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Capítulo 3

Seus olhos parecem vidrados enquanto algo inquietante cruza seu rosto. Não sei o que é, mas sei que não posso me preocupar com isso agora. Não me importo...

Desejo proibido

KK

Isabella anseia por sua independência, mas seu pai superprotetor se interpõe em seu caminho. Quando ele exige que ela frequente uma universidade a duzentos...

Absolutamente seu ✔️

.MK

Ele respirou fundo. Então começou a descer a mão mais para o sul, pelo meu pescoço, parando no meu decote. Ele respirou ainda mais fundo, fechando os olhos com força por um momento...

Meu salvador da máfia

KK

Ember Corbin é uma mulher despreocupada que trabalha como professora de jardim de infância após se formar na universidade. Após um incidente infeliz, ela decide seguir em frente, deixando...

Sua luz

KK

[Sem edição] Alex Dalton, um chefe da máfia que controla a maior máfia dos Estados Unidos. Ele é frio, impiedoso e cruel. Seu trabalho consiste em matar, vender drogas e tudo mais...

Ele manteve o olhar fixo em mim por alguns segundos antes de desviar o olhar e responder: - Como seu chefe, não deveria? -

—Bem, não vejo você deixando todas as funcionárias da nossa empresa em casa —apontei .

—Elas podem perguntar na recepção com antecedência e terão acesso ao carro da empresa. Temos esse serviço, caso você não saiba, Sra. Ríos —replicou .

Tive que admitir. —Tudo bem, você venceu —resmunguei e revirei os olhos. Comecei a olhar para o escritório, tão bem decorado, e comentei: —Sabe, gosto muito da decoração do seu escritório. Mas não parece ser do seu gosto. Alguém o ajudou a decorá-lo? —Talvez conhecê-lo melhor me ajudasse a entender por que ele era assim.

Em vez de responder à minha pergunta, Gabriel perguntou: — Sra. Ríos, por que você está tentando conversar comigo? —

— Hein? Não posso? — Olhei para ele.

— Não. Por que você faria isso? —

Porque deveríamos ser amigos, não? Bem, sim, você é meu chefe, mas nós dois somos responsáveis por dirigir esta empresa. Devemos tentar nos entender para que possamos...

—Esqueça. Não me importam suas razões. Simplesmente não tente ser meu amigo —disse ele bruscamente e levantou-se do sofá ao terminar seu café.

Mordi os lábios com força, tentando manter o sorriso. Por que suas palavras me magoavam tanto?

—Sim, desculpe, Sr. Satar. Às vezes, esqueço meus limites. —Eu ainda não tinha terminado meu café, mas mesmo assim me levantei e caminhei até a porta. —Boa noite, Sr. Satar.

Voltei para minha cabine e me recostei na cadeira. Não sabia por que suas palavras me afetavam tanto. Já tinham me dito essas palavras antes, mas as dele foram as que mais me magoaram.

Desde o primeiro dia nesta empresa, havia algo em Gabriel que me fazia sentir estranho. Eu queria me aproximar dele, mas ele sempre me rejeitava.

Sempre que nos cruzávamos no corredor, eu lhe dedicava um sorriso educado que ele nunca retribuía. Além disso, desde que fui promovido, eu compartilhava o mesmo elevador privado que ele, e sempre que tentava falar com ele, ele me ignorava. Por que ele se comportava assim comigo?

Sim, ele também era cruel com os outros, mas comigo ele era mais violento. O que eu fiz para merecer seu ódio? Só Deus sabe!

Balancei a cabeça e decidi não perder tempo pensando naquele idiota. De agora em diante, seria completamente profissional com ele. Nunca perguntaria nada pessoal, muito menos tentaria ser sua amiga.

Depois de decidir isso, dediquei toda a minha atenção ao trabalho, caso contrário, ele encontraria outra desculpa para punir sua funcionária mais odiada.

Eu estava tão absorta na elaboração do relatório financeiro semanal que não percebi as horas até receber uma ligação da minha melhor amiga, Camila Patrick.

— O que diabos você ainda está fazendo no escritório? Vá para casa, Al! — ela me repreendeu ao telefone.

Camila morava na Geórgia, minha cidade natal, onde nasci e cresci até o ensino médio, e onde meus pais ainda moravam. Mudei-me para a Califórnia há seis anos para fazer faculdade e continuei morando aqui por causa do emprego dos meus sonhos. Minha mãe às vezes sugeria indiretamente que eu procurasse um emprego em casa, mas eu sempre recusava. Agora este era o meu lar e eu adorava tudo; talvez meu chefe não tanto, mas todo o resto? Era perfeito.

—Sim, sim, estou arrumando minhas coisas agora —respondi, enquanto rapidamente organizava minha mesa.

—Não acredito que são quase 12 horas e você ainda está trabalhando. Isso é contra as leis trabalhistas! Vou denunciar seu chefe. Ele é um monstro ou o quê?”, exclamou Camila, furiosa.

Eu ri baixinho e disse: “Provavelmente sim, mas não. Não é culpa dele. Eu deveria ter saído há uma hora. Simplesmente perdi a noção do tempo”.

“Seu trabalho é tão interessante assim ou você tem algo mais em mente, hein?”, perguntou ela.

Suspirei e disse: “Meu chefe me odeia”.

“Todos os chefes não odeiam seus funcionários?”

Eu ri e disse: “Talvez”. Minha voz ficou triste ao acrescentar: “Mas o ódio dele simplesmente me parece mais pessoal. Eu me pergunto por quê. Acho que não fiz nada que o incomodasse”.

— Provavelmente você foi a ex-esposa dele na vida anterior — brincou.

— Sim, claro. Como se isso fosse possível. — Balancei a cabeça negativamente diante de sua sugestão ridícula.

— Você deveria assistir a mais programas sobrenaturais para saber o que pode ou não ser possível. —

— Mas continuam sendo programas, não a realidade. Então aproveite-os sozinho e, por favor, não me envolva nisso. Já estou muito ocupado, graças à minha chefe, que é tão exigente e irritante —disse com raiva, e ela apenas riu da minha tristeza—. Você é um incômodo.

—Eu sei —disse ela brincando, e pude imaginá-la estalando a língua enquanto me olhava, então franzi a testa.

Bem, já arrumei minhas coisas. Vou embora agora mesmo.

—Tudo bem, dirija com cuidado e me mande uma mensagem quando chegar em casa —ordenou Camila.

—Obrigado, tchau. —Com isso, desliguei a ligação e fechei minha cabine antes de pegar o elevador para o subsolo.

Subsol: era o estacionamento exclusivo para executivos, então quase não havia carros lá, já que todos os outros tinham ido embora.

No entanto, pude ver que o carro de Gabriel ainda estava lá. Ao me aproximar, vi algo que gostaria de não ter visto.

Gabriel estava em frente ao seu carro, e havia alguns homens vestidos de preto ao seu redor. E... Gabriel tinha uma arma na mão, assim como os outros homens.

Dois homens pressionavam com força um homem contra o capô do carro. Gabriel tinha a boca da arma na testa do prisioneiro enquanto perguntava com uma voz mortal e ressonante: “Não vou perguntar de novo. Quem diabos te enviou aqui?”.

Qualquer que tenha sido o sussurro do homem, enfureceu Gabriel. No instante seguinte, ele nem sequer vacilou ao puxar o gatilho.

Enquanto isso, fiquei ali paralisado enquanto meu chefe matava um homem diante dos meus olhos.

Uma ameaça

Valeria Ríos

Eu não conseguia acreditar no que estava vendo.

Por um momento, me perguntei se estava alucinando por falta de sono. Mas, no instante seguinte, quando muitos pares de olhos me olharam fixamente, percebi que era muito, muito real.

Fiz a primeira coisa que minha mente me sugeriu: correr pela minha vida!

Eu me virei e comecei a correr com todas as minhas forças. Mas mal tinha dado cinco passos, muitos braços me puxaram para trás e os homens que me seguravam me obrigaram a ajoelhar.

Fiz uma careta quando meu joelho nu roçou o cimento e minhas mãos ficaram presas atrás das costas.

Deus, isso era o fim. Eu ia morrer agora. Nunca pensei que morreria assim. Sem mencionar que ainda era muito jovem. Tudo porque vi meu chefe assassinar alguém.

Não percebi que tinha começado a chorar até sentir o gosto salgado no canto dos lábios. Mas nada se comparava ao medo que senti quando um focinho frio roçou minha testa.

Fechei os olhos, preparando-me para morrer. Revivi momentos preciosos com minha mãe, meu pai, meu melhor amigo, e lá estava outra pessoa com o rosto distorcido...

- Afaste-se dela! -

Meus olhos se abriram de repente com o grito, apenas para encontrar os olhos verdes furiosos de Gabriel, que estava olhando para os homens que me cercavam.

—Mas, chefe, ela viu...

—Não me importo! Tirem as mãos dela! —ele gritou para os homens, e eu estremeci de medo.

Eu já tinha visto Gabriel gritar antes. Afinal, ele era conhecido por seu temperamento ruim. Mas não assim. Este Gabriel era diferente. Ele era perigoso. Ele não era fisicamente inofensivo. Ele tinha uma maldita arma na mão!

—Chefe, é arriscado deixá-la ir. Ela nos viu matar. Ela vai contar para a polícia...

— Não me faça repetir. — O olhar mortal que ele lançou aos seus homens fez com que todos recuassem.

Agora ele estava ajoelhado no chão, sozinho, com meu coração batendo mais forte do que nunca.

O que diabos eu tinha acabado de ver? E por que eu vi isso?

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