Capítulo 04
Londres, Julho de 1800
Tudo ia bem no sítio, Suzi cavalgava de volta do riacho junto da sua égua, após prender o cavalo a mesma foi surpreendida pelo barulho de gemidos abafados. Foi se aproximando cada vez mais na surdina, pois ao prender o cavalo ela observou da onde vinha o som, era detrás de uma fina cortina xadrez vermelho, a sombra maior cobria a menor, a cabeça erguida para trás de uma mulher.
De repente chutou o balde e nesse segundo alguém falou "QUEM TA AI?"Em tom rude e forte, Suzi não reconheceu a voz do homem. Não era Tom já que o mesmo estava dormindo na varanda da casa, meteu a carreira dali se esgueirando até o casarão. Ninguém a viu sair do estábulo, na hora em que jantava junto dos outros notou um olhar peculiar naquele instante.
A mesma pensou longo uma grande besteira rolava entre aqueles dois, os olhares pouco discretos entre ambos fez a mãe dele chamar sua atenção. O mesmo ficou de cabeça baixa e continuou a comer o ensopado de galinha, dona Dalva olhava atenta a todos, inclusive Suzi que aos olhos dela estava magrinha e precisava comer mais.
O dia acabava aos poucos e a herdeira da empresa Pescado Real partiria no outro dia sozinha, mas surpresas poderiam surgir naquele dia borrado pelas nuvens aguarela, o tempo foi passando quando uma criada de sua tia avisou que haveria um baile Black Tie naquela noite ainda e que devia se vestir. Suzi por outro lado recusou e pediu para avisar que estava indisposta.
E que só queria descansar pois acordaria cedo para se divertir mais um pouquinho com sua égua, a moça apenas acenou saindo do quarto. Sem mais meios termos, Suzi se despiu para vestir a camisola fina de seda quase transparente, todo aquele cenário favorecia a ela uma noite íntima sozinha.
Desejou sentir a velha sensação da primeira vez que se tocou, um desejo para se explorar estava aflorando naquela mocinha de rostinho angelical. Após lavar o rosto deitou olhando para cima, os detalhes do tento daquela cama eram perfeitos demais, ainda havia as suas iniciais talhadas na madeira de carvalho.
Algo que não esperava mais ter alí, por diversos motivos, dobrando suas pernas e descendo sua mão levemente, se explorando cada vez mais.
Suzi se explorava de forma delicada, já que poderia ser pega e deveria agir rápido se alguém entrasse no quarto. Mesmo com a porta trancada ela premeditou o perigo ali, mas logo relaxou com o ritmo de seus suaves dedos. Sua entrada molhada com seu líquido facilitava com que os dois dedos entrassem facilmente…
Ela gemia com isso, depois de um tempo se tocando veio um orgasmo que a fez relaxar totalmente, nesse instante viu seus dedos melados...ficou olhando e passou a língua devagar em um deles sentindo seu gosto pela primeira vez.
Logo após o ato ela limpou a mão na roupa mesmo se ajeitou e adormeceu profundamente, sem ter noção do que ocorria ao seu redor. Num determinado instante ela foi acordada por um barulho alto, levantando da cama seguiu até onde vinha tal som...nesse momento foi se esgueirando para não ser vista por ninguém, o barulho se fazia entendível, eram gemidos, muitos vindo do lugar.
Ela foi se aproximando até que escutou alguém vindo às pressas, se escondeu atrás das grossas cortinas cheias de poeira. Viu dois empregados de sua tia e uma garota, jovem até mais que ela, correndo nua até o salão e os dois ambos nus atrás da mesma, dando grandes gargalhadas. Que ecoava pela entrada do salão.
O último homem deixou a porta entreaberta, visando uma boa visão do que ocorria ali para Suzi apreciar a naturalidade do momento. Quando olhou pela fresta viu algo que a deixou feliz e desconfortável, várias pessoas nuas, de variadas idades, entre seus dezoito aos cinquenta e poucos, devorava um ao outro de forma espontânea.
Como se fossem todos um só casal, todos mascarados e transando com muito fogo, agindo naturalmente, possivelmente alguém era filho ou filha de alguém e estava se pegando um com outro. Os corpos suados e iluminados pela lareira, que mostrava apenas sombras ao fundo, enquanto assistia de boca aberta a cena começou a se tocar…
Tirou a camisola sem medo de se pegar no ato, sua delicada mão fazia movimentos circulares e respirava forte, a cena realmente estava mexendo com ela.
Uma jovem loira sentava com força num homem de meia idade, gemia e puxava seus cabelos, o mesmo chupava seus seios pequenos, que a fazia delirar e Suzi observava isso, quando sentiu as mãos firmes em seus braços e uma respiração pesada e quente em seu pescoço, era o capataz, a mesma congelou por um momento…
Até que as palavras dele vieram: "Pensei que eu teria que buscar você, putinha linda." Nesse instante sua respiração ficou mais pesada, sua mão já estava coberta pela dele...
Sentia a sensação de fugir dali, mas ao mesmo tempo queria ficar e ser possuída por ele, sentir novamente seu membro grosso e bruto entrando com força. Não era a mesma coisa com Roberto, ele não tinha uma certa autoridade, e ela amava ser mandada e judia um pouco. Adorava ser submissa a somente aquele bruto capataz de cabelos grisalhos e sorriso amarelado.
Que apenas ficou a afirmar perto de seu ouvido "Hoje você será totalmente minha." Nesse instante ela sentiu um frio na espinha, não o negou quando pegou em sua mão e adentrou o salão cheio de atos carnais e amores banais. Ela ia suavemente andando por onde dava, vários casais se pegando, devorando e amando como nunca, seu corpo arrepiava cada vez mais, se sentia bem ali.
E realmente estava, já que ela ia ser devorada de forma selvagem por aquele brutamontes e outros que ali estavam. Andando um pouco mais viu sua tia e amiga sendo devoradas por quatro homens, corpos típicos de quem bebe muita cerveja e a barba bem mal feita,as duas mulheres eram consumidas pelo pau deles, ambas gemiam cada vez mais , aquilo molhou mais ainda Suzi.
Quando o capataz mandou ela sentar em uma cadeira e se posicionou com seu membro a altura de sua boca dizendo "abra a boca" prontamente fez, com um olhar angelical fixando no do seu dominador, ela possuía o pau dentre os lábios, o chupando lentamente, curvando o corpo para trás, o capataz forçava mais a entrada na boca de Suzi que se engasgava um pouco.
Porém, não parava de chupar e o olhar com jeitinho safado, de quem tava adorando tudo aquilo, sugando com vontade o pau pulsante e grosso, esperando um gozo quente em sua boca. Quando estava desistindo de continuar, o mesmo gozou, rugindo com um animal furioso, soltando um gozo quente e grosso no seu rostinho angelical, Suzi sorriu com aquilo e mordendo os lábios desejando.
A noite adentrou cada vez mais escura, o cheiro de sexo estava no ar, seu dominador a amarrou firme e bem empinada, com o rosto de lado e tentando enxergar o que ele ia fazer. A mesma sentiu algo entrando com força, de forma espontânea gemeu alto, sem dar importância, já que todos estavam a fazer o mesmo,quando fechou os olhos e continuou a urrar de prazer.
Isso a deixou mais excitada e lubrificada, o mesmo metia a tapa na polpa de sua bunda, aquilo fazia se contorcer de prazer. O capataz bruto puxou seu cabelo no jeito a deixando quase erguida, uma das mãos dele estava no seu pequeno seio com auréola rosada ficando vermelha de tanto ele puxar e roçar nela aqueles dedos grossos e ásperos.
Ficarão assim por mais alguns momentos até que a mesma chegou num orgasmo surpreendente, a deixando fraca e largada naquele chão gozado. Aquela noite foi inesquecível, momentos inesquecíveis sempre serão bem-vindos.
