Biblioteca
Português

Rainha de aço

68.0K · Em serialização
Laura Graner
25
Capítulos
272
Visualizações
9.0
Notas

Resumo

Victoria Megan, uma sulista sem nada que luta para sair da vida que lhe foi imposta, tem a revelação de que o seu passado misterioso está ligado com o sangue escuro, e que agora ela era a única solução para um país à beira do colapso. Como a única herdeira de uma dinastia poderosa, Toria terá que decidir se vale a pena lutar por um povo que ela não conhece e enfrentar a alta corte cheia de intrigas e traições que a querem fora do caminho. Reivindicar uma coroa que foi destinada a ser sua nunca foi tão difícil. E cada vez o preço para tê-la se torna surpreendentemente, mais perigoso e sangrento.

magiaamorassassinatorealezafemininaromancedominante

prólogo

Allen, nosso amado grande reino está localizado no continente de Stór, entre Lunar, o Império de Eyja e o País de Gralaham.

As vertentes de Stór em suas raízes compartilham da mesma colonização portanto em sua maioria, também da mesma língua (com exceção de Lunar). Embora as culturas de cada reino sejam tão individuais e próprias que seus territórios parecem estar a quilômetros de distância um do outro. O que não é o caso já que, por exceção da grande ilha Lunar separada pelas águas marítimas, o resto dos reinos se divide apenas por um punhado de terras e árvores.

Cada reino de Stór foi construído sobre anos de trabalho árduo e dedicação. Os quatro reis militares fizeram o primeiro pacto de união quando compreenderam que não poderiam sobreviver aos ataques de piratas e estrangeiros, e a escassez de alimentos, sem o apoio um do outro.

Lunar cedeu suas estratégias de navegação e os avançados barcos para facilitar a proteção e o comércio de todo o litoral dos reinos de Stór. O império de Eyja possibilitou o acesso para treinamentos mais eficazes em campos densos e fechados, demonstrando as práticas agrícolas para elevar o nível dos reinos que sofriam com as mudanças drásticas de estação. Gralaham expandiu seu conhecimento nas matemáticas, ciências e artes por todo o continente. Incentivando que conhecimento era a arma principal para qualquer um sobreviver.

E então havia Allen, o mais antigo dos quatro reinos, com o maior território e o mais exemplar dos governos. Seus reis eram guerreiros monstruosos, estrategistas brilhantes e soberanos sábios. Enquanto os demais aprendiam sobre guerra, Allen já construía armamentos e mantinha um exército feroz e inigualável há meio século. Eles eram conquistadores obstinados e estadistas brilhantes, o excesso e a extravagância os tornaram irreais, mas eles não deixam de ser tão poderosos e populares quanto os fatos. Até mesmo para os que viam de outros continentes tão distantes e cujo os nomes não eram falados sabiam o que significava ser um Ferro, o portador do sangue da escuridão.

Eles eram imbatíveis, donos de uma força que não poderia ser explicada, abençoados por sombras majestosas; uma magia da escuridão.

Um poder tão forte que poderia cegar o Mundo.

Com manchas de sangue, baixelas de ouro e diamantes, lances de escudo e espadas, corpos rasgados e perseguição do destino, ascensão e queda, fascínio e destruição. O pacto entre os reinos com o tempo caiu, porquê embora todo o conhecimento do mundo fosse compartilhado, nem Eyja, nem Lunar, nem Gralaham jamais poderiam ter o que Allen tinha.

Magia.

Magia absoluta, pura e poderosa.

Magia perigosa que poderia mudar o mundo, ou destruí-lo.

Magia que estava morta. Havia cem anos que um escuro não nascia com o dom de controlar e criar sombras. Cem anos que poderosos começaram a se tornar vulneráveis, cem anos em que ser um Ferro não significava mais tantas coisas, cem anos em que Allen não era temida, em quê os seus Reis dançavam sobre uma corda bamba e fina, criada por seu próprio povo com a intenção de quê em um puxão; eles fossem levados ao pó.