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Desejo insano por você

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Sol Rodrigues
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Resumo

O problema de ter tido uma única namorada a vida toda, me impediu de enxergar a evolução das mulheres, elas estavam terrivelmente perigosas. Se elas diziam que queriam um homem, elas lutavam com unhas e dentes até conseguir tê-lo. Foi exatamente isso o que aconteceu comigo quando a Kiara entrou na minha vida. Uma garota de sorriso inocente, aparentemente inofensiva, conseguiu destruir o meu relacionamento, e fodeu com o meu psicológico de uma forma devastadora, mas com a chegada da Viviane, uma garota mil vezes pior, eu estarei envolvido em um triângulo amoroso entre duas malucas. Eu estou muito, mais muito ferrado, pois o demônio é um santo na frente dessas duas.

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CAPÍTULO 1

Acho que quando um cara chega na fase adulta, tudo o que ele deseja é não sair por aí fazendo merda, e eu bem que tentei seguir um padrão de vida consciente, e longe de bucetas e bundas que não fossem da minha namorada.

Mas a evolução dos anos fizeram das mulheres seres absurdamente perigosos e de atitudes, que por muitas vezes colocam o homem em uma situação bastante difícil, afinal como um homem iria conseguir fugir de uma mulher obstinada a tê-lo? Principalmente quando essa mulher mora na mesma casa que ele?

Definitivamente a minha mãe deveria continuar exercendo o papel de onça protetora, mas ela estava longe de descobrir que estava colocando uma predadora dentro da nossa casa.

Ter uma meia irmã não parecia algo ruim, eu até que gostei da idéia, mas eu não sabia que ser homem nessa geração de mulheres malucas iria fazer de mim alguém que eu sempre lutei pra não ser, um verdadeiro inconsequente.

Chegou o dia do casamento da minha mãe com um amor da juventude dela, eles já moravam juntos, mas decidiram selar a união, o que tirou de mim a esperança de fugir da loucura que estava a minha vida.

Parecia brincadeira, mas eles se reencontraram no dia que saiu o divórcio dos meus pais, desde aquele dia, não se largaram mais, e foi exatamente naquele dia que a minha mãe assinou a minha falência emocional.

Eu sou o Lucas, tenho 25 anos, e quando tudo aconteceu eu tinha apenas 22, eu estava no último ano da faculdade de música, e eu não via a hora de concluir e ganhar o mundo.

Eu me dava muito bem com o meu padrasto, o nome dele é Mathias, o problema era a capeta da filha dele que morava com a gente, e desde sempre eles insistiam em dizer que ela era a minha irmã só porque vivíamos como uma família.

Como falei, não era algo que me incomodou no início, mas sim o que veio depois.

Kiara é o nome dela, ela tinha 19 anos, e vivia caminhando pela casa com um short curto e sutiã, como se não bastasse, usava um fio dental minúsculo quando ia pra piscina, e ficava exibindo aquela bunda, que por sinal era linda, mas me incomodava e causou um furacão no meu relacionamento com a Suellen, minha namorada, agora ex.

O mais estranho era que parecia que tudo o que a kiara fazia, era pra provocar a mim, e as coisas pioravam muito quando a Suellen estava em casa comigo.

Certa vez, a kiara saiu só de calcinha e blusa pra pegar água na cozinha onde eu e a Suellen estávamos lanchando. A Suellen quase enlouqueceu.

— Que pouca vergonha é essa? Toma vergonha na cara e vai ser vestir garota.

— Calma cunhadinha, o Lucas e eu somos irmãos. Ele me respeita, não é Lucas?

A ironia na voz da Kiara era exposta, a cara dela já deixava claro que tudo era proposital.

— Claro que ele te respeita, você é que não tem respeito por ele, e pelo jeito nem por si mesma.

Eu fiquei calado, enquanto a Kiara saiu rindo, toda debochada com o copo de água na mão, rebolando aquela bunda que estava fazendo a minha mente ter pensamentos impróprios, eu não consegui tirar os olhos da bunda dela, foi nesse momento que eu recebi um tapa na cara que fez a minha mente lembrar que a Suellen estava do meu lado, e havia acabado de presenciar o meu descontrole sexual, e eu percebi através do olhar assassino da Suellen que eu havia feito uma grande merda.

Ela saiu batendo os pés de ódio e foi embora e pela primeira vez eu não fui atrás dela, em vez disso, eu subi as escadas e fui até o quarto da kiara pra pedir que ela parasse de insultar a minha namorada, mas acabei encontrando ela se masturbando com um vibrador, e com os peitos descobertos.

Eu queria ter tido forças pra dar as costas e me esconder em um lugar que fizesse a minha mente esquecer os últimos minutos, mas eu não consegui sair do lugar, a minha única opção foi chamar a atenção dela por aquela cena que jamais iria ser deletada da minha mente.

— Porra Kiara, fecha essa porta caralho.

— Estava fechada, você que não bateu.

Eu desci as escadas correndo indignado, com uma fúria absurda, mas com um pequeno detalhe, eu estava de pau duro, e foi bem na hora que minha mãe entrou em casa com o Mathias e me encontrou naquela situação.

— Meu Deus Lucas, você não mora sozinho aqui.

— Cadê a Kiara? Perguntou o Mathias.

— Não sei daquela demônia. Rosnei.

Nessa mesma hora fui pra piscina e entrei nela de roupa e tudo, enquanto pela vidraça eu via meu padrasto discutindo com a minha mãe, ele era homem, no fundo ele sabia que aquela cena que ele presenciou era resultado da falta de limites da filha dele.

A água da piscina fez o meu pau amolecer e eu pude finalmente andar pela casa sem ser julgado.

No dia seguinte eu recebi uma mensagem da minha namorada terminando tudo.

— Lucas, está impossível continuar nosso relacionamento depois de ter visto você olhando pra bunda da kiara, qual confiança eu terei em você depois disso? Você não teve nenhum respeito por mim, mesmo eu estando do seu lado, eu fico imaginando o que você faz pelas minhas costas. Acabou Lucas, você está livre pra fazer o que tanto deseja.

Eu fiquei me perguntando o que ela imaginava que eu desejava, embora eu soubesse o que aquelas palavras significavam, eu tentei mentir pra mim mesmo e desviar o sentido delas.

Eu liguei pra ela pra pelo menos tentar me explicar, embora eu soubesse que não existia explicação pra aquela atitude e que ela estava completamente certa.

— Droga, ela desligou o celular.

Naquele momento eu fui consumido por um ódio mortal pela Kiara, ela jogou pro espaço o meu namoro de anos, um relacionamento que nunca havia sido estremecido por nada e nem ninguém.

— A Kiara vai me pagar.

No dia seguinte eu comecei a entrar no jogo dela, queria saber realmente as intenções que ela tinha.

— Que cara é essa Lucas?

— A cara que você vai passar a ver, de agora em diante, já que foi a causadora do meu término com a Suellen.

— Você que eu te console amor?

— Você está tirando onda comigo Kiara? Então aproveita enquanto você ainda pode.

Eu dei as costas, enquanto pelo vidro da sala eu via a reação dela, pasma e ao mesmo tempo sem entender o que eu quis dizer.

Meu padrasto e minha mãe trabalhavam juntos em uma empresa que tinha filiais espalhadas por 13 países. Suas funções obrigavam eles a passarem mais tempo viajando, do que em casa, e aconteceu deles precisarem viajar logo quando eu iria começar o meu processo de vingança.

Eu não chegava a ser um deus grego, mas existiam umas garotas que viviam dando em cima de mim, e por eu estar solteiro, eu estava disposto a dar uma chance pra elas, a começar pela Marcela.

Eu a chamei pra ir na minha casa a noite, bem na hora da novela da Kiara, claro que o meu convite foi algo especial que eu havia preparado pra Kiara.

Quando a kiara percebeu que se tratava da melhor amiga dela, ela teve um ataque de fúria e começou a gritar comigo e com ela. Foi épico.

— Vocês estão de brincadeira comigo? Você não me disse nada Marcela. Desde quando você está gostando do Lucas? E quem você pensa que é Lucas pra chamar ela pra nossa casa sem falar comigo?

— Calma Kiara, ele me chamou a pouco tempo, eu nem tive chance de falar com você antes, sem contar que eu já te encontraria aqui mesmo. Eu não sabia que isso seria um problema, afinal somos amigas, achei que você ficaria feliz com a novidade.

— Esse imbecil vai só te usar Marcela, ele acabou de terminar com a namorada dele e você vai ser só um consolo.

Eu sabia que a Kiara usaria isso pra manipular a Marcela contra mim, mas eu já havia me antecipado e deixei tudo às claras pra ela.

— Ele já me disse isso, e pra mim está tudo bem kiara, eu estou querendo conhecer ele melhor.

Enquanto isso, eu fiquei de braços cruzados, vendo as duas brigarem, enquanto meu subconsciente me avisava que eu tinha dado um golpe certeiro. Eu estava rindo pra caralho por dentro.

— Vamos subir Marcela, vamos dar um tempo pra Kiara se acostumar com a ideia.

— Vocês não vão subir porra nenhuma. Fica aqui Marcela.

— Por favor kiara, você não é minha mãe.

A Marcela falou antes de dar as costas pra ela.

— Alvo atingido com sucesso. Pensei.

Eu Levei a Marcela pro meu quarto, coloquei um filme, comprei chocolates, refri, vinho, fiz pipoca, deixei tudo no ponto pra não errar em nada. Mas ela não quis saber de filme nenhum, e foi logo me beijando e eu retribuí.

Na hora eu lembrei da masturbação da kiara e meu pau foi logo ficando duro, eu sabia que aquilo era o tipo de coisa que eu não deveria estar pensando naquele momento, mas eu não consegui controlar.

A Marcela percebeu, e foi logo tirando minha calça de moletom, e abocanhando o meu pau como se tivesse faminta.

Eu tinha deixado a porta destrancada, pois eu tinha certeza que a kiara iria lá.

Eu peguei a Marcela pelo cabelo, tirei a roupa dela, chupei os seios dela, coloquei ela de costas, e introduzi o meu pau nela até ela gritar de prazer, não demorou muito tempo pra Kiara interromper nossa transa. Ela abriu a porta de uma vez e deu um grito.

— Puta que pariu, vocês não foram tão longe. Eu não acredito nessa merda. Veste tua roupa agora Marcela, que aqui não é motel e vai embora.

A Marcela com vergonha, se vestiu rapidamente, e antes de ir embora deu um aviso pra kiara.

— Não fala mais comigo Kiara. Nossa amizade termina aqui.

Por um segundo eu achei que as palavras da Marcela iriam abalar a Kiara, afinal a amizade deveria ser importante pra ela, mas a kiara olhou bem pra minha cara, deu um sorrisinho que eu vi como uma ameaça e me deu as costas.

A frieza dela me fez ter calafrios, eu já tinha visto aquele sorriso antes, e eu tinha certeza que ela iria aprontar algo muito pior do que eu aprontei.

— Porra!