capitulo 5
AYLA:
Passo a semana toda enviando meu currículo junto com a minha carta de recomendação.
Meu pai disse que a carta seria o suficiente, mesma que eu não tenha um diploma da faculdade. Mas desde que eu comecei a mandar os currículos ainda não recebi nenhuma ligação.
Caminho pelo shopping e entro em uma longe onde vende roupas sociais. Se caso eu for contratada, preciso de roupas para trabalhar.
A loja é de roupas de marcas, são caras, mas uma coisa que meu pai me ensinou é sempre escolher pelo custo x benefício, melhor escolher uma roupa cara e que dure, do que uma barata que pode me deixar na mão.
- Bom tarde, em que posso ajudá-la? – uma vendedora pergunta assim que entro na loja.
- Preciso de roupas sociais para trabalhar. – Digo e ela acena me mostrando várias opções.
Vou pegando várias peças e a vendedora me ajuda a carregá-las.
- Vai precisar de vestidos senhorita?
Olho em dúvida, eu gosto de usar vestidos, mas teria que ser um muito apropriado para isso. Se decotes e comportados.
- Por favor, quero algo comportado e simples. – Digo e ela concorda me levando a vários vestidos diferentes.
Todos são muito lindos e comportados, mas além dos três que escolhi, um em especial me chama a atenção.
não diria que ele é apropriado para o trabalho, mas comprá-lo para sair.
Mas diferente de todas as peças que eu peguei, não sei se ele vai me servir.
- Tem provador? – pergunto.
- Sim, venha comigo. – Ela me guia e eu a sigo indo para o provador.
Entro nele levando somente o vestido que eu vou experimentar.
A vendedora me espera do lado de fora, então eu começo a tirar minha roupa e visto o vestido.
- Ficou bom senhorita? – a vendedora pergunta.
- Sim, vou sair em um minuto, gostaria da sua opinião. – Falo, é sempre bom saber se não está exagerado, como agora.
O sutiã deixa com que fique estranho, enato eu tiro o sutiã e fico somente com o vestido e minha calcinha por baixo.
Ouço vozes do lado de fora do provador, mas não dou muita atenção, apenas me encaro no espelho o olhando o quão linda fiquei no vestido, apenas nas partes do seio que me aperta um pouco.
- Com licença, você não teria um número maior? Esta um pouco apertado na parte dos seios. – Digo saindo do provador passando as mãos no vestido.
- Uow, Ayla? – me viro na direção da voz e dou de cara com um homem me olhando.
- Me desculpa, nos conhecemos? – pergunto sorrindo não querendo ser mal-educada.
Vejo que a vendedora que me atendia não estava ali então apenas volto minha atenção para ele.
- Não se lembra de mim? – ele pergunta surpreso e depois começa a rir.
- Aqui o seu terno senhor. – A vendedora volta trazendo o que acredito ser o terno em uma capa protetora.
- Obrigada. – Ele diz sem tirar os olhos de mim.
- A senhorita precisa de ajuda com algo? – a vendedora pergunta para mim.
- Preciso de um número maior, está um pouco apertado no busto. – Digo e ela concorda.
- Vou ver se temos um número maior no estoque, pode levar alguns minutos. Com licença. – Então ela se vai e ficamos apenas eu e aquele homem, digamos de passagem gostoso.
Passo todo os meu olhos esse homem de terno e só posso dizer uau. Irresistível.
Olho para ele que parece também encarar, mas não diz nada.
- Ok, então. – Digo erguendo uma sobrancelha e me virando para o provador.
Fecho a cortina pesada e começo a tirar o vestido, quando estou só de calcinha me viro para pegar minhas roupas. Mas de repente ouço a cortina se abrir e braços rodearem minha cintura.
Antes que eu possa dizer algo sou prensada sobre a parede deste pequeno provador e o homem que me olhava lá fora a pouco me encara com muita intensidade.
- Você é louco? – pergunto
- Não se lembra mesmo? – ele pergunta me puxando ainda mais para si fazendo com que meus seios cole nele.
Vejo ele olhando para baixo e quando olha em meus olhos vejo que os seus brilham.
- Vamos ver se agora se lembra. – Ele fala e antes que eu possa fazer algo, sua boca captura a minha em um beijo lascivo e intenso.
Fui pega de surpresa, eu poderia gritar e espernear. Mas seus lábios eram macios e apesar de sair com muitos homens, aquele beijo era diferente. Foi com essa sensação que me deixei levar pelo desejo repentino que me tomou e abri os lábios para que ele me beijasse.
Uma das minhas pernas é levantada fazendo que ele a encaixe na sua cintura. Fico apoiada nele e em um pé só, quando sua mão que não está segurando minha perna aperta um dos meios seis me fazendo soltar um leme gemido.
Então nos separamos e vejo seu olhar faminto para mim.
- E agora? Se lembra? – ele pergunta com um sorriso.
- Talvez, mas acho que você vai precisar de mais do que isso para me fazer lembrar. – Digo então seu sorriso cresce.
Ele leva a mão ao bolso e pega sua carteira tirando uma camisinha de lá.
- Que precavido. - Digo com um sorriso.
- Sempre princesa. - Ele diz e logo está abaixando sua calça social o suficiente para que ele coloque a camisinha.
Assim que esta encapado, seus dedo vem para a minha intimidade me estimulando mais ainda. O que não seria necessário, já que surpreendente já estou molhada o suficiente para encher um rio.
Depois de alguns gemidos baixos, sinto minha calcinha sendo posta de lado e segundos depois ele me penetrar.
Em segundos ele me pega no colo e começa a meter em mim usando a parede de apoio.
Me seguro muito para gemer o mais baixo que consigo e como precaução uso seu pescoço para abafá-los.
Ficamos um bom tempo nesse ritmo até que jogo minha cabeça para trás e ele suga o bico de um dos meios seios.
- Goza para mim princesa. – Ele diz e eu prontamente o obedeço.
Me desfaço em seu colo e depois de mais algumas metidas ouço um grunhido e sei que ele também goza.
- Princesa, eu preciso muito do seu número. – Ele diz e eu acabo rindo.
Saio do seu colo ajeitando minha calcinha e pegando minha roupa, que consistia em uma saia e uma blusinha de manga, bem curtinha, tipo cropped.
- Você está linda. – Ele diz ao meu pé do meu ouvido e eu me viro para ele.
- Obrigada, mas acho que é melhor sairmos. – Digo e torço para que a vendedora não tenha voltado.
Saímos do provador e não vemos ninguém, então esse homem me olha e quando penso que vai dizer algo, a vendedora aparece com o vestido e ela não parece ter ideia do que aconteceu aqui.
Eu a acompanho até o caixa, pago por todas as roupas e assim que pego as sacolas caminho para a saída, encontrando o homem delícia ali na porta, pelo que parece, esperando por mim.
- Oi. -Ele diz e eu sorrio.
- Oi. – Falo divertida.
- Sabe, eu estava pensando... – ele começa a dizer, mas meu celular começa a tocar muito alto o interrompendo.
- Me desculpe. – Peço atendendo o celular rapidamente sem ver quem ligava. – Alo?
- Ayla? – ouço uma voz desesperada do outro lado e olho para o celular vendo quem ligava.
Número restrito.
- Quem é? – pergunto curiosa e com medo.
- Já se esqueceu de mim minha rubi? Por favor, vamos conversar. Tenho vindo a sua casa a semana toda e o porteiro sempre diz que você não está. – Ouço a voz de Raj e fecho os olhos com raiva.
Eu devia ter trocado meu número quando eu cheguei.
- O que achou que aconteceria depois do que fez Raj? que eu voltaria para você e te receberia de braços abertos? – pergunto e sei que minha voz destila raiva.
Sei que me aproximei dele por interesse, mas em momento algum fiz algo para que ele desconfiasse de mim.
Nunca sequer olhei para outro homem quando estava com ele, até porque eu gosto de manter minha atenção em uma coisa de cada vez. Dar atenção a dois homens é trabalhoso e cansativo.
Eu realmente peguei um carinho por ele que até adiei o término e minha viagem com medo de magoá-lo, mas a consideração pela pessoa que ele conheceu era tão pouca que nem sequer pensou que se ele saísse com outra mulher me magoaria.
E ainda teve a audácia de me cobrar resposta e me bater. Eu sei o que é apanhar de homem e não permitiria isso acontecer quando eu tenho a escolha de fugir.
- Me perdoa rubi, me deixe subir e vamos conversar. – Ele diz e pelo seu tom de voz percebo que algo está estranho.
- Esqueça, estou bem longe de você e não vamos nos ver mais. – Falo firme.
- Rubi, eu percebi o quanto eu te amo quando te perdi. – Ele fala. – Não vai achando que eu vou ficar parado esperando o meu amor ir embora.
- Chega.
- Por hoje sim, mas vou te encontrar minha pedra preciosa. – Ele diz e desliga.
O que uma boceta não faz hein, credo.
Abro meu celular com raiva e retiro o chip dele.
Me encontra agora seu filho da puta.
Eu anão tenho redes sociais e ele não sabe meu sobrenome.
- Está tudo bem? – o homem que acabou de me foder pergunta.
As vezes uma repulsa repentina de homens me toma, como agora.
- Tudo ótimo, agora com licença. – Digo e dou as costas para ele indo embora.
Que se dane, tive um motivo para fugir daquela cidade e daquela vida. Se acaso Raj ou qualquer outra pessoa pôr em risco a liberdade que eu acabei de conquistar, não medirei esforços e coragem para matá-la.
