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O Rei Da Soja

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Karla Bernardes
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Resumo

Tex McCallister é um dos maiores produtores de soja do Estado de Iowa ao todo ele tem mais de 10 mil hectares em plantações de soja e mesmo sendo um dos homens mais ricos do planeta de uma beleza extrema ele segue sozinho depois que perdeu a esposa em um trágico acidente e por isso ganhou o apelido de fantasma por sempre andar a noite em seu cavalo e viver preso em suas plantações mais até que um dia ele bota seus olhos em uma das suas colhedoras e se encanta pela moça. Sage Faraday desde que se entende por gente ela trabalha juntamente com a mãe nas plantações de soja de Tex McCallister e mesmo nunca vendo ele pessoalmente, mas sempre escutando as outras moças da sua idade falando da beleza do homem mesmo que o seu apelido sejam tanto quanto estranho porque era assim que todos chamavam ele fantasma e mesmo com a sua mãe avisando sobre os riscos de se apaixonar pelo patrão quando uma pequena chama que se acende começa a tomar conta e difícil de se apagar.

romanceRomance doce / Amor fofo bilionárioRomance com homem mais velhoPar perfeitoAmor que cresce com o tempo

Capítulo 1

Sage

  O dia hoje começou bem cedo na plantação nós tomamos café e já fomos diretamente para a lida porque aqui era assim se você não trabalhasse não receberia é meio radical eu sei, mas é assim que funciona por aqui e tanto eu quanto qualquer outro trabalhador precisamos desse dinheiro porque como qualquer outra pessoa nós temos contas para pagar e a colheita da fazenda Verdejante era uma das que pagava o melhor e é claro que eu e minha mãe nunca perdemos uma só colheita nós duas até éramos consideradas as melhores colhedoras de toda a região de Vila Verdejante, Mas é claro que como toda mãe a minha não queria que eu tivesse o mesmo futuro que ela teve que era ser uma simples colhedora, mas de alguma forma eu convenci ela que era disso que eu gostava coisa que não é mentira porque eu amava mexer com a terra.

  Estava quase na hora de irmos almoçar quando começaram os burburinhos sobre o patrão vir para fazenda Verdejante coisa que não acontecia já tinha um bom tempo, mas eu sempre ouvia falar em coisas boas e ruins sobre ele, mas eu não ligava para nada que diziam porque o que me importava mesmo era trabalhar para no final receber o meu salário e eu não daria ouvidos para o que todos diziam sobre o Tex mccalister ou como todos os chamavam Rei da soja nada disso que diziam sobre ele me importava porque eu não gostava de ficar fofocando por aí o meu foco mesmo estava em fazer o meu serviço para receber o meu salário somente esse era o meu foco sou tirada dos meus pensamentos quando escuto chamarem o meu nome.

  — Ei, Sage — escutei Rob me chamando enquanto balançava as mãos.

  Dei um pequeno sorriso colocando o meu cesto no chão.

  — Oi, Rob — digo para ele com um sorriso.

  Eu sabia dos sentimentos que ele nutria por mim, mas eu nunca dei espaço para que tentasse nada de mais ousado porque não sou esse tipo de garota, então no dia que ele falou que sentia algo por mim eu fui sincera ao falar que dele eu só queria amizade e de certo modo ele respeitou.

  — Hoje vai ter show no bosque Verde Você está a fim de ir — Rob falou me olhando de um jeito bastante animado.

  Limpei o suor da minha testa coçando a minha nuca sem saber o que dizer até que a minha mãe chegou do meu lado abraçando os meus ombros com um sorrisos.

  — Vai, eu ouvi dizer que vai ser ótimo — minha mãe falou olhando para mim com um sorriso.

  — Eu vou ver e te falo — digo para ele por fim com um sorriso.

  Rob apenas deu um sorriso fazendo um sinal com as mãos balancei a cabeça e negação rindo de toda a sua empolgação logo ele pegou o seu cesto que estava ao lado do meu e voltou a fazer o seu serviço, mas antes de ir ele gritou que passaria na minha casa às 19:00 apenas fiz um sinal de positivo com o polegar pegando o meu cesto no chão novamente eu voltando para o serviço.

  — O que foi? — minha mãe perguntou pegando o cesto que ela tinha deixado no chão e ficando do meu lado.

  Fiquei em silêncio por alguns segundos apenas botando o cesto debaixo das folhas e colhendo a soja o nosso trabalho era melhor porque era o manual embora existisse várias máquinas agrícolas aqui para fazer todo o trabalho eles gostavam que tudo fosse manualmente feito e nós não reclamamos enquanto o salário for bom a gente tá fazendo o nosso serviço.

  — Eu não quero dar falsas esperanças para ele — digo para ela a olhando por breve segundos.

  — Sage você é jovem tem que sair se divertir e até mesmo namorar porque são coisas que os jovens da sua idade fazem — minha mãe falou revezando o horário entre mim e o que ela estava fazendo.

  Balancei a minha cabeça em concordância mesmo sabendo que não seria nada fácil porque tudo que eu via em Rob era somente amizade e nada mais disso e eu tinha muito medo que ele confundisse as coisas e tentasse algo que eu não iria gostar e que provavelmente faria com que a nossa amizade acabasse coisa que eu não queria que acontecesse, mas procuraria não ficar pensando sobre esses tipos de coisas meia hora depois tocou a sineta para o almoço e todos nós trabalhadores seguimos diretamente para o refeitório que tinha ali ao ar livre.

  Após o almoço, voltei ao campo com minha mãe. Trabalhar ao lado dela sempre me dava uma sensação de conforto, mesmo com as dificuldades do trabalho continuamos colhendo, o sol cada vez mais alto e o calor cada vez mais intenso. Em meio ao trabalho, me peguei pensando no show do bosque Verde. Minha mãe tinha razão, eu precisava me permitir viver um pouco mais e não somente ficar pensando em serviço porque minha mãe sempre dizia que às vezes nós precisávamos de um pouco de diversão.

  — Resolveu ir com Rob ao Bosque Verde para tirar essa plantação um pouco da cabeça? — minha mãe perguntou com a sobrancelha arqueada.

  Sorri para minha mãe, sentindo a preocupação dela por mim e o desejo de me ver feliz.

  — Sim, mãe. Acho que você está certa. Preciso me permitir viver um pouco mais — respondi para ela dando uma pequena risada.

  — E assim que se fala — minha mãe falou batendo palmas.

  O resto da tarde passou rapidamente enquanto trabalhávamos quando a sineta tocou para o fim do expediente eu e a minha mãe caminhamos lado a lado em direção a nossa casa enquanto riamos de algumas coisas Minha mãe estava me contando sobre o dono da joalheria Vila Verdejante que tinha dado em cima dela ao lado da esposa que mais do que te pressa pregou a mão na cara do marido.

E assim que chegamos em casa rapidamente fui para o meu quarto fechei a porta e segui direto para o pequeno banheiro que tinha ali comecei a tomar um banho relaxante lavando a minha cabeça era assim todas às vezes quando voltávamos da plantação eu não gostava de dormir com o meu cabelo sujo de poeira ou terra Porque por mais que tomamos todo o cuidado do mundo usando chapéus enormes para cobrir nossos rostos dos raios solares sempre usávamos protetor solar e amarramos os nossos cabelos.