Capítulo 4
Não gosto que outras pessoas façam minhas refeições, na verdade, só de pensar me irrita. Sempre gostei de eu mesmo fazer.
Tenho duas empregadas Lucy, e Rose que trabalha mais tempo comigo do que a Lucy.
Rose é quase uma mãe para mim, ela me cuida desde quando nasci, e depois que a minha mãe morreu só aumentou o cuidado.
Quando a minha mãe morreu o meu mundo desabou, no começo tive que frequentar vários psicólogos, porque comecei a ter pesadelos e insônia a noite, mas com o tempo resolvi deixar de ir, afinal aquela merda não me ajudava em nada. Rose sempre me dizia que eu precisava demonstrar meus sentimentos, mas para demonstrar sentimentos primeiro precisa ter um, definitivamente não tenho nenhum e pretendo continuar assim.
Nem sempre fui assim tão...frio, mas isso não importa, pelo menos não mais.
Busquei uma coisa que me fazia sentir vivo e foi aí que conheci a submissão e resolvi virar treinador de submissas de jovens abandonadas ou vendidas. Eu me sentia satisfeito ao ver o sofrimento delas. Ver outras pessoas sofrendo do mesmo jeito que sofro até hoje me deixa extremamente feliz. Sou um cretino, eu sei.
Já tive várias submissas, só que me cansei, algumas realmente não me satisfaziam da maneira que queria, então resolvi ensina-las e gostei do resultado.
Hoje ensino, treino, e devolvo para o fornecedor para que ele encontre um dono para elas. Não vai ser diferente com a Isabella, tenho planos com essa garota, quero que ela se torne a maior submissa do mercado, a mais cobiçada, quero destruir os seus sentimentos, quero que ela se torne fria. Só assim ela se tornará uma submissa perfeita sem um único defeito.
Sou respeitado como o melhor treinador de submissas e quero que a garota seja respeitada como a melhor submissa, mas não como qualquer submissa vagabunda. Vou a torná-la perfeita, uma submissa de classe, é isso o que quero.
Sei que ela tem muito o que aprender, mas desejo que ela queria ser uma submissa de respeito, a melhor do mercado, afinal ela não tem mais o que perder, ela não tem nada com que se importar, ela só tem que aceitar.
A garota tem muito trabalho a frente, mas ela aprende rápido até parece que nasceu para isso.
Vou ficar com ela até que complete 18 anos, ou seja, tenho 1 ano para treinar e torna-la uma especialista submissa e não pretendo falhar.
Ela ainda é muito inocente, nunca beijou e ainda é virgem quase não acreditei quando ela falou.
O fato dela ser virgem pode fazer com que muitos homens a queira comprar, mas o fato dela nunca ter beijado não! Sou homem e sei disso, nenhum homem vai querer uma submissa que não sabe beijar, então terei que ajudar nessa parte, na verdade, gostaria de eu mesmo tirar a virgindade da sua boca, vontade é o que não falta, aqueles lábios rosados me despertam desejos, mas sou um treinador e não posso me envolver com a submissa, então terei que encontrar outra pessoa para fazer isso por mim.
Estava na hora do almoço, mas tive que fazer um lanche porque não tinha nada para fazer um verdadeiro almoço, então resolvi fazer um lanche para mim e para a garota que ainda estava desmaiada no seu quarto, eu realmente vacilei em não alimentar ela primeiro, mas não estou acostumado com isso, sempre morei sozinho e não tenho hora para comer, mas agora que ela está aqui terei que fazer tudo no horário certo e compras também.
Fiz dois sanduíches, agora só tenho que acordar a garota para vir comer, afinal eu não vou levar o lanche até o seu quarto, não sou o seu empregado.
Destranquei a porta e entrei. A garota parecia dormir tranquila, fui até a cabeceira da cama e estiquei meu braço para tocar em seu ombro, logo a balançando para despertar, o que não demorou.
— Vai tomar um banho, você está suada. — Disse torcendo o nariz. Ela acenou que sim com a cabeça e se levantou indo ao banheiro.
Fiquei esperando, não iria descer e ter que subir de novo quando ela terminasse.
Escuto o barulho da porta do banheiro se destravando e olho na direção, vejo a garota colocando a cabeça para fora, arqueei uma sobrancelha.
— Precisa de alguma coisa?
— Oh! É-é, na v-verdade, sim, eu… — Gagueja ela. A garota pareceu se acalmar quando olhou para os meus olhos. — Mestre, pode pegar uma toalha para mim? Por favor? — Pediu, ela estava corada, olhando para baixo, eu quase gargalhei, mas me segurei, resolvi brincar um pouco com ela.
— Não, se você quiser saia dai pelada e pegue você mesma, não sou o teu empregado. — Disse a olhando, ela me olhou assustada abrindo e fechando a boca.
— É m-mas, e-eu nunca… é o senhor sabe é… — Ela estava incrivelmente constrangida e corada, eu simplesmente estava adorando a situação.
— Sei o quê? — Perguntei com sarcasmo.
— U-u é… que eu… hum... — Dizia ela gaguejando, mas a cortei porque sabia que ela não conseguiria falar.
— Ficou nua na frente de um homem? — Perguntei com indiferença.
Ela olhou para o chão assentindo. Suspirei.
— Tão inocente e doce. — Disso a olhando.
— Você sabe que daqui um tempo, você não só vai ficar pelada, como também irá fazer sexo, entre outras coisas, não é? — Perguntei a ela.
— Sim, mestre. — Disse ela com os olhos marejados.
— Você é tão sentimental. — Fiz cara de nojo. — Quero que você entenda de uma vez por todas! Você entrou uma adolescente, mas vai sair como uma mulher sexy, determinada e sem nenhum pingo de timidez, querendo ou não. Você entendeu? — Disse ríspido com ela.
— Sim, mestre.
— Ok, fique sabendo que vou te ensinar tudo e você vai aprender por bem ou por mal e se eu fosse você eu aceitava por bem, seria bem mais fácil para mim e para você. Não tem mais volta Isabella, ninguém vai vir te resgatar, então se esforce para virar a melhor submissa do mercado. — Disse, ela me olhou pensativa sem dizer nada.
— Bom, vou pegar a toalha, mas pense sobre isso, bloqueie o seu sentimento, seja a minha melhor aluna, que prometo que te tornarei a melhor e mais poderosa que todas as outras mulheres. — Disse pegando a toalha e levando até ela, percebi o seu olhar de certa dúvida, talvez eu esteja conseguindo convencer ela de ceder por bem.
