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Capítulo 3

Lyana aproximou-se do menino, agachou-se e sentiu seu pulso.

Quando os telespectadores viram Lyana checando o menino, eles não puderam deixar de comentar.

— Mocinha, é melhor você entrar no carro do casamento. É realmente desfavorável para você encontrar uma coisa dessas no dia do seu casamento!

— Sim, esse garotinho é muito azarado. Eu me pergunto quem ele é!

— Se os pais dessa criança resolverem extorquir dinheiro, estaremos em apuros!

Lyana percebeu que não havia nada de errado com o pulso do menino. Vendo que seu rosto estava pálido e ainda coberto de suor frio, ela teve uma ideia.

Olga viu que Lyana se recusou a sair. Pensando que Lyana queria fugir do casamento, ela imediatamente se aproximou dela e disse em voz baixa:

— Apresse-se e entre no carro do casamento. Deixe-me dizer-lhe, não ouse tentar coisas!

— Traga-me uma tigela de solução de açúcar! Lyana estendeu a mão para Olga.

Olga olhou para as maçanetas de Lyana, depois virou a cabeça para sinalizar para a criada ao seu lado.

Logo a empregada trouxe a solução de açúcar. Lyana fez o menino beber, depois pediu para alguém chamar a ambulância.

Olga cerrou os dentes de raiva, mas não teve escolha a não ser chamar uma ambulância. Ela até pediu ao criado que puxasse uma cadeira para o menino sentar. Quando ela terminou, ela caminhou até Lyana.

— Pare de pregar peças. Apresse-se e entre no carro da família Sanchez!

Olga estava muito preocupada que Lyana aproveitasse a oportunidade para fugir. Ela não queria que sua querida filha Inês se casasse com um miserável.

Lyana lançou um último olhar para Olga, antes de entrar no carro da família Sanchez.

O castelo da família Sanchez ficava na floresta próxima. Ao longo dos limites da cidade, você já podia ver as altas torres do castelo alcançando o céu.

Foi uma visão espetacular de se ver. Havia até um atraente ar de mistério em torno do castelo.

No entanto, foi dito que ninguém estava disposto a vir a este lugar. Assim que entrassem no território da família Sanchez, os guarda-costas da família Sanchez os convenceriam a sair.

Com vestido de noiva, Lyana entrou sozinha na residência Sanchez. Os criados ficaram momentaneamente surpresos ao vê-la usando isso, mas educadamente a levaram para a sala de qualquer maneira.

A sala de estar da família Sanchez era ricamente mobiliada, em um estilo que lembrava a arquitetura européia. A luz do sol filtrada através do vidro, banhando toda a sala com uma luz dourada.

— Senhorita Dubois, por favor, espere um momento. Vou pegar o segundo jovem mestre Sanchez.

Lyana assentiu. Depois que a empregada saiu, ela se sentou no sofá e recostou-se elegantemente, o queixo apoiado na mão esquerda.

Por que a família Sanchez iria querer um casamento com a família Dubois?

é realmente para se livrar da má sorte, como outros disseram?

Lyana pensa consigo mesma. Se Inès soubesse que ela tinha vindo para a família Sanchez em um vestido de noiva, mas descobrisse que a família Sanchez não tinha intenção de realizar um casamento, Inès poderia muito bem começar a chorar.

Lyana era a única garota da família Dubois que conseguia manter a calma e a compostura em qualquer situação.

Neste momento, ela de repente sentiu algo estranho atrás dela. Instintivamente, ela se afastou e, quase imediatamente depois, vislumbrou uma criatura azul passando voando por ela.

Era uma píton verde-azulada. Embora ele fosse pequeno, ele era extremamente rápido.

A píton estalou sua língua vermelha brilhante e olhou friamente para Lyana. Seu corpo balançava continuamente, como se considerando como ele deveria atacá-la e devorá-la.

Num piscar de olhos, a píton disparou em direção a Lyana como uma flecha saindo de seu arco.

Ela sentou-se calmamente. Ela estendeu a mão e agarrou com indiferença a píton de dezoito centímetros. Seus lábios se curvaram ligeiramente. Sorrindo, ela disse:

— Você é bastante capaz, não é? Perfeito para uso medicinal.

- Deixe ele ir.

A voz de um homem soou atrás dela, fria como gelo.

Lyana virou a cabeça para olhar para o homem. Ele usava uma camisa branca que acentuava sua figura alta. Os dois primeiros botões de sua camisa estavam desabotoados, e logo acima dele estava um lindo rosto tão lindo que era quase sufocante de assistir.

Seus traços faciais eram bem definidos, com um par de sobrancelhas pontiagudas. Seus olhos eram como estrelas, mas eram frios.

- Quem é você?

Lyana ergueu ligeiramente a sobrancelha. Ela poderia muito bem adivinhar sua identidade. Para poder brincar com cobras de forma tão descarada na residência Sanchez, esse homem tinha que ser o feio e efêmero segundo jovem mestre, Vincent Sanchez!

Vincent olhou para Lyana e também ergueu a sobrancelha, exalando uma forte sensação de opressão.

— Você não é Inès Dubois!

Suas palavras claramente sugeriam perigo. Lyana sorri e diz:

— Eu sou a irmã mais velha dele, Lyana Dubois!

Vendo o rosto descontente de Vincent, Lyana sacudiu a cobra de sua mão e disse:

— Tive sorte de você falar rápido. Caso contrário, eu teria transformado em remédio!

Enquanto Lyana falava, ela largou a cobra em sua mão. A píton azul-esverdeada parecia guardar rancor ao deslizar silenciosamente para o ombro de Vincent. Ele abaixou a cabecinha, parecendo lamentável.

Vincent deu a Lyana um olhar detalhado. Ela não era alta, mas tinha feições bastante requintadas e uma boa figura. Seu olhar finalmente pousou nas mãos de Lyana.

Suas mãos não eram grandes e seus dedos finos pareciam que poderiam ser quebrados apenas pelo vento. Ele nunca esperou que um par de mãos tão delicadas pudesse agarrar sua píton.

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