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The lady of the night

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Keyte Aline Medeiros
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Notas

Resumo

Após um ataque a sua aldeia, ela foi mordida por um vampiro e dada a outro vampiro como esposa ... Mas até onde ela iria para sobreviver .... Ou fazer ... Deve se decidir antes do tempo acabar ... Viver a eternidade vale a pena?

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Dom Vicent

Bem hoje é mais um dia daqueles que eu amo..., céu nublado uma chuva fininha silenciosa, aquele cheiro gostoso da terra molhada e aquela vontade de andar pelo jardim sentindo as pequenas gotas de chuva a me molhar, sim eu sou uma “pessoa” peculiar e também sou algo difícil de acreditar, virei algo que para muitas pessoas não passa de um folclore contado para crianças no halloween, eu não sou um fantasma, nem zumbi, sou que nem vocês em vários aspectos e isso é algo que me espantou no início..., verdade sempre vi esta forma de ser como um monstro, mas hoje eu não me vejo como um. Bem sendo mais direta, sou uma vampira meu nome é Diana Vales e tenho 400 anos imortais, mas cada vez que alguém pergunta minha idade eu digo que tenho vinte e oito anos, mesmo que eu tenho virado vampira aos vinte cinco anos, como eu virei uma vampira? É algo um pouco complexo de explicar então vou contar a minha história para vocês..., a história de quando eu tinha meus vinte e cinco anos de idade.

Eu era jovem e morava com meus pais e minha irmã mais velha em uma aldeia no interior de Londres, a vida era dura, e com oito anos eu já ajudava meus pais com o trabalho no campo, como era uma camponesa e ficava horas dos meus dias a trabalhar nas terras do meu senhor Marcon, durante aquele dia o céu estava perfeito, nublado mas sem indícios de que iria chover, de repente começou a ventar era depois do horário do almoço, estávamos voltando para o trabalhando quando começou uma chuva muito forte e com ela uma ventania constante, como estava difícil colher as maças das macieiras eu e as outras camponesas que colhiam maças pegamos o que colhemos e levamos para o celeiro das coletas diárias, assim voltamos para a aldeia. Foi uma longa caminhada do campo até a aldeia, pois quando a chuva e o vento começaram todos voltaram para lá com as carroças nos deixando para trás, chuva, vento, lama e cansaço tudo isso estava nos desgastando mais e para ajudar o sol estava indo embora com rapidez, ao longe avistamos a entrada da aldeia com suas tochas acesas, mas algo estava estranho, tinha muitas tochas acesas e muita luz para um dia de chuva.

Quando chegamos em nossa aldeia, o que presenciamos era as cenas, mais tenebrosas de nossas vidas, sangue pelo chão se misturando com a lama várias pessoas deitadas pela lama, formada com a chuva, nos aproximamos e vimos os homens com os corpos dilacerados, aquilo nos deixou em pânico, “— Era ele?” em nossas mentes pensamos que a pessoa que poderia fazer isso era ele..., mesmo que em nossa aldeia o seu nome seja sinônimo de história de terror para ser contada em frente a fogueira, o tão falado e assustador Lorde Don Vicent, ele era descrito como um homem alto, bonito, encantava as moças das aldeias e depois sumia com elas, e as tais garotas nunca mais voltavam para as suas destinadas famílias, este era os rumores, mas nunca pensei que algum dia em minha vida eu o veria em minha frente.

Minha aldeia estava em chamas, as meninas que estavam comigo saíram correndo para as suas casas, diante do medo alojado em suas mentes e eu fui para aonde eu iria como de costume, fui para minha casa, ela não estava em chamas, mas quando adentrei a casa vi minha mãe, meu pai e minha irmã mortos no chão da sala, seu sangue estava cobrindo o chão seus pescoços tinham sido cortados. Na rua eu escutei Ana Júlia gritar “— É ele Dom Vicent ele veio cheio de fome! Fujam meninas, fujam!”. Era tarde demais, ele deve ter ficado algumas horas em minha cidade, foi o suficiente para dizimar todo o lugar! Eu estava abraçada no corpo de minha mãe aos prantos e escutava os gritos das meninas, eu não conseguia me separa dos meus familiares mortos no chão, estava assustada e chorava que nem uma criança, a dor estava em meu coração naquele momento, ela era tanta que nem um momento eu pensei em fugir, não queria deixá-los lá, eles eram tudo o que eu tinha mesmo não sendo tão amada e minada quanto minha irmã, foi neste momento que eu o vi, ele realmente era aquilo que falavam, era alto, bonito, seu olhar era hipnotizante e fazia com que eu me sentisse em outro lugar não em um massacre, ele veio até mim, neste momento aquela hipnose se desfez, Vicent me pegou pelo braço com força me fazendo levantar e deixando minha mãe cair de meu colo. Comparado a ele eu sou fraca, não conseguia me soltar de suas mãos, ele me arrastou até a parte de fora da casa aonde ainda tinha a luz das tochas e das casas a queimar.

— Encontrei você!

— Me solte!

— Virá comigo!

— Não irei a lugar algum!

— Demorei horas para te encontrar, não vai sair correndo.

— O que quer comigo?

— Você será um, brinquedo ou algo mais ...

— Por favor me solte!

— Não se preocupe! Tenho certeza que você vai viver, por todas as vidas que eu dizimei nesta vila!

— Como! – Fala assustada.

— Este será meu presente para você minha jovem, assim muitos poderão contemplar a sua beleza durante os milênios.