", ele comentou e correu em direção ao seu cubículo.

A área onde ela começaria a trabalhar ainda não estava concluída. A única coisa boa era que aumentariam seu salário. E lhe pareceu muito estranho que ele a tivesse contratado sabendo que ela era sua ex-mulher.

Da mesma forma, eu só queria aproveitar cada centavo extra que pudesse ganhar.

Assim que ela chegou, Melissa pegou sua mão e juntas foram para o refeitório.

Eles eram amigos desde que iam ao jardim, esse costume não havia sido apagado em nenhum momento.

Melisa ajudou Briana a entrar nessa empresa. Estava sempre cheio de vagas até aparecer uma vaga. O ruim é que essa vaga era apenas para licença maternidade.

Briana, eu não sabia quão incerto era o futuro dela.

—Você está corando, me diga, o que aconteceu com você? —Melisa perguntou, enquanto as duas tomavam uma xícara de café.

—Não sei, foi um pouco estranho. Ele me perguntou como eu estava.

—Acho que ele está interessado, só está agindo de forma durão.

—Não, ah, ele não está interessado! Além disso, ele me deixou abandonada e sozinha com um bebê.

—Um bebê que ele não conhecia. E se você contou a ele, talvez... ele estivesse passando por um momento ruim ou algo assim e...

—Acho que não há desculpa para me deixar. Eu sempre o amei; Sempre cuidei dele e fui fiel. Eu não entendo o comportamento dele.

—Não importa, agora talvez seja uma oportunidade de descobrir o que aconteceu com ele, não acha?

-Não sei.

Eles voltaram ao trabalho e a cabeça de Briana estava girando. Nesse dia, ao contrário do anterior, tive muito trabalho.

Tive que baixar e imprimir arquivos da empresa por horas. Compare-os com os novos e anote cada um dos números registrados pela empresa. Quando ele quis ver o relógio já eram 8 da noite. Melisa já havia ido para casa e restavam poucos funcionários. Quando terminou, pegou as pastas e bateu de leve na frente do escritório do chefe.

-Acontece..! —comentaram do outro lado e ela concordou.

—Terminei senhor, posso ir embora?

"Sim, vá", ele comentou com uma voz desinteressada.

Ela assentiu e simplesmente se virou para poder sair. Seus passos eram mais rápidos que seu coração.

No meio do corredor, ele se sentiu feliz por poder voltar para casa.

O único problema foi a distância que tive que percorrer. Já estava escuro, a neblina caía lentamente. Ele estendeu a mão, sentindo que iria desaparecer a qualquer momento.

Ela se vestiu bem, primeiro trocando os saltos, quando chegou ao banco em frente à empresa. Preparada com os calçados esportivos furados, ela começou a caminhar.

A luz da rua a acompanhou. Fazendo-a se sentir menos sozinha. Nem mesmo 15 minutos se passaram quando ela se sentiu ligeiramente observada. Mas ele descartou esse sentimento.

Ao longe, havia um veículo longo, azul, estilo limusine.

—Por que você vai andar sozinho...? — Eduardo se perguntou enquanto ordenava ao motorista que a seguisse à distância.

Ela estava muito distraída para não notar.

—Senhor, quer que vamos até sua casa...?

—Não, vá devagar, me parece bobagem ela estar andando sozinha a esta hora. Ela quer que algo aconteça com ela? -perguntado.

—Não sei, senhor, mas acho que isso não é problema seu.

“Se você quer ter tanta pressa... ir para casa, vá e eu procuro outro motorista”, comentou ele com voz fria.

—E-me desculpe, senhor.

Enquanto o carro deslizava suavemente pela rua, Eduardo observou a jovem se abraçar, seus passos cada vez mais rápidos.

Após 40 minutos de caminhada, ele finalmente entrou em um prédio tão dilapidado que o surpreendeu.

—E esse lugar feio?

Eu sabia que ela era rica. Então por que ele estava entrando naquele lugar?

“Talvez ela tenha um amante”, pensou ele, “e eu estou aqui esperando por ela, nem sei o que diabos estou fazendo aqui”.

—Vá em frente, agora vamos para minha casa.

-Imediatamente Sr.

No dia seguinte, para Briana, entrar no escritório foi uma tortura. Ainda era muito difícil para ela ter que encarar o ex-marido, fingir que nada estava acontecendo com ela com a proximidade dele.

-Olá, senhor. “Eu trouxe seu café para você”, ele comentou.

—Obrigado, aí você tem outras pastas. Preciso que você vá ao armazém para pegar mais arquivos.

"Agora mesmo, senhor", ela comentou, acelerando o passo e indo embora.

Para ele, tê-la por perto significava que ela poderia descobrir o segredo, mas assim que entrou na empresa sabendo que ela trabalhava lá, não resistiu em chamá-la como sua assistente.

Talvez tenha sido um erro, mas igualmente não sabia por que fiz isso.

Como sempre, seu assistente fechou com seguro, foi o único pedido que ele fez desde o primeiro dia. Vendo-se seguro dentro de seu escritório, Eduardo moveu sua cadeira com rodízios; até finalmente abrir uma porta lateral.

Ele flexionou os braços até se apoiar na cadeira de rodas.

Baixe o aplicativo agora para receber a recompensa
Digitalize o código QR para baixar o aplicativo Hinovel.