Capítulo 5
Ele não me deixou terminar. Ele se inclinou e me beijou, desta vez com mais ternura, com paixão, mas não como no elevador. Seus lábios eram tão macios que eu abri os meus para deixá-lo entrar. Nossas línguas se encontraram e foi como uma explosão. Ele me levantou e começou a caminhar em direção ao quarto. Sem parar de nos beijar. Enquanto estávamos no quarto, ele me abaixou para tirar a camisa. Eu poderia contemplar seu corpo o dia inteiro.
—Você é uma mulher linda, Maca. Deixe-me te despir.
Dizendo isso, ele levantou minha camiseta e olhou para meus seios, que estavam cobertos por um biquíni pequeno.
Não pudemos nadar. Eu não gostava daquele biquíni. Deixa-me ajudar-te a tirar os shorts.
Ele os tirou passando um dedo pela minha coxa, provocando arrepios nas minhas costas. Quando meus shorts caíram no chão, ele deu três passos para trás para apreciar o espetáculo.
-Nossa, você é tão sexy-
— Eu te devolvo! Agora deixa-me ajudar-te a tirar a roupa.
- Sempre tão prestativa, senhorita Sanches -
Eu sorri para ele e abaixei o zíper, seguindo o mesmo caminho que ele fazia em mim, enquanto sentia sua ereção. Uau! Era enorme. Depois de terminar meu trabalho, eu estava vestindo apenas a roupa íntima dele. Uau! Que espetáculo! Minha boca secou e eu ansiava por seu beijo. Ele me agarrou e me jogou na cama. Uau! Que sexy! Ele subiu em cima de mim e pressionou sua ereção contra minha coxa.
-É isso que você faz comigo-
-Manuel, eu preciso de você-
—Eu sei, eu também preciso de você. Mas preciso fazer amor com você devagar. Preciso levar o meu tempo.
Meu Deus, que sotaque! Isso é demais! Ele tirou a parte de cima do meu biquíni e deixou um rastro de beijos com a boca aberta da mandíbula até o pescoço. Isso me fez gemer e eu pude sentir seu sorriso contra meu pescoço. Ele desceu pelo meu torso até encontrar meu mamilo e o chupou. Eu me senti impotente. Arqueei as costas e gemi ainda mais alto.
-Manuel, por favor-
—Shhh, eu também estou quase lá. Pare de se mexer assim. Você vai me fazer gozar.
Ele pegou meu outro seio com as mãos e atacou meu mamilo. Meu Deus, eu sentia a excitação subindo! Ele não parava de chupá-lo e torcê-lo. E sua ereção pulsava contra meu centro. Eu o queria dentro de mim.
—Me deixa ir, Genesis. Vem me pegar.
Foi a maneira como ele disse meu nome que me deixou indefesa e eu apertei seus ombros largos enquanto gritava seu nome no meu clímax.
—Boa garota, era tudo que eu queria. Ouvir você dizer meu nome.
Ele chegou à mesinha de cabeceira, tirou um preservativo da gaveta e colocou-o. Meu Deus, como é grande!
—Da próxima vez que vieres a Rio, só te lembrarás de mim —
dizendo que me penetrou. Encaixou perfeitamente. Ele tentou se mover devagar, mas eu precisava rápido, com força. Ele entendeu e mudou de posição, colocando-me por cima para que eu pudesse controlar o ritmo. Eu me perdi em sua paixão. Perdida em seu olhar. Continuei penetrando mais forte, mais rápido, mais fundo até sentir que minha euforia chegava, e a dele também. Nos unimos dizendo nossos nomes e eu simplesmente caí sobre ele, fraca, tentando recuperar o fôlego.
Aterrissei em Los Angeles com o coração na boca. Meu Deus! Por que me apaixonei por ele? Por que arruinei minha carreira? Por que me arruinei? Estaremos em Los Angeles para algumas últimas reuniões para ver o que Sam decidiu manter das nossas primeiras cenas e depois iremos para Vancouver para começar nosso negócio. Espero que tenham alugado meu apartamento longe do dele.
Peguei um táxi direto para a Universal. Eloise me recebeu, muito animada ao me ver.
—Maca!!! Você voltou!!! Onde você estava? Manuel me ligou ontem perguntando por você! Tentei ligar para você, mas só caiu na secretária eletrônica.
Eu a abracei e sorri em sinal de desculpas.
— Perdi meu carregador e meu celular ficou sem bateria enquanto estava no Rio —
Por que o Manuel estava procurando você? Vocês não deveriam estar juntos?
—Sim. Ele só precisava fazer uma coisa antes de voltarmos a filmar.
—Você é estranho. Quero saber tudo.
Eloise se tornou uma ótima amiga desde que nos conhecemos. Eu precisava conversar um pouco com as meninas.
—Claro! Houve muitos eventos em uma semana. Preciso de uma bebida antes. Que tal sairmos hoje à noite? Só nós duas?
Que legal! Estou com muita vontade!
— Não se esqueça de levar seus sapatos de dança! —
Nós rimos como meninas do ensino médio quando vejo seu sorriso desaparecer e isso foi o suficiente para saber que ele está aqui.
—Oi, Manuel! Olha quem eu encontrei!
Ela lhe mostra um sorriso característico de Eloise e ele não consegue evitar sorrir de volta.
Oi, Eloise, você pode nos dar um minuto, por favor?
Claro, boneca! Ei, Maca! Me manda a morada do teu hotel por mensagem. Eu vou buscar-te!
— Ok, mas você está dirigindo? —
— Só até sua casa, pegamos um táxi de lá. Hoje à noite vamos curtir muito! Ótimo! —
Eu rio da sua declaração. Ela é uma pessoa tão feliz.
PARA DE EVITAR ISSO!, grita meu subconsciente.
- Maca, precisamos conversar -
- Sobre o quê, Manuel???? -
- Venha cá!
Ele me agarra pelo braço e me leva para um beco que dá para um dos estúdios. Ele se certifica de que não há ninguém por perto e me empurra contra a parede, segurando-me com o corpo.
- O que diabos... ? -
- Você está certa. Chega de conversa.
Dizendo que me atacou na boca, fiquei sem fôlego, o que lhe deu carta branca para usar a língua. Eu respondi. Ele me faz esquecer tudo com seu beijo. Tenho certeza de que esse beijo é proibido em alguns países. Ele roçou meus seios com as mãos. E isso me trouxe de volta à razão. O que estou fazendo? Eu o empurrei.
- Manuel, para! -
—Por quê? Você não pode negar o que há entre nós!
- Você está certa, não posso negar, mas o que quer que eu estivesse sentindo por você, você matou quando se afastou de mim no Rio - .
Sinto muito, querida. Eu me perdi. Millie me pegou desprevenida. O que você sentia por mim, eu sentia por você, e ainda sinto. Não quero te perder.
Ele parecia realmente perdido, vulnerável; isso me entristeceu e me fez perceber a realidade. Ele não foi embora porque não gostava de mim, foi porque precisava estar ao meu lado, ele precisava estar.
Aproximei-me dele com uma atitude diferente, coloquei as mãos em seu rosto lindo e olhei nos seus olhos.
—Eu sei, querido, eu entendo. Você fez o que tinha que fazer. Você vai ser pai!
Lancei-lhe um sorriso sincero, meus olhos se encheram de lágrimas, mas eu as contive, ele não precisa de outra mulher vulnerável em sua vida.
Tenho certeza de que você será um pai maravilhoso. Eu vi você interagindo com Renato e Caio; você foi ótimo. Olha, eu quero ser seu amigo. Vamos deixar tudo para trás e começar do zero, tá bom?
Ele me olhou como se assimilasse o que eu estava dizendo. Olhos azuis contra olhos azuis. Estendi a mão para me apresentar. Ele a apertou com um olhar bem-humorado.
—Génesis Sanches, prazer em conhecê-lo.
- Manuel Dornan, o prazer é todo meu.
- Bom, agora me deixe ir, porque preciso informar a Sam.
- Você ainda não falou com ela? -
- Não, acabei de chegar, por quê? -
—Oh, você vai ter uma bronca! Ela está furiosa, estão refilmando tudo.
- Por quê??? -
- Falta de química.
- Oh, droga! -
Tudo bem, nós damos um jeito. Podemos fazer isso juntos.
Dizendo isso, ele segurou meu rosto com as duas mãos, olhando nos meus olhos. Ele se aproximou lentamente; por um instante, pensei que ele fosse me beijar, mas, em vez disso, ele me deu um beijo na testa. Não posso dizer que não fiquei desapontada. Ele me soltou.
Bem, vou indo. Até mais tarde!
- Posso te ver hoje à noite? -
Ele gritou enquanto eu já estava correndo.
Hoje à noite não! Só garotas!
Eu gritei e pude ouvir sua risada.
Chamei o escritório da Sam e ela me mandou entrar.
Liguei para o escritório da Sam e ela me mandou entrar.
Oi, Sam.
—Maca! Você voltou! Sente-se, por favor.
Faço o que me mandam e sinto um frio na barriga.
—Como foi a viagem? —
Foi incrível. Manuel é um homem maravilhoso. Estou feliz por ter feito isso. Agora somos como uma família.
—Fico feliz em ouvir isso. Ele definitivamente sente o mesmo por você.
Duvido. Eu o amo.
Olha, Maca, vou ser direto. A Universal não gostou da química entre vocês e quer que refaçamos todas as cenas em que aparecem juntos. Vamos filmá-las em Vancouver. Partimos em dois dias. Teremos algumas reuniões durante esse tempo. Mas olha, Maca, isto é sério. Eu tenho que enviar as primeiras filmagens; se eles não gostarem, vão cancelar o filme.
Engoli em seco. Esta é a minha chance. Não posso deixar passar esta oportunidade.
- Eu estou com você, Sam, desta vez será diferente, eu prometo -
- Bom, agora vá relaxar, nosso próximo encontro será amanhã às 10h. -
- Ok, nos vemos amanhã então -
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Saí do escritório dele assustada. Preciso da minha amiga. Então fui até a recepção e perguntei se poderia usar o telefone. Depois que me deram permissão, disquei um número.
- Alô? -
- Jenny? -
- Maqui, meu Deus! Onde você estava? Estava tentando entrar em contato com você! Até liguei para a Antonia e ela me disse que você tinha ido para o Rio! Que droga! Achei que tínhamos um acordo.
—Eu sei, Jenny, calma, está tudo bem. Vou te contar tudo o que aconteceu nessa viagem, mas só com champanhe. Quer passar a noite comigo e uma garota do elenco?
Claro que sim! Você me conquistou com champanhe.
E ela ri. Meu Deus, como senti saudades dela! É a minha melhor amiga.
Desligo aliviada. Uma noite com minhas amigas é tudo que eu preciso.
Estou usando um vestido preto e branco que se ajusta às minhas curvas; em momentos como este, agradeço meus genes latinos. Combinei com uns Manolos. Enquanto me maquio, penso em como conheci Jenny.
