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capítulo 02

Narrado por Débora

Depois de longas horas de viagem chegamos em um lugar meio estranho tinham vários homens com grandes armas nas mãos e uns até criança ainda , não entende muito o porquê de tudo aquilo sai de meus pensamentos com meu pai chamando por mim

Pai- filha chegamos- disse ele e eu o encarei tentando entender tudo aquilo

Débora- Meu pai onde estamos porque estão todos com armas - perguntei a ele

Pai- olha filha em casa eu te explico tudo tá bom- disse pasando a mãos em meus cabelos

Débora- tá bom meu pai- disse pra ele e meu irmão que saiu do carro e foi fala com uns dos caras ali

Pai- Filha aqui er onde moramos e onde você nasceu- disse ele com o olhar cheio de água

Débora- como se chama esse lugar pai - perguntei olhando tudo pelo vidro do carro

Pai- Aqui er a favela de Heliópolis filha e eu sou o Dono - quando ele falou isso confesso que não era o que eu esperava de um homem bem vestido que ia mim visitar que dizia ser empresário e ajudar as pessoas meu coração deu um aperto quando ele falou isso , eu não julgo niguem que entra pra essa vida só que ele mentiu pra mim não foi verdadeiro comigo

Débora- Não pai isso não porque o Senhor mentiu pra mim esses anos todos pai- disse chorando e meu irmão entra no carro

DG- ohh mana chora não pow só queríamos te protegere- disse mim abraçando

Débora- eu quero voltar pro convento eu não quero mora com um assassino um drogado não quero- quando falei isso ele acelerou o carro subindo Ladeira abaixo e meu irmão continuava abraçado comigo

Dg- não fala isso do pai você não sabe o quanto ele sofreu e sofre até hoje poxa - falou baixo pra mim

Eu só sabia chora e mas nada , até que chegamos numa casa linda na cor laranja e tons de branco o portão se abre e entramos , tinha um jardim lá com várias flores e uma piscina gigante era tudo lindo

Descemos do carro e meu pai pegou pelo meu braço mim arrstando pra umas escadas acima e mi jogou em um quarto , era grande tinha vários livros tinha um guarda roupa gigante parecendo aqueles que eu via nos jornais lá do convento, a cama era macia e o banheiro tinha uma banheira tudo era lindo naquele quarto .

Tinha até esquecido que meu pai estava lá em pé que nem um poste em pé olhando pra mim eu tô com raiva e sei que falei coisas pesadas pra ele eu nunca fui de fala essas palavras com ngh até porque sempre foi eu e minhas amigas

Pai- senta aí nessa cama que vou te explicar tudo e contar toda verdade- ele falou e eu senti uma pena dele sabe não dei uma palavra e sentei na cama e ele começou a contar tudo desde o meu nascimento

Débora- nossa pai p senhor sofreu muito né- falei limpando minhas lágrimas e ele a dele

Pai- então quando sua mãe engravidou eu já era Dono disso tudo minha filha e sua mãe ela estava duente e não podia mas ter filhos então quando soube que estava a espera de uma menina ela quis corre todos os riscos pra ter você- nessa hora ele chorou feito uma criança e soluçava também foi aí que levantei e fui até ele e o abracei , só aí mim dei conta que tudo que ele queria dizer era que minha mão deu a vida dela pra mim eu comecei a chora junto com ele, pede desculpas por ter falo aquelas coisas pra ele

Pai- não se proleocupa não filha eu te amo e isso que importa você é minha luz na minha vida, sabia que você er igual a ela

Débora- ahh pai nem sou tão bonita assim a mamãe deveria ser muito linda nera- foi aí que ele levantou e abriu uma gaveta e tirou um álbum de dentro e mim deu comecei a ver as fotos , nossa ela era linda e não er que eu tenho todos os traços dela , ruiva olhos claros feitos os meus boca nariz tudo em mim veio dela.

Pai- Filha como já te contei tudo só falta um detalhe, ngh além de seu irmão e o irmão de caminhada dele sabe que você existe eu tenho muitos inimigos que podem fazer mal a você então te peço não sai pelo morro sozinha eu te amo d mas pra te perder- disse olhando pra mim

Débora- Pai eu não faço e nem farei questão de sair de dentro de casa se eu sair só com você ou meu irmão- falei ainda olhado as fotos da mamãe

Pai- se ajeita aí em seu novo quarto eu jaja vamos almoçar tá bom- falou dando um beijo e saindo do quarto dando espaço pro meu irmao entra

DG- e aí pirralha como você esta- falou sentando na cama

Débora- nossa mãe era linda ner- falei olhando o álbum

DG- ela a vida do nosso pai- falou com orgulho

Débora- do amor deles nascemos - disse sorrindo

DG- então pirralha eu namoro uma mina aí tá ligada, e vou pedir permissão ao pai pra te apresentar tá bom

Débora-Achei que você não namorava - disse olhando ele

DG- eu gosto dela amo ela de mas só não quero casa agora sabe- disse deitando na cama

Débora- ela er besta eu não estaria com você se fosse ela- falei rindo

DG- olha aqui não er igual lá no convento não pirralha, aqui você vai ver coisas fora do comum- disse sério

Débora- eu só namoro se já for pra casar- falei fechando o álbum e indo tira as roupas da mala

DG- vou pra Boca depois nos se ver no almoço- fiquei parada olhando pra ele

Débora- boca? o que er isso- perguntei

DG- er o lugar que ficamos embalando drogas resolvemos assuntos tá ligada

Débora- vocês tem usa umas palavras complicadas- falei rindo

Dg- vou lá pirralha- saiu mim deu um beijo na testa e eu continuei tirando minhas roupas da mala pra poder toma um banho e ir almoçar com meu Pai .

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