Biblioteca
Português

Um amor no prostíbulo

61.0K · Finalizado
Sol Rodrigues
34
Capítulos
29.0K
Visualizações
9.0
Notas

Resumo

Eu me chamo Nicole Milany, tenho 19 anos e moro no Rio de Janeiro. Eu trabalho em um prostíbulo disfarçado de cabaré, e é assim que ganho a vida, porém essa parte eu mantenho em segredo de todos a minha volta. Enquanto todos dormem, eu saio pra dar a minha xota e ganho muito bem por isso. Eu sou uma das garotas vips do local e só atendo clientes de alto padrão social e a única regra é não se apaixonar, porém a chegada de um novo cliente que está em crise no casamento pode colocar tudo de cabeça pra baixo, e a minha xota passa a ser disputada. Acontece que o Sr. Felipe Gutierrez não aceita perder uma disputa, e ao conhecer o meu corpo e me foder de todas as formas possíveis, ele não aceita me dividir com mais ninguém. Mas eu, Nicole Milany, não nasci pra receber ordens de homem nenhum.

dramaamor dolorosaamor verdadeiropossessivoromancebrigasdominante

Olhar penetrante

Eu me chamo Nicole Milany, tenho 19 anos, sou solteira e moro no Rio de Janeiro.

Pra família eu sou uma garota reservada, com poucos amigos, e me chamam até de antisocial, pros meus amigos eu sou a mais quieta da turma, a inocente e frágil, mas pros meus clientes, eu sou a mais safada, a mais desinibida, e a garota do prazer, a "Mila".

Ninguém sabe o que eu faço da minha vida, nem meus amigos, eu tento manter a todo custo essa parte em completo sigilo.

Eu trabalho em um cabaré, enquanto todos da casa dormem, eu saio pra ganhar a vida, e eu sei que pra grande maioria da sociedade, essa é a pior maneira de se ganhar a vida, mas isso porquê não viram a quantidade de dinheiro que recebo apenas por satisfazer os homens e até mulheres que me procuram.

Aparentemente o estabelecimento é apenas um local de música, danças e bebidas, mas na verdade, ele é um grande prostíbulo, nas suítes que compõem o andar de cima do lugar, acontece de tudo, e eu sou uma das garotas vips do local, isso significa que eu só atendo clientes de alto padrão social, e eu não penso em deixar de me prostituir agora, o que eu quero é juntar muita grana pra ter um futuro seguro.

Durante a tarde eu faço faculdade de Gestão em negócios, meus pais pagam a minha faculdade, mas eu mesma poderia pagar, porém eles iriam perguntar de onde estava vindo o dinheiro, e eu não iria conseguir esconder o que eu faço deles por muito tempo, então eu deixo eles pagarem e mantenho uma conta separada onde eu coloco todo o valor que eles investem em mim, pra quando essa bomba estourar, eu possa devolver tudo pra eles, essa conta é intocável.

Eu trabalho de meia noite às 04:00 da manhã, e chego em casa às 05:00, pois as 06:00 os meus pais levantam pra ir trabalhar, então eu chego, tomo um banho, depois faço o café da manhã, e eles nunca desconfiaram de nada, depois que eles saem, eu vou dormir e acordo na hora de ir pra faculdade, quando eu chego, eu durmo mais um pouco, depois estudo, faço trabalhos e tudo relacionado a faculdade antes de ir pro cabaré, essa é a minha rotina.

Mãe: Huuum, que cheiro bom Nicole, o que temos pro café da manhã?

- Café, Torradas, queijo e panquecas.

Pai: Bom dia princesa, você caprichou aqui em? falou enquanto pegava as torradas.

Toda manhã eles perguntam sobre a faculdade, e a minha resposta sempre é a mesma.

- Estou amando, minhas notas estão excelentes, estou me saindo bem.

É mais do que o suficiente pra manterem eles longe do meu pé.

Quando eles saem, finalmente eu fico livre pra dormir, afinal, dar a xota cansa horrores.

O dia seguiu normalmente, na mesma rotina e pegada de sempre, e a noite chegou trazendo seus mistério e segredos.

Depois do jantar fui pro meu quarto e aguardei os meus pais subirem pro quarto deles, a minha grande vantagem é dormir no andar de baixo sozinha, pois o risco de ser pega saindo de casa é mínimo.

Coloquei uma roupa sensual na minha bolsa, maquiagem, brinquedos eróticos, e tudo o que costumo usar, eu nunca saio produzida de casa, sempre deixo pra me arrumar no cabaré.

- Boa noite meninas, falei assim que cheguei na sala que usamos pra nos preparar. Existem duas salas, uma apenas pras garotas vips, a outra pras garotas que não são muito requisitadas, aqui você é a única responsável por fazer o seu nome, se os clientes pedem muito você, uma hora você acaba se tornando uma VIP, por isso, tem que fazer o trabalho direito, sem frescura.

Coloquei minha lingerie na cor vinho, a liga nas minhas pernas, soltei os meus cabelos, fiz uma maquiagem top, e usei um batom da mesma cor da lingerie, depois coloquei um mini vestido por cima, com um salto enorme, e passei um perfume intenso, não demorou muito pra que a Faby, a atendente do cabaré me chamasse.

- Cuida Mila, o Sr.Jarbas está aguardando você na suíte 23.

O Jarbas era um dos meus melhores clientes, ele sempre me pagava o dobro, um verdadeiro cavalheiro.

Subi as escadas, peguei o corredor e fui em direção a suíte e bati na porta.

Jarbas: Entre querida.

- Olá meu bem, que bom ver você aqui essa noite, eu estava com saudades.

Ele se aproximou de mim e me deu um beijo na boca, chupando a minha língua com vontade.

Jarbas: Você está maravilhosa hoje Mila, além de cheirosa, ande, tire esse vestidinho pra mim enquanto dança.

Eu comecei a tirar o meu vestido sensualmente, na frente dele, enquanto o via passar a língua entre os lábios.

Jarbas: Que tesuda gostosa, vem cá vem, deita aqui nas minhas pernas, falou enquanto sentava na cama.

Eu caminhei até ele, me debrucei nas pernas dele, e ele afastou a minha calcinha pro lado e começou a alisar a minha xota de maneira delicada.

Jarbas: Você está toda lisinha Mila, do jeito que eu gosto.

Ele meteu um dedo na minha xota, e começou a girar, enquanto tirava e metia.

Jarbas: Que putinha gostosa.

Agora fica de pé, quero ter o prazer de te despir inteira.

Eu fiquei em pé, e ele começou a tirar cada parte da minha lingerie, até me deixar completamente nua.

Jarbas: Deita na cama Mila.

Eu caminhei até a cama e deitei nela, enquanto ele desabotoava a camisa, e tirava a calça, ficando completamente nu também.

Ele começou a me beijar, começando pelas minhas pernas e foi subindo até chegar na minha xota, onde passou a língua dele com delicadeza, e depois começou a me chupar, e eu comecei a gemer, pois ele sabia muito bem como usar a língua, e ele não parou até sentir a minha xota pulsar na boca dele.

Jarbas: Seu gosto é maravilhoso Mila, não canso de dizer isso, agora fica de quatro pra mim.

Eu rapidamente obedeci, enquanto ele pegava a camisinha, e então ele me penetrou, bem no cú, enquanto ele dava várias mãozadas na minha bunda.

Jarbas: Que cuzinho gostoso, rebola nesse pau Mila.

E eu rebolei mais ainda, até ele puxar o meu cabelo, e gozar em meio às estocadas velozes e profundas dele.

O Jarbas era um coroa de 40 anos, e muito sexy, e ele adorava comer o cú das garotas, mas ele só come as outras quando eu não estou disponível, a tara dele por cú vem do fato da mulher dele se recusar a dar isso pra ele, tudo bem que mulher nenhuma tem obrigação de ceder esse tipo de coisa pra homem, mesmo se tratando de um marido, mas eu podia dar isso pra ele, e ele não tinha pena de pagar por isso.

Depois dele satisfazer todos os desejos dele comigo, ele colocou na minha mão 3 mil reais, por apenas 1 horas de foda.

Ele saiu, me dando um beijo gostoso e disse que voltaria na semana seguinte, e eu fui tomar um banho depois disso, e tirar o cheiro de sexo do meu corpo.

Fui pra sala, coloquei uma nova lingerie preta, e me preparei pro próximo cliente.

Vinte minutos depois, a Faby apareceu.

Faby: Meninas, chegou um cliente novo, e não se trata de qualquer cliente, o cara chegou aqui com um carrão da porra, e três seguranças, e disse que quer ver as melhores garotas da casa, então se arrumem bem, que eu vou já trazê-lo aqui pra escolher uma de vocês.

Eu já estava arrumada, a única coisa que fiz foi dar uma retocada na maquiagem, enquanto as meninas estavam loucas pra colocar a mão na grana que certamente esse homem iria deixar com uma de nós.

Geralmente os homens que costumam aparecer no cabaré, são homens entre 35 a 50 anos, as vezes vem uns velhos bem tarados, mas temos que atender a todos.

Então eu estava esperando alguém com essa faixa etária.

Assim que a Faby apareceu trazendo o homem pra nos ver, eu fiquei paralisada, pois eu não imaginava que podia existir alguém nesse planeta tão lindo, tão charmoso e tão sexy.

O olhar dele era profundo, e carregava um certo mistério, ele olhou pra cada menina, analisando o corpo de cada uma, como se estivesse procurando algo fora do comum.

Foi então que ele me viu, e ele parou de andar imediatamente, e diferente das outras meninas, ele não olhou pro meu corpo, muito pelo contrário, ele ficou parado com os olhos fixos nos meus, como se estivesse anestesiado.

Existiam outras meninas ainda pra serem notadas, mas ele não quis mais saber de olhar pra ninguém.

O olhar dele me consumiu de uma forma inexplicável, era como se o meu corpo todo estivesse recebendo ondas de calor apenas com o olhar penetrante dele.

Então como se estivesse saindo de um transe, ele deu as costas e saiu sem dizer nenhuma palavra.

Todas nós ficamos sem entender o que de fato aconteceu, e o motivo que o levou a ir embora.

A Faby deu uma leve olhada pra gente, como se também não tivesse entendido nada, e saiu logo depois dele.

Uns cinco minutos depois ela voltou.

Faby: Mila, ele quer você.

Por algum motivo o meu coração começou a bater forte, e eu fiquei nervosa de uma forma que eu nunca havia ficado antes.

- O quê está acontecendo comigo? eu sou veterana nisso, não tenho motivos pra ficar tão nervosa, pensei.

O olhar daquele homem era o real motivo por me deixar dessa forma, ele não precisava tocar em mim pra eu saber que ele poderia fazer um grande estrago na minha vida.