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Treinador de Submissas

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Bu! Manzan
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Resumo

Ettore Kannenberg empresário de 22 anos Treinador de Submissas. Um homem frio e egocêntrico. Ele treina mulheres para serem submissas, elas querendo ou não. Não se preocupando com os sentimentos das mesmas. Ele não faz porque precisa, mas sim por hobyy, sente prazer em mandar. Ettore treinara uma garota de 17 anos. É um desafio para ele. Com a intenção de fazê-la a melhor, ele vai se jogar neste desafio sem se importar com as consequências. Só que nem sempre as coisas saem como o esperado. Tudo vai ter uma reviravolta quando se passar anos. E um sentimento de amor pode se tornar um sentimento de ódio.

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Capítulo 1 Inocente

O fornecedor me ligou alegando que tem uma garota para mim. É uma novata completamente inexperiente e apavorada.

Meu celular tocou novamente.

— Senhor?

— Sim?

— Estou chegando na sua residência com a garota.

— Irei mandar os seguranças permitirem a sua entrada.

Escutei a campainha tocar, eu mesmo fui abrir.

O fornecedor se encontrava na minha porta com a mesma expressão de velho tarado de sempre.

Dei espaço para ambos entrarem.

Comecei a observar a garota que me encarava de volta com seus grandes olhos. Ergui uma sobrancelha pela audácia da garota por ter retribuído o olhar, mas iria relevar , pois ela era novata e tinha muito o que aprender.

Desviei meu olhar para o fornecedor que me olhava com um sorrisinho convencido nos lábios.

— E então? — Perguntei.

Ele me olhou sem entender.

— E então, o quê?

— Já entregou a garota, agora é comigo, já pode se retirar. — Disse sem a menor cerimônia.

— Já estava de saída. — Disse com insatisfação.

O fornecedor me deu as costas abrindo a porta e saindo. Estava finalmente a sós com a garota, podia sentir sua tensão, então sorri em pensamento ao perceber que ela estava tremendo de medo.

— Sabe o porquê de estar aqui? — Perguntei.

— N-não. — Gaguejou.

— Sou o seu treinador e irei te treinar para ser uma submissa, mas não sou um qualquer. Você irá ser treinada, mas não para ser uma qualquer e sim a submissa treinada por Ettore Kannenberg. — Disse tudo muito claro para que a mesma entendesse.

A garota começou um choro desesperado e irritante.

— Não chore na minha frente, engula o choro imediatamente! — Ralhei. A garota começou a limpar as lágrimas imediatamente.

Observando mais detalhadamente, ela possuía um corpo atrativo mesmo nova. Cabelos longos quase na cintura, loiro natural e olhos azuis. Realmente bonita!

Ela aparentava ter uns 20 anos de idade.

Tenho um lema: nunca, mas nunca mesmo me envolver com as submissas que treino e com essa não seria diferente.

— Preciso que preste muita atenção, irei ditar as regras. — Disse, quebrando o silêncio que havia se estendido por vários minutos.

Ela assentiu.

— Como disse, irei te treinar para ser uma submissa, mas não se preocupe irei fazer simulações de como você vai ser com o seu dono. — Disse, observando sua reação, mas ela estava alheia a tudo.

— E é claro, existem regras. — Disse, me preparando para cita-las.

— 1°Regra: Me chame de mestre sempre.

— 2°Regra: Não olhe nos meus olhos.

— 3°Regra: Você não vê, não acha e não escuta nada.

— 4°Regra: Nunca me toque sem meu consentimento.

— 5°Regra: Mantenha o seu olhar fixo sempre ao chão.

— 6°Regra: Não fale a menos que eu mande.

— 7°Regra: Nunca fale para alguém o que você é.

— 8°Regra: Peça permissão para fazer qualquer coisa.

— 9°Regra: Não saia dessa casa sem a minha ordem.

— 10°Regra: Faço o que quiser com você, pois, estou te treinando, e você por esse longo período é minha. Justamente por isso, não terá o direto de discutir as minhas ações.

— 11°Regra: Você deve me obedecer sem hesitar, pois, se eu mandar você dar um tiro na minha cabeça, você vai apertar o gatilho simplesmente pelo fato que mandei.

— 12°Regra: Se acostume com a violência, pois, muitos donos adoram usar na hora do sexo. — Ela me olhou arregalando os olhos. Não entendi sua reação.

— O que foi? — Perguntei.

Ela olhou para o chão.

— É… é… que… que eu… não consigo explicar. — Disse envergonhada.

Ela estava constrangida e só agora fui perceber o motivo.

— Você nunca… — Alternei.

Ela balançou a cabeça.

— Você ainda é virgem? — Perguntei surpreso, ninguém me falou nada sobre isso.

Ela assentiu, com o rosto igual um pimentão.

— Qual é o seu nome? — perguntei.

— Isabella Florences.

Me aproximei dela a observando de perto. Fiquei centímetros perto dela, mas sem encostar.

Ela estava nervosa com a minha aproximação.

— Isabella, você já beijou antes? — Perguntei, ela continuou olhando para o chão, envergonhada.

— N-não. — Disse gaguejando.

Suspirei me afastando. Ela era tão inocente.

— Não se preocupe com isso. — Disse.

— 13°Regra: Não demonstre nenhuma reação, nenhum sentimento em momento algum.

— 14°Regra: Você não vai se envolver com outros homens enquanto eu estiver te treinando.

— 15°Regra: Decore todas as regras que citei.

— Com o passar do tempo irei ditar mais regras, por enquanto, é só. Lembrando que irei te testar de várias formas, não importa quais sejam. — Disse.

— Entendido. — Disse ela.

— Não mandei você falar, portanto, fique calada. Hum! Me lembrei de mais uma regra… — Se você falhar, ou me desrespeitar, eu a castigo sem dó e nem piedade, vadia! — Disse em repugnância.

Percebi lágrimas descendo na ponta do seu nariz, pois ela estava de cabeça baixa.

Fraca.