Biblioteca
Português
Capítulos
Configurações

Capítulo 2

Acima de tudo, não perca a esperança.

- As aventuras de Pi.

Beatriz Ramos

Minha semana estava péssima, primeiro o senhorio da quitinete que eu moro com uma amiga nos avisou que vai precisar do local e temos 15 dias para sair.

- Vamos conseguir um lugar para gente amiga, eu tenho certeza não fica assim - ela fala depois de me ver chorar mais uma vez.

A Gabriela é minha amiga desde quando tinha 8 anos quando nos mudamos depois da morte da minha mãe, ela sempre esteve presente na minha vida ela era minha vizinha, e praticamente minha irmã.

Sempre fomos próximas e o fato de sermos vizinhas nós ajudava nas noites do pijama, nas nossas tarde na casa da arvore sempre fomos inseparáveis, ela era como uma irmã só que de pais deferentes, como meu pai me criou basicamente sozinho nas noites que ele fazia hora extras era na casa da família da Gabi que ficava em vários momentos erramos como uma única família.

- Não sei não Gabi, acho que foi uma péssima ideia ter vindo para nova York...

- Estamos na terra das oportunidades...

- Me diga o que de bom aconteceu nestes três anos, era melhor ter ficado no Japão - falei prendendo o meu cabelo em um rabo de cavalo.

- Você não consegui viver sem mim - ela falou me abraçando.

- Eu tenho que ir trabalhar que infelizmente não nascemos em berço de ouro.

- Nem me fale, mas olha pelo lado positivo, hoje vai ter festinha e o Allan vai está lá - ela falou sorrindo para mim.

- Eu já não ia agora é que eu não vou mesmo, nós dois não existe mais...

- O que aconteceu? Você não me conta pensei que me contasse tudo.

- Não quero tocar no assunto só isso esquece ele, e vamos trabalhar você sabe como o senhor Smith é enjoado - falei pegando a minha bolsa e ela veio comigo.

No meu trabalho as coisas também não estavam fácies está semana mais de cinco funcionários foram mandados embora, eu trabalho em fast food, mas desde que o filho do meu chefe assumiu o negócio vai de mal a pior.

Coloque meus patins para começa a trabalhar, eu conheço a maioria dos clientes eu trabalho aqui a muito tempo desde que eu voltei do Japão onde fiquei um ano eu estou finalizando a universidade e já tenho uma divida gigante do meu empréstimo estudantil

Comecei a minha manhã de trabalho.

- Oi senhor Maicon, vai ser o de sempre? - perguntei para o senhorzinho que vem todos os dias aqui.

- Sim - ele falou meio sem graça.

Coloquei a música favorita dele, para tocar e levei o seu pedido.

E assim foi a minha manhã inteiro, não é o melhor trabalho do mundo, mas amo trabalhar com pessoas isso me deixa mais viva.

- Beatriz no meu escritório agora - o meu chefe me chamou no escritório.

- Olha senhor Smith...

- Sentisse Beatriz - ele falou e assim o fiz - Como você mesma tem notado o movimento da lanchonete tem caído bastante nos últimos meses e por virtude disto vou ter que cortar alguns funcionários - assim que ele fala tento segurar a lágrima que está quase caindo, ultimamente eu estou muito sensível. - Sinto muito, mas você está demitida - quando ele fala aquilo parece que abre um buraco no chão, e assim que saiu da lanchonete começo a chorar.

Não sei como vou fazer agora, sem casa, sem emprego, minha vida parece desmorona, volto para a quitinete e depois de tomar um banho, saiu em busca de um emprego.

Não posso ficar simplesmente trancada chorando as minhas mágoas.

E assim foi toda a minha semana inteira saia cedo em busca de emprego e como não tenho o dinheiro total da entrada fica difícil acha um novo lar.

O único jeito é volta para a casa do meu pai, eu não queria da este desgosto para ele, meu pai me criou sozinho desde que a minha mãe morreu, eu não tive irmãos era só nos dois e ele é um homem maravilhoso e estava tão feliz que a sua filha atravessou a ponte para dominar o mundo.

Mas aqui estou te toda ferrada e a Gabriela sozinha não consegue pagar um lugar para morar e bom uma amiga dela ofereceu um quarto a onde ela mora e ela aceitou e fico feliz pela minha amiga ter conseguido se arranjar.

Agora eu tenho apenas ate sexta para encontrar outro lugar para morar, resolvi ir até a casa do meu pai, depois de ouvi mais três não, seria bom ter um colinho e um ombro amigo.

O trânsito estava uma loucura e quando cheguei na minha antiga casa, sorrir para o Jardim que o meu pai tanto amava ele sempre falava que a minha mãe ia amar está casa, desde que a minha mãe morreu tivemos uma vida bem simples, mas repleta de amor, meu pai sempre deu tudo o seu carinho para mim.

- Papito - falei abrindo a porta a casa estava completamente silenciosa.

Meu pai não me respondeu, de duas uma ou ele está muito concentrada na marcenaria.

- Papito - falei indo para a garagem.

Quando cheguei vi o meu pai no chão.

- PAPITO - gritei e sai correndo para perto dele e acabei batendo minha barriga com tudo na mesa, mas ignorei a dor e fui até o meu pai.

A pulsação estava fraca e o meu pai não me respondia liguei para a ambulância, e meu coração já estava na mão meu pai não podia morrer, ele tem tanto para viver ainda, e ele não pode me deixar sozinha neste mundo.

Chegando no hospital entramos direto com o meu papai e me deixara na recepção, eu já estava desesperada comecei andando de um lado para o outro.

Eu tentei me segurar mais cada minuto era uma eternidade sem fim, as lágrimas começaram a cair.

E depois de um tempo me sentei já que a minha barriga começou a doer muito, e as lágrimas da angústia do desespero se misturaram com a de dor.

Não sei a quanto tempo estou chorando, uma pessoa me estende um lenço e aceitei forço um pequeno sorriso o agradecendo quase uma hora depois um médico vem falar sobre o meu pai e meu coração parece que não vai mais aguentar um dor como aquela, suas as palavras foram como forças no meu coração, o sinto muito, já me deixam tonta ao ponto deu cair, mas o rapaz me segurou e me permito me acabar ali nos seus braços, o meu pai não, a única pessoa que eu tinha neste mundo como vou viver sem ele, sem poder ouvir a sua voz, não sei quanto tempo fico em seus braços.

Eu nem sabia o motivo dele está lá, mas assim que outro médico apareceu notei o quanto ele estava nervoso falar com ele, ele segura minha mão pedindo para está com ele por sorte a pessoa que ele estava esperando notícias estava bem e ele me puxou para os seus braços era uma sensação estranha de segurança como se ali fosse uma bolha e a única coisa que eu poderia fazer era chorar, meu pai é a pessoa que mais amo neste mundo e agora ele não estava mais comigo eu não tinha mais nada.

©©©©©©©©©

Continua...

Baixe o aplicativo agora para receber a recompensa
Digitalize o código QR para baixar o aplicativo Hinovel.