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Capítulo 5

Any sorriu sem jeito. Ele estava dirigindo, segurou a mão dela carinhosamente e disse que estava brincando, não muito, mas que sentiu a falta dela. Any respondeu, fazendo carinho:

— Desculpa, eu estava com a cabeça cheia por causa da faculdade e umas coisas em casa. Também achei que você não ia querer mais!

Ele disse que só queria aproveitar a noite deles, perguntou se ela estava a fim de uma coisa diferente. Any, curiosa e pensando besteira, perguntou:

— Acho que sim, me fala, o que é?

Ele fez suspense cheio de graça, começou a cantar uma música que falava sobre sexta-feira. Foram conversando sobre as leis, Any explicou várias "entrelinhas" para ele. Todo entretido, ele fez várias perguntas, disse que nunca quis estudar, que o negócio dele era viver da arte. Foram ao festival do churros. Assim que desceram do carro, ele se aproximou e a beijou muito. Any falou abraçada que queria o churros. Ele respondeu:

— É, eu estou ligado que você quer. Bora lá, a noite só está começando! Vai dormir comigo, né?

Any falou que não podia dormir fora. Foram caminhando de mãos dadas. Enquanto estavam na fila, ele falou sério:

— Eu fiz alguma coisa para você? É que aquele dia no estúdio, você ficou diferente e eu não sei. Passou pela minha cabeça que talvez eu não te tratei bem. Any, pode falar, se eu te fiz alguma coisa para você ficar assim e não querer mais dormir comigo, ficar me evitando.

Super constrangida, Any falou que não tinha nada a ver. Sem acreditar, ele respondeu irônico:

— Ahhh, beleza, então. Vai querer do quê?

Fizeram o pedido e ficaram quietos. Quando pegaram, Any ofereceu o dela, ele não quis. Ela falou apreensiva:

— Meu pai anda pegando no meu pé. Não é nada com você!

Ele falou irônico "aham". Super chateada, Any respirou fundo, tentando não chorar, e começou a falar nervosa:

— Gegê, desde que minha mãe se foi, eu não sou mais a mesma e eu tenho fases, está bom?! Não quero que você veja algumas delas e esses dias eu não estava bem, foi isso o que aconteceu.

Ele se aproximou, pareceu surpreso, falou que ela não precisava ficar se explicando, ofereceu água e foi comprar. Voltou falando das barracas, mudou o assunto. Any falou que não queria mais e que, na verdade, preferia sair de lá. Foram para o carro. Ele falou meio sem jeito:

— E aí, onde quer ir? Está a fim de ir para algum rolê? Balada?

Any falou que só queria ficar com ele, começou a mexer no som. Ele ficou falando de uns artistas e do trabalho dele, encostou o carro no meio do nada, falou pegando um maço de cigarros no porta-luvas:

— E aí? Vamos fumar um? Quantas leis está a fim de infringir hoje?

Any falou que algumas, saiu do carro e sentou no capô ao lado dele. Falou sem entender:

— Por que não desligou os faróis? Não tem nada aqui, é melhor não chamar atenção.

Estavam fumando, ele respondeu:

— Está com medo? Eu que não vou ficar no escuro aqui, está maluca?!

Any falou que não tanto quanto ele. Ficou olhando ele contar histórias sobre as aventuras de quando ia acampar no meio do nada. Ele a pegou encarando, admirando, perguntou o que ela estava pensando. Ela falou:

— Ahhh, em você.

Ele disse sério:

— Em mim?! Ata! Deve estar de saco cheio de me ouvir, né?!

Any falou se deitando no capô e o puxando para cima dela:

— A gente pode conversar depois, quero você.

Ele foi se enfiando no meio das pernas dela, começaram a se beijar intensamente. Só com isso Any já ficava molhada sem nenhum esforço. Ele levantou o cropped dela e foi chupando seus seios. Ela falou apreensiva:

— Eiii, não é melhor a gente sair daqui?

Ele falou rindo:

— E por que você acha que eu deixei o farol ligado? Para te ver melhor, enquanto a faço minha!

Any respondeu rindo, levantando a saia enquanto ele ia beijando suas coxas:

— Eu fico louca com você. Senti sua falta!

Ele disse, antes de começar a chupá-la, que ela ia poder demonstrar o quanto sentiu a falta dele. No meio do nada, à luz do luar e dos faróis daquele carro, ele a chupou muito, como se ela fosse uma fruta docinha madura, sedento por ela. Ele a fez gozar na sua boca e, antes de ela tomar fôlego, a beijou com toda sua vontade e a pegou ali mesmo no capô, sem tirar a roupa, e foi a maior aventura dela. Eles se beijaram o tempo todo, e ele pediu para ela olhar para ele, coisa difícil de se fazer quando o orgasmo dela se aproximava. Chegaram ao clímax juntos. Any falou que queria ir para a casa dele, mas que não era para dormir. Ele respondeu debochado:

— Com a vontade que eu estou de ter você, não vou te deixar dormir nem meia hora, pode ter certeza disso.

Foram para a casa dele, rindo deles mesmos. Any falou que precisava se limpar. Ele perguntou se podia tomar banho com ela. Any falou surpresa, com ironia e rindo:

— Por favor?!

Chegando lá, Any foi entrando na frente, tirou os sapatos, jogou a bolsa na cama. Ele se aproximou e a beijou, foi tirando as roupas dela, acariciando seu corpo todo. Quando Any ficou nua, ele falou, olhando-a nos olhos enquanto tirava suas roupas:

— Você é muito gostosa e eu fico louco com você, Any.

Any foi para o banheiro rindo, entrou primeiro. Ele foi logo atrás, chegou a agarrando, a pegou no colo. Eles sempre usavam camisinha. Any viu que ia rolar e sem proteção, falou que queria retribuir o agrado. Ele a soltou, Any foi beijando a boca, o pescoço e descendo, começou a chupar com muita vontade, pediu para ele gozar na boca dela. Ele falou surpreso:

— Tem certeza? De boa mesmo?

Any sorriu e voltou a chupar enquanto o masturbava ao mesmo tempo. Ele foi à loucura com ela. Ficaram meia hora no chuveiro só abraçados sentindo a água quentinha. Ele desligou o chuveiro e perguntou se ela queria alguma coisa. Any falou, se enrolando na toalha:

— Além de você? Não!

Ele sorriu e disse:

— Bem que eu queria ser o suficiente para você.

Any falou, soltando a toalha e se aproximando:

— Então seja!

Any ficou mais um tempo com ele e rolou mais uma vez do jeitinho que eles mais gostavam, "papai e mamãe se beijando muito". Ele pediu para ela ficar para dormir, mas ela falou que não tinha como. Ele disse que já tinha valido muito a pena o encontro deles. Ele a levou embora. Na despedida, a chamou de safada, disse que ela ia aparecer nas fotos de algum satélite. Any falou rindo:

— Mas valeu a pena! Obrigada pela noite inesquecível.

Ele disse que realmente foi marcante, ficou na esquina olhando de longe até ela entrar. No dia seguinte, logo cedo, Any acordou com o pai gritando com ela. Não conseguiu sair no fim de semana, mas na segunda-feira cedo, matou aula e foi no estúdio ficar com o Gegê. Ele nem ia trabalhar, só foi para encontrá-la mesmo. Assim que ela chegou, ele já a pegou no colo, cheio de fogo. Foram ficar no sofá que tinha lá. Ela tirou a camiseta. Ele disse que não queria fazer nada, a chamou de safada, disse que ela deveria estar estudando e que ele se sentia mal por incentivar Any a matar aula. Ela começou a rir muito. Ele falou:

— É seriíssimo mesmo, só hoje e você se vira para a gente se ver à noite.

Any falou que então deviam aproveitar a manhã toda. Como eles ficavam dias sem se ver, quando dava a gente ia para os finalmentes e não perdia tempo. Eles se viram três, quatro vezes depois. Any falava que ia correr, ou que ia na casa da Fernanda. Sua madrasta dava cobertura, mesmo sem saber o que ela estava aprontando. Já havia passado um mês que eles estavam ficando. Any começou a se incomodar com algumas coisas, começou a ver que não era paranoia, era algo real e comum. Não podia mexer no celular dele, ele sumia às vezes por horas, dias, vivia ocupado, depois fazia algo para agradá-la e compensar o vácuo, dava chocolates, a levava em motéis diferentes, mas era chato. Eles não conheciam a família um do outro, nem os amigos. Tudo bem que eles só ficavam, não tinham nada sério, mas já estava num ponto de grande intimidade e Any já estava muito envolvida, gostando dele. Ela fez outras duas tatuagens escondidas, uma frase na costela em homenagem à mãe e um ramo de flores na coxa perto da virilha.

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