
Resumo
18+, conteúdo maduro e sexual explícito. Prévia: — O-o que você está fazendo? — perguntei, minha respiração ficando mais pesada enquanto seus dedos quentes se aproximavam da parte de baixo do meu biquíni. — Você me chamou de covarde mais cedo, lembra? — ele perguntou, sua outra mão envolvendo minha garganta e os lábios roçando torturantemente sobre os meus — Então vamos ver o quanto você aguenta se eu quebrar os limites. — Eu não disse nada de errado — suspirei, a colisão do calor dos nossos corpos fez a umidade entre minhas coxas aumentar ainda mais. — Ah, é mesmo? — Ele envolveu minhas pernas ao redor de sua cintura me deixando surpresa. Abri a boca para dizer algo, mas antes que qualquer frase pudesse sair da minha boca, deslizando para além da parte de baixo do meu biquíni, seus dedos estavam lá no meu clitóris nu e no segundo seguinte eles penetraram dentro do meu buraco apertadinho me fazendo gritar. Mas tudo ficou em silêncio quando ele pressionou seus lábios quentes sobre os meus, exatamente como eu estava desejando desde o primeiro dia que o vi. ... Eu sempre soube que os sentimentos que tinha por Jacob Adriano eram errados de tantas formas. Ele era o melhor amigo do meu pai, completamente fora dos limites, mas eu não conseguia parar de desejá-lo. E uma vez no evento do casamento de destino do meu pai, eu me deparei com ele depois de anos... perdi todos os limites que tinha e certamente planejei fazê-lo perder os dele também. Afinal, Jacob Adriano, o italiano pecaminosamente atraente, não estava alheio à minha obsessão por ele. Mas mal sabia que relacionamentos proibidos sempre trazem caos e destruição...
Destino
Aviso/Aviso de gatilho
Este livro contém conteúdo impróprio para maiores de 18 anos e linguagem ilícita, leia por sua conta e risco.
Evelyn
"Você não tem o direito de estar tão linda, Clara", não consegui conter minha excitação. "Papai vai desmaiar se te vir assim na noite de núpcias!"
No momento, Clara, a noiva do meu pai, estava olhando as compras que fizemos desde a manhã. Já era quase noite quando voltamos para casa.
"Evelyn, você tem jeito com as palavras", riu Clara, com os olhos brilhando de alegria. Ela vasculhou as sacolas de compras, os dedos roçando o tecido da camisola preta rendada que havia tirado. "Sério, que tal esta?", perguntou, erguendo-a para que eu a visse.
"Caramba! Você com certeza vai ficar com cara de quem está comendo tudo." Meus olhos se arregalaram, e não consegui evitar soltar um assobio.
"Você e seu pai têm um jeito parecido de elogiar, não é à toa que ele gosta tanto de vocês — vocês são iguais a ele", Clara caiu na gargalhada, sua alegria contagiante enchendo o ambiente. Ela deu um tapinha de brincadeira no meu ombro, e eu não consegui evitar um sorriso.
"Seja lá o que for, depois de alguns anos de casamento, eu quero um irmão. Você entendeu?"
As bochechas de Clara ficaram profundamente vermelhas, e ela soltou um suspiro, claramente pega de surpresa pelo meu comentário. "Evelyn..."
Percebendo seu rubor furioso, caí na gargalhada. Clara e eu tínhamos desenvolvido um vínculo estreito desde o início. Depois do divórcio dos meus pais, eu não via meu pai tão feliz com ninguém até Clara entrar em nossas vidas. Ela era genuinamente bondosa e uma pessoa melhor do que minha mãe, que havia abandonado meu pai em seu momento mais vulnerável, quando ele mais precisava dela — uma perda nos negócios que a levou a nos abandonar, a ele e a mim.
Em meio às minhas risadas, puxei Clara para um abraço apertado. "Eu te amo, fofinha."
"Eu também te amo, Evie", um sorriso se suavizou em seus lábios enquanto ela me abraçava de volta. "Muito obrigada por me aceitar na sua vida e na do meu pai, isso realmente significa o mundo inteiro para mim." Ela fungou.
Conhecendo Clara há anos, eu sabia da sua tendência a se emocionar até com as menores coisas. E naquele momento, ela estava tendo um daqueles momentos emocionantes novamente.
"Então, você está destrancando as cachoeiras de novo?", provoquei, com um sorriso brincalhão no rosto.
Uma risada escapou de seus lábios, e ela assentiu. "Não, não estou." Ela sorriu em meio às lágrimas e olhou para mim antes de enxugar a umidade que se acumulara em seus olhos.
"Nada de sermões hoje, minha futura mãe", interrompi, com um tom rebelde na voz,
"Quantas vezes preciso te dizer que você não precisa me agradecer por nada? Clara, você é a personificação da perfeição para o papai. Mil vezes melhor que a minha mãe egoísta, é claro."
"Não fale assim, Evie", ela implorou. "Lembre-se, ela ainda é sua mãe."
"Como se eu me importasse", zombei, jogando-me na cama, sem me importar com a pilha de roupas que lutava sob meu peso.
"Mas, Evie..."
"Nada de sermão hoje, minha futura mãe", interrompi-a. "É melhor você providenciar um monte de caras gostosos para eu transar. Essa virgindade é cansativa pra caramba."
"É, é, para que seu pai se divorcie de mim antes mesmo de a gente se casar." Ela revirou os olhos, me fazendo cair na gargalhada. Ela tinha razão, meu pai era superprotetor comigo, ele já tinha me assustado com vários encontros meus no passado.
"Podemos simplesmente colocar o papai numa mala e mandá-lo embora por alguns dias para que eu tenha um pouco de liberdade e diversão?", perguntei sugestivamente.
"Duvido muito que seu pai caiba em qualquer mala", ela deu de ombros.
De repente, sem aviso, papai entrou na sala, pegando Clara e eu desprevenidas.
"Ah, então qual é exatamente o plano mestre aqui, meninas?", perguntou papai, e sua precisão impecável nunca deixava de nos surpreender.
Papai e seu talento incrível de aparecer na hora certa!
Que se foda a minha sorte, ah, e a da Clara também.
"Nada, pai, só estávamos revisando alguns detalhes do casamento", gaguejei, tentando disfarçar a obviedade da nossa conversa anterior com uma risada forçada. No entanto, sua expressão traiu o que ele viu através da minha tentativa débil.
"Acontece que ouvi os planos que vocês dois estavam discutindo", disse ele, cruzando os braços em desafio. Atrás da mão dela, pude ver Clara lutando para conter o riso.
Meu olhar furioso em sua direção pareceu despertar seu cérebro, e ela rapidamente interrompeu: "Samuel, não é apropriado bisbilhotar nossa conversa. É simplesmente... hum..." Ela procurou a palavra certa, "vergonhoso, para dizer o mínimo".
"É, é", papai revirou os olhos e se sentou no sofá aninhado no canto do meu quarto. "E devo dizer que é incrivelmente atencioso da parte de vocês dois discutir a logística de me colocar numa mala. Bravo!"
Clara abriu e fechou a boca, mas nenhuma palavra saiu. Ela não conseguia encontrar uma resposta adequada.
"Então talvez você devesse parar de assustar meus encontros!", exclamei, incapaz de conter minha frustração por mais tempo.
"E talvez você devesse começar a encontrar caras decentes em vez de patifes", papai respondeu sem hesitar.
"Eles não eram pequenos!"
"Você concorda com o fato de que eles eram uns canalhas?" Clara riu e minhas bochechas ficaram vermelhas de vergonha ao perceber que, bem... eu não tinha trazido nenhum cara legal até agora, mas isso não significa que eu ia aceitar a derrota nessa discussão.
"Quer dizer, eles não eram patifes!", encarei meu pai.
"É claro que sim", papai falou confiantemente, "cada um daqueles garotos era, mas nenhum deles tinha boas intenções."
Aí está a questão, eu não queria as boas intenções...
"Por que você sempre se intromete nos meus relacionamentos, hein? Tenho vinte anos e tenho o direito de escolher com quem quero namorar."
"Claro que sim, mas se você escolher consistentemente o pior entre eles, eu me reservo o direito de intervir
Droga, papai e sua lógica!
Fiquei sem palavras no meu lugar e soltei um suspiro de derrota.
"Bem, então acho que isso encerra nossa pequena discussão por hoje", declarou papai, levantando-se do assento. "Agora, minha querida filha e minha noiva, que tal deixarmos de lado a ideia de me colocar numa mala e nos concentrarmos em arrumar nossas roupas para a viagem? Precisamos sair cedo para o voo."
Clara interrompeu: "A propósito, quando é o nosso voo?"
"Temos que estar no aeroporto antes das 21h", ele olhou para o relógio de pulso. "Então, é melhor começarmos a nos preparar."
"O voo não pode ser adiado? Acabamos de voltar das compras", resmunguei, esticando os braços preguiçosamente acima da cabeça.
Ele balançou a cabeça. "Não. Precisamos preparar a mansão para os convidados que chegam. Eles estarão aqui a partir de amanhã."
"Não há descanso para os cansados, eu acho?!"
"Provavelmente não", papai estalou a língua. "E o casamento no destino era seu plano, então não pode me culpar."
"Ugh! Você é tão cruel!" Eu gemi, enterrando o rosto nas mãos.
"Obrigado", com aquele sorriso nos lábios, ele saiu da sala.
"Não se preocupe, quando chegarmos à mansão, eu dou um jeito", Clara me tranquilizou, suas palavras me enchendo de um vislumbre de esperança. "Você não vai precisar levantar um dedo."
"Eu te amo, eu te amo, eu te amo!", exclamei, me jogando em seus braços. Ela riu em resposta.
"Eu também te amo, agora vá se arrumar antes que o lado demoníaco do seu pai acorde", ela provocou.
"Você está absolutamente certo", eu ri, antes de correr para o armário para começar a me preparar para a jornada que me esperava.