Capitulo 1

Alya

Alya. Alya ..........Alya

Meu nome ressoa em meio a floresta, era tarde  e eu me encontrava em meu quarto franzo a testa ao ouvir a voz que sussurrava meu nome, a voz era doce uma voz feminina cheia de amor e carinho, fazia anos que eu não ouvia aquela voz, caminho até a janela e não penso duas vez antes de soltar meu corpo caindo em pé do segundo andar, aquilo era algo corriqueiro para mim , meu pai  proibia que eu saísse de casa à noite, as vezes fico chateada afinal já tenho 20 anos e não posso fazer quase nada. Mas no fundo entendo que ele só quer cuidar de mim.

Alya....... Alya........Alyaaaaaa....

Respiro fundo fechando meus olhos apreciando aquele doce som como senti falta dessa voz nos últimos 15 anos, abro meus olhos fitando a escuridão da floresta a mesma floresta que minha mãe perdeu sua vida, a passos lentos adentro a escuridão deixando meus extintos me guiarem minha parte lobo permite que eu escute até o mais singelo ruido a quilômetros dali

Alya.......Alya, vem pequena, venha pequeno pedaço de céu. Soluço sem conter minhas lagrimas que banham meu rosto em questão de segundos, era ela, eu não tenho dúvida, somente minha mãe me chamava assim, sem esperar por mais começo a correr deixando meus extintos me guiarem até a minha progenitora, sim aquilo poderia ser uma armadilha, eu tinha isso em mente, mas como alguém saberia meu apelido depois da morte da minha mãe meu pai nunca mais me chamou assim. Às vezes me questiono se ele me culpa pela morte dela, porém logo descarto essa questão, meu pai era um rei digno não culparia um inocente por algo que não tinha provas.

Cesso meus passos em meio a uma clareira, então a vejo bela como sempre foi, mamãe usava um vestido branco que varia o chão a cada passo dado em minha direção, uma luz azul irradiava ao redor de seu corpo seus longos cabelos soltos emoldurando seu rosto perfeito de fada, minha mãe transmitia pureza ela era uma fada da natureza não poderia ser diferente, vê-la ali outra vez na minha frente após 15 anos foi magico.

-          Filha não tenho muito tempo aqui- assenti secando as lagrimas, mamãe sorri retirando uma mexa de cabelo que cobria meu rosto, o sorriso em seus lábios se amplia ao olhar diretamente em meus olhos roxos como os dela.

-          Mãe ...... eu- ela nega com a cabeça e coloca um dedo sobre meus lábios me silenciando.

-Shi querida só me escute com atenção ok- assenti – a guerra está se aproximando você não deve nutrir ódio em seu coração es a última fada existente seu dever é manter seu coração puro e só assim venceras a guerra – nego com a cabeça eu queria matar aquele que a tirou de minha vida- está em seu caminho meu destino aqui foi cumprido era a minha hora e você como fada deve entender os ciclos da vida- assenti ao me lembrar de um de seus ensinamentos.