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Kauê meu guerreiro Muriê

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Glei Azevedo
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Resumo

Com seus vinte e sete anos,nenhum interesse de casamento. Kauê é um índio herdeiro á Cacique de sua tribo. A liderança do seu povo Muriê,depende de um casamento arranjado.Essa sucessão de liderança,é passada de pai para filho primogênito…  A tradição é passada, com o casamento,Kauê fica sem saída.  Ele ainda sente a morte de sua esposa, a única mulher,a quem amou. Kauê tem que casar,mas a mulher pertece a outra tribo. Desacreditado no amor,ele tem um encontro inesperado com Estela.  Uma bailarina Americana, e com outros costumes.  Mulher branca,loira,olhos tão azuis,que o fará perder entre eles. Após conhecer a bela mulher.  Que fará ele rever todos seus conceitos em relação ao amor e o seu único desejo de vingança.

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Audacioso e guerreiro.

Meu nome é Kauê, e eu sou próximo líder cacique do clã,águia dourada do povo Muriê.

Tenho vinte e sete anos...

Meu nome tem um significado especial,sempre dizia a minha mãe.

“Audacioso e guerreiro”

Nome indígena de origem brasileira tupi-guarani ela o escolheu,quando eu ainda estava em sua barriga.

Mesmo sendo aborígenes australianos, minha mãe se encantou pelo nome.

Sou próximo cacique da tribo Muriê, e eu tenho cabelos negros longos, e a pele morena.

Quando pequeno costumava ouvir várias histórias contada pela minha mãe, enquanto trançava meus cabelos.

“Kauê todos nós, temos e somos como as estrelas, brilhando no alto do céu…”

__Sabe filho…

__As estrelas tem os seus guias, elas são únicas, são as almas gêmeas…

__Elas são solitárias, mas quando se encontra a sua outra metade, elas são uma só.

Não sabia o significado das almas gêmeas, era tão inocente a ponto de pergunta-la.

__O que são os guias,e as almas gêmeas, e como vou saber quando a conhecer, mamãe?

Seu sorriso tão iluminado.

Ela responde me deixando ainda mais curioso, e eu esperava anciava por respostas.

“Um dia você saberá,onde encontrá-la,ou ela virar até você”

Agora qui. Deitado, depois de todos esses anos, ainda me sinto um menino.

A minha mãe que tão carinhosamente contava as histórias de amor.

Um amor eterno...

Quando terei a minha guia mamãe?

Valente com inúmera habilidade de lutar e estratégias e o meu forte, o arco e flecha.

Sou o mais ágio e rápido entre os guerreiros de minha tribo.

Desde pequeno escuto as histórias,que são passados de pai para filhos,que os brancos que trouxeram.

As doenças e desgraça sobre os povos indígenas e caiu sobre a destruição.

Nosso povo junto ao líder branco.

Que na época era um doutor disposto a ajudar a nossa tribo.

Dei a minha confiança e a ele jurou o proteger contra quem quer que fosse, tudo estava caminhado bem…

Até a minha ruína.

Os “urque” (Brancos).

Quando fiz dezoito anos minha primeira missão a prova de guerreiros e a força sobre a dor, entre todas as provas essa foi a mais difícil.

Suportar a dor de várias formigas carnívora tentando devorar a sua pele, e a sua ardência.

A minha pele queimava com cada mordida a cada canto do meu corpo, era como se eu estivesse sendo queimado vivo.

Tinha que suportar, porque o pior estava por vir, andar em cima das brasas, demostrando a força de um líder.

Apanhar enquanto caminhava sobre a fila dos guerreiros que me socava a ponto de perder o ar.

Segurei firme, ainda com as dores de não me mater pé.

Eu conseguir!

Me tornaria cacique de meu povo demostrei que estou pronto.

Assim aconteceu, tive minha prova de guerreiro, passei nas primeiras fases, e as etapas finais.

Para a comemoração, tive uma cerimônia, no mesmo dia e assim, tudo que eu mais queria.

Estava preste acontecer, ganhei uma esposaa bela jovem.

Luna era justo a mulher que eu estava apaixonado.

Naquele momento da festa, três dias depois aconteceu o nosso casamento.

Fomos para cabana de acasalamento, e lá aconteceu o que eu estava tão ancioso.

Sair de lá depois de quinze dias, e uma tradição, só pode sair da tenda após os quinze dias úteis.

Para a mulher está grávida de meu filho. Desse dia em diante.

Luna uma guerreira brilhante, que me conquistou por completo.

Ganhou o meu coração, nossa noite foi especial, com ela teve minha primeira experiência de homem.

Ela é minha outra metade, mãe xamã já havia previsto nosso destino junto ao pajé.

O pajé não teve uma visão clara de que a luna era a mulher do meu destino.

As palavras da minha mãe, sobre as estrelas e seu significado.

Conseguir entender naquele momento quando despertei ao lado de luna.

Mais quando pensamos que a felicidade, poderia ser eterna e nada iria estragar.

Algum tempo depois, algo desagradável aconteceu a mim, e ao nosso povo muriê.

E novamente fomos atacados por nossos inimigos em comum…

Liderado por um maldito urque, que se dizia ser amigo meu, com uma falsa promessa.

De vacinação e ele iria cuidar bem de nossa gente, eu o acolhir em nossa tribo.

Justo quando a metade de minha gente, estava tão doente, eu confiei nele.

Fiz amizade e dei a ele a hipótese de não ser julgado por sua raça, e eu fui sincero.

Minha mãe está na beira de suas loucura. Deixei ela aos seus cuidados junto a Biza.

A mãe de luna.

Ele ajudou em boa parte, mas as coisas ficaram se agravando e quando em uma noite.

Os nossos inimigos invadiram a tribo, e quando via todos morrendo pelo fogo.

Armas de fogo, e tudo que eu tinha foi perdido aquela noite, eu não fui capaz de salvá-las.

Osvaldo morais, ele foi capaz de liderar a rebelião das tribos e alguns urques estavam entre eles.

Na época, eu estava sem entender, e não sabia do seu envolvimento, foi quando a biza me contou.

Tudo sobre os planos dele, eu confiei no maldito que assim tirou os bens valiosos de minha vida.

Deixei que ele entrasse na tribo, dividir com ele as minhas frustrações, e até pensei sermos amigos…

Não contei o seu segredo, então quando tudo estava em chamas, o procurei…

Ele fugiu como um verdadeiro covarde, e os únicos a nós ajudámo foram as tribos vizinhas.

Eram os únicos que poderiam nos ajudar, procurei por ele e até mandei os meus homens irem atrás dele.

Naquele mesmo dia.

O maldito fugiu em seu helicóptero, uma vez mais, o madito urque traiu minha confiança e de meu povo, por isso odeio a pele branca…

Eles são as doenças, criam estão destruindo o mundo com suas criações, desrespeito contra a mãe natureza.

Sei que um dia vou encontrá-lo novamente, vou acertar as nossas contas.

Ele vai me pagar por tudo!

Presenciei a morte de minha mãe, o desaparecimento do corpo minha esposa Luna.

Vir a sua roupa entre as chamas, tinha certeza que ela estava morta.

O único e verdadeiro amor de minha vida, com ela foi o meu amor, morreu as minhas esperanças.

Ela morreu da forma tão cruel e dolorosa que um ser humano pode suportar, e ainda grávida de um filho meu!

Nosso primogênito, e ele era a razão de nossa felicidade.

Que ela ainda carregava em seu ventre, faltava uma lua para ela o ter, tentei invadir a tenda.

Mas a única que eu vir, foi minha mãe, que gritava entre o fogo, a cena que não sai de minha cabeça.

Tenho tantos pesadelos, não sei um dia sequer, que é dormir bem.

Em meio a tudo que estava acontecendo, eu gritava e pedia aos espíritos, mas quando vir o nosso povo sendo mortos e eles corriam pedindo ajuda.

Estávamos sendo devastado e massacrados, tudo que eu presenciei.

Aquela maldita noite sangrenta e dolorosa. Faz-me acordar diariamente gritando com os pedidos de socorro…

Os anos se passaram, tenho comigo único desejo em meu coração.

Me vingar do urquer maldito!

Que destruiu tantas famílias, e matou o meu único filho na barriga de sua mãe.

Ele foi responsável por boa parte das mortes, dos guerreiros e mulheres Muriês.

Sou forte o suficiente para o esmagar ele com as minhas próprias mãos!

Mais por dentro do meu coração, carrego as cicatrizes das quais, é impossível de se curar.

Um dia vou me vingar daqueles, que um dia pisou nas terras sagradas fingindo ser amigo.

E inundou com sangue inocente as terras férteis do meu povo Muriê.

Com todo acontecimento, se dividiram as tribos, e com elas o fortalecimento de todo um povo, uma só raça.

A luta contra outros clãs assassinos, quase sempre nos atacam, lutamos bravamente!

Nossa terra é rica em diamantes, isso faz com que os urques, deseje está aqui, e roube nossa terra.

Nossas riquezas, e esse é o perigo de tudo, não podemos usar os diamantes, nem outras pedras preciosas!

Chamaríamos a atenção dos urques da cidade, eles estão em um lugar.

Além de mim, tem o meu pai e irmãos, que sabem o local onde tem elas, e alguns guerreiros.

Tudo por questão da seguridade de meu povo, estamos escondidos há tantos anos, ninguém sabe onde é o local.

Um de nossos guerreiros usou uma das pedras, era os diamantes, para comprar sementes.

Sei ser o uso para nossa tribo, mas ele sabe ser arriscado.

Ele teve a punição, e antes de tentar chegar a cidade, eu o seguir, e assim o fiz tomar de volta.

Luto pelo bem de todo o meu povo, toda minha gente e a nossa família.

Vivemos da natureza, por ela lutamos, nosso tesouro vem dela que nos sustentamos.

Matar é a única coisa que nos mantém vivos, desde a devastação dos brancos e suas maldade.

Eles tentam roubar as nossas terras, e muitas das vezes nossas mulheres.

Travando uma luta constante vivemos assim, nem diariamente são de guerras…

Mais nossos inimigos estão sempre tentando roubar o que nós pertencemos.

O meu legado não pode ser destruindo, sou um Muriê e vou lutar até o fim…

Eu não vou permitir, vou matar um por um até que não reste nenhum…

Dentre eles está o Klaus, ele era meu melhor e único amigo de infância, mas hoje é o meu inimigo mortal líder da tribo norte.

Como isso aconteceu?

A tribo norte, era aliada a de meu pai, e ele era o meu amigo, tudo terminou com perda da Luna.

Ele também gostava dela.

Até o dia em que a Luna se tornou minha prometida, e casou comigo, ele não suportou em vê-la se tornando minha esposa.

Foi o bastante para romper a amizade, eu sabia de seus sentimentos por ela, nossa amizade era forte, tudo terminou por nossa disputa pela mesma mulher, e nenhum dos dois quis ceder.

Nós conhecemos desde pequenos, lutamos em muitas guerras juntos, eu tinha ele como Irmão.

Nossa amizade se perdeu, então nos tornamos os piores inimigos um do outro.

Klaus não voltou a pisar nas terras Muriês, e algum tempo sem da notícia, algo aconteceu.

Recebemos a notícia de que a tribo do norte foi atacada e seu pai foi morto naquela mesma noite.

Ele assumiu o legado de seu pai, se tornou o novo cacique, com a liderança.

Klaus se vingou, ele desfez a aliança com o nosso povo, e assim foram dívidas tribos.

Eu sentir a falta dele, pois cresceu comigo, e quando éramos garotos, apostava corridas, subíamos em árvore altas.

Sempre entrávamos no rio, para ver as índias mulheres despidas jovens e assustadas, pregar peças nelas.

Sumir com as roupas dos guerreiros, e lançar armadilhas.

Eram amigos para todos os momentos, até onde sei ele estava solteiro. Até hoje e ainda afastados ele não visita a audeia, e nem tenho notícias suas.

Falando em” sobreviver”.

Vivemos da caça, alguns coelhos coiotes, matamos os cangurus, animais que nos dão permissão.

De alimentar a nossa família com a sua carne, tudo temos a permissão da mãe natureza.

Nosso redimento em mantimentos, é pelas semetes de frutas e legumes, dentre outros, vem da cidade.

Trocamos por artesanatos, feito pelas mulheres da tribo, tudo é feito para comprar sementes.

Elas trabalham bem, e a maioria dos artesanatos como bolsa, colar, brincos, vasos itens para colocar em cabelos.

Além de não ter o suficiente, pois as terras não dão os frutos, o solo é seco em alguns lugares.

Os necessários frutos, e o local onde plantamos, só existe um lugar, mas temos a necessidade das sementes.

Sempre quando vou até à cidade dos

urque(Brancos) comprar sementes raras das quais precisamos…

Além do fato de sempre não gostar muito da forma, como eles nos olham.

Eles nos olham, com preconceito, seus olhares são como de quem tem medo, não somos animais.

Não sei falar muito bem o idioma dos urques, mas tive que aprender, para comunicação.

Usamos os barcos, em três pontos estratégicos para não sermos seguidos…

Tudo no sudoeste da Austrália, local afastado com uma extensa floresta tropical.

Ao oeste está o deserto, lá foi um dos primeiros lugares onde o meu povo habitou.

O local onde nasci, e de toda a tragédia, e as minhas piores lembranças.

Doeu meu coração em vê-la morrendo, não gosto de lembrar.

Notícias que tem outras tribos, e os canibais são os piore entre os inimigos, são os próprios demônios na terra.

Os piores!

Sempre tem alguém dos nossos sumindo, e estamos investigando…

Meu pai está impaciente, e quer que eu me case com uma índia da tribo aliada.

Já ouve uma apresentação, mas hoje será o dia da festa de noivado, desde que minha mulher morreu.

Confesso que não estou nem um pouco contente com isso, meu pai está me pressionando a esse matrimônio.

Ele sabe que eu não pretendo me casar, mas eles têm preocupações por mim.

Tenho dois irmãos, eles sempre estevem ao meu lado, e quando minha mulher partiu.

Continuei sozinho na minha tenda, ninguém se atreve a entrar sem minha permissão.

Essa e a minha primeira moradia, desde que minha esposa morreu, vivo aqui.

Ainda guardo seus, veste, cada roupa dela ainda tem o seu cheiro, a tenda tem o seu toque.

Não desejo mais ninguém, além da luna, tranquei o meu coração para o amor.

Aqui deitado estou pensando, e esperando chegar o amanhã, pois será o noivado.

Pego uma peça de sua roupa dela, e assim sentido o seu cheiro, adormeço com ela, que está sempre viva em minhas lembranças.

Com a única promessa que fiz no seu enterro.

“Vou me vingar”

Não é só por ela, também pela minha mãe… e todo o meu povo Muriê.

No dia seguinte acordo, e assim começo a fazer os meus deveres, e antes de tudo.

Faço o meu desjejum, e quando estou comendo, levo um susto com o meu irmão.

__Kauê!

__Hoje vai conhecer sua noiva!

A tribo está em festa, todos estão muito animados, faz um bom tempo, que não temos uma festa assim e desde…

você sabe!

__Estamos animados, será tão importante para união das tribos, eles trouxeram presentes.

Sabe que se dependesse de mim, não haveria casamento.

__Eu estou sendo obrigado é isso!

Kauê!

__Você tem tanta sorte, eu se falar que a moça é muito bonita, e ela é cobiçada entre os guerreiros!

__Está tudo pronto para festa!

Esse me chamando, e a todo sorriso, é o guerreiro Joabe meu amigo fiel, e guerreiro nato.

__Eu não estou nada feliz com essa decisão de meu pai, não quero me casar, muito menos esse noivado tão rápido!

__Mas Kauê, Irmão!

__A noiva é muito bonita!

__Irmão sei que ainda tem sentimentos, pela sua falecida esposa.

__já está na hora de te dar uma nova hipótese para o amor, e, além disso… precisa de filho!

De uma certa forma, ele tem razão a esse quesito, porém meu coração diz outra coisa.

__Joabe volte a segurança dos guerreiros, mande eles ficarem espetos!

__Ainda ontem tivemos invasões, eu quero que tudo esteja bem, se vou me casar.

__A segurança da tribo está em primeiro lugar, só farei esse sacrifício por conta do meu pai!

__Terei que incarar isso, enfrentar as decisões que meu pai tomou, ainda que eu ame a Luna.

__Essa decisão não é minha!

__Terei que aceitar o meu destino, e assim tem uma nova esposa.

__Mas o meu pai insiste, e eu não sei como sair dessa situação.

Terei que me casar, conforme o seu desejo.