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Atração Perigosa

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Fabiana Coleho
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Resumo

Até onde você seria capaz de ir para conseguir aquilo que tanto deseja? Ariadne Llosa é uma imigrante da América Latina que decidiu se aventurar nos Estados Unidos, atrás do tão cobiçado "sonho americano", tendo como principal objetivo ajudar no tratamento de sua mãe, que custava muito caro para as condições de vida a qual levava. Mas ao chegar no país mais desenvolvido do continente, essa bela mulher percebe que a realidade na prática é bem mais cruel do que a ficção. Sem querer retornar para seu país de origem, ela consegue trabalho em um bar e recebe a proposta de ganhar muito dinheiro, mas para isso teria de vender o próprio corpo. Ariadne aceita e começa a ver que o negócio é lucrativo e, sua fama chama a atenção de um grande cafetão que promete transformá-la na Rainha de Nova York. Mas com o passr do tempo, Ariadne começa a descobrir os perigos daquele submundo e vê sua vida migrar do sonho ao pesadelo ao se tornar testemunha de um violento assassinato, agora, ela terá de confiar em apenas uma pessoa, se quiser permanecer viva.

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1 Introdução à história

Era uma noite de verão na bela cidade de Nova York. Em uma cobertura de 700m² com a parte dianteira feita em vidraças, um encontro sexual ocorria. Nadja Baroni era o nome de guerra da mulher considerada como “A Rainha de Nova York”, uma prostituta de luxo cujo serviço era requisitado somente pelos homens mais influentes não só da metrópole, mas de várias regiões do país. Depois da sessão de dominação, o cliente fez questão de dobrar o preço somente para poder ter o privilégio de ter sexo com a mulher mais desejada. Com seus longos cabelos negros e lisos, pele ligeiramente bronzeada, a natureza latina daquela bela mulher a mantinha no topo. O cliente era um playboy filho de um magnata do automobilismo. Corpo musculoso, alto e muito sedutor com seus cabelos negros e barba por fazer. Sua altura era de cerca de duas cabeças à de Nadja, o que fizera ele ter que se curvar um pouco para poder possuí-la. Já a mulher não gostava de muita cerimônia, ela se colocou na posição a qual mais gostava de ser tomada e ali apenas curtia seu enorme desejo ser saciado.

Nadja fez tudo o que lhe mais dava prazer e o principal era ver os homens arrastando-se aos seus pés, já que durante sua travessia do México para os Estados Unidos, ela foi vítima de homens que a deixaram com muitas marcas, dentre elas, a compunção por sexo, isso mesmo, Nadja era ninfomaníaca e por conta disso, além do dinheiro ela aceitou ter relações com o ricaço apenas por diversão e para satisfazer o desejo que a consumia por dentro. Completamente exposta, sem nenhuma roupa, a mulher se encontrava apoiada com as duas mãos contra a vidraça. Ela observava a movimentação abaixo, enquanto desfrutava do prazer que lhe era proporcionado pelo homem atrás de si. Ele a tomava soltando gemidos expressivos e dizendo palavras picantes e que Nadja realmente valia cada centavo pago pela foda. Mas ela não prestava muita atenção nos dizeres do homem, apenas soltava um gemido aqui e ali, já que não podia negar a intensidade do mesmo enquanto este a adentrava profundo com seu falo ereto. Ela respirava de forma ofegante com os olhos entreabertos devidos a estar gostando do prazer que lhe era proporcionado, até que algo que não estava no roteiro, interrompe a diversão.

— Dino!

Uma voz masculina falou, entrando sala adentro sem a menor cerimônia. Dino era o nome do cliente de Nadja. A mulher não entendeu o que estava acontecendo, pois, seu cliente não havia mencionado um sexo a três. Sentiu então quando o falo deixou suas entranhas de forma rápida, ficou parada no lugar onde estava, só se virou para ver o que se passava.

— Qual é, cara! — Dino reclamou abrindo os braços, sem fazer qualquer cerimônia em estar completamente nu. — Estou no meio de uma foda com a mulher mais gotosa de Nova York e você aparece para me interromper! Não podia deixar isso pra manhã?

Devido a estar escuro no apartamento, Nadja não pôde ver com exatidão o rosto do homem que acabara de entrar, apenas conseguiu ver que os cabelos eram claros e cacheados, como aqueles dos anjinhos das catedrais, mas o termo anjo passou um pouco longe da pessoa que estava ali.

— Você tem razão, Dino. — disse ele com uma voz rouca e misteriosa. — Meu pai sempre diz que é perigoso ficar entre um homem e uma boceta. Mas no seu caso... eu sinto muito, tenho ordens a cumprir.

Num piscar de olhos, o homem misterioso sacou uma pistola e sem dar a menor chance para Dino, disparou contra o mesmo a queima roupas. Nadja ficou catatônica, sem saber o que fazer, então o atirador olhou para ela e apontou a arma. Num instinto de sobrevivência, Nadja se jogou atrás do sofá, mas foi seguida pelo assassino.

— Fica parada, sua piranha! — gritava o atirador, enquanto tentava localizá-la.

Desesperada a mulher começou a se arrastar por debaixo de alguns móveis e só conseguia pensar em sua mãe, a pessoa pela qual ela decidiu seguir a vida que levava. Ela só pedia para que pudesse vê-la mais uma vez, somente mais uma vez. Foi quando sem ao menos se dar conta, viu que havia chegado na porta e sem se importar que estava nua, saiu dali correndo. Percebendo que Nadja já não estava mais ali, pegou a arma e saiu no seu rastro, sabendo que por estar nua, não iria muito longe. Ela optou por descer pelas escadas, já que certamente o elevador estaria lotado e seu algoz sabia disso, o atirador a avistou logo mais abaixo de sua posição e começou a disparar. E para o azar da mulher, a arma estava com um silenciador, o que dificultava alguém perceber o que estava acontecendo ali. Quando Nadja pensou que era o fim, sentiu uma pessoa a agarrar bruscamente pelo braço e a puxar para um compartimento que ficava em um dos pontos ao longo da escada. Nadja ficou apavorada e quando ia gritar, a pessoa tampou sua boca com uma das mãos e com a outra a segurou.

— Isshsh, quieta! — o sussurro e a força, a fizeram perceber que se tratava de um homem. — Se quiser permanecer com vida, fique de boca bem fechada!

Por uma pequena fresta na porta de metal, do cubículo escuro Nadja pôde ver o atirador a procurar. Ele olhava de um lado para o outro tentando ver se a encontrava, mas não conseguiu nem ao menos saber qual rumo a mulher seguiu.

— Ela não pode ter conseguido sair desse prédio! — Nadja o ouvia gritar, mas o som chegava abafado no local onde ela se encontrava com o seu misterioso salvador. Então o celular do assassino tocou. — Tá sim, o Dino já não faz mais parte desse plano. Só que temos um problema. Quando eu cheguei aqui o cara estava trepando com uma vadia e ela viu tudo e, quando eu fui eliminar a vagabunda, ela conseguiu escapar dos disparos e saiu correndo do prédio.

Novamente o homem fez silêncio, o salvador de Nadja sabia que certamente o mesmo estava recebendo um sermão do mandante.

— Eu sei! — respondeu o atirador. — Mas não se preocupe, eu vou encontrar essa piranha nem que seja no inferno! — e desligou o telefone celular. — Essa vadia não perde por esperar!

Percebendo que a mulher estava mais calma, o homem que a salvou retirou a mão de sua boca, porém, fez sinal com o dedo para que ela permanecesse calada. Depois de alguns momentos o atirador finalmente saiu do local, deixando assim o caminho livre para que Nadja e seu bem feitor pudessem sair daquele minúsculo cubículo.

— Acho que já podemos sair. — sussurrou ele.

— Tem certeza? Aquele homem ainda pode estar por aí e tentar me matar. Pior... e se ele conseguir? — perguntou com lágrimas nos olhos.

O homem assentiu, mas prosseguiu em seu plano. Ele abriu o compartimento devagar e observou o perímetro antes de sair por completo. A princípio Nadja não o reconheceu, primeiro, pela escuridão dentro do compartimento, segundo ela não estava muito preocupada em saber a real identidade de seu salvador enquanto estava sendo perseguida, mas assim que saiu juntamente com ele, ela teve uma surpresa.

— Você?

***

O homem era conhecido de Nadja, mas antes que sua identidade seja revelada, veremos como essa história começou e como foram os eventos que culminaram no ápice dos atuais acontecimentos. Nadja descobriu que o seu salvador não era um estranho, ela já o conhecia. Ele a vestiu com o seu paletó e a levou para um local seguro...