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Smartzoo

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MarcosBec
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Resumo

A estória se passa no ano de 2030. Zacary Aaron é um garoto americano de 15 anos que vai cursar o Ensino Médio no Japão com a brasileira Bianca Alves. Chegando em Quioto, cidade onde eles irão fazer o Ensino Médio, eles descobrem que um grupo de garotos começou a jogar um jogo desenvolvido por uma empresa nova no Japão que permite invocar criaturas em forma de animais por meio de hologramas para lutarem com os seus adversários que fazem a mesma coisa. Depois dessa descoberta, Zacary e Bianca decidem jogar esse jogo para se tornarem excelentes Smartplayers, como são chamados os jogadores deste jogo.

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Ano de 2030

Vamos viajar para o futuro. Ano de 2030. Um futuro não muito distante, já que estamos na década de 2020. É incrível como o tempo passa rápido. Imaginávamos que 2020 seria o ano em que iríamos ver carros voadores, mas isso ainda não aconteceu. 

Focando em nossa estória, ela irá se iniciar em Nova York, nos Estados Unidos. O mundo todo ficou modernizado, ainda mais os dois países mais desenvolvidos em tecnologia: Os Estados Unidos e o Japão. 

Nosso protagonista se chama Zaccary Aaron, mas muitos o chamam de Zack, que é o seu apelido. Um garoto de dezesseis anos, cabelos ruivos gritantes e bem cortados, os olhos verdes e a pele branca como a neve, sempre usa o seu casaco branco, com uma manga curta da mesma cor. Calça jeans e tênis de marca, com um design totalmente sofisticado. Este é o nosso protagonista. 

Zack teria entrado em um programa no Japão que estava admitindo estudantes estrangeiros de fora do país. Zack decidiu se inscrever nesse programa e nisso, por uma prova extensa, ele foi aprovado e agora poderá cursar o Ensino Médio no Japão. 

Zack sempre gostou do Japão. Era o seu país favorito em questões de cultura e tecnologia. Como era adolescente, interessava a ele o mundo pop dos animes. Gostava mais dos animes de coleção, mas não citaremos nomes para não prejudicar o desenvolvimento da estória. 

No momento, Zack estava de férias da escola. Como iria estudar no Japão, o retorno às aulas seria apenas em junho, onde ele iria começar o Ensino Médio. Com isso, ele teria seis meses para aproveitar o tempo mais para si e se livrar dos incômodos que sofria no Fundamental. 

Zack sofria bullying por causa de seus cabelos vermelhos. Chamavam ele de pimenta, de cabelo de fogo ou então diziam que a cabeça dele estava derramando muito sangue. 

Zack agradecia que tivesse acabado esse sofrimento. 

Mas para que o leitor ficasse mais à vontade no mundo futurista, podemos começar citando algumas coisas, dentre elas, a tecnologia de casa. 

A casa tinha as paredes cobertas por metal e a televisão nesse mundo agora cabia na palma da nossa mão. As janelas abriam e fechavam por meio de um aplicativo instalado no celular, além da porta funcionar com senha e reconhecimento facial. 

O fogão tinha a mesma função do microondas ao se esquentar a comida e as escadas funcionavam como uma escada rolante. 

Os livros ainda existiam, mas eles eram eletrônicos. Quando se abria um livro, mostrava o que estava escrito nele, como se estivéssemos ligando um aparelho celular. 

As roupas lembravam um pouco as que costumávamos ver nos desenhos, filmes e outros programas que se tratavam do futuro. 

As pessoas ainda não tinham aparência de ciborgue, mas eram implantadas partes metálicas em quem sofria um acidente. 

Quem costumava andar de bicicleta, comandava a mesma por intermédio de um aplicativo de celular também e os carros podiam funcionar no meio terrestre e no meio aéreo, mas eles não iam muito para cima por causa dos aviões. 

Todos os meios de transporte são movidos agora por uma substância química criada a partir de algas. Com isso, os meios de transportes acabam ficando mais adaptáveis à tecnologia também. 

Agora que o leitor talvez esteja se sentindo dentro do futuro de 2030, podemos narrar nossa estória tranquilamente. 

                                 ×××

Em uma noite de sexta-feira, Zack estava em seu quarto. O vento se manifestava e batia na porta que tinha proteção elétrica por causa dos mosquitos. 

O quarto de Zack tinha as paredes pintadas de azul escuro. Sua cama ficava perto da janela, logo ao lado. Havia do lado oposto um criado mudo com um despertador que mostrava as horas apenas por meio holográfico quando o dono fosse olhar para ele. 

Sua cama tinha um travesseiro de fronha branca e cobertores da mesma cor. Zack sempre gostou da cor branca. A maioria de suas roupas são dessa cor. Ele achava a cor branca símbolo da paz, o que de fato vem em nossas mentes também. 

Zack mexia no computador que tinha a tela grande e muito fina. O teclado e o mouse emitiam várias cores conforme eram usados e estava sentado em uma cadeira de rodinhas. 

O garoto estava mexendo nas redes sociais, no Facebook. A rede social tinha caído um pouco de popularidade. O Instagram vinha crescendo nos últimos anos, mas Zack sempre preferiu o Facebook. 

Ele estava rolando a página, quando é notificado por uma mensagem. Ele vê quem era e sua amiga tinha mandado mensagem. 

— Bianca. — Disse Zack, sorrindo. 

Ele começa a mandar uma mensagem para ela, respondendo-a. 

Bianca: Oi, Zack. 

Zack: Oi, Bianca. 

Ele estava esperando ela terminar de digitar, ao ver o desenho das reticências. 

Bianca: Tudo bem? 

Ele começa a digitar sua resposta. 

Zack: Sim e com você? 

Ele apoiou seu cotovelo na mesinha à espera da mensagem de sua amiga. 

Bianca: Tirando que estou gripada, tudo bem comigo. 

Zack fica lamentando por perceber que sua amiga estava gripada. 

— Puxa. — Ele disse e começa a digitar sua resposta. 

Zack: Melhoras. 

Ele deixa as mãos sobre o teclado, mas não largando o peso no mesmo. Estava esperando ela digitar sua mensagem. 

Bianca: Obrigada. 

Zack sorri e nisso, ele percebe o desenho das reticências e espera por mais mensagens que sua amiga ia mandar. 

Bianca: Quais são as novidades? 

Zack começa a digitar sua resposta. 

Zack: Nada de novo. Aliás, estou louco para iniciar os estudos no Japão. 

Ele envia a mensagem e nota que ela tinha visualizado. Em seguida, depois de alguns segundos, ela começa a digitar a mensagem. 

Bianca: Nossa, Zack, eu já lhe disse antes que estou feliz por você ter conseguido essa façanha, não é? Pois adivinha. Eu sei como podemos nos ver. 

Zack fica curioso com o que ela disse e indaga, digitando:

Zack: Como? 

Bianca começa a digitar sua resposta, o que não levou muito tempo. 

Bianca: Eu vou sair daqui do Brasil porque eu participei desse programa que o Japão disponibilizou. Nisso, podemos nos encontrar. Isso não é maravilhoso? 

Zack ficou surpreso com a resposta de sua amiga. 

Bianca Alves, como era esse seu sobrenome, morava no Brasil, no Rio de Janeiro. Tinha 15 anos, era morena e gostava de prender uma mecha de cabelo na parte superior de sua cabeça. 

Depois de ter lido tal mensagem, Zack começa a mandar sua resposta. 

Zack: Nossa, eu não acredito! Finalmente vamos nos encontrar! Eu estudei tanto o português e o japonês! Mas eu me dediquei mais ao português, porque eu queria conseguir me comunicar com você. 

Bianca começa a digitar, depois de ter visualizado a mensagem de Zack. Era nítido o desenho das reticências. 

Bianca: Oh, que querido! Mas não precisava se esforçar. Eu disse que iria estudar bastante inglês para poder falar com você. Mas infelizmente, para ser sincera, não consegui aprender muita coisa, porque de alguma forma o inglês não entra na minha cabeça. 

Zack lia calmamente a mensagem de Bianca e nisso, ele começa a digitar sua resposta. 

Zack: Não se preocupe. Eu me esforcei bastante para aprender português. Eu apenas me complico naqueles porquês. 

Bianca manda emojis de risada, depois de ter lido a mensagem de Zack. Em seguida, ela começa a digitar sua resposta. 

Bianca: Português é difícil mesmo. Nós aqui do Brasil também sofremos com a nossa língua materna. Se você se complica com os porquês, eu já me complico com vários termos em português. Eu sou muito burra. 

Zack lia a mensagem de Bianca e depois começa a digitar sua resposta. 

Zack: Você não é burra. É que você precisa encontrar a melhor maneira de entender português, da mesma forma que precisa entender o inglês. 

Bianca tinha lido sua mensagem, mas Zack continuava a escrever. 

Zack: Eu aprendi português da mesma forma que aprendi minha língua nativa. Eu acho que se você fizer isso, tenho certeza que vai desenvolver seu inglês. 

Bianca visualiza a outra mensagem que Zack tinha mandado e nisso, ela decide escrever sua resposta, o que não levou muito tempo para ter enviado. 

Bianca: Como você faz para entender português? Fez o mesmo com o japonês? 

Zack lê a mensagem de Bianca e responde para ela que não. Em seguida, ele começa a digitar mais coisas. 

Zack: O japonês, por conta de ter três alfabetos, tive que usar a memorização, mas é bem complicado. 

Bianca lê a mensagem de seu amigo e nisso ela começa a digitar. 

Bianca: Entendi. E como você fez para aprender português? Pode me ajudar com o inglês. 

Zack lê a mensagem de Bianca e começa a passar sua metodologia para ela. Como não é foco da estória, vamos pular essa parte. 

Depois de uma meia hora conversando, um som metálico da porta era ouvido. Em seguida, um som abafado de uma voz feminina:

— Zack, venha jantar. 

— Estou indo! — Responde o garoto, que começa a digitar. 

Zack: Olha, Bianca, vou ter que sair, mas gostei de conversar com você. 

Depois de alguns segundos, Bianca começa a digitar sua resposta, já que era visto o desenho das reticências. 

Bianca: Está bem. Eu vou jantar também e depois falo com você mais um pouco e já durmo para a gripe passar. 

Zack leu a mensagem e em seguida, ele escreveu sua resposta. 

Zack: Está bem. Até mais. 

Bianca manda um emoji de uma carinha mandando beijo e Zack manda um emoji com olhos de coração. 

Em seguida, ele sai da frente do computador e vai jantar. 

                                 ×××

Vamos narrar a sala de jantar de Zack. Havia uma mesa de forma retangular e com quatro cadeiras em cada ângulo. Ambas, cadeiras e mesas eram de cor bege, com estampas de árvores. 

Havia um vaso de flores no meio da mesa e Zack com a sua mãe, estavam jantando. Comiam macarronada. 

O nome da mãe de Zack era Cynthia Aaron. Tinha quarenta e dois anos, mas aparentava ter menos, já que sempre se cuidava. Tinha os cabelos vermelhos, mesmas cores do de Zack, presos em um coque e com algumas mechas caídas para frente, a pele branca, os olhos verdes e estava sempre de batom. Usava uma regata de cor cinza com detalhes mais escuros, parecendo ser bem chique. Usava calças também da cor cinza e mais tênis de verão, com meias. 

— Estava conversando com a Bianca. — Disse Zack, depois de beber um gole de suco, que acompanhava na digestão da macarronada. 

— E como ela está? — Indaga Cynthia. 

— Gripada. 

— Oh, que pena. — Cynthia usa um tom de voz melancólico. — Mas ela vai ficar bem. Daqui a pouco a gripe passa. 

— Sim, de fato. — Zack come um pouco da macarronada. — Ela também deu uma boa notícia? 

— Qual? — Indaga Cynthia, depois de ter bebido um pouco de suco. 

— Ela também vai estudar no Japão. 

Cynthia fica feliz. Gostava muito de Bianca e sempre se dava bem. Via ela como uma segunda filha. 

— Isso é ótimo, Zack! Depois de três anos, chega uma chance de vocês se conhecerem pessoalmente. 

Zack fica com um pouco de vergonha, por causa do entusiasmo de sua mãe. 

— Pois é. Eu também fico muito feliz com isso. — Disse Zack, que abre um sorriso. — Muito estávamos nos questionando quando iríamos poder nos conhecer pessoalmente. Um pouco é que eu estava me dedicando aos estudos de português. 

— Mas você fala bem português, Zack. — Disse Cynthia. 

— Sim, mas eu tive que me esforçar bastante. A língua portuguesa é bem difícil. 

Um silêncio invade a sala de jantar e depois de algumas garfadas, Cynthia fala:

— E os seus estudos de japonês? Como estão? 

— Tudo certo. Consegui aprender bastante coisa. — Responde Zack. — Nossa, como eu me dediquei nos últimos anos. Se eu quisesse estudar fora, tinha que estudar mais do que necessário. 

Cynthia sorri e responde:

— Mas vai valer a pena, você vai ver. Plantou sementes do conhecimento e agora vai colher o sucesso. Tenho certeza disso. 

Zack estava pensativo agora. Não sabia o que queria exatamente da vida e nisso, deu uma viajada em sua mente sobre o que queria fazer mas nada lhe vinha à cabeça. 

— Mãe. 

— Sim, querido? 

— Você já quis ser algo que não conseguisse ser? 

Cynthia olha para seu filho com uma expressão desentendida de sua pergunta e depois abaixa a cabeça sorrindo. 

— Querido, o que eu mais queria na vida era ser mãe. Tanto que dentre os meus quatro irmãos, eu era a mais responsável e sempre cuidava deles quando os seus avós tinham que sair. Eu acho que cada um nasce com um dom, mas claro, se alguém quiser alcançar algo além desse dom, é válido. Eu sempre quis ser modelo, mas eu não tinha tanto potencial. Eu desisti? Sim, mas não me arrependo da minha escolha porque o que eu gosto de fazer mesmo, é ser sua mãe. — Ela termina de comer sua macarronada e bebe um gole de suco. — Por que a pergunta? 

— Bem… Eu… — Zack esfrega sua nuca, sem jeito. — Estava pensando no que eu seria bom. 

Cynthia dá uma risada interna e responde:

— Bem, querido, você é bom em várias coisas. Basta saber no que você se encaixa melhor. 

Zack ainda estava pensativo a respeito do que sua mãe queria lhe dizer. 

— O que você gosta? — Indaga Cynthia. 

— Muita coisa. 

A mãe de Zack se levanta e fica com a sua louça na mão. 

— É melhor pensar bem o que você quer fazer, mas ainda tem tempo. Você ainda é adolescente e deve aproveitar a vida, como eu sempre busquei fazer. 

— Entendi. — Responde Zack sorrindo. 

Cynthia beija a testa de seu filho e vai até a cozinha. 

Zack ainda estava terminando de comer sua macarronada e refletia sobre o assunto. O que ele queria da vida? O que ele tinha em mente? A viagem que ele vai fazer no Japão para ganhar a vida lá, seria o começo de tudo que ele estava planejando? 

Refletia mais um pouco, até que depois de ter degustado de sua refeição, pega seu prato e seu copo, que também tinha terminado de beber seu suco e nisso, ele ia até a cozinha levando sua louça. 

                                 ×××

Zack decide voltar para o seu quarto. Iria terminar de falar com a sua amiga Bianca. Eram quase onze horas. Ela já deve ter ido dormir, mas não tinha certeza ainda sobre isso. 

Ele foi ver seu Facebook e ela tinha mandado uma mensagem. 

Bianca: Oi, Zack. Olha só, eu queria lhe desejar boa noite. Não ficarei mais acordada hoje. Estou muito cansada e meu corpo está doendo. Acho que vai além de uma gripe, mas não se preocupe. Vou melhorar em breve, tudo bem? Cuide-se e durma bem. 

Zack leu a mensagem de sua amiga e em seguida, ele fecha o navegador e desliga o computador. Decide dormir também. Estava com sono e precisava descansar um pouco. 

                                 ×××

No dia seguinte, Zack estava conversando com a sua amiga, Beth Ewing. Ela tinha 14 anos e ambos eram amigos de infância. Fizeram o Ensino Fundamental na mesma escola e sabendo que Zack iria viajar daqui a cinco meses, teria ficado chateada. Gostava da companhia dele e se lamentava por ele ter que ir ao Japão. 

Estavam ambos sentados no sofá conversando distraidamente, quando Beth faz uma expressão de tristeza de repente. 

Ela era loira e tinha sardas em seu rosto. Sua pele era um pouco bronzeada e ela estava sempre bem arrumada. Seus cabelos eram curtos. 

— O que aconteceu? — Indaga Zack. 

— É que eu estou pensativa a respeito da sua saída para o Japão. — Responde Beth, um pouco chateada. — E se eu nunca mais o ver? 

Zack ficava olhando para ela. Entendia seu sofrimento. Ele também se sentia em ter que deixar sua amiga de infância para realizar o Ensino Médio, mas era por uma causa maior. Era isso ou teria que sofrer por causa de traumas ou algo do tipo. 

Depois de muito pensar, ele decide dizer algo para consolar sua amiga. 

— Olha só, Beth. — Disse o rapaz. — Não se preocupe com isso. Durante as minhas férias, eu posso vir visitá-la. Poderá vir eu e Bianca. 

— Essa Bianca. Ela é de onde mesmo? — Indaga Beth. 

Zack sabia que ela não gostava da Bianca por algum motivo. 

Ele responde:

— Brasil. 

— Uau. Quem diria que você teria uma amizade com uma brasileira. 

— Você pensa em ir para lá? 

— Sim. Eu gosto do povo brasileiro. Aparentam serem bem receptivos com as pessoas de outros países. 

— Bem, a Bianca é gentil comigo. 

Beth dá uma risadinha e responde:

— Vocês já pensaram em namorar? Até que vocês são fofos. 

Zack fica com vergonha. 

— Beth! — Ele diz, sem jeito. 

Beth começa a rir e nisso ela acaba falando:

— Seria legal se vocês viessem me visitar. O que vão fazer com a casa? 

— Vamos colocar para alguém alugar. 

— Mesmo? 

— Sim. Daí o valor do aluguel fica para vocês. 

— Está bem. — Beth deita a cabeça no sofá e fica olhando para o teto. — Você tem sorte em ir para o Japão. Mas eu confesso que gosto mais da Coreia do Sul. 

— Mesmo? 

— Sim. Não é tão formal quanto o Japão. Mas cada um tem o seu gosto. — Beth fecha os olhos. 

Zack olha para a janela que estava do seu lado e fica admirando a manhã de sábado. 

Um sol que estava fraco e que tinha nuvens que lhe cobria, fazia com que o tempo tivesse sobrecarregado parcialmente nublado. 

Depois de algumas horas, ambos decidem jogar videogame. Em seguida, chegando a hora do almoço, Beth vai para a sua casa. 

                                ×××

Três meses depois… 

Um trimestre já se passava. Durante todo esse período, Zack buscou ao máximo aproveitar a companhia da sua amiga de infância. Sabia que depois disso, eles não se veriam mais (talvez). Tinham combinado de se falar nas redes sociais, mas tanto Zack quanto Beth sabiam que não seria a mesma coisa e de fato não seria. 

Uma troca de mensagens não seria o suficiente para se divertirem um com o outro, mas tentariam quebrar essa barreira, se conseguissem. 

Em uma noite, como de costume, Zack sempre estava nas redes sociais. Era de seu costume fazer isso. Gostava mais de manejar no computador. No celular, ele costumava jogar jogos e assistir animes. 

Enquanto comentava em uma foto de um amigo que teve que se mudar para Los Angeles, mas ambos foram colegas de escola, surge uma notificação de mensagem de sua amiga brasileira, Bianca. 

Bianca: Oi, Zack. Boa noite. 

Esta era a mensagem. O rapaz sorri e começa a digitar sua resposta. 

Zack: Tudo bem, Bianca? 

Era visto o desenho das reticências. 

Bianca: Tudo sim. E com você? 

Zack digita sua resposta. 

Zack: Comigo tudo bem. 

Era visto em questão de menos de um minuto o desenho das reticências e Bianca já respondia para ele. 

Bianca: Que bom. 

Quando Zack ia mandar mais uma resposta para ela, acaba surgindo novamente o desenho das reticências. 

Bianca: Dois meses para nos vermos. 

Zack sorri e digita sua resposta. 

Zack: É verdade. Estou empolgado, mas ao mesmo tempo triste. 

Bianca responde, após ter recebido a mensagem de Zack. 

Bianca: Por quê? 

Zack olha para a tela do computador com uma leve expressão de tristeza e começa a digitar sua resposta. 

Zack: Porque eu vou deixar minha amiga de infância. 

Bianca visualiza a mensagem de Zack e começa a digitar sua resposta. 

Bianca: Olha, Zack. Estou passando por essa mesma situação. Tenho também um amigo de infância e me sinto mal porque vamos nos separar. 

Zack se impressiona com a resposta e ele digita o que ia falar. 

Zack: Mesmo? Qual o nome dele? 

Bianca digita sua resposta. 

Bianca: Igor. Igor Garcia. Nós somos quase como irmãos 

Zack abre um sorriso e digita sua resposta. 

Zack: É que nem eu com a minha amiga, a Beth Ewing. 

Ele vê que ela visualizou e depois manda a resposta que era uma série de letras "K".

Zack faz o mesmo e olha para o relógio que estava no canto inferior direito da tela do computador. Eram onze e meia. 

Em seguida, ele vê uma mensagem de sua amiga. 

Bianca: O que está fazendo? 

Zack digita sua resposta. 

Zack: Apenas no Facebook e você? 

Ele vê que Bianca está respondendo. 

Bianca: Deitada com o celular na mão, conversando com você. 

Zack abre um sorriso. Ele olha de novo para o relógio que estava no computador e marcava onze e trinta e dois. 

Ele começa a digitar sua resposta para Bianca. 

Zack: Eu acho que já vou dormir. Estou com sono. 

Ele vê que Bianca visualizou sua mensagem e nisso, ela começa a digitar sua resposta. 

Bianca: Está bem. Eu acho que já vou dormir também. Estou cansada. 

Zack lê a mensagem e começa a digitar a resposta. 

Zack: Está bem. Boa noite, Bianca. 

Ele espera uma mensagem dela, que ainda não tinha visualizado. Ele decide rolar a página para não ser mal educado, até que quando ele estava lendo uma postagem, é notificado da mensagem de sua amiga. 

Bianca: Boa noite. Desculpa a demora. Estava escovando os dentes. 

Zack sorri e digita sua resposta. 

Zack: Está bem. Boa noite, Bianca. Durma bem. 

Ele espera uma mensagem da Bianca e ela o responde de imediato. 

Bianca: Boa noite. Você também. 

Vendo que ela não estava mais conectada no Facebook, Zack faz o mesmo. 

Fecha o navegador, desliga o navegador e vai se arrumar para dormir.