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Prólogo

Sentada embaixo de uma árvore, o vento do fim da tarde balançando meus cabelos castanhos e a visão do pôr-do-sol na perfeita companhia de um belo livro de romance é a exata definição do melhor último dia de férias para mim.

Incrível como apenas uma história, real ou não, pode mexer com tantos sentimentos seus, pode fazer você perder o ar, chorar, rir, pode fazer seu coração bater mais rápido, numa frequência que você desconhecia. E essas batidas acabam fazendo sua cabeça imaginar como seria se fosse com você.

Como seria se você fosse como a garota de um livro. Como seria se você fosse popular e todos soubessem seu nome. Como seria ter amigos que você pode contar para qualquer coisa. Como seria ter uma melhor amiga em quem você pode confiar e trocar segredos. Como seria se aquele romance, por vezes só possível nos contos de fada, fosse com você.

Tudo isso passa pela cabeça.

Principalmente quando você é uma adolescente de 17 anos vivendo seu último ano do ensino médio sem nenhum amigo e sem nunca ter dado seu primeiro beijo.

Quando você passa muito tempo sendo a garota invisível, você tem tempo para imaginar essas situações, para idealizar uma vida social digna. Mas, no final de tudo, você sabe que não viveu nada disso, que apenas sonhou. E já não é isso que eu quero para mim a partir de agora.

Em meu último dia de férias senti uma súbita vontade de fazer com que meu último ano escolar seja digno de ser contado. Talvez como uma história de superação, ou quem sabe só como um bom livro para se ler antes de dormir. Não sei. Mas a verdade é que eu entendi que a única que pode mudar meu status sou eu mesma. Sou a única que pode trilhar um caminho diferente para mim. Então decidi adotar uma nova atitude.

Não adianta me esconder atrás de roupas pouco chamativas. Não adianta me isolar e não conversar com ninguém. Não adianta sentar em um canto a parte na sala e esperar que alguém me note sem que eu queira ser notada. Não adianta ser invisível e torcer que alguém tenha uma visão sobrenatural para me enxergar.

Como aluna, sou considerada a melhor pelos meus professores. Como membro da vida social escolar, não sou considerada. Acontece que na minha escola todos têm seu grupo: Nerds, populares, jogadores, patricinhas, músicos, atletas... a lista é longa. Alguns acham isto uma bobagem, outros acham que o mundo está evoluído demais e que rótulos são do século passado. Eles colocam tudo isto como defeito.

Mas eu, sinceramente acharia ótimo se eu me encaixasse em algum desses. Na minha opinião, saber a que grupo você pertence é melhor do que não pertencer a nada. Foi por isso que decidi que, não importa como, eu vou entrar em algum deles.

E é por esta razão que criei um manual de como se dar bem no ensino médio. Não é nada de outro mundo. Apenas alguns passos que seguirei e uma nova postura que terei. Após maratonas de filmes, livros adolescentes durante as férias e dois anos de intensa observação, cheguei a alguns pontos cruciais para ser alguém no colégio.

Isso será o meu desafio pessoal para este ano.

Quando deito minha cabeça no travesseiro sei que acordarei pronta para tornar meu último ano memorável ou não me chamo Maria Eduarda.

•••••

Notas da autora

Oi gente,

Para os que estão chegando agora, sejam bem-vindos!

Para os que já me acompanham e voltaram aqui pra saber das novidades, oi de novo!

Comentem aqui uma dica pra se dar bem no ensino médio, ou por experiência própria ou por observação. E se você não sabe, continua lendo pra descobrir.

Esta é minha primeira história do Hinovel.

Então, continua lendo que eu sei que você vai gostar.

Ainda tem muita história disponível no meu perfil. Me segue e acompanha todas as novidades por lá, ok?

Adiciona as suas listas. Prometo não decepcionar.

Vem comigo?

Amo vocês!

Beijos, S.

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