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06

DUSAN

Possuído, não consegui me mexer nem desviar os olhos da tela do meu computador. Fiquei paralisado na minha poltrona, com os olhos vidrados para a foto da infeliz a minha frente. Depois do que ouvi no corredor, com o estômago revirado pela raiva, voltei para o meu escritório. Alguns minutos depois entrei no banco de dados de Nebraska e após digitar o nome de Antony Ymist, obtive todas as informações que precisava.

Desde criança, sempre tive um quociente de inteligência avançado. E, com o tempo, os membros do conselho ao notarem isso, fizeram de tudo para aperfeiçoar ainda mais as minhas habilidades, tudo em favor dos interesses da máfia.

Deixo meus devaneios de lado e permaneço com os olhos grudados nas informações a minha frente, precisamente em tudo relacionado à Camila Ymist.

Colocando em prática o pensamento que passou minutos atrás pela minha cabeça. Peguei meu celular e após mandar preparar a sala do desespero, levantei e fui em direção ao quarto da infeliz.

Quando cheguei ao cômodo em que ela estava e não a encontrei, logo a minha atenção se voltou para o barulho vindo do banheiro. A minha ideia a princípio era levar a desgraçada para a sala do desespero e me divertir um pouco. No entanto, o meu pau logo se manifestou ao ver aquele corpo todo vermelho e com vários hematomas, me deixando em um êxtase total.

Mais uma vez a vadia me mostrou o quanto é atrevida e sem que cogitasse, a maldita por pouco não fez um estrago no meu garotão. O que só despertou os meus demônios, ao ponto de quase estrangular a infeliz por tamanho o ódio que se apoderou de todo o meu ser.

Intensifiquei ainda mais o aperto naquele pescoço frágil e quando percebi que seus batimentos estavam se esvaindo, o sangue do seu rosto evaporando e preste a desfalecer, resolvi fazer a desgraçada aliviar o fogo que estava me incendiando por dentro.

Abaixei seu corpo e lancei meu pênis em sua boca, empurrando-o até sua garganta e depois puxei de volta. Segurando firme em seus cabelos, comecei a conduzir seus movimentos. Mesmo com suas bochechas ficando convocas, devido ao comprimento avantajado e grosso, só entrou a metade em sua boca. Porém, o prazer que pairou sobre mim era indescritível, me deixando alucinado, ao ponto de querer mais e mais. O meu cacete inchou e as veias pulsavam ainda mais.

Um rugido reverberou no meu peito e meu corpo inteiro tremeu quando o orgasmo me atingiu com uma explosão, deixando-me em choque com a overdose de sensações. Ondas e mais ondas de calor percorriam meu corpo, enquanto estava inundando a boca dela, com jatos potentes, como se não gozasse há muito tempo. Quando meu orgasmo chegou ao fim. Coloquei-a de pé e toda sensação de prazer que pairou sobre mim esvaiu-se quando a insolente vomitou sujando todo o meu corpo.

Meus órgãos internos começaram a funcionar a todo vapor. A minha pele estava queimando, como se cada pingo de água que caia em minha direção fosse uma brasa de fogo. Levantei o olhar e suas íris azuis estavam fixas em minha direção.

Antes que aquela criatura tivesse qualquer reação, avancei em cima dela, apressadamente, minhas mãos estavam segurando a sua mandíbula com tanta força, mas, dessa vez tive que conter a energia poderosa que pairou sobre mim, para não acabar com sua vida miserável. Porém, essa infeliz passou de todos os limites possíveis ao me desafiar.

Segurei em seu pulso e saí puxando-a para fora do ambiente. Ao chegar ao quarto, me detive e após apertar o botão no painel, a parede se moveu e a sala do desespero surgiu a nossa frente. Entretanto, ao contrário do cenário que aquelas quatro vadias presenciaram, a sala estava em sua aparência original. Além dos objetos de torturas, ela ganhou alguns itens a mais, que mandei arrancar dos dois infelizes que matei minutos antes. Assim como foi incluído um objeto em especial no centro dela.

— Bem-vinda a sala do desespero.

Pisquei por uma fração de segundo, não acreditando na reação da atrevida a minha frente. Luna Ymist, parecia tranquila e inabalável. Em seguida, arqueou sarcasticamente as sobrancelhas e virou-se em minha direção.

Fechei a mão ao sentir o calor que vinha através do ódio que inflamava em minhas veias e se espalhar pela minha pele como se estivesse febril. Vamos ver até onde vai essa valentia quando souber o que tenho em mente. Está completamente enganada, se acredita mesmo que darei esse privilégio em acabar com sua vida.

Doce Luna, agora mais do que nunca você será não só o meu bichinho de estimação, mas será o objeto de prazer para saciar todos os pensamentos impuros que tenho em relação ao seu belo corpo.

LUNA

O coração estava disparado e meus olhos arregalados. Senti um forte embrulho no meu estômago ao ver a cena a minha frente.

Esse homem definitivamente é o próprio demônio, pois, dava para sentir o odor impregnado no lugar. O cheiro de sangue fresco e todos aqueles órgãos internos indicavam que ele tinha matado alguém. Meus olhos arderam e algumas lágrimas já queriam se formar, entretanto, respirei fundo e logo me recompus.

“Eu não tenho mais nada a perder. Sei que só poderei me livrar das garras desse demônio, do tormento em que me encontro, se ele acabar com a minha vida. No entanto, se demostrar medo, só darei mais munição para continuar a me quebrar aos poucos.”

Saio dos meus pensamentos quando vejo seu olhar sobre mim. Ironicamente arqueio minhas sobrancelhas e me virei em sua direção. Dava para ver através da sua mandíbula, que não parava de se contrair, que o ódio apoderou-se de todo o seu ser. Contudo, fiquei petrificada quando ele abriu um sorriso sarcástico, em seguida sua risada diabólica ecoou por todo ambiente fazendo todo o meu corpo estremecer.

Senti um frio na minha espinha e antes que eu tivesse qualquer reação, o monstro segurou em meu pulso e saiu me puxando para dentro do cômodo.

A cada passo que dava, o nó que se formou em meu estômago se intensificava ainda mais. Assim que parou em direção ao que parecia ser um coração, soltou a minha mão e rapidamente pegou o órgão com umas das mãos e apressadamente o esmagou como se fosse um pedaço de pão. Meu olhar incrédulo ficou fixo em sua direção, movida pelo desespero, minhas pernas se mexeram e saí correndo em direção à porta. Todavia, assim que levei minhas mãos de encontro à maçaneta, senti meu mundo desabar ao ouvir o som que preencheu o ambiente.

O medo cru e agudo me envolveu. O pânico me dominou e o meu pulmão parecia um vulcão prestes a entrar em erupção, me queimando por dentro ao ponto de não consegui respirar. E, assim que me virei, uma cortina que cobria algo que estava no centro do cômodo, caiu no chão e um grande telão surgiu no meu campo de visão. Fiquei desesperada ao ouvir os gritos da minha irmã, corri em direção a grande tela a minha frente.

— Luna, me ajude. Por favor. Eles vão nos matar.

As lágrimas grossas começaram a descer pelos meus olhos inundando a minha face. Acabou comigo ver todos aqueles homens com suas armas apontadas na direção da cabeça da irmã e dos meus pais. Achar que esse monstro não poderia me quebrar mais do que já não tenha feito, não foi nada comparado a olhar a cena a minha frente e ver o sofrimento nos olhos da minha irmã, foi como se ele me quebrasse em mil pedaços. Porém, permaneceu em silêncio por um instante e tudo que queria naquele momento era ouvir a sua maldita voz.

Com os olhos fixos em cada movimento seu, observei quando ele caminhou em direção ao telão e ao levantar sua mão, todos aqueles infelizes colocaram seus dedos nos gatilhos de suas armas. O meu coração já não cabia mais dentro do meu peito. A minha garganta se fechou e ao ouvir sua voz, um fio de esperança surgiu em meio à escuridão.

— A vida deles está em suas mãos. No entanto, seria um desperdício acabar com a vida da jovem Camila, talvez a deixe viva para que se torne a nova atração deste lugar.

Sem que eu pudesse controlar, um grito estrangulado saiu dos meus lábios e rasgava a minha garganta ao ponto de doer.

— Nãooooo... Irei trabalhar, mas deixe a minha família em paz.

— Tarde demais.

No momento que o olhei abaixando a sua mão, eu fechei os meus olhos e no mesmo instante que minha irmã gritou, vários disparos ecoaram do outro lado, senti minhas pernas fraquejarem e desabei no chão. Não conseguia me mover, meu corpo inteiro paralisou e tudo que ouvia era o som dos disparos cada vez mais alto.

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