Biblioteca
Português
Capítulos
Configurações

Capitulo 4

AYLA:

O voo pousa em nova York e a única coisa que consigo fazer é sorrir abertamente.

Pego minhas malas e saio do aeroporto pegando um taxi.

Olho para tudo, é tão diferente de Dubai, o clima, as pessoas.

Aqui ninguém me conhece e poderei fazer o que eu bem desejar sem ter ninguém falando de mim, me criticando ou até mesmo me controlando.

Leva um tempo por causa do trânsito para chegar no meu apartamento que fica no centro.

Sim!!! Meu.

Não vou dividir casa com ninguém e vou morar sozinha, tudo o que eu sempre quis.

Desço do taxi pagando o motorista e vou para a portaria do prédio, o porteiro está ali, mas não fala nada apenas me olha. Deve estar esperando me identificar.

Uso as minhas chaves e abro o portão e passo por ele indo direto para o elevador.

- Com licença senhorita. - Ele me chama quando estou esperando o elevador. – Os visitantes precisam se identificar.

- Não sou visitante, sou a nova moradora do 710. – Digo para ele que me olha.

- Assim srta. Ayla Miller, o senhor Morgan nos avisou da sua chegada, seja bem-vinda senhorita. – Ele diz e logo em seguida volta para o seu posto.

Entro no elevador e subo para o 7 andar, assim que o elevador para vou para a porta que indica o número 710 e a abro.

Entro no meu apartamento já mobiliado, não é nada muito luxuoso, mas é confortável e é mais do que eu poderia pedir.

Caminho com as minhas malas até o quarto conhecendo o apartamento no caminho, arrumo todas as minhas roupas no closet e quando término pego o notebook e faço exatamente o que Vincent disse para eu fazer.

Mando meu currículo junto com a carta de recomendação para as grandes empresas de nova York.

Não tenho para arrumar na casa, Vincent já deixou tudo pronto para a minha chegada. Roupas de cama novas, toalhas, produtos de higiene e a geladeira e dispensa cheia.

Então só me resta comemorar minha mudança e sei exatamente para onde eu vou.

Me arrumo e coloco um vestido preto colado no corpo de alcinhas, um salto e maquiagem simples.

Estou linda e tenho sorte de não precisar de muita coisa para isso.

Pego minha bolsa de alcinha e saio do apartamento quando anoitece. Estive em nova York somente uma vez, passei duas semanas, mas me apaixonei pela cidade.

Então eu vou na boate em que eu fui da última vez, que é simplesmente perfeita. Não pude aproveitar muito já que Wagner está de olho em mim, então eu prometi a mim mesmo que assim que eu pisasse na cidade eu voltaria e farei.

O taxi que eu perdi já me esperava e quando explicou qual boate eu queria ir logo tomamos as ruas de nova York, passamos pelo centro e por alguns pontos turísticos.

Ao chegar na boate, apesar de ser quarta feira, há uma fila enorme na porta. Se eu tivesse em Dubai ainda, era só eu entrar e não haveria ninguém no mundo que me barrasse, mas adoro a sensação de ser desconhecida, de ser uma pessoa comum se divertindo.

Espero chegar minha vez na fila e em momento nenhum eu desanimei. Assim que minha entrada é liberada eu vou direto bar o bar e bebo algumas doses antes de enfrentar a pista que está cheia.

Danço como sei, sem barreiras e com fervor. Sinto os olhares de cada homem em mim e eu quero ser desejada. Mas dessa vez não vou escolher pela posição social, vou simplesmente grudar naquele que mais me atrair e quando eu abro os olhos é se seu olhar me puxasse.

Sim, é esse tipo de desejo que procuro e o homem em uma das mesas distantes parece querer me oferecer isso.

Ele é alto, cabelos castanhos e está deliciosamente gostoso em uma camisa e jeans.

Ele me olha dançar e eu olho para ele, então por cima do ombro eu o encaro antes de me virar por completo em direção ao bar.

Peço uma bebida doce e antes que eu possa dar meu primeiro gole sinto uma mão em minha cintura.

- Oi. – Vejo ele sorrindo ao meu lado

- Oi. – Repito com um sorriso.

- Está acompanhada? Posso te pagar uma bebida? – ele pergunta olhando levemente para a minha boca.

- Não e sim. – Digo o respondendo.

- Isso é bom. – Ele fala e depois que eu bebo minha bebida ele me paga outra.

Sei bem o que vai acontecer com esse homem gostoso me olhando e eu não gosto de enrolação, não vamos namorar, não vamos nos casar e muito menos nos ver depois dessa noite. Resumindo, eu não preciso saber nada sobre ele, somente o nome que eu pretendo gritar essa noite.

- Qual seu nome? – pergunto para ele que me olha e sorri safadamente.

- David, e o seu princesa? – ele pergunta se aproximado, bem perto.

- Ayla. – Digo e término com as distância que havia entre nós.

Colo meus seios em seu peito e o vejo descendo os olhos para olhá-los. Vejo ele admirando meu corpo então apertando minha cintura tentando me prensar ainda mais para si.

Seus olhos sobem para os meus com um sorriso avassalador e não espero que ele tome a iniciativa, apenas grudo em sua nuca o trazendo para mim. E puta merda, a boca dele é simplesmente perfeita.

Nos beijamos arduamente, como se travássemos uma batalha. Ele lambe e morde meus lábios, eu chupo e o acaricio com a língua.

Quando ficamos sem ar separamos nossas bocas, mas não nossos corpos.

- Vamos para o meu apartamento. – Digo sem hesitar e prontamente ele concorda.

Ele pega em minha mão e saímos da boate até o estacionamento, vejo ele me levar para um Aston martim e levemente ergo minha sobrancelha.

Ou ele tem muito dinheiro e não tem medo de ser roubado, ou ele é louco por deixar seu carro nesse estacionamento.

Assim que ele destrava o carro, abre a porta do passageiro para mim e sorri.

Cafajeste, sinto o cheiro de longe.

Entro no carro e logo depois ele entra também.

- Qual o endereço princesa? – ele me pergunta e eu o passo.

Não demora muito e ele já está estacionando o carro na minha vaga.

Isso me lembra que preciso comprar um carro.

Desço do carro e imediatamente sinto uma mão em minha cintura, eu olho para David sorrindo e vamos para o elevador. Aperto o botão para o sétimo andar e as portas se fecham, sinto dois braços me rodearem por trás e o seu nariz no meu pescoço.

- Você é muito cheirosa. – Ele diz ao dar um leve fungada no meu pescoço fazendo com que eu me arrepie.

As portas se abrem e eu o levo até a porta do meu apartamento a abrindo.

Assim que entramos paro com a enrolação e grudo nele. Nos beijamos loucamente e o carrego em direção ao meu quarto, vou deixando sua camisa no caminho e nossos sapatos.

Quando entremos no quarto fecho a porta e fico admirando esse homem gostoso na minha frente sem camisa. Por deus, já sai com muitos homens e posso dizer que nenhum deles chega aos pés desse homem.

- Gosta do que vê? – ele pergunta se aproximando e me puxando para ele.

- com certeza. – Digo e ele sorri antes de beijar minha boca.

Enquanto nos beijamos, desço minha mão para o cinto de sua calça e o tiro, a abrindo em seguida.

Segundo depois ele esta sem calça e apenas de boxer, enquanto eu ainda visto meu vestido.

- Sua vez, minha princesa. – Ele fala e quando tenta tirar meu vestido eu dou um tapa na sua mão fazendo com que ele me olhe.

- Senta-se. – Digo apontando para a cama.

Ele sorri e faz exatamente o que eu mando.

Aproveito que já estou sem salto e assim que ele se senta me coloco entre suas pernas ainda continuando em pé.

Ele passa as mãos em minhas pernas e sobe para a minha bunda a apertando. Ele levanta o olhar para mim e eu sorrio ao me curvar e dar um beijo em sua boca.

Então eu paro o beijo e pego na barra do meu vestido o subindo lentamente.

- Puta que pariu. – Ouço ele dizer quando término de o passar pela cabeça.

De repente sou jogada na cama e ele está em cima de mim me beijando e acariciando meu corpo.

Solto um gemido quando ele aperta um dos meios seus e pressiona sua ereção entre as minhas pernas.

Ele lentamente vai descendo beijos por todo o meu corpo e quando chega entre minhas pernas, com maestria e rapidez minha calcinha é tirada e ele passa os dedos em minha intimidade.

- Linda. – Ele diz com a voz rouca e grave entre minhas pernas fazendo com que eu estremeça de prazer.

Então eu o sinto, sua língua me circulando e lambendo. Não consigo impedir o gemido que me escapa e nem os outros que vem a seguir.

Sua língua é implacável ao me dar prazer e só para quando começo a me contorcer.

Enquanto tenho meus espasmos, ele se levanta e vai até sua calça pegando uma camisinha e tirando sua cueca.

David se aproxima e se coloca entre as minhas perna encapando seu pau com a camisinha.

Lentamente ele pincela minha intimidade e quando se lambuza todo ele entra em mim.

Ouço um grunhido, ele olho para seus olhos cheios de desejo. Ele se meche e com o tempo vai pegando ritmo.

Enlaço minhas pernas em sua cintura até que ele começa a se mexer mais rápido e com mais forças. Eu começo a gemer alto por causa das suas estocadas. Ele segura em meu pescoço e se aproxima beijando minha boca enquanto ainda continua metendo.

Quando percebo que continuarmos nesse ritmo logo vamos gozar, eu prendo ainda mais minhas pernas em sua cintura e nos viro na cama.

– O que. – Ele tenta dizer, mas o interrompo.

- Minha vez. – Falo e começo a rebolar em seu colo.

Nós nos olhamos ardentemente, então ele pega meus seios com as mãos e se aproxima os chupando enquanto eu continuo a rebolar.

- Para trás e se apoia nas mãos. – Falo dando um leve empurrãozinho em seu ombro.

Vejo seus olhos brilharem de desejo e diversão, mas ele faz o que eu peço e só aí eu começo a sentar nele.

Vejo ele jogando sua cabeça para trás e começo a sentar em subir mais rápido.

Bendito seja os agachamentos, ou eu não aguentaria.

Ouço ele gemer e eu sorrio, então eu me sento com tudo nele e contraio minha intimidade, na mesma hora eu gozo e tenho certeza que ao apertá-lo ele também não pode se segurar e dito e feito, ele cai respirando funda na cama depois de dar uma bela gozada.

- Mulher onde você estava que eu não te comi antes? – ele pergunta com os olhos fechadas.

Eu começo a rir, sexo básico as vezes é melhor que um bem elaborado.

Me deito na cama ao seu lado e fecho os olhos por um momento até que seu celular começa a tocar.

Vejo ele suspirar e se levantar para pegar ele no bolso de sua calça.

- Alo?... oque?... mas que merda esses idiotas pensam que estão fazendo!! – ouço tudo atentamente e vejo o quão gostoso ele fica bravo.

Puta merda hein.

- Tudo bem, me encontrá-la lá... eu não quero saber Vinicius, eu quero você lá agora! – ele diz e desliga o telefone. – Me desculpe princesa, eu preciso ir.

Ele diz cindo até mim e franzindo a sobrancelha.

- Tudo bem. – Digo tranquila.

Já matei minha vontade, ele também. Estamos quites.

Vejo ele vestir suas roupas e procurar por sua camisa.

- No corredor. – Digo me espreguiçando na cama, ainda nua.

Vejo seus olhos correrem por meu corpo antes dele ir buscar sua camisa e eu sorrio.

- Podemos nos ver novamente qualquer dia desses e continuar a nossa noite. – Ele diz e eu fico pensativa.

Não quero, é isso.

- Já terminamos aqui David, foi bom, mas não vou ter tempo para mais nada nos próximos dias. – Digo e não minto.

Vejo ele me olhar surpreso e depois sorri.

- Você quem sabe. – Ele diz vindo até mim e me beijando.

Assim que ele sai do meu quarto, segundos depois ouço a porta da frente batendo e eu me ajeito na cama.

Cama boa essa, penso ao fechar meus olhos e apagar em um sono pesado.

Baixe o aplicativo agora para receber a recompensa
Digitalize o código QR para baixar o aplicativo Hinovel.