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Capítulo 4: O Charme do Proprietário

"Este é o seu espaço, Sr. Campbell." Helen apontou para uma pequena sala que servia de escritório, um lugar modesto, mas ideal para ela manter sua verdadeira identidade escondida.

Angel (Fernando) olhou para ela perplexa. Ele desejava que ela tivesse chegado ao casamento daquele jeito: incrivelmente bonita. Agora ele entendia por que um casamento com ela seria objeto de inveja.

"Obrigada, saudade. Você pode me lembrar do seu nome, por favor?

"Eu sou a Helena, senhor. Helen Parker .

"Sente-se, por favor." Quero saber mais sobre o gerente do lugar." Helen corou com o interesse inesperado de seu chefe, mas obedeceu.

"Obrigado, senhor. Posso dizer-vos que sou o responsável pelas finanças e pela administração deste modesto negócio. Acredite ou não, ele se move muito bem.

"Sim, é por isso que eu comprei", ele continuou olhando para ela.

"Bem, os antigos proprietários não planejavam vendê-lo. Fiquei muito surpreso com a decisão repentina deles, embora eles tenham saído felizes e não trabalharão mais aqui.

"Sim, eles precisavam se aposentar. Há quanto tempo você está aqui, senhorita Parker? Os olhos de Angel se fecharam nos de Helena.

"Quatro meses e um pouco mais, Sr. Campbell. Apesar de ter passado pouco tempo, já conheci todo mundo por aqui. Ela respondeu, um feixe de nervos

"De onde você é?" É casado? Você tem uma família? As perguntas de seu chefe mexeram com as lembranças de Helen. Ela agora era uma mulher completamente diferente do que costumava ser, vivendo em um pequeno quarto e longe de sua vida passada no palácio como filha de um bilionário, com tudo o que poderia querer e um casamento frustrado por contrato.

Depois de um silêncio constrangedor de dois minutos, Helen levantou a cabeça e repetiu a história que contava a todos.

"Sou de uma cidade próxima, morava com meus pais, e não, sou solteira. Ainda não me casei, senhor.

Ao responder ao questionamento do chefe, Angel tinha um milhão de pensamentos na cabeça. Naquele momento, ele jurou que iria fazê-la se apaixonar e fazê-la sofrer, humilhá-la assim como ela fez ao deixá-lo de pé no altar, e tornar sua vida miserável.

Eles conversaram confortavelmente por mais alguns minutos e, nos dias seguintes, uma cumplicidade foi forjada entre eles que estava mexendo com o coração de Helen. Ele concluiu que gostava muito de seu chefe.

Certa manhã, Helen chegou cedo ao supermercado e encontrou seu chefe sozinho.

"Você é muito cedo, Helen", disse ele. Ela deu uma pequena arrancada ao som da voz dele e colocou a mão no peito.

"Você me assustou!" exclamou. "Sim, senhor, levanto-me muito cedo. Eu sou responsável por abrir o local. As pessoas vêm comprar muito de manhã.

"Você deveria descansar um pouco, Helena", insistiu Angel, preocupada

"Senhor, não tem ninguém que possa tomar o meu lugar e, além disso, eu gosto daqui. Não tenho com quem conviver e moro em uma pensão bem perto; Estou quase isolado.

Angel olhou para ela, e ela se sentiu um pouco intimidada.

"Que tal sairmos para tomar café esta noite?" Gostaria de conhecer um pouco melhor a cidade. Além disso, aluguei uma casa perto do supermercado, então ninguém me espera também.

Helen sorriu timidamente, sentindo-se lisonjeada com a proposta de seu belo chefe.

"Tudo bem, Sr. Campbell. Comigo tudo bem. Depois que o supermercado fecha?

Angel a ajudou a abrir os portões, e os dois entraram ao mesmo tempo. Seus olhares se encontraram com cumplicidade, e suas bocas estavam prestes a tocar, mas em poucos segundos os outros funcionários chegaram, interrompendo o momento romântico. No entanto, a noite já estava próxima para eles saírem juntos.

Eram oito horas, e Helena mexeu o pescoço para aliviar a tensão. Ela passou a mão por cima e reclamou de dor.

"Helen, você está pronta?" A voz de Angel a arrancou de seus pensamentos.

"Ah, sim, senhor. Me dê um momento para fechar a caixa e eu estarei com você.

"Não precisa. Eu contratei alguém para ajudá-lo com suas tarefas. Amanhã será outro dia. Por enquanto, junte-se a mim para tomar um café.

"Mas senhor, perdoe-me por interrompê-lo, mas o lugar não permite que você pague mais funcionários", acrescentou Helen preocupada.

"Não se preocupe com isso. Vamos? Angel estendeu o braço, convidando-a para se relacionar e, apesar de constrangida com a proposta, ela não recusou em nenhum momento.

Ambos saíram andando, explorando as charmosas ruas de Villa Esperanza. Chegaram a um café, onde se sentaram um em frente ao outro.

"O que você gostaria de beber, Helena?"

"Um cappuccino seria bom, senhor.

"Não me chame de senhor, por favor. Me chame simplesmente, Angel. Somos contemporâneos e, ao me chamar de senhor, você me faz sentir velho.

"Com licença, Angel. Só que eu tenho muito respeito pela posição em que estamos. Você é o chefe, e eu sou apenas seu funcionário. Ela respondeu corando

"Você não é apenas uma funcionária, Helen. Você é uma mulher bonita e, acima de tudo, muito inteligente. Como você acabou trabalhando em um supermercado?

Um garçom aceitou o pedido naquele momento, evitando a resposta à pergunta de Angel. Helena estava desmaiando de nervos e suas mãos começaram a tremer.

"Helen, você está pálida?" Está se sentindo bem? perguntou Angel, percebendo seu desconforto.

"Sim, senhor, estou bem. Só que parece tão estranho que uma mulher como eu esteja saindo para um lugar como esse com alguém como você.

"Não somos diferentes, Helen. Além disso, devo confessar algo a vocês". Angel tomou um gole de seu café e a encarou.

"Ah, sim?" O que é isso, Anjo? Helen perguntou nervosa. Ela ficou fascinada com seu chefe desde o momento em que ele chegou, mas ela não ousou dizer nada a ele. Agora, ele estava soltando algo completamente inesperado.

"Helen, eu acho que você é uma mulher muito interessante, e eu não quero ser ousada ou fazer você pensar que estou abusando da minha posição, mas devo confessar que eu gosto de você.

Helen sentiu o mundo se mover sob seus pés. Um estranho arrepio percorreu seu corpo e ela ficou mais pálida do que já estava. Esse sentimento era completamente recíproco: ela também gostava de Angel, e isso era algo que ela não podia negar.

— Senhor, eu — ela hesitou em falar.

"Eu falei para você não me chamar de senhor. Não se preocupe, Helen. Eu sei que isso é uma coisa rápida de se fazer e, claro, muito louca, mas eu tenho que te dizer, se você acredita no amor à primeira vista, eu estou vivendo esse momento agora.

Helena olhou para ele sorrindo. Falar sobre amor à primeira vista foi como falar sobre suas maiores fantasias e desejos. Sem mais delongas, pegou a mão de Angel e a acariciou.

"Anjo, sou eu que não quero abusar da sua posição. A partir do momento em que o vi, foi como se Cupido tivesse me esmagado instantaneamente. Eu também fiquei muito cativada por isso, não sei se é gosto ou o que exatamente, mas eu não conseguia parar de pensar em você.

Nesse momento, Angel se aproximou dela, a agarrou pelo queixo e a beijou. Helena fechou os olhos como se estivesse vivendo um sonho, enquanto ele pensava no pior da vingança. O orgulho de perder o emprego de CEO e a morte de seu avô envenenaram seu subconsciente.

Naquele momento, os dois, de maneiras diferentes, selaram o que seria o início de um relacionamento apaixonado, mas estranho.

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