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Capítulo 04 - A Luta

Emma estranhou que Daniel quisesse sair com ela.

“Para onde ele a levaria?” Era tudo em que Emma conseguia pensar, sequer cogitava a hipótese de que aquilo pudesse ser alguma espécie de encontro. Aquela era uma hipótese absurda. Aquele cara e ela nem mesmo podiam ser considerados amigos.

Ela sentia seu corpo convulsionar em repulsa apenas ao imaginar que alguém pudesse vê-los juntos por acaso e cogitar a ideia de que eles estavam em um encontro romântico. Afinal, todos sabiam onde os “encontros românticos” de Daniel acabavam terminando. E, todos sabiam também que, logo depois que ele se vestia, o “romance" também chegava ao fim.

Enquanto ele dirigia, Emma o observava com o canto do olho, perguntando-se porque ele parecia tão diferente nos últimos dias. De certa forma, ele estava mais agradável com ela, fazendo menos piada e sendo menos irritante do que o normal.

- Você está bem? - Ela perguntou, apenas para ter certeza, depois que Daniel conseguiu ficar mais de dez minutos dirigindo sem abrir a boca para irritá-la.

- Por que a pergunta? - Daniel estranhou.

- Nada, só curiosidade mesmo…

Ele não respondeu, e continuou dirigindo. Alguns segundos depois, Emma desistiu de fingir que eles eram amigos e estavam apenas saindo, como velhos amigos, e insistiu:

- Tem certeza de que está bem?

- Tá, qual é o problema? Você quer que eu pare para você descer? Você não precisa sair comigo se não quiser. - Ele falou, freando o carro no farol e virando-se para encará-la.

- Tem certeza que eu tenho opção? - Ela retrucou - Porque parece muito que você não me deu uma opção!

- Você não quer sair comigo? - Ele perguntou, e algo em seus olhos fez com que Emma engolisse o seu próximo comentário sarcástico, em vez disso, ela disse:

- Apenas me diga para onde estamos indo.

- Curtir.

- Curtir? O que isso significa? Já disse que não vou para um motel decadente com você.

- E eu já disse que a última coisa que eu quero fazer nessa vida é comer você.

“Ai" Emma pensou novamente, sentindo-se, inexplicavelmente, ofendida por aquele comentário.

- Então, para onde vamos? - Ela insistiu.

- Você já saiu alguma vez em sua vida? - Ele perguntou - Sair sem pretenção alguma, sair apenas para se divertir, sair apenas para pegar algum cara na balada e transar.

- Você está me levando para me forçar a trepar com algum estranho na balada? - Ela perguntou, incrédula.

- Eu desisto de conversar com você. - Daniel falou, suspirando. Alguns segundos se passaram, até que ele olhou com o canto dos olhos para ela e perguntou - Você sempre foi assim?

- Assim como? Não sei o que você quer dizer. - Emma retrucou, sentindo-se nervosa ao vê-lo analisando-a com o canto dos olhos. - Não tire os olhos do caminho. - Ela o avisou.

- Não se preocupe, linda, você não é tão atraente assim para me fazer bater o carro. Eu sou perfeitamente capaz de conversar com você enquanto dirijo. - Mas nem mesmo Daniel conseguia acreditar em suas próprias palavras, não enquanto Emma continuasse a usar aquelas roupas provocantes.

Onde estava aquela nerd que usava roupas de uma velha executiva para não deixá-lo perder a razão?

Emma, alheia a tudo o que se passava na mente dele, inocentemente cruzou as pernas, ajeitando-se no banco, e chamando a atenção de Daniel de volta para suas pernas praticamente nuas.

Ele engoliu em seco.

E quando Emma passou a mão por seu decote, secando, com os dedos, o suor que começava a escorrer por entre os seus seios, Daniel entrou na contramão, por apenas um segundo, antes de ajeitar o volante.

Ele já não sabia se realmente conseguiria ser tão indiferente assim. Graças a Deus, Emma não havia percebido que ele havia invadido, por meio segundo, a pista do lado.

E quando as mãos dela escorregaram por seu próprio corpo magro e alcançaram a parte inferior de sua blusa decotada, ajeitando-a e fazendo com que o decote ficasse ainda mais pronunciado, com aqueles belos seios praticamente pulando para fora, Daniel chegou a conclusão de que não aguentaria nem mais um segundo daquela provocação.

Ele fretou bruscamente quando o farol ficou vermelho e, virando-se para o lado, segurou ambas as mãos dela enquanto dizia:

- Pare com isso.

- Com o que?

- Pare com essa provocação, mulher! Ou eu não respondo por mim! - Ele rosnou.

- Que provocação?

- Apenas pare de se mexer nesse banco! Ou eu vou parar, levá-la até o banco traseiro e te foder de todas as formas possíveis e inimagináveis enquanto as pessoas que passam pela calçada ficam horrorizadas ao escutar os seus gritos!

Emma abriu a boca, e a fechou em seguida, horrorizada com o que escutou, mas nenhum som saiu de seus lábios.

Uma buzina atrás deles indicou a Daniel que era hora de colocar o carro em marcha, tirando-os daquela repentina tensão que permaneceu no carro após o surto psicótico dele.

E, enquanto ele dirigia, em silêncio, sem tentar qualquer outra conversa com ela, Emma, por outro lado, sentia-se terrivelmente desconfortável, e chocada.

As palavras de Daniel a deixaram extremamente molhada entre as pernas, e ela ficou ainda mais constrangida pela reação de seu próprio corpo com as palavras dele.

Não muito tempo depois, Daniel estacionou o carro e desceu. Emma fez o mesmo, ainda sem saber onde estavam.

Ela o seguiu pela calçada, até que ele entrou no que parecia ser um clube de striptease.

- Eu não vou entrar aí. - Emma falou, parando na entrada.

- Vem, isso não é o que parece. - Daniel insistiu, já do lado de dentro.

- E se alguém me vir entrando?! Podem pensar que eu trabalho aqui! - Ela exclamou, olhando para os lados.

- Ninguém que você conheça frequenta essa rua. - Ele desconsiderou suas preocupações.

- Mais um motivo para eu não entrar!

- Anda logo! Já disse que isso não é o que parece! - Ele voltou, pegou-a pela mão e a arrastou para dentro, não largando-a nem mesmo depois que ela se deixou levar. Muito pelo contrário, Daniel entrelaçou seus dedos com os dela, e o calor da mão dele acalmou seus nervos.

- O que é isso, se não é um clube de strip?

- É um clube de swing.

- Um o quê?

- Ah, pelo amor de Deus, em que século você vive?! - Daniel exclamou, impaciente.

- Me desculpe por não saber que raios é isso. - Ela retrucou, sarcástica - Mas eu não tenho o costume de pisar nos lugares que você frequenta.

- Isso está mais do que óbvio. - Ele bufou.

- Você não vai me explicar o que é um clube de swing?

- Acabei de perceber que é melhor você não saber.

Emma bufou, frustrada, mas não insistiu no assunto. No fundo de seu coração, ela sabia que ele tinha razão, e que iria odiar saber o que era aquele lugar.

Ao invés disso, ela decidiu perguntar:

- O que estamos fazendo aqui tão cedo? Mal parece que o clube já abriu.

- São 19 horas. - Daniel falou, olhando em seu relógio - O clube abriu já faz uma hora. Logo vai ficar lotado. Vamos, eu tenho que me preparar.

- Se preparar para o quê?

- Princesinha, quanto menos você souber, melhor será para você. Pensei que isso já estivesse claro.

Emma suspirou, novamente, concordando, e perguntou:

- Estar aqui é algo do qual eu vá me arrepender, não é?

- Apenas se você for uma boa menina, então sim.

- Merda, você sabe que eu sou uma boa menina. Por que me trouxe aqui?

- Na verdade, você está aqui porque eu quero, de fato, saber se você é tão boa menina quanto quer parecer. Quando a noite terminar, eu terei descoberto se há algo em você que anseia em se rebelar.

- E como você saberá?

- Se, ao final da noite, você odiar estar aqui, então você é mesmo a santa que diz ser. Mas se você curtir, então existe um lado seu que eu vou amar conhecer.

- E por que você precisa saber disso?

- Para saber se você é o tipo de mulher que eu vou amar foder ou se é do tipo que vai me deixar entediado.

- E por que isso seria importante, se não vamos transar?

- Não vamos? Tem certeza?

- E-eu… - Ela gaguejou, sentindo-se, novamente, desconfortavelmente molhada entre as pernas. Emma esfregou uma coxa contra a outra, tentando aplacar o desconfortável latejar. O que, para sua extrema vergonha, não passou despercebido por Daniel, que aproximou-se perigosamente dela e sussurrou em seu ouvido:

- Tranquila, não vai demorar muito para que você me tenha enterrado em você, tão fundo, que não terá ar nem mesmo para gritar.

Emma arfou, surpresa com o tanto de tesão que, aparentemente, Daniel era capaz de fazê-la sentir.

Para disfarçar o que ele fazia com seu corpo, Emma adotou uma pose de quem estava pouco impressionada e disse:

- Para quem fala tanto sobre a própria performance na cama, só pode ter um significado.

- E qual é?

- Você tem pau pequeno. - Ela falou, lançando o seu melhor olhar de pena e dando um tapinha solidário no ombro forte dele, enquanto gargalhava por dentro ao ver o olhar chocado de Daniel, que durou cerca de cinco segundos, antes que ele cerrasse seu maxilar e um olhar determinado aparecesse, enquanto ele rosnava:

- Desafio aceito.

Ele, então, pegou-a pela cintura e a trouxe para perto, colando ambos os corpos, prendendo-a entre seus braços enquanto uma de suas mãos adentrava a blusa de Emma, fazendo-a estremecer.

Então ele sorriu, aproximou seu rosto do dela, e sussurrou em seu ouvido:

- Eu já estive no vestiário com Hunter… - A mão dele escorregou pela barriga dela, pelo baixo ventre, roçando a borda de sua calcinha. Emma agarrou-se em seus ombros fortes para não cair. - E sabe o que eu percebi? - Seus dedos invadiram sua calcinha, descendo perigosamente perto de sua fenda, sentindo a textura lisa de seu monte de vênus depilado. Então o dedo parou seu trajeto, fazendo Emma gemer em protesto. - Sabe o que eu percebi? - Ele tornou a perguntar - Responda.

- N-não sei. - Ela gaguejou, sem ar.

- Hmm, boa menina… - Daniel a elogiou, continuando o seu trajeto com a mão, enquanto dizia - Eu percebi que… - Ele escorregou um dedo por sua fenda, abrindo caminho para que os outros dedos a explorassem também. Emma gemeu ao senti-lo acariciando seu clitóris duas vezes antes de passar pela entrada de sua fenda - - Nossa, como você está molhada. - Ele arfou em seu ouvido.

- Oh, céus… - Ela gemeu.

- O que eu estava dizendo? - Daniel continuou - Ah, sim, percebi que… - Ele abriu a fenda de Emma com dois dedos - …não importa o quanto você negue… - Daniel colocou um dedo dentro dela, deslizando com facilidade para dentro - Eu sei… - Ele acrescentou um segundo dedo - Que seu namoradinho traidor… - Ele bombeou com força dentro dela, procurando algo, encontrando o ponto G de Emma quase que instantaneamente - tem um pau extremamente menor… - ele apertou com vontade aquele nervo em forma de botão dentro dela, fazendo-a se retesar e gozar quase que instantaneamente, enquanto o som alto abafava o seu grito de prazer - do que o meu. - Daniel finalizou, retirando os seus dedos de dentro de sua calcinha e levando-os até sua boca, chupando-os com vontade, sob o olhar chocado, e meio bêbado, de Emma. Então ele aproximou a cintura dela, e ela pôde sentir, em seu ventre, a incrível protuberância dentro dos jeans dele.

- A próxima vez, - Daniel recomeçou - que você dizer que eu tenho um pau pequeno, nós vamos ver se encaixa com facilidade dentro de você. E é você quem vai me dizer, se é pequeno ou não. E vai me dizer enquanto eu te fodo, quantas vezes eu quiser. Entendeu?

Emma assentiu, fracamente, ainda recuperando-se do esplêndido orgasmo que Daniel havia lhe dado. Algo que nem mesmo Hunter foi capaz de lhe dar.

- Agora vamos. - Daniel pegou sua mão e a levou para mais fundo dentro do clube, até uma parte que parecia isolada do resto do clube, onde lia-se: “Apenas pessoas autorizadas”

- Não podemos entrar aqui. Está escrito…

- Eu sei ler. - Daniel a interrompeu.

Ele a puxou pelo corredor escuro e abriu uma das portas. Era um vestiário.

E, pelo quantidade de homens lá dentro, era um vestiário masculino.

A entrada deles chamou a atenção dos dois caras que pareciam estar no meio de uma discussão.

- Você está atrasado! - Um deles gritou - Onde estava?!

- Não importa. Já estou aqui, Haynes. - Daniel respondeu, não se deixando intimidar.

- Quem é ela? E por que está aqui? - Outro perguntou, apontando para Emma.

- Minha namorada, Emma. - Daniel a apresentou, como se dissesse aquelas palavras todos os dias, e desse pouca importância para aquele termo.

- Ela vai assistir ou…?

- Assistir. Apenas assistir, Chris. - Daniel interrompeu.

- Vou assistir o que? - Emma perguntou, perdida.

- Bom, já que conseguiu chegar, vamos começar com isso. Jack estava quase pedindo para cancelarem. Íamos perder uma puta grana se isso acontecesse, sabia disso?! - Haynes exclamou, nervoso.

Ninguém pareceu prestar atenção ao que Emma dizia.

Por algum motivo inexplicável, ela começava a ficar extremamente ansiosa. Algo grande parecia prestes a acontecer, e ela era a única que permanecia no escuro.

Afinal, por que Daniel Baker a tinha levado ali, se ela não fazia ideia do que estava acontecendo?!

Do lado de fora, no clube, uma multidão pareceu rugir. E Daniel falou:

- É melhor vocês irem. Eu posso me arrumar sozinho.

Quando a porta foi fechada, isolando ele e Emma do lado de dentro, ela perguntou:

- O que está acontecendo?

Ao invés de respondê-la, no entanto, Daniel retirou a camisa e começou a se alongar, enquanto a encarava, sério e compenetrado, e lhe dizia:

- Me faça um favor. Não saia do meu lado essa noite. - Repentinamente, ele a puxou pela mão, atravessando a porta, de volta pelo caminho que vieram, de volta ao clube - Fique onde eu deixá-la, e não se mova.

Emma abriu a boca para contestar, mas não teve tempo. Logo, foi engolfada por uma multidão de pessoas que, antes, não estavam lá. Todos pulavam e gritavam alucinadamente, parecendo querer chegar mais perto de Daniel, tocá-lo ou apenas vê-lo. Ele, no entanto, abriu caminho por entre a multidão de pessoas, ainda agarrando-a pelo pulso. E quando chegaram no centro do círculo, onde havia outro homem parado, segurando um microfone em uma das mãos, parecendo anunciar algo, Daniel finalmente a largou, falando para o homem:

- Cuide da minha garota, JP. Não deixe que nada chegue remotamente perto desse rostinho lindo.

JP a encarou por um segundo, de boca aberta, e, recuperando-se de sua mudez, perguntou a Daniel:

- “Sua garota”? Desde quando?! E por que eu não fazia ideia de que você era esse tipo de cara?

- Que tipo?

- O tipo que tem um tipo de garota.

- Eu não tenho um tipo de garota.

- Então você não se importa se ela for o meu tipo de garota?

- O quê?! - Daniel rosnou - Fique longe, e cuide dela direito, mas cuide dela ficando o mais longe que conseguir.

- Tá bem, calma, cara, era só uma brincadeira. - JP respondeu, e quando Daniel começou a se aquecer, ele acrescentou - Eu adoraria brincar com ela também.

Daniel decidiu ignorar, assim como Emma, que estava mortificada. Mas não envergonhada o suficiente para não perceber o que estava acontecendo ali.

E quando JP levantou o microfone e falou com a multidão, tudo ficou muito claro:

- Senhoras e senhores… Agora, tenho o prazer de anunciar o próximo lutador…!

Emma deixou de ouvir, agarrando-se ao ombro de Daniel e exclamando, agoniada:

- Uma luta?! É sério isso?! Você não poderia ter me levado para um primeiro encontro normal? Talvez um cinema? Ou sair para jantar?! Tinha que ser uma luta?!

Emma. - Daniel falou, achando graça em algo que ela disse - Não fique tão entusiasmada depois do que aconteceu naquele canto escuro. Isso não é um relacionamento de verdade. Nós não teremos encontros de verdade. Eu não sou o seu namorado de verdade.

“Ai”, ela pensou.

- E-eu sei. - Ela gaguejou, sentindo-se começar a ficar vermelha de vergonha. - N-não foi isso o que eu quis dizer… Eu…

- Emma.

- O que?

- Você pode me largar? As pessoas estão começando a olhar estranho para mim. Até parece que nunca me viram com uma mulher.

Emma o largou, como se ele estivesse pegando fogo.

- Não se preocupe, linda. - Ele continuou - Só porque eu não estou interessado em romance não significa que não posso lhe dar mais do que aconteceu contra aquela parede.

“Meu Deus”, Emma pensou, sentindo seu sexo se contrair com aquelas meras palavras, ainda sentindo-se encharcada da vez em que ele a fez gozar.

Agora encoste mais para o canto. Rox está entrando.

Rox? Quem seria Rox? Ela se perguntou. Até que viu outro homem sem camisa, mais alto e mais forte, adentrar o círculo de pessoas.

Então esse é o Rox. Emma engoliu em seco quando aqueles olhos frios e perversos passaram por ela, analisando-a por apenas um segundo, antes de se voltarem para seu oponente.

Ela quis gritar para que Daniel desistisse daquela luta e voltasse para casa com ela. Ela quis sair correndo e abandoná-lo ali, caso ele não quisesse acompanhá-la.

Ela quis muitas coisas, naquele momento.

Coisas típicas de uma covarde.

Mas não fez nenhuma delas.

Não por sentir-se corajosa, mas porque os olhos escuros de Rox a deixaram imóvel de terror.

Além disso, Emma odiava brigas. Ela não suportava ver ninguém brigando. E ver que pessoas podiam fazer isso por esporte, apenas como diversão, a deixava extremamente enjoada.

Tão enjoada que sua garganta estava seca. Seca e fechada, presa do pânico.

Uma campainha tocou, bem alto, e as pessoas ao seu redor vibraram, iniciando o começo da luta.

O estômago de Emma vibrou também, no ritmo das pessoas, anunciando que a sua última refeição estava pronta para sair e começar a lutar também.

Ela viu os dois idiotas se rodeando no centro do círculo.

Daniel desferiu o primeiro golpe, errando por milésimos de segundo.

“Ele é bom”, Emma pensou, tentando acalmar o seu nervosismo.

O outro oponente, Rox, lançou uma sequência de três socos dos quais Daniel não conseguiu escapar.

“Merda, ele também é bom”, ela pensou, sentindo-se pior ao ver sangue espirrar no chão.

Começou a sentir-se fraca e zonza, e ainda mais enjoada, mas tinha o propósito de assistir a luta até o fim e saber quem ganhou.

Três minutos depois, e Emma não aguentou ver aquele massacre até o fim. Estava fraca, enjoada e zonza, sentindo sua visão começar a escurecer assim que viu a massa ensanguentada que antes era o lindo rosto de Daniel Baker.

Ela caiu no chão, ajoelhada, antes de perder a consciência, e a última coisa que viu foi Daniel Baker, preocupado, olhando para ela e recebendo mais um soco por sua desconcentração.

E então, tudo ficou preto.

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