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Capítulo 1

⚠️Cenas de violência sexual⚠️

TEREZA

Ainda no caminho da casa grande eu vou pensando nas possibilidades. Quem teria feito isso à minha mãezinha? Me lembrando dela eu volto a chorar desesperada.

- Mãeeeeee! - Chamo-a enquanto corro.

De longe já avisto Matheus vindo em minha direção.

- Onde estava Tereza? Porquê está chorando? Te procurei e não te encontrei a tarde toda! - Disse me olhando dos pés à cabeça.

Eu tentei controlar o choro, e hora chorando hora soluçando consigo dizer:

- Mataram minha mãe Matheus! Eu estava no pomar colhendo frutas, fiquei lá apenas uns trinta minutos! Quando voltei...

- Venha comigo Tereza, vou te levar para um lugar seguro! - Me puxou pelos braços arrastando-me para o lado oposto ao meu destino.

- Precisamos informar o seu pai! - Digo tentando me soltar de suas mãos.

- Cala a boca e venha comigo Tereza! - Puxou-me para junto de si.

Fiquei completamente nervosa, ele nunca falou comigo assim antes e justo hoje que preciso de ajuda e apoio dele me trata assim?

- Me solte por favor, preciso informar seu pai sobre o acontecido. - Peço chorando.

Então quando percebo Gustavo e Bruno os irmãos mais velhos de Matheus estão ao nosso lado.

Gustavo é o mais velho de todos, tem trinta e quatro anos e é o mais alto também. Bruno tem trinta anos e é mais baixo que o Matheus. Matheus tem dezenove anos. São todos loiros, porém Matheus possui o cabelo mais claro, já Gustavo possui o cabelo mais escuro.

- O quê está acontecendo? - Pergunto sem entender, pois Matheus está me puxando para dentro das árvores, e os outros dois estão nos seguindo.

Gustavo e Bruno nunca me deram muita atenção, eu era como se fosse um móvel para eles e o fato de eles estarem aqui agora junto de Matheus e eu me deixa extremamente nervosa.

- Pare de se debater Tereza! - Matheus pediu calmo, como se estar praticamente me arrastando fosse normal.

Então saímos dos territórios da fazenda e estamos na estrada, já vejo um furgão azul.

- Onde vai me levar Matheus? - Ele apenas me enfia dentro do carro.

Eu estou encolhida no lado direito do banco de trás. Bruno está ao meu lado me olhando e o carro já está em movimento. Matheus dirige e Gustavo está na frente com ele.

Eu me viro para trás para ver se tem alguém olhando e a única coisa que vejo é alguém em um cavalo bem distante, jamais ouviria caso eu gritasse.

Bruno puxa o meu rosto fazendo-me olhar para ele.

- Tomou banho hoje Tereza? - Perguntou e os dois na frente riram.

- Essa menina toma banho toda manhã, é limpinha! Ao contrário da mãe dela que fede a alho! - Matheus diz e então volto a chorar.

Bruno põe as duas mãos em minhas coxas, causando-me arrepios congelantes de terror.

- Foram vocês? - Pergunto com as mãos na boca apavorada. - Foram Vocês! Ah meu Deus!

Começo a me tremer toda em resultado do pavor. Tento abrir o vidro ao meu lado para assim escapar. Seguro no pescoço de Gustavo que está em minha frente na tentativa de matá-lo. Mas é em vão, sou muito fraca perto desses homens enormes.

- Bruno! De um trato nessa vadia! - Gustavo gritou raivoso.

- Me ajude Matheus! - Gritei quando Bruno me trazia para cima de seu colo. - Matheus! Ajude-me!

Mas Matheus apenas riu, pude ver pelo retrovisor.

Bruno abre o zíper de sua calça e então vejo algo que eu nunca vi antes, o membro de um homem adulto e quase vomitei tamanha a ãncia que subiu em minha garganta.

- Se fizer alguma gracinha você vai sofrer muito mais que sua mãe! Aquela vadia morreu porque não cooperou! Então trate o meu amigo de baixo aqui com muito carinho, ou vai ter consequências! - Avisou.

- Matheus! Você é meu amigo! Math... - Não pude concluir pois Bruno me abaixou sobre seu membro e no mesmo instante eu vomitei.

Que cheiro horrível! Mas com vômito e puxões no cabelo tive que engolir.

Depois de alguns longos minutos torturantes que mais pareceram horas chegamos em uma espécie de celeiro, barracão não percebo direito.

- Eu merecia ser o primeiro! - Matheus diz irritado assim que fecha a porta do lugar atrás de si, com todos nós já dentro.

- Toda sua maninho! Eu ainda não terminei com ela, então considere-se o primeiro! - Bruno falou me olhando diabolicamente.

Matheus abaixa as calças e me sorri.

Não consigo acreditar que isso esteja acontecendo. Tenho certeza que estou em uma espécie de pesadelo.

- Ja sabe as regras certo? Então venha aqui Tereza, esperei muito, muito tempo por isso! - Matheus diz e Gustavo me joga de joelhos em frente de Matheus.

Então quase morrendo de nojo, e já não suportando tanta ancia, tenho que engolir o membro de Matheus também.

Todos rindo, bebendo e se tocando enquanto eu humilhada tendo que fazer esse gesto.

Ouvimos passos de cavalo bem próximo e todos se assustam em alerta.

- Seja quem for vai morrer! - Gustavo diz se encaminhando até a porta segurando um pedaço de pau.

A porta se abre abruptamente, Matheus segura minha cabeça quando faço menção de sair.

RODRIGO

Meu pai sempre diz que sou muito impulsivo, que faço as coisas de cabeça quente e que mudo de idéia quando perco o interesse. Eu agora entendo o que ele quis dizer com isso.

- Vai dizer o que pretende rapaz? - O mais velho dos três, que agora reconheço, são todos filhos do dono da Canavial, vizinha do Império das Fadas, me questiona com os olhos cheios de ódio e maldades.

Nunca tive lida com nenhum deles, acho que nem me reconhecem.

Ele é um pouco mais alto que eu, seu cabelo é um loiro quase indo para o castanho, pele avermelhada e olhos negros. Aparenta ter uns trinta e cinco anos.

Eu segui o furgão que entrou em um barracão abandonado, numa estrada longe do Império das Fadas. Eu estava preparado para por os três para correr da maneira pior possível.

O que eu quis dizer com agora entendo o meu pai?

É que vendo agora a tal garota que julguei precisar de ajuda, nesta cena percebo o quanto sou precipitado.

- Eu estou perdido, podem por favor me indicar o caminho até Dourados? - Perguntei olhando para a garota que está ocupada com algo na boca, me olhando meio nervosa tenho certeza que está com vergonha de mim.

- O que foi rapaz? - O mais velho aproxima três passos de mim. - Você também quer ser chupado? Eu lhe aconselho a procurar uma vadia pra você!

Ergo as mãos ao alto em rendição.

- Foi mal atrapalhar o barato ai de vocês e muito obrigado pela informação. - Digo cético e me retiro.

Monto em meu cavalo e galopo caminho a fora. Até porque o homem que falou comigo ainda está se certificando de que estou indo embora.

Assim que viro a curva do caminho de terra eu paro.

Não fui com a cara de nenhum deles, eu preciso ter certeza de que aquela garota está lá por vontade própria.

Viro meu cavalo e adentro para dentro das árvores, vou me aproximar do barracão por trás, para assim não ser visto. Não que eu esteja afim de espionar a farra deles, mas preciso sondar se está tudo bem. E assim poderei voltar pra casa em paz.

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