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O CEO e A Estagiária

Olhar para Jace Kellan agora, por alguma razão, me faz lembrar dos deuses do Olimpo e as suas histórias, com todo aquela aura de poder ao redor dele, um homem exalando luxúria e sensualidade. E um perigo iminente. Tento acalmar minha respiração, mas sei que ele também pode ouvi-la, assim como meus batimentos cardíacos descompassados.

Seus olhos negros estão cravados em mim com uma promessa das coisas terríveis que ele quer fazer comigo. Ele se mantém impassível, enquanto assiste o meu desespero.

Abro a boca para dizer alguma coisa em minha defesa, mas as palavras morrem dentro dela. Instintivamente, dou um passo para trás, quando o vejo trancar a porta com a chave. O que vai fazer comigo? Será que é capaz de, sei lá, me dar um tiro assim, a queima roupa? Parece improvável que o estampido da bala não seja ouvido no restante do andar, e com isso eu me tranquilizo. Um pouco. Além disso, é um criminoso do colarinho branco. Esses nunca são do tipo que suja as próprias mãos.

Kellan caminha até mim, os olhos presos nos meus. A aflição que eu sinto é tão grande que penso em dar um grito, chamar a atenção do andar todo. Mas não o faço. O que eu diria, afinal? Que estava vasculhando suas coisas, quando me pegou no flagra? Minhas pernas se recusam a obedecer, embora o meu cérebro idiota e apavorado grite: saia daí, sua estúpida.

Kellan contorna a mesa e passa para o lado de trás, bem onde estou. Ele não pára até estar atrás de mim. Bem atrás de mim. Espalma suas mãos enormes sobre a mesa, abarcando meu corpo trêmulo. Seu peito largo pressiona as minhas costas e eu sinto sua respiração pausada e controlada na minha orelha, quando sussurra:

- Flagrei você, Srta Goode. Agora abra o documento.

Rspiro fundo. Tento recobrar a calma. Quero fazer o que pede, mas meus braços parecem incapazes de seguir os comandos mais básicos. Para o meu horror, a mão treme ao tentar deslizar o cursor. Fecho os olhos, tremendo dos pés a cabeça com o que diz a seguir.

- Abra a porra do documento - apesar das palavras ríspidas, seu tom de voz sai baixo ao pé do ouvido e arrepia os pelos da minha nuca. - Por favor, estou pedindo com carinho - sussurra, esfregando a ponta do nariz atrás da minha orelha.

Mru corpo reage.

O coração vai sair pela boca.

Desta vez, eu me obrigo a fazer o que está dizendo. Levo o cursor com firmeza até o documento e clico para abri-lo. Tenho medo do que vou encontrar, tenho medo do que vai fazer comigo. Mas tenho mais medo ainda de não saber.

Engulo em seco. As palavras saltam da tela diante dos meus olhos. A princípio, estou tão nervosa que não consigo nem mesmo compreender o significado daquilo. São apenas palavras, letras e sílabas sem importância. Sem entender nada, continuo a leitura e... Não! Arregalo os olhos, abismada com o que eu tenho diante de mim. Não, isso não... por favor, tudo menos isso.

- Leia em voz alta, Olivia.

Nego com a cabeça. Meu rosto queima, arde. Parte por vergonha, mas em maioria é pura raiva e indignação.

- Leia - ele rosna. O hálito quente me faz estremecer.

- Não- eu me recuso com firmeza. Ele não manda em mim e, com certeza, não vou permitir que fale comigo desse jeito. Muito menos que me obrigue a me humilhar assim.

- Ótimo- assente, a barba arranhando de leve a lateral do meu pescoço e me fazendo derreter por dentro. - Deixa que eu leio para você.

Eu gemo. Não, ele não se atreveria...

- "Ela sente suas pernas tremerem e o coração disparar... - Kellan começa, a voz carregada de erotismo - quando ele a pega no colo e atira sobre o ombro de repente - sua mão pressiona as minhas costas, delicadamente, deslizando para baixo até pousar na minha bunda. Minhas pupilas se dilatam. Ele acaricia devagar, arrancando um suspiro entrecortado da minha garganta. - O chefe dá um tapa forte na sua bunda antes de deitá-la de costas na mesa do escritório - para o meu espanto, agora, é ele quem suspira profundamente. Se mostra atiçado com o que lê. Extasiado. Sou capaz de sentir a ereção crescendo dentro da calça, forçando contra a minha bunda. - atirando para os lados qualquer coisa que atrapalhe sua foda.

Minha respiração acelera. A palavra foda nunca me deixou assim tão excitada. Mas é assim que estou agora. Excitada e com vontade de foder. Sem aviso, Kellan enche a mão e aperta minha bunda. Seus dedos provocam arrepios ao afastar meu cabelo da nuca. Seus lábios envolvem minha pele, sugando, mordendo, enquanto me lambe devagarinho.

Minhas costas arqueiam. A cabeça pende para trás. Meu corpo está desejoso, implorando pelo seu toque.

"Deitada sobre a mesa, ela abre as pernas se oferecendo para ele - ele continua, fazendo meu coração disparar, indo a mil. - Seu vestido sobe pelas pernas, revelando coxas muito macias e uma calcinha de renda cor de rosa. Sem tirar os olhos dele, ela se toca. Se toca para o chefe - a respiração dele acelera contra o meu pescoço e sua voz se torna mais urgente, ansiosa. - Desliza a mão pelo pescoço e depois, pelo decote. Acaricia os seios pelo tecido fino da seda, fazendo os mamilos endurecerem - um gemido de puro tesão escapa da minha garganta quando Kellan envolve meu seio direito com a mão e começa a massageá-lo lentamente - Graças a Deus por ela nunca usar sutiã, ele pensa. Ela escorrega a mão pelo estômago e barriga, desce até abaixo do umbigo e ainda mais. Até alcançar a calcinha que agora não é nada além de um pequeno pedaço de pano ensopado.

Ele me vira de repente, nos colocando frente a frente. Seus olhos estão acesos, febris. Sua respiração ofega, o peito subindo e descendo com o esforço. Da minha parte, estou tão excitada que tenho medo de gozar com um único toque seu.

Nos olhamos por um longo momento. Nos devorando, o desejo nos consumindo vivos. Então Kellan dá um passo adiante, encerrando qualquer distância que ainda há entre nós, e esmaga meu corpo contra a mesa de madeira, juntando nossos lábios em um beijo que faz tudo em mim desabar. Sua língua invade a minha boca. Sua mão prende firme o meu pescoço, forçando nossas bocas de encontro uma a outra.

Eu espalmo minhas mãos no seu peito. Seguro os dois lados do seu paletó e puxo ele para mim. Kellan geme. Está louco de tanto desejo. Eu sei disso porque também estou. Ele enfia suas mãos por baixo da minha bunda, me suspende pelas coxas e me coloca sentada sobre a mesa. Abro as pernas e deixo que se encaixe entre elas. O som dos nossos beijos enche o escritório, assim como as nossas respirações ofegantes. Eu envolvo suas costas com minhas pernas. O enlaço com firmeza, trazendo para mim, enquanto o ajudo a tirar o paletó.

- Você é um tesão, Srta Goode.

- Você também, Sr Kellan.

Eu o seguro pela nuca, corro os dedos pelo seu cabelo castanho e macio. Quando puxo os fios, ele não reclama, apenas geme extasiado.

- Gosta disso? - provoco, com um tom de superioridade.

Kellan desliza a boca pelo meu pescoço, chupando a pele sensível e provocando com a língua. Me enche de arrepios. Minha vagina se contrai dolorosamente. Ele deixa um rastro de beijos até o meu colo e abre o blazer em um ímpeto. Os botões pulam, se espalhando pelo chão do escritório.

Estou arfando, o coração vai sair pela boca.

- Gosta disso? - pergunta, os olhos negros brilhando como faróis ao se deparar com meu conjunto de renda preto e delicado. Depois volta a me atacar com seus beijos famintos.

É claro que gosto. Eu adoro.

Kellan está mostrando quem é que manda e isso me deixa louca. Gosto de homens que dominam na cama. Fora dela é outra coisa, sou dona de mim. Mas entre quatro paredes, preciso ser domesticada e domesticar. Tudo ao mesmo tempo.

Ele me deita sobre a mesa. Continua entre as minhas pernas e, desse ângulo, fica ainda mais imponente e sensual. Sua pele morena. Os cabelos despenteados. Os lábios cheios e macios, vermelhos de tanto eu beijá-los. Deus, que pecado de homem!

Kellan abre um sorriso malicioso. Então devagar vai tirando a gravata. Depois a camisa. Quando termina de abrir os botões, meus olhos percorrem seu corpo estonteante. Os ombros largos, o peitoral definido, o abdomen musculoso. Um corpo feito para dar prazer. Esculpido pelos deuses ou pelo próprio demônio. Tira a camisa e deixa cair no chão, vindo para cima de mim.

Ele sobe na mesa, um joelho de cada lado do meu corpo. Inclinado sobre mim, mergulha no meu pescoço, lambendo atrás da minha orelha. Eu estremeço, me contorço embaixo dele. Kellan segura os meus pulsos contra a mesa, me obrigando a permanecer quieta. Seus lábios exploram pescoço e garganta, arrancando suspiros involuntários da minha boca.

- Fica quietinha - sussurra. - Estou tentando te foder.

Minha vagina reclama, esperando impaciente. Ele desce a boca da garganta até o colo, e então para o vão entre os seios. Com os olhos dentro dos meus, percorre o espaço de cima a baixo com a língua. Vou morrer! Deus do céu... Arqueio as costas ,atirando o quadril para a frente contra o seu pau. Está rígido dentro da calça. Me esfrego nele como posso, mas Kellan me prende firmemente com o peso do seu corpo.

- Tira a a calcinha

- Tira você- eu consigo retrucar.

Ele abre um sorriso torto, o rosto vermelho e afobado.

- Por que tudo tem que ser tão difícil com você?

Kellan enfia os dedos no elástico da minha calcinha. Olha dentro dos meus olhos. Estamos ambos explodindo de desejo. Ele desliza a peça devagar para baixo com calma e sensualidade, fazendo minhas entranhas diluirem. Para no alto das coxas, acompanhando com os olhos. Posso ver o quanto me deseja e o esforço que faz para se conter e prolongar minha agonia.

- Você está toda meladinha e eu fiz isso com você - sorri, convencido .

Babaca delicioso. Tento me soltar da prisão que criou apenas para castigá-lo, mas não consigo.

- Espera para ver o que eu vou fazer com você- digo.

Seus olhos dizem o quanto me quer.

- Mal posso esperar - murmura, rouco.

Ele puxa ainda mais a calcinha. O tecido escorrega pelas minhas pernas, tão devagar que é um tormento. Mas dessa vez não pára no meio do caminho. Vai com a peça até os tornozelos.

- Abre as pernas - manda. - Vou chupar sua boceta.

Eu o obedeço, afoita. Sua boca primeiro pousa no meu umbigo. Eu assisto enquanto rodeia ele com a língua sem pressa. Estremeço. Satisfeito com as reações que provoca em mim, vai deixando uma trilha de beijos molhados que desce pelo meu púbis. As mãos acariciam a parte interna das minhas coxas. Minha boca está seca, minha vagina pulsa com as promessas daquela boca carnuda.

Ele me olha no fundo dos olhos. Sua seriedade me enlouquece ainda mais que as brincadeiras. Kellan abre ainda mais as minhas coxas, se deleitando com o que vê. Estou melada. Ansiosa. Desejosa. Ele abaixa a cabeça e eu aguardo com o coração aos pulos, até que sua língua me atinge em cheio. Jogo a cabeça para trás, o peito sobe e desce em busca de ar. Estou prestes a perder as forças. Luto para me soltar, mas ele prendeu meus pulsos outra vez e tudo o que posso fazer é aproveitar suas habilidades com a língua.

Kellan não diz nada. Continua brincando com sua boca entre as minhas pernas. Segura o clitóris inchado entre os lábios, lambe logo abaixo dele, me fazendo choramingar. Ergo o quadril e ele me presenteia, enfiando a língua na minha vagina e me fazendo gemer e estremecer ao gozar.

- Você gozou na minha boca - diz, cheio de tesão, descendo da mesa. - Agora vou gozar na sua. Senta.

Eu me sento, ainda mole com o orgasmo maravilhoso. Kellan fica imóvel enquanto eu abro seu cinto e deslizo o ziper da calça para baixo. Seu abdômen sobe e desce com o esforço que faz para manter o controle. O rosto está sério e impassível . Mas seu corpo diz que quer me agarrar pelos cabelos e foder minha boca agorinha mesmo. Sorrio, animada com a ideia.

- Do que está rindo? - pergunta, acariciando o meu pescoço.

Em vez de responder, abaixo sua calça e cueca, vendo seu pau aparecer, duro e pronto para mim. Suspiro, passeando as duas mãos pela sua extensão e vendo Kellan estremecer. Sorrio, luxuriosa. Ele me olha, sério. Não diz nada. Quero provocá-lo, tirá-lo daquela pose de CEO arrogante. Aproximo o meu rosto do seu pênis sem tirar os olhos dos seus. É tão sexy esse homem. Faço-o sentir minha respiração quente contra a sua carne e ela vibra em resposta. Coloco a língua para fora, então, e toco primeiro na base. É grossa e coberta por veias, o que me faz salivar de imediato. Depois subo devagar, deixando um rastro molhado até a cabeça do seu pau.

Kellan engole em seco. Respira pesado, a mandíbula tensa. Está se segurando ao máximo e isso me enlouquece, me deixa mais e mais estimulada a continuar.

Com uma expressão sensual, passo a língua por todo o comprimento, umedecendo os testículos antes de colocá-los na boca. Ele fecha os olhos. A expressão é de pura agonia. Seguro seu pau com firmeza, sinto ele pulsar e então vou metendo na boca devagar, engolindo cada centímetro enquanto seu auto controle se esvai em um longo gemido abafado.

- Acabou a brincadeira- grunhe, impaciente.

Kellan abre uma gaveta, pegando um preservativo e rasgando a embalagem antes de colocá-lo. Então crava os dedos no meu quadril. Eu grito de surpresa quando me puxa para a ponta da mesa em um movimento rápido. Ele abre os meus joelhos e fica entre eles. Segurando minhas coxas, ergue minhas pernas sobre os seus ombros. Apoio meus cotovelos sobre a mesa, sentindo minha vagina latejar. Mal gozei e já quero e novo.

Assim, aberta e exposta, ele desliza com facilidade pela minha entrada molhada. Meus gemidos preenchem a sala, que delícia de agonia! Kellan não pára até estar com seu pau todo dentro. Então começa a me penetrar várias vezes e sem parar,balançando a mesa do escritório e tudo mais sobre ela. Não se preocupa com os documentos, com a papelada, apenas se concentra no que estamos fazendo.

Eu me agarro na mesa, sentindo o ir e vir das suas estocadas rápidas e cada vez mais fortes, até que explodo em um orgasmo ainda mais poderoso do que o anterior. Suada e excitada, acompanho seu ritmo até que, chegando ao limite, Kellan goza, trincando os dentes com uma última estocada vigorosa.

Desabo sobre a mesa, completa, saciada e absolutamente apavorada com o que acabei de fazer.

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