Capítulo 4
O ponto de vista do escritor
Depois de sair do restaurante, Roberto abriu a porta do carro, sentou-se no banco do passageiro e a fechou com força, furioso. Ele estava furioso com Daniela e também com Rahul por ter ficado do lado de Daniela na frente de todos.
Como ele pode ficar do lado dessa garota barata?
Rahul sentou-se ao lado do motorista e olhou para Roberto com raiva. — O que foi isso, Roberto? Você deveria tentar controlar sua raiva.
—Rahul, ela derramou café em mim, e você fica do lado dela? —Roberto perguntou irritado.
—Roberto, ela não fez isso de propósito.
— Você não sabe nada sobre garotas baratas como ela, elas são capazes de qualquer coisa para chamar a atenção de um homem rico — disse Roberto, rangendo os dentes — e você está do lado dela, você é meu amigo, não dela, então pare de ficar do lado dela.
Aquela garota certamente sabe como estragar o humor de alguém.
— Você é meu amigo, isso não significa que estarei do seu lado quando você estiver errado — replicou Rahul.
Roberto simplesmente o ignorou. Ele sabia que estava errado, não deveria ter gritado com ele daquele jeito, mas seu ego não lhe permitia aceitar seu erro.
Depois disso, os dois foram direto para o escritório dele. Os funcionários que estavam conversando inclinaram a cabeça e começaram a trabalhar ao vê-los.
— Não pago vocês para fofocar, então parem de fofocar e façam o seu trabalho, senão vou demitir todos vocês — gritou Roberto e se dirigiu à sua cabana.
Rahul apenas suspirou, balançando a cabeça.
Roberto invadiu sua cabine, sentou-se em sua cadeira e começou a respirar profundamente para se acalmar.
Enquanto revisava alguns arquivos, ele ouviu alguém bater na porta: “Entre”.
— Senhor, a Sra. Samaira chegou, devo deixá-la entrar? — perguntou seu assistente pessoal, John.
– John, quantas vezes preciso dizer para você mandar meus familiares diretamente para minha cabana e não deixá-los esperando? – Roberto gritou com seu assistente pessoal. John ficou magoado com a raiva de seu chefe.
O pobre John se tornou vítima de sua raiva.
– Se você cometer o mesmo erro novamente, vou demiti-lo, está claro? – Roberto o advertiu e John assentiu com a cabeça.
— Desculpe, senhor.
—SAIA! —Jhon saiu correndo de sua cabine.
Como você ousa fazer minha Samaira esperar?
Uma garota com um vestido vermelho curto e o rosto cheio de maquiagem entrou na cabine de Roberto sem bater.
— Querido, senti muito a sua falta — ela abraçou Roberto e lhe deu um beijo leve nos lábios.
— Eu também senti sua falta, Sam — ele retribuiu o abraço.
— Seu assistente idiota não me deixou entrar no seu camarote — disse ela, derramando lágrimas de crocodilo.
—Eu sei, Sam. Hoje eu avisei que ele não fará isso da próxima vez.
—Aww, eu te amo, querido —ela o abraçou—, querido, você está livre hoje? —ela perguntou esperançosa.
— Não, Sam, hoje estou ocupado, tenho uma reunião agora e também quero revisar e assinar esses arquivos — disse Roberto, apontando para os arquivos que estavam guardados em sua mesa.
—Na verdade, eu tinha pensado em passar algum tempo com você hoje, mas tudo bem, eu entendo —disse ela com um tom triste.
—Sinto muito, querido, mas amanhã estou livre. Podemos nos encontrar para almoçar amanhã? O que você acha? —
– Sério, querido? – Seu rosto se iluminou de emoção – Estarei esperando por você na minha casa –
– Tudo bem, prepare-se até às : pm. Eu vou buscá-la. –
– Bom, bom, então vou indo, também quero fazer compras –
– Tome meu cartão – Roberto lhe deu seu cartão.
—Muito obrigada, querido, eu te amo muito — Samaira pegou o cartão emocionada e lhe deu um forte abraço.
– Eu também te amo, querida. – Roberto disse, beijando-a na bochecha.
– Bom, então vou indo –
– Ok, tchau, cuide-se e não se esqueça do almoço amanhã. –
– Claro –
Depois de conhecer Samaira, toda a raiva de Roberto se dissipou no ar.
Rahul dirigia-se à cabana de Roberto com um arquivo na mão e revisava os papéis. No caminho, Samaira e Rahul se esbarraram e todos os papéis se espalharam pelo chão.
—Você está cego, Rahul? Não vê por onde anda? —perguntou Samaira, irritada.
Rahul e Samaira se odeiam. Ele é contra o relacionamento entre ela e Roberto. Ele sempre avisa Roberto sobre Samaira. É por isso que Samaira odeia Rahul.
—Você também não é cego, então por que esbarrou em mim? —disse Rahul, rangendo os dentes.
—Cale a boca —disse ela em tom irritado.
— CALA A BOCA E SAIA DAQUI! — Agora Rahul também perdeu o controle e gritou com ela. Ele se disfarça com a presença dela.
—Que idiota! —murmurou ela, levantando-se e indo embora. Rahul lançou-lhe um olhar fulminante.
Rahul invadiu a cabana de Roberto. —Roberto, o que essa boneca com cara de bolo estava fazendo aqui? —perguntou Rahul em tom irritante.
—Rahul, por que você a odeia tanto? Ela é uma garota simpática e minha namorada, então ela pode vir quando quiser. Roberto olhou fixamente para ele.
—Que boa garota, nada disso. Roberto, ela só está te usando, só quer o seu dinheiro, não te ama, só ama o seu dinheiro, é por isso que está com você. Por que você não consegue ver a verdadeira face dela? —Rahul tentou fazê-lo entender. Ele quer o melhor para o seu melhor amigo e sabe que Samaira não é a pessoa certa para ele.
— CHEGA, RAHUL ! — Roberto deu um soco na mesa e levantou-se da cadeira. — Não sei por que você a odeia tanto. Eu a amo e logo vou me casar com ela. Então, da próxima vez, não vou tolerar nenhuma palavra contra ela . Roberto gritou.
—Tudo bem, irmão, acalme-se, mas lembre-se de que nem tudo que reluz é ouro — disse Rahul, colocando a mão no ombro de Roberto.
– Tudo bem, vamos deixar esse assunto agora, temos uma reunião com o Sr. Singhania agora, e sim, vim aqui para lhe entregar este arquivo, é o arquivo do Sr. Sharma, então dê uma olhada e assine, – disse Rahul, entregando o arquivo a Roberto.
Roberto passou a mão pelos cabelos espessos. Sentiu-se culpado por ter gritado com o amigo.
— Desculpe, Rahul — ele se desculpou.
– Tudo bem, irmão – Rahul deu-lhe um abraço fraternal – agora vamos, eles devem estar nos esperando – e os dois foram para a reunião.
Tomei uma xícara de café e fui até a mesa dele. De repente, comecei a me sentir tonto, mas me controlei e sentei no lugar dele.
—Senhor, seu café preto. —Mais uma vez, comecei a me sentir tonto, o que me fez tropeçar, e o café derramou sobre o terno preto dele.
– O que diabos? –
