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PRESA A ELE

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KARINE.D.S.S
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Notas

Resumo

Por um erro do passado Gabriela e obrigada a casar com o fazendeiro mais rico da pequena cidade água azul. Mal sabe a menina que irá comer o pão que o diabo amassou na mão do Marido. Henrico já é um homem maduro, porém cheio de demônios internos, após se ver diante de um anjo tentará a todo custo ter- lá pra ele, se não for por amor então que seja na dor. Livro 1 da série: Casamentos não convencionais.

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Prólogo

Henrico

18 anos atrás

"Eu te amo Henrico, mas não aguento mais viver assim, meus pais me excluem de tudo e de todas as coisas tudo por culpa daquela criatura chamada Gabriela. Ela me tomou tudo... Me desculpa por te abandona mas não aguento mais isso."

Agora irei ficar em paz Adeus Henrico!

Diz a carta que a mulher que mais amei na minha vida se foi, ela me deixou.

Meus olhos não param de desce lágrimas, meu coração parece que foi dividido em dois, não acredito que ela me deixou, e tudo por culpa da pirralha.

Tínhamos combinado de nós casarmos daqui a cinco meses, iríamos morar na fazenda do meu pai mesmo, para no final tudo desmoronar.

Deus o que eu fiz pra merecer isso?

Ela não pode simplesmente ter me deixado assim! Será que gosta de outro? Não ela dizia que me amava, mesmo com toda a minha pobreza.

A culpa disso tudo e dos pais delas por preferirem aquela bastarda a minha preciosa Fernanda.

Continuo sentado no chão do meu quarto que fica aqui perto das baias dos cavalos, estou inconformado por ela ter me deixado. Choro, choro muito, coloco toda a dor e a tristeza pra fora, porém não tenho muito tempo pra me recuperar da minha perda, pois o safado do meu pai me chama pra  poder limpar as baias dos cavalos.

Enquanto ele e a esposa vive lá na casa grande comendo do bom e do melhor eu fico com os restos que sobram, acho que o desgraçado não pode ter mais filho por isso sou seu único filho, e bastardo ainda.

Pelo o que o povo fala minha mãe na época tinha uns dezeseis pra dezessete anos, e na hora que o maldito pois os olhos nela ele a quis, como ela era ingênua o filho de uma puta a seduziu, mesmo casado ficava pegando as moças ingênuas e sem família  que trabalhavam em sua fazenda pra ficar como diversão longe dos olhos da esposa. Que já vi várias vezes agarrada com peão no meio do mato.

_Levante a baia dos cavalos não irão ficar limpa sozinha! _ diz o nojento. A minha vontade era de aperta o seu pescoço até a morte.

Mas como irei matar o fazendeiro mais rico da região, seria morto logo em seguida.

_Sim senhor. _ digo me levanto do chão e secando o resto de lágrimas que ainda molha as minhas bochechas.

_Voce é um fraco mesmo igualzinho a sua mãe! _ diz e sai rindo da minha cara.

Ah seu desgraçado não vejo a hora de você aprodecer no inferno!

Estou sozinho no mundo desde de os meus nove anos de idade, uma tia minha cuidava de mim porém acabou falecendo, já minha mãe que Deus a tenha! não cheguei nem a conhecer, ela morreu assim que eu nasci, nem chegou a me pegar nos braços e me da carinho.

Antes da minha tia morrer já morávamos aqui nessa fazenda, só que ela trabalhava, e eu brincava como uma criança normal. Mas o tempo foi passando e me tia adoeceu antes dela morrer pediu pra conversar com o desgraçado do Herico, depois que ela morreu ele me levou pra dentro da casa grande porém não fiquei nenhum dia direito, e no final do dia levei uma surra que me deu até febre.

Logo após isso o mesmo me deixou morar perto da baia e do celeiro, pra comer eu tinha que servira, pra tomar banho eu tinha de ir no rio aqui perto, e roupa só tinha pois alguns trabalhadores ficaram com dó de mim, e fez essa caridade.

Eu sofri nessa vida, passei muita coisa que nem um adulto merecia,mas estou juntado dinheiro pra poder ir atrás da minha Fernanda, e finalmente nós casarmos.

Completei dezoito anos semana passada, para mim foi um dia qualquer, quero dizer quase qualquer pois dormi agarradinho com minha Fernanda, a amei a noite toda, a fiz minha mais uma vez.

Aqui na fazenda a maioria me olha com o olhar torto, e aponta o bastardo de Herico.

Todos sabia o que ele fazia comigo quando criança mas ninguém se metia, foram tantas surras que tenho as marcas nas costa até hoje, as das minhas costa pode ater ter cicatrizado mas as da minha alma continua aberta.