Capítulo 5

Depois de quase a noite toda de preliminares e jogos de sedução, eles entram juntos no chuveiro e ali se amam novamente, Larissa é completamente louca por ele, e na sua cabeça Joseph só estava estranho por causa do casamento. Depois de terminarem de se amar, eles tomam um banho rápido, pois estava na hora de descerem para o almoço.

Larissa escolhe um conjunto de terninho moderno, um tom de vermelho sangue, seus cabelos levemente molhados, presos em um rabo de cavalo, no rosto, somente um batom rosado, e um rímel para realçar seu olhar, nos pés um salto preto não muito alto.

— Como estou amor?— Ela fala insegura.— Será que ele não vai achar muito exagerado?

— Não amor, você está perfeita, uma das mulheres mais linda da minha vida!— Ele se aproxima e beija seu rosto.

— Vou considerar que você disse que sou a única mulher da sua vida.— Ela fala fazendo charme.

— Sem dúvidas amor. Vamos por que meu pai não gosta de esperar.

Larissa se apressa preocupada, pois lá estava aquele semblante estranho no rosto do seu amado. Ao descer as escadas tinha uma fila de empregados que trabalha na mansão. Joseph apresenta um por um, até que os olhos de Larissa se cruzarem com uma pequena menina.

Jana tem 13 anos, ela é pequena pela idade dela, seus olhos são azuis como mar, ela tem os cabelos loiros, bem claros, sua pele branca cheio de traços delicados, uma menina linda, mas ao mesmo tempo, com um semblante que se passa muita tristeza.

Jana desde muito pequena é obrigada trabalhar na mansão, ela foi abandonada e o pai do Joseph só aceitou alimenta-la, se a ensinassem a trabalhar, a pobre menina nunca recebeu amor, não teve atenção, e nunca soube o que é um abraço, suas pequenas mãos doem com calos do trabalho pesado que ela faz, sendo escrava dia e noite, por aquele que ficou para cuidar dela, de dia, um trabalho escravo, a noite sendo abusada todos os dias, des dos seus 7 anos de idade.

Larissa fica horrorizada por saber que uma criança está trabalhando e não estudando, ou brincando, sendo o que ela é, só uma criança, nem sabe ela que o trabalho é os menores dos problemas dessa pobre menina.

Larissa fecha a cara, e olha em direção de Joseph, que ao perceber sua infelicidade com aquela situação abaixa a cabeça.

— Joseph, como você permitiu que uma criança trabalhe aqui? Que tipo de monstro faz uma criança trabalhar assim? Olha o estado dessa menina. —Joseph não responde deixando Larissa muito mais brava que antes.— Anda, me explica quem colocou essa menina para fazer trabalho de adulto?

Um som de um salto ecoava pela grande sala, Larissa olha e vê Luana a "prima" dele, mas na verdade ela é ex namorada de Joseph e amante de Dom Carlo. Sim ela trocou o filho para ficar com o pai, mas Larissa não sabe disso. Nem imagina que algumas vezes Luana e Joseph se encontravam no quarto dele, antes dele anunciar o casamento com Larissa. Ela se aproxima vindo acompanhada de um homem, a respiração de Larissa falha, quando ela vê de quem se trata seu acompanhante.

—Joseph! ensine boas maneiras para essa mulher, deixe bem claro que nos meus subordinados, mando EU!— Sua voz forte, rouca, e um tanto diabólica, ecoa nos ouvidos de Larissa, ela sente sua pele tremer dos pés a cabeça.— O pai de Joseph saca a sua arma e aponta para Jana.— Então quer dizer que ela é criança de mais para trabalhar? Ok, não me serve mais!— Um som alto, ensurdecedor toma conta daquele local, sem remorso e sem olhar a pobre menina, Dom Carlo atira em Jana, que cai e se debate até sua vida deixar o seu pequeno corpo, deixando um rastro de sofrimento pra trás. Larissa grita desesperada tentando se soltar dos braços de Joseph, ela só questionou seu marido, pois é uma criança, e não deveria estar trabalhando.— Limpem essa sujeira!— Larissa está com o coração em pedaços, vendo o corpo daquele lindo anjo, sendo levado, sua mente está em curto, trêmendo sem parar, ela precisa ser apoiada por Joseph. Seus olhos vão para as pessoas que trabalham ali, eles não esboçam reação, somente abaixa a cabeça.— Que isso não se repita.

— Sim pai, isso nunca mais irá acontecer. Lhe prometo! Joseph fala sem encarar os olhos do pai.