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Zack e Bianca se encontram

Passam-se os meses. 

Chegava o dia em que Zack e Bianca iam sair de seus países para se destinarem a estudarem no Japão, cursando o Ensino Médio. 

Vamos passar no Brasil agora. 

Naquele momento, Bianca estava sentada na frente de sua casa com o seu amigo, Igor, um rapaz de cabelos ruivos e crespos. Sua pele era branca, tinha sardas no rosto e os olhos castanhos. Usava um casaco moletom de cor preta e um boné amarelo. Uma calça jeans e tênis de marca. 

Bianca era uma garota muito bonita. Ela era morena, tinha os cabelos negros e compridos, onde prendia uma mecha para cima e usava roupas acinzentadas. Um casaco cinza, uma calça preta acinzentada e também usava tênis, mas de cor branca. 

A casa de Bianca tinha uma área coberta e era azul, com janelas pintadas em marrom e o telhado da mesma cor. Havia um jardim com algumas flores de rosas vermelhas, não muito grandes. 

Igor e Bianca estavam conversando a respeito da mudança de sua amiga para o Japão. Estava triste, já que nunca mais iria ver sua amiga de infância, a princípio. No entanto, ele também gostaria de conhecer Zack, já que viu ele sendo gentil com a sua amiga. 

— E então, Bianca. Você vai voltar um dia? — Indaga Igor. 

— Bem… — Responde Bianca, que olhava para o céu azulado com nuvens que pareciam ser de algodão e um sol forte. 

Ambos estavam sentados em um banco semelhante ao de praça. 

— Eu não sei dizer, Igor. — Responde Bianca, voltando sua atenção para ele. — Mas talvez eu volte uma hora. 

O garoto sorri fechado para ela e diz:

— Eu estarei esperando você. 

Bianca sorri corada e volta a olhar para os céus. 

— Passamos tanta coisa juntos. — Disse o garoto. — Parece que era ontem que estávamos nos ajudando nos estudos. 

— Onde você vai estudar agora? — Indaga Bianca. 

— Eu não sei. Mas estou confiante que vou fazer grandes amizades na escola que eu for. 

Bianca sorri e responde:

— Tenho certeza que vai. É uma ótima pessoa. 

Igor olha para o seu relógio de ouro. 

— A que horas você vai sair? — Indaga para a sua amiga. 

— Ao meio-dia. — Responde Bianca. 

— Então eu acertei em ter vindo antes. São dez e meia. 

Bianca sorri e responde:

— É verdade. Você acertou. 

— Bianca. 

— Sim? 

— Você quer que eu lhe acompanhe até o avião? 

A garota sorri para ele e responde:

— Claro. Será muito bom ter você me acompanhando. 

Igor sorri um pouco vermelho. Adorava Bianca, da mesma forma que ela o adorava. Ele se lamentava em ter que dar adeus à sua amiga de infância, mas por um lado, por querer passar o tempo restante com ela, não podia perder essa oportunidade de acompanhá-la até o aeroporto. 

                                  ×××

Nos Estados Unidos, em Nova York, Zack, sua mãe Cynthia e Beth estavam no aeroporto da cidade. Estava bem movimentado com diversos tipos de pessoas. Umas faziam algazarra, outras estavam caminhando carregando suas malas e bagagens e tinha aquelas que estavam falando no telefone, entrando em contato com as suas famílias. 

Haviam robôs que cuidavam da triagem das malas e também haviam robôs como recepcionistas, fora algumas pessoas que também atendiam nesse setor. 

— Aqui estamos. — Disse Zack. — Nosso voo sai ao meio-dia e meia. 

— Puxa. Daqui a pouco então. Já é meio-dia e quinze. — Disse Beth, que teria ficado triste com a declaração de seu amigo, no horário. 

Zack diz para a sua mãe:

— Pode nos dar alguns minutos?

— Claro, querido. Vou comprar algumas coisas para a viagem. Já volto. — Responde Cynthia, que ia para a lancheria mais próxima que tinha. 

Ambos, Zack e Beth estavam frente a frente, com expressões de timidez. 

Zack decidir quebrar o gelo, dizendo:

— Bem, acho que é isso. 

— Zack, você vai voltar? — Indaga Beth. 

O rapaz sorri e põe as duas mãos nos ombros dela, fazendo com que ela fique vermelha. 

Em seguida, ele diz:

— Prometo voltar e quem sabe levá-la para o Japão. 

— Mas eu… 

— Não se preocupe. Nem que seja para me visitar. Mas eu garanto que vamos nos ver de novo. 

Beth estava quase chorando, mas se segurava porque não queria fazer drama. Queria ser forte, ainda mais no momento em que o seu amigo estava prestes a sair do país. 

— Então nós vamos nos ver ainda? Você promete? — Indaga Beth. 

— Prometo. — Responde Zack. 

Ambos dão o dedo mínimo um para o outro e entrelaçam. 

E assim ficou feita a promessa. Zack um dia iria levar Beth consigo para poder aproveitar a presença um do outro. 

— Zack, nosso avião está quase chegando. Precisamos nos apressar. — Disse Cynthia, que aparece com uma sacola de lanches. 

— Certo. — Responde Zack e ele olha para a sua amiga. — Até mais, Beth. 

— Até mais, Zack. — Responde a garota, com a voz quase chorosa. 

O garoto abraça sua amiga forte e ela estava se segurando para não chorar. Em seguida, Cynthia a abraça, quando Zack a solta. 

— Obrigada por cuidar do meu filho, querida. Espero poder vê-la de novo. — Diz Cynthia com uma voz suave e gentil. 

Ela se separa do abraço e ambos saíam, acenando para Beth, que retribuía também. 

Não demorou muito e ela se virou e saiu caminhando, enquanto começava a chorar. A partir daí, o futuro era uma incógnita, se ela iria ou não ver o seu amigo de infância novamente. 

                                 ×××

Não vamos narrar o que aconteceu na viagem de cada um, senão perderia um pouco o foco da estória, além de ser muito extenso, o que pode levar o risco de fato, de desviar o foco. 

Nisso, vamos narrar o que aconteceu no encontro entre o nosso protagonista Zack e a sua amiga virtual, Bianca. 

Quem tinha chegado primeiro era Zack. Ele estava chegando no aeroporto de Quioto e o avião estava pousando, agora fazendo a aterrissagem conforme o ideal, para que os passageiros possam sair em segurança. 

Quando o avião parou, a porta se abriu. Zack estava com os seus pertences e saiu atrás de sua mãe, que tinha se levantado antes e agora estavam os dois desembarcando. 

— Enfim chegamos. — Disse Cynthia, quando colocaram o rosto para fora do local. 

Estava de noite. Não havia nenhuma nuvem no céu, mas algumas estrelas eram vistas, assim como a lua. Fazia frio nesse momento, o que era um choque térmico, já que fazia calor nos Estados Unidos. 

— Bem, ainda bem que estamos bem protegidos do frio. — Cynthia ri. Estava empolgada com a saída para o Japão, mais do que mesmo Zack, que estaria pensando em sua amiga Beth e em sua amiga Bianca. 

— Falta esperarmos a Bianca agora. — Disse o garoto. 

— Ela não chegou ainda? — Indaga Cynthia. 

— Ainda não. Ela me mandou mensagem dizendo que iria embarcar em dez minutos. Nós já estávamos prontos para decolar quando ela mandou a mensagem. 

— Talvez leve dez minutos para ela chegar. — Disse Cynthia, deduzindo o tempo que Bianca chegaria. 

— Pois é. 

— Dependendo, podemos dividir o hotel. 

— Seria bom. 

— Claro. Até encontrarmos uma casa ou um apartamento. Até lá, temos que ficar nesse apartamento. 

Zack agora muda seus pensamentos. Estaria pensando junto com a sua mãe a respeito do hotel onde iriam dividir com a Bianca e o pai dela.

Eles estavam saindo de perto do avião e indo até a parte de dentro do aeroporto, que também estava bem movimentado. 

— Vamos esperá-la na ala onde o avião vem do Brasil para cá. — Disse Zack. 

— Boa ideia. — Responde Cynthia. Ambos estavam no meio das pessoas que vinham transitando. 

O aeroporto de onde estavam parecia ser mais amplo do que o dos Estados Unidos. Chegaram a estranhar isso, mas não focaram tanto nesse conceito. 

                                 ×××

Zack e Cynthia estavam esperando pelo avião que chegaria do Brasil. Nisso, o rapaz acaba olhando para um anúncio que mostrava no televisor que estava acima, na parede. Mostrava um logotipo do nome de alguma coisa. Ele não sabia o que era, já que simplesmente dizia: Smartzoo. Em seguida, mostrava outra mensagem escrita: Download now. 

— Smartzoo? — Indaga Zack. 

— O quê? — Cynthia lhe escuta, mas não entende o que o seu filho quis dizer. 

— Não é nada. — Responde o garoto. 

Eles estavam em silêncio, ainda esperando pelo avião. O aeroporto estava com poucas pessoas agora, que vinham diminuindo aos poucos. 

Depois de muito esperar, puderam ver um avião pousar na ala Brasil-Japão. 

— Finalmente ela chegou. — Disse Cynthia. 

— É mesmo. — Responde Zack sorrindo. 

O avião para e descem os passageiros. Saíam vários brasileiros, mas não se tinha sinal de quem eles queriam que aparecesse. 

— Mas… Cadê a Bianca? — Indaga Zack. 

Nisso, aparece um homem de pele bronzeada, cabelos crespos, usando óculos e uma roupa formal, composta de terno, gravata, calça e sapato social. 

— Onde deve estar o Zack? — Uma garota que poderia ser a filha daquele homem aparece. Ela aparentava regular de idade com o mesmo. 

— Aquela não é a Bianca? — Indaga Cynthia. 

— É mesmo! Vamos lá! — Zack responde, pegando a mão de sua mãe. Eles iam correndo até eles que estavam desembarcando e os quatro chocam seus olhares. 

— Zack! — Diz Bianca, surpresa. 

— Oi, Bianca. — Responde Zack. 

Ambos se abraçam e os pais de ambos dão as mãos se cumprimentando. 

— Muito prazer em conhecê-la. — Disse o pai de Bianca, Ivis Alves. 

— O prazer é meu. — Responde Cynthia, sorrindo. 

                                ×××

Estavam os quatro dentro de um táxi voador. 

Estavam encantados com a cidade de Osaka. Parecia ser Tóquio. Haviam vários prédios, sem contar as luzes que eram predominantes nos prédios de todos os tipos. Comércios, condomínios, lojas, escritórios, tudo estava muito bem iluminado. 

O número de carros voadores era bem maior do que nos Estados Unidos e no Brasil. Eles passavam sobre a cabeça de ambos e isso os encantava. Achavam bonito tudo o que estavam vendo na cidade de Osaka. 

— Bonita a cidade, não é? — Indaga Ivis. 

— É sim. Estou surpreso. — Responde Zack. 

— É aqui o hotel? — Indaga Cynthia. 

— É sim. — Responde Bianca. 

O taxista para na frente do hotel, que tinha algumas letras em kanji que brilhavam logo acima da porta, que abria automaticamente para as pessoas entrarem e saírem. 

— Quanto será que vai dar? — Indaga Cynthia. 

— Eu pago. — Responde Ivis. — Sou empresário e tenho negócios aqui no Japão. 

— Mesmo? 

— Sim. — Ivis paga o taxista e eles saem do carro. Em seguida, o taxista acelera e sai da frente do hotel, sumindo com os outros carros, que estavam surgindo. 

                                ×××

O hotel em que estavam era bem grande, parecia um shopping. As paredes eram de cores douradas, mas em uma tonalidade fraca. Tudo naquele hotel era dourado, mas de tonalidade fraca. 

Havia o balcão de atendimento, com um robô e uma mulher que ficavam ali. Havia ao lado deles dois sofás virados para si, onde seria um espaço para aguardar. 

— Boa noite, tudo bem? — Indaga Ivis. — Gostaríamos de um quarto. Ficaremos por um mês. 

— Certo. — Responde a mulher, que confere no computador o quarto disponível para eles. — Que tal o número 195?

— Por mim tudo bem. — Responde Cynthia. 

— Certo, vamos ficar com o quarto. — Afirma Ivis. 

A mulher dá mais uma mexida no computador e depois de alguns segundos, ela vai até o armário que ficava atrás dela e pega a chave do quarto 195, que tinha até numerado. 

— Esperamos que gostem da estadia. — Disse a mulher, com um sorriso no rosto. 

— Obrigado. Temos certeza de que vamos gostar. — Respondeu Ivis, também sorrindo para ela. — Muito bem, vamos lá. — Fala, dirigindo-se para os três. 

Eles foram até o elevador e estavam esperando para irem ao primeiro andar. 

Depois de esperarem alguns minutos, o elevador chega e eles adentram. Ivis aperta no botão de fechar as portas e os quatro estavam indo até o primeiro andar. 

                               ×××

Chegando no quarto 195, o quarteto, que estava com as suas malas e mochilas o tempo todo, largam-nas no canto e admiravam o quarto que tinham. 

Havia três cômodos: dois quartos e um banheiro.

Os quartos tinham duas camas cada, com o mesmo estilo de cobertor. Com desenhos de kanjis e os cobertores eram da cor branca. Os travesseiros tinham a mesma aparência de fronha. Haviam tapetes para cada quarto, um criado-mudo no meio, com um abajur e um despertador e uma bela vista da janela. 

O banheiro tinha os ítens de cores brancas, mas a cortina que cobre o box na hora de tomar banho era de cor vermelha. 

— Eu achei bonito o quarto. — Disse Zack 

— Eu também gostei. — Respondeu Bianca. 

— Bem, então é isso. Vou desarrumar minha mala. — Afirma Ivis. 

— Vou fazer o mesmo. — Conclui Cynthia. 

Zack e Bianca decidiram fazer o mesmo. 

Ambas as famílias escolheram onde ficam e assim se sucedeu. Zack e sua mãe ficam no primeiro quarto, enquanto Ivis e Bianca ficam no segundo. 

Ambas as famílias estavam desarrumando as suas malas e mochilas. 

Cynthia comenta com Zack:

                                  ×××

No dia seguinte, as duas famílias estavam indo até a escola onde Zack e Bianca iriam estudar. Eles teriam escolhido qual escola estudar e foi a Escola de Osaka. 

Estavam impressionados com o tamanho do prédio. Era bem grande, com aproximadamente oito andares. Era branco e as janelas pintadas de azul. Havia um grande pátio na entrada da escola, com um portão também grande e com dois porteiros que ficam cuidando da entrada para ver se não aparecia nenhum bandido. 

— Bom dia. — Disseram as famílias para os porteiros e eles retribuem com um sorriso simpático. 

— É bem grande essa escola. — Disse Bianca. 

— Sim, realmente. — Responde Cynthia. 

— Olá. — Aparecia um homem japonês que usava roupas formais. — Sou Hideki Datsuki, o diretor desta escola. Vocês são os estrangeiros que vão estudar aqui, não é? 

— Sim, isso mesmo. — Responde Zack, sorrindo. 

— Certo. Por favor, venham. — Disse o diretor Datsuki. 

Eles estavam caminhando no pátio gigante, quando Bianca indaga:

— Eu tenho uma pergunta. Por que o pátio é grande desse jeito? 

— É porque os alunos gostam de jogar um jogo que viralizou na cidade. — Responde o diretor. — Com isso, decidi ampliar o pátio para que pudessem se divertir. 

— Qual jogo? — Indaga Zack, curioso. 

— Smartzoo. 

— Nossa, Smartzoo. Que nome esquisito. — Disse Cynthia. 

O diretor sorri e responde:

— Bem, eu não sei falar muito desse jogo, mas eu só sei que os alunos daqui adoram jogar ele. 

— Imagina vocês jogando esse Smartzoo, meninos. — Ivis ri. 

Zack e Bianca estavam pensando nesse assunto. Não custaria nada se tentassem jogar esse jogo. 

                                 ×××

Havia uma mulher também japonesa de cabelos presos em um coque. Ela estava usando roupas formais também e mexia no computador. 

A sala do diretor tinha duas mesas. Uma em que ele fique e a outra estava essa mulher. As paredes eram de metal e na estante, tinha alguns troféus da escola. 

— Fiquem à vontade. — Disse o diretor, que puxa quatro cadeiras para os quatro. — Esta é a vice-diretora da escola, Yoki Otsuka. — O diretor diz, apresentando a mulher que estava mexendo no computador. 

A mesma sorri para os quatro, com um sorriso no rosto. 

— Bem-vindos. Ficamos felizes em receber mais estrangeiros. 

— Sim, a escola tem apenas uma estrangeira, mas agora vamos ter mais dois. — Afirma o diretor Datsuki. 

— Mesmo? De onde essa pessoa é? — Indaga Bianca. 

— México. Seu nome é Margarita Álvez. Mas ela é muito arrogante. Já chamei atenção dela várias vezes, mas ela nunca muda seu jeito. 

— E ela também joga esse Smartzoo? — Indaga Ivis. 

— Sim. Eu acho que quase todos os alunos jogam esse jogo. Não sei o que tem esse jogo que chamou atenção dos jovens.

Ivis começa a rir. 

— Bem, é normal. Nós também já fomos jovens. 

O diretor sorri e responde:

— É, tem razão. — Ele se vira para Yoki. — Você pode fazer a matrícula do rapaz? 

— Claro. Passem comigo. — Responde Yoki, que chama Zack e Cynthia. 

Nisso, eles acabam realizando a matrícula dos quatro, enquanto conversavam distraidamente. Falaram sobre várias coisas e de fato Zack e Bianca teriam se dado bem com os diretores. 

                                  ×××

Era o último dia que eles iriam ficar sem aula. Zack e Bianca teriam que se redobrar para estudarem, já que ficaram meses sem terem aula, além de não repetirem de ano ou iriam ter a matrícula cancelada e voltar para as suas terras e origem. Como não queriam isso, tinham que se esforçar. 

Estavam os dois sozinhos no quarto de hotel. Ivis e Cynthia tinham saído para conhecerem um pouco a cidade. Ivis tinha deixado dinheiro para eles, caso quisessem algo. 

Estavam ambos deitados, um em cada cama, no segundo quarto. 

— É amanhã. — Disse Bianca, sorrindo. 

— É verdade. — Zack também sorri. — Amanhã vamos conhecer nossos novos colegas. 

— Como se sente? 

— Bem… — Zack fica pensativo. — Estou me sentindo ansioso. Acho que não conseguirei dormir hoje. 

Bianca dá uma risadinha. 

— Acho que também não conseguirei dormir hoje. 

Ambos dão risadas não muito altas. Pararam para refletir sobre como seria o dia de amanhã. Claro, que a princípio sofreriam um pouco de preconceito por serem estrangeiros, mas não se saberia ao certo. Se acharam os diretores simpáticos, talvez os alunos e os professores fossem da mesma forma. 

— Zack. — Bianca o chama. 

— O que foi? — Indaga o rapaz. 

— Você pode ficar comigo o tempo todo lá na escola? Estou meio insegura com o meu japonês. 

— Claro. Eu fico sim. 

Bianca sorri para ele e depois, olha para o teto, como ambos estavam fazendo isso. 

— O que você acha desse jogo? — Ela indaga. 

— Qual?

— Esse tal de Smartzoo. Será que ele é bom? 

— Eu não sei… — Zack fica pensativo. 

— Poderíamos baixá-lo.

Zack fica pensativo sobre isso. Até tinha vontade de baixar o jogo, mas achava melhor esperar. Queria ter certeza que o jogo era bom e para tal certeza, seria conquistada por alguém que já jogou esse jogo. 

— Bem, algo me diz para esperar.— Disse Zack. 

— Esperar? — Indaga Bianca. 

— Sim. Não sei por que, mas tenho essa dedução comigo. 

Bianca deu de ombros e decidiu aceitar o que ele propôs. 

— Bem, do que quer conversar? — Ela indaga para mudar o assunto. 

— Como é no Brasil? 

— Eu gosto do Brasil, mesmo que tenha vários defeitos. 

— Mesmo? — Zack começa a rir. — Eu também vejo vários defeitos nos Estados Unidos. 

— Quais? 

— Bem… — Zack para e pensa. — Vocês são mais saudáveis. 

— Mesmo? 

— Sim. Nós temos muitos produtos industrializados e isso não faz bem. 

— Oh sim. — Bianca reflete brevemente sobre isso. — Mas a industrialização aumentou no mundo, pelo que eu saiba. 

— Sim e com isso os Estados Unidos consome mais produto industrializado. — Diz Zack. — Pelo menos eu acho. 

Bianca estava quase com sono agora. 

— Que horas são? — Ela indaga. 

Zack olha para o relógio que estava ao seu lado e responde:

— Oito e quinze. 

— Nossa, deu-me um sono agora. — Bianca boceja. — Que podemos pedir para comer? 

— Que tal cachorro-quente? 

— Seria uma boa. — Bianca sorri, ao escutar a sugestão de Zack. 

O rapaz liga para o serviço de quarto e em questão de minutos, chega o lanche deles. 

O ruivo paga o funcionário e fecha a porta. Nisso, eles estavam degustando o cachorro-quente. 

— Vamos ver algo na televisão. — Disse Bianca. 

— Sim. Vamos olhar a TV Tokyo. — Responde Zack. — Gosta de animes? 

— Sim. 

Zack liga a televisão e ambos se sentam nas camas, degustando o cachorro-quente que cada um comia. 

Estava passando One Piece no momento e eles estavam assistindo.

— Quem diria que em 2025 esse anime acabaria. — Disse Zack. 

— É verdade. — Responde Bianca, rindo. 

Eles comiam o cachorro-quente e assistiram ao anime tranquilamente. 

Depois de algumas horas, apareciam os pais de cada um. Ficou tratado que da mesma forma que os dois iriam começar a estudar amanhã na Escola de Osaka, Cynthia foi contratada para trabalhar com Ivis na empresa que ele instalou no país. 

Tudo estava se resolvendo e tendo sucesso como necessário. Zack e Bianca finalmente se encontraram, mas para isso tinham que pagar o preço de deixarem suas amizades de infância. Fizeram a matrícula na escola selecionada e ainda a mãe de Zack vai trabalhar com o pai de Bianca. 

Mas calma, leitor. As aventuras e a estória estão apenas chegando e começando.

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