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O Guarda-Costas

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Alana Siqueira
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Resumo

"...Madison lamentou não conseguir dizer tudo o que queria para ele, o que realmente sentia. Dizer que aqueles seis meses que passaram juntos foram os melhores da vida dela em muito tempo, que ele a havia salvado sim, de um casamento infernal onde ela não podia ser ela mesma e sim somente uma esposa troféu. Que ele lhe devolveu a vida no curto período em que ficaram juntos, agradecer por finalmente ter se sentido amada de verdade por alguém..." Uma das maiores dúvidas da humanidade é quando vamos encontrar o verdadeiro amor? Muito cedo? Quando ainda estamos construindo uma vida? Tardiamente? Quando estamos prestes a deixá-la? Ou talvez nunca o encontremos. Madison encontrou o amor quando menos esperava, era apenas para ser um trabalho "simples". Proteger a mulher do Governador que corria risco de vida, mas nem tudo sai como pretendemos. Ethan era um homem lindo e no minuto em que ela o viu seu coração já não a pertencia mais, em um casamento totalmente infeliz e de fachada apenas onde James, seu suposto marido a traia com a primeira que visse, Madison estava a procura de uma liberdade, um refúgio para o seu ego e coração ferido e Ethan pareceu ser aquela pessoa apesar de seu profissionalismo e frieza eminente. Madison vai descobrir o quanto esteve enganada a vida toda, que pessoas que estiveram ao seu redor não eram o que ela pensava e principalmente... Que o amor chega como um refúgio quando mais precisamos! Como lidar com as terríveis surpresas da vida? Afinal, quem quer matá-la? E, porque quer fazer isso? Talvez a resposta seja r**m demais para ser descoberta. E depois de tudo? Ela vai conseguir finalmente ser feliz? Com o homem que ama? Leia AGORA O Guarda-Costas para descobrir as respostas de todas essas dúvidas.

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01. UMA TRISTE REALIDADE.

DIAS ATUAIS

A dor aguda que Madison sentia no estômago era a maior que já havia sentido na vida. Era tão forte que ela sentiu suas pernas fraquejarem como se não tivessem mais forças para sustentar seu corpo, tudo ao seu redor ficou como em câmera lenta e sua visão turva a impedia de ver as coisas com clareza.

Ela sentiu seu corpo amolecer e desfalecer no chão frio de madeira da cabana onde passara os últimos seis meses de sua vida, os mais felizes que ela lembrava.

Ao fundo ela o ouviu gritar seu nome, mas não teve forças para falar nada, a dor era tão forte que ela só conseguiu soltar alguns gemidos e grunhidos. 

Ao tocar o local por onde a bala a havia atingido ela sentiu o sangue escorrer por entre seus dedos e começar a sujar o chão, ela lembrou do documentário médico que havia assistido a apenas duas horas antes, que caso tivesse um ferimento desse tipo era bom pressionar para tentar estancar o sangue, mas cada vez que Madison apertava sua ferida a dor ficava mais intensa e ela desistia.

Ela ouviu o som alto de luta bem ao seu lado e ergueu o olhar para ver o que acontecia, embora não pudesse ver tudo com clareza ela viu quando ele disparou um tiro o atingindo bem no braço que o fez cambalear para trás dando um grito de dor. Depois ele acertou um soco bem no seu queixo que o fez desmaiar na hora.

Madison queria dizer algo, qualquer coisa, talvez chamar pelo nome dele, mas não pode. Sua garganta estava começando a fechar e o ar já começava a faltar em seus pulmões.

Ao longe ela pôde ouvir o som inconfundível de sirenes que se aproximavam cada vez mais da casa e de repente ele apareceu no seu campo de visão, ele a olhava assustado, seu rosto estava suado como se tivesse corrido uma maratona, sua boca no canto direto estava ferida e ele tinha um corte na sobrancelha que escorria sangue até abaixo dos olhos, mas nada daquilo parecia importar por que ele só tinha olhos para Madison e o medo que emanava dele era quase palpável.

— Você vai ficar bem — Ele falava desesperado olhando para o rosto de Madison e depois para a ferida em seu estômago. — Só precisa ficar acordada tá bom? A ambulância já esta chegando.

No entanto, para Madison nada daquilo importava naquele momento, a dor não diminuiu, mas vê-lo a fez se sentir melhor. O sangue que já ocupava uma boa parte do chão ao seu redor era o mais desesperador, Madison soltou um gemido alto quando ele pressionou seu ferimento.

— Aguenta Madison por favor — Ele olhava para ela tão desesperado e ela pôde ver pela primeira vez naqueles seis meses lágrimas em seus olhos. — Você não pode fazer isso ouviu bem? Não pode! Você me jurou que era forte lembra? Jurou que lutaria.

Um calafrio envolveu o corpo de Madison e ela tossiu tentando aliviar sua garganta que começava a fechar, sangue saiu da sua boca e aquilo foi ainda mais desesperador. 

— Não, não, não, não, não — Ele a virou de lado e mais sangue saiu da sua boca. — ALGUÉM? UM MÉDICO AQUI.

De repente vários outros passos foram ouvidos e um homem vestido de branco surgiu do nada, ele começou a analisar o local da ferida e fazer os primeiros socorros. Mas nada daquilo importava, Madison não desviava o olhar do homem lindo a sua frente.

Ela queria tanto falar com ele, mas sua garganta fechada não deixava, seu corpo tremia e sua cor natural começava a desaparecer como se a vida a tivesse deixando gradualmente. 

Madison lamentou não conseguir dizer tudo o que queria para ele, o que realmente sentia. Dizer que aqueles seis meses que passaram juntos foram os melhores da vida dela em muito tempo, que ele a havia salvado sim, de um casamento infernal onde ela não podia ser ela mesma e sim somente uma esposa troféu. Que ele lhe devolveu a vida no curto período que ficaram juntos, agradecer por finalmente ter se sentido amada de verdade por alguém.

Mas ela não conseguiu fazer nada daquilo, ao invés disso ela apenas o olhou e esperou que com o olhar demonstrasse tudo o que sentia. Ela sentiu uma lágrima escorrer pelo seu olho enquanto seu corpo já quase não conseguia se manter ligado, ele também não havia desviado o olhar dela nem por um segundo se quer e para sua felicidade ele entendeu absolutamente tudo sem dizer uma única palavra.

O médico que fazia os primeiros socorros olhou para ele apreensivo e correu para fora gritando por uma maca, dizendo que Madison precisava ir urgente para o hospital deixando os dois ali sozinhos.

Ele se aproximou ainda mais dela sem desviar o olhar, um silêncio se instalou ali por uns segundos e Madison lutava para manter os olhos abertos, ela só queria olhá-lo mais um pouco. Seu corpo estava tão pesado que ela já nem sentia mais dor, na verdade, ela já não sentia mais nada quase.

Quando ele estava a centímetros do seu rosto ela sentiu uma lágrima molhar sua pele, era uma lágrima dele. Ele a olhava com desespero e Madison reuniu o pouco de força que ainda tinha e o tocou seu rosto como sempre fazia com a mão suja de sangue o sujando também bem no local, eles se olharam nos olhos e ambos sabiam o que dizer.

— Eu também te amo — Ele falou tentando sorrir soltando mais uma lágrima.

"Eu também te amo" Madison pensou no mesmo instante em que ele dizia.

Ela sorriu fraco e ele também a beijando apaixonadamente nos lábios, foi então que outro frio intenso invadiu o corpo da pobre mulher. Ela tremeu sem conseguir parar e seus olhos não tinham mais forças para se abrir, Madison o ouviu gritar por seu nome e ao fundo o médico dizer várias outras coisas, mas ela já não tinha mais forças e deixou que o frio a envolvesse.

***

SEIS MESES ANTES

Madison estava sentada à mesa de jantar com seu marido, o almoço estava todo servido e o silêncio incômodo também. James estava sentado na ponta da mesa no seu habitual lugar de sempre, ele olhava sem parar para o celular em sua mão e digitava algo enquanto leva um garfo de comida até a boca.

Nenhum dos dois conversava, nenhum dos dois nem se quer se olhavam, nem pareciam marido e mulher, e sim um par de estranhos dividido a mesma casa. Nem dormi no mesmo quarto ambos dormiam.

Madison soltou um suspiro enquanto pegava seu copo com suco de laranja e tomava um gole, James parecia nem perceber que sua mulher estava ali a qual ele jurou amar e respeitar para sempre.

Agora essa promessa parecia tão vazia, quase consigo rir dessa piada chamada casamento pensou Madison.

Vendo que o marido estava determinado a ignorá-la até o fim do almoço ela resolveu agir, afinal ele ainda era seu marido não é mesmo? Mas se Madison tinha que ser somente a esposa troféu do Governador do Estado, ele também teria que ser o marido troféu para ela.

— Querido — Ela falou aquela palavra com máximo de ironia na voz que podia. — Sei que está muito ocupado falando com uma de suas amantes, mas poderia pelo menos olhar para mim por meio segundo? Tenho algo a lhe falar.

James ergueu finalmente o olhar e a cabeça olhando Madison pela primeira vez desde que chegou em casa, ele soltou um suspiro pesado deixando o celular bloqueado em cima da mesa.

Madison olhou bem o rosto do seu marido, apesar de um completo idiota James era um homem bonito. Com a pele levemente morena, sem barba, cabelos negros e lisos bem penteados, olhos castanhos penetrantes, porém frios e calculistas, um corpo forte coberto por seu terno habitual de sempre para trabalhar.

Ela lembrou de quando o conheceu, ficou encantada assim que o viu, mal sabia ela que aquele seria o maior erro da sua vida.

— Diga minha esposa, o que você quer falar — Ele respondeu com o mesmo tom de voz fazendo Madison dar um sorriso zombador.

— Como eu sei que não se lembra...

— Já sei o que vai dizer — Ele falou interrompendo ela. — Que não pode ir hoje à noite ao jantar beneficente do Estado, essas suas desculpas para não sair em público comigo já estão clichê minha esposa deveria inovar.

Madison engoliu o nó na garganta e fechou as mãos com força deixando seus dedos brancos, ela odiava quando ele falava daquele jeito.

— Então...

— Você vai, não quero saber das suas desculpas. Me casei para ter uma esposa que me acompanhasse justamente nesses tipos de eventos — Ele falou tomando um gole do seu copo com água.

— Mas...

— Eu já falei Madison você vai e pronto, todos os outros Governadores vão estar com suas esposas, esses tipos de eventos são extremamente importantes para minha reeleição daqui a seis meses e estar com a esposa num local em que a mídia costuma estar é ótimo para minha imagem — Ele fala simplesmente.

— Não precisa me explicar, eu não sou burra, James sei exatamente meu papel nesse casamento — Falou irritada.

— Então pare de agir como burra — Ele falou batendo a mão na mesa olhando com raiva para Madison.

Seu gesto a pegou de surpresa a fazendo tomar um susto com o barulho que a batida da mão dele fez, seus olhos pareciam irritado e seu rosto estava vermelho de raiva.

— Vou sair você me irrita, por isso não venho almoçar aqui — Ele falou limpando a boca no guardanapo e o jogando sobre a mesa enquanto se levantava. — Você me fez perder a fome, a festa começa às sete, esteja pronta.

Então ele saiu sem nem olhar para trás. Madison ouviu a porta de entrada bater com força e ela se controlou para engolir o nó formado em sua garganta, seus olhos ardiam com as lágrimas que ameaçavam descer, mas ela as reprimiu impedindo-as que isso acontecesse.

Madison estava tão cansada de tudo aquilo, de ser infeliz, de tanta humilhação. Mas como se libertar? Sempre que ela falava com James sobre o divórcio ele ficava furioso e mudava de assunto ou então ele saía sem nem olhar para trás, as vezes passava até dias sem voltar para casa.

A verdade era que Madison não estava feliz, ela se sentia presa naquele casamento fingindo sempre ser alguém que não era e fingindo sentimentos que não tinha. Ela estava tão cansada de tudo que por várias vezes pensou em fugir, mas aquilo não era do seu feitio por isso foi ficando no mesmo lugar sempre sem se quer se mover.

A pior coisa era saber que Madison estava presa em liberdade naquele casamento infeliz e James não parecia querer deixá-la ir nunca.

Não demorou muito para que duas empregadas que trabalhavam na casa aparecessem ao verem que James havia ido embora, perguntaram se podiam tirar a mesa e Madison após dizer sim, se levantou e saiu em direção ao quarto. Não tinha ânimo para mais nada.

Assim que a porta se fechou fazendo um barulho alto que ressoou pela casa inteira ao bater no batente Madison sentiu vontade de gritar de frustração, ela queria ir até James e dizer tudo o que pensava na cara dele e exigir o divórcio, mas ela não fez isso, ela nunca fazia.

Ao invés disso ela se jogou em sua cama king-size enorme e macia e inalou o cheiro dos lençóis limpos e bem perfumados, fechou os olhos e imaginou como seria ter alguém ali com ela. Madison já havia visto James com várias mulheres pelos quartos da casa quando ele pensava que ela não estava, não faria nada mal ela trazer alguém também.

Quem sabe dar o troco naquele imbecíl que merece por ser um cretino, pensou.

Madison imaginou ter um homem ali na sua cama, que a devorasse com os olhos de desejo e admiração segundos antes de possuir sua boca com um beijo ardente e de tirar o fôlego, ela imaginou as mãos forte dele apertando seu corpo, sua coxa, seus seios a fazendo gemer baixinho sentindo cada fibra do seu ser reagir aqueles toques.

Sem nem perceber Madison já tocava o seio esquerdo por cima da blusa fina e do sutiã rendado que usava, ela sentia seu corpo reagir aquele toque e sua garganta secar ansiado por mais contato.

Com a imagem gravada do homem misterioso em sua mente chupando seus seios sem o menor pudor, Madison enfiou a mão dentro do sutiã e começou a estimular seu seio com os dedos deixando seus mamilos duro de excitação.

Ela soltou um gemido prazeroso com os olhos fechados imaginando as coisas mais quentes que queria que acontecesse, seu corpo se contorcia sobre a cama bagunçando os lençóis e seu clitóris já latejante estava pronto para ser tocado.

Ao imaginar o homem arrancando sua calcinha em um só movimento ela gemeu, e com o dedo o indicador traçou um caminho por cima do seu ponto sensível através da sua calcinha fina de renda preta, ela gemeu baixo ao perceber o pano já molhado.

Madison o imaginou entre suas pernas, com a língua incansável e quente a estimulando sem controle em cima do seu clitóris inchado e latejante, ela o imaginou chupando com voracidade como se fosse um simples sorvete e com dois dedos introduzindo da sua vagina úmida.

Ela gemeu mordendo o lábio inferior colocando o fino tecido que a separada do seu prazer para o lado e tocando seu ponto mais sensível, ele estava inchado e incrivelmente molhado e com os dedos começou a estimulá-lo com movimentos circulares.

Madison apertava o seio esquerdo enquanto se empenhada ainda em alcançar o ápice do seu prazer, ela mordeu o lábio com força jogando a cabeça para trás aumentando a velocidade.

Com a outra mão ela introduziu dois dedos em sua vagina sentindo imediatamente todos os pelos do seu corpo se arrepiar, ela precisava muito de tudo aquilo e se proibiu de pensar em qualquer outra coisa até chegar no seu limite. Com movimentos de vai e vem dentro de sua vagina Madison acelerava no mesmo ritmo os movimentos em seu clitóris, era indescritível a sensação de liberdade que seu corpo estava sentindo.

Ela involuntariamente abriu ainda mais as pernas na tentativa de ir mais fundo e ficou mais alguns segundos ali estimulando seu próprio corpo sem o menor pudor, a privacidade do seu quarto lhe dava a total liberdade para deixar todas as suas frustrações se esvair.

Ao sentir um espasmo involuntário Madison sabia que seu ápice estava próximo, o que a fez aumentar o ritmo, quando ela já não podia aguentar mais mordeu o lábio força na tentativa de reprimir um grito e deixou seu corpo ir até às nuvens num orgasmo avassalador.

Seu coração estava acelerado e sua testa suada, mas Madison tinha um sorriso bobo nos lábios. Ao abrir os olhos novamente ela se viu em seu quarto, mas todo o seu mau humor de minutos atrás havia sumido, disposta a se deitar depois de uma brincadeira quente e cheia de prazer ela tirou as roupa e caminhou nua até o banheiro onde tomou um banho.

Depois voltou para o quarto e vestiu uma roupa folgada e leve caindo no sono em sua cama pouco tempo depois.

Quando o relógio marcou cinco e meia da tarde Madison acordou com o celular despertando soltando um longo suspiro ao perceber que precisava começar a se arrumar para a tal festa, ela se levantou da cama contra sua vontade e foi até o banheiro tomar um banho rápido.

Ela saiu cinco minutos vestindo um roupão e uma toalha enrolada na cabeça, foi até o closet e ficou alguns minutos ali escolhendo um vestido bonito para vestir pelo menos queria se sentir bonita.

Madison era a esposa do Governador do Estado, querendo ou não precisava se vestir a altura daquilo e quando ela não fazia isso James ficava muito furioso e tudo o que ela menos queria naquele momento era uma nova briga.

Por falar em James ele ainda não havia voltado para casa, aquilo tirava Madison do sério com certeza ele estava com uma das várias amantes que tinha.

Já era quase seis e quinze quando Madison terminou de se arrumar, ela usava um vestido longo justo na parte de cima até sua cintura e um pouco mais folgado dos quadris para baixo no tom verde-esmeralda, seus cabelos estavam presos em um coque feito perfeitamente sem nenhum fio fora do lugar e sua maquiagem estava impecável.

Madison se olhava no espelho e apesar de estar lindíssima ela quase não se reconhecia mais, lembrou-se de quando fazia faculdade e de como vários homens do campus a admiravam por sua extrema beleza.

Ela sentia falta daquilo, falta de se sentir desejável por alguém, falta de amor.

Com um suspiro alto ela voltou para o quarto e verificou sua bolsa pequena de mão para ter certeza de que não iria esquecer de nada, foi quando a porta do quarto se abriu e James entrou sem falar nada ele mal olhou Madison e foi direto para o banheiro tomar um banho.

Ela não falou nada apenas colocou algumas notas de dinheiro na bolsa e saiu do quarto para James se arrumar, ele odiava se vestir com ela ali.

Madison foi para a sala e ficou ali cerca de meia hora esperando James descer, ficou sentada olhando o celular pacientemente até ele aparecer.

Meia hora depois e o relógio marcava quase sete já e foi quando ele apareceu, James desceu as escadas e entrou na sala. Ele usava um smoking perfeitamente passado, uma camisa branca por dentro e uma gravata borboleta.

Quando ele entrou na sala nem olhou para Madison, ele estava mexendo no celular e tinha um sorriso estranho nos lábios.

— Vamos — Foi a única coisa que ele disse antes de se virar e seguir para fora da casa.

Madison revirou os olhos e saiu logo atrás dele, o carro já estava parado ali somente os esperando e James entrou primeiro e Madison logo depois e então foram para a tal festa.