O tio do marido vem me seduzindo
Resumo
À noite em que tinha descoberto a traição do esposo, Gabriela foi beber num bar. Por acaso encontrou uma pessoa que não deveria conhecer — Glauco, o tio do seu marido. Ela não consegue se livrar do prazer do sexo casual, mantendo o amor imoral um segredo. Mas... - Glauco, combinamos em não contar a ninguém a nossa relação, né? O homem fez um sorriso maldoso, mordendo o lóbulo da orelha dela, disse: - Alguém descobriu acidentalmente, o que tem a ver comigo? Gabriela cerrou os dentes: - Então, quando você vai me largar? - Quando eu estar farto.
Capítulo 1 Nem Mesmo O Divórcio
Em uma noite de verão.
Gabriela Rocha ficava na varanda, olhando para o GTR azul que acabara de entrar no pátio.
Mesmo sem as luzes acesas no carro, ela podia ver claramente os braços brancos nos ombros do homem, envolvendo o pescoço dele. Eles se beijavam apaixonadamente, sem se preocuparem com ela, aquela voyeur.
Não, não se podia dizer voyeur, devia-se dizer espectadora.
A mão do homem escorregava no vestido branco decotado da mulher, seu movimento habilidoso proporcionava uma cena quente.
Aparentemente, esta não era a primeira vez que aquilo aconteceu.
Levantando a cabeça, a mulher ostentava o seu pescoço esguio para a direção exata onde Gabriela estava, seus lábios vermelhos brilhantes se curvando, de modo provocativo.
- Ah...
Ela estava gemendo provocativamente de propósito, provocando o homem ainda mais.
Gabriela observou, com um olhar indiferente.
A primeira vez que ela se deparou com esta cena, talvez ainda estivesse machucada e chorasse de dor e desespero. Mas na segunda vez, na terceira... Quando a cena na frente dela já aconteceu muitas vezes, quando a localização do caso deles começou a mudar do hotel para a casa dela, mesmo o quarto de casamento que tinha decorado com as suas próprias mãos, o seu coração ficou anestesiado.
Gabriela também tinha implorado humildemente, uma e outra vez, sem dignidade, para que ele parasse.
E hoje à noite, tudo acabaria.
Ela ficava olhando, enquanto a cena quente no carro perdurava.
Quando o homem saiu do carro por fim, com um rosto satisfeito, ela também se virou para sair da varanda.
Os três se encontraram na sala de estar.
Quando viu Gabriela, o homem franziu de imediato a testa, o seu rosto estava cheio de impaciência.
- O que está acontecendo?
- Lúcio Barreto, vamos nos divorciar.
- Divorciar?
Lúcio soltou uma gargalhada, como se tivesse ouvido uma grande piada.
Ele virou a cabeça e, com ternura, beijou fortemente os lábios da mulher nos seus braços, até os lambeu frivolamente, antes de se virar para Gabriela. Palavra por palavra, ele disse:
- Você está sonhando!
- Por quê?
A calma no rosto de Gabriela se desfez. Ela pensou que Lúcio tinha um caso com sua meia-irmã o tempo inteiro, indo mesmo cada vez mais longe, só para forçá-la a se divorciar.
Antes, achava-se estúpida e não quis desistir do amor de infância com Lúcio, achando que ele fora então seduzido por Gilda Rocha.
Mas agora, quando ela pensou bem e pediu o divórcio, nunca esperaria uma resposta assim.
- Por quê? Me pergunta por quê?
Lúcio olhou para Gabriela, com uma aparência sinistra:
- Gabriela, já que você ousou me trair, tem que aceitar a minha vingança. Não vou me divorciar de você nem vou fazer sexo com você! Não só isso, também vou te fazer me observar ficando com a Gil e ver a gente se apaixonando.
- Lúcio, o que fiz de errado afinal?
Crescendo como amigos de infância, eles se apaixonaram mais tarde e sonhavam se casar um dia.
Mas, a felicidade que ela tinha sonhado era o começo de um pesadelo.
Ela nem sequer sabia o que havia realmente feito de errado.
- Pare de fingir ser inocente à minha frente, não me enoje! - Lúcio disse com sarcasmo, enrolou o braço à volta da cintura de Gilda e virou-se para sair:
- Amor, vamos para casa hoje à noite, só nós dois.
- Vamos, te faço um bom jantar.
A voz doce de Gilda fez Gabriela enjoar, por um momento, com uma cara pálida riu, amargamente.
Nem sequer conseguia se divorciar?
Se fosse assim, por que deveria ela continuar a ser uma idiota?
Gabriela sorriu friamente e virou-se para subir.
Quando ela voltou a descer, já não estava mais em um vestido conservador de se usar em casa, mas em uma saia atraente e sexy.
De cor vermelho feroz, como uma chama.
Ela não queria ser uma mariposa para a chama mais, naquela noite ela decidiu ostentar sua beleza.
Meia hora depois.
Ignorando os olhares sensuais em sua direção, Gabriela caminhou diretamente para o bar e sentou-se.
- Me dê um drink de "Sem sonho".