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Meu Prisioneiro.(Romance gay)

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Anne
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9.0
Notas

Resumo

LIVRO ÚNICO. Você agora é meu, querido coelhinho. Não tem para onde fugir, eu sou o olho e o ouvido dessa cadeia, tudo o que você fizer, eu sei. Você me pertence, essa sua bundinha linda também. Essa história contém sexo explícito, palavrões, assédio sexual, tentativa de estupro. Quem não gosta desse tipo de história, recomendo que não leiam.

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♥ PRÓLOGO ♥

Alex.

22:45 ― São Paulo. ― Brasil.

Merda, eu acabei ficando tarde na biblioteca da faculdade de novo, essa é a segunda vez que acabo me atrasando e perdendo o ônibus, eu realmente odeio fazer faculdade a noite. Além de me atrasar muito, também é muito perigoso andar a essa hora da noite, pode acontecer várias coisas do tipo, eu ser assaltado, morto. ― Minha mãe tem razão, eu penso muito negativo nas coisas.

Fico um pouco aliviado ao ver que já estou perto da minha parada, atravessei a rua e fui caminhando rapidamente, do nada, realmente, do nada aparece um carro de polícia ao meu lado.

― Encosta! ― O policial falou descendo do carro.

― Calma aí, eu não fiz nada de errado. ― Falei erguendo meus braços para cima em redenção.

― Nós iremos julgar isso.

Ele me empurrou brutalmente para a parede e comecei a ser revistado, o seu amigo do carro desceu e pegou a minha mochila.

― Ei, aí só tem livros. ― Falei um pouco indignado com isso.

Eu só queria ir para casa, porque só acontece isso comigo? Esse meu azar é maravilhoso.

― Irei verificar. ― Ele se afastou indo em direção ao carro com a minha mochila.

Soltei um suspiro com isso e o policial se afastou de mim.

― Olha o que eu encontrei nessa bolsa, Antônio. ― Me virei para ver o que ele tinha encontrado.

― Isso não é meu!! ― Acabei gritando de raiva ao ver um quilo de maconha na sua mão.

― Todos sempre dizem isso, você está preso!

― O que!!?

O tal Antônio me prendeu e foi me puxando para dentro do carro.

― Foram vocês que colocaram isso aí dentro!! Eu não tenho nenhum envolvimento com droga!

― Se continuar gritando desse jeito, eu te dou um tiro e ninguém vai saber quem foi. ― Isso me fez calar a boca.

Por que isso está acontecendo comigo? Que merda!!

Observo o caminho que eles estão indo, percebi que já está perto do Distrito Policial- Casa Verde.

Eu estou sentindo uma grande vontade de chorar, só que não irei dar esse gostinho para esses infelizes. ― Sentir o carro parar e vejo a delegacia na nossa frente.

― Anda seu marginal.― O amigo que disse que encontrou um quilo de maconha na minha bolsa falou me puxando.

Fui empurrando para começar andar e logo adentramos a delegacia.

― Vem!

O mesmo me puxou para o lado e vi um delegado assinando alguns papéis.

― Prendemos ele por está carregando um quilo de maconha na bolsa, chefe. ― Falou colocando a maconha em cima da mesa.

― Isso não é minha!! Eles que colocaram na minha bolsa!! ― Falei desesperado.

O delegado olhou para mim e deu um sorriso de lado.

― Muitos dizem isso e no final pertence a eles.

― Isso não é meu!! Eu estava voltando da faculdade quando eles me abordaram! ― Falei apontando para os policias com algema em meus pulsos.

― Garoto, eu sou experiente nisso, vai contar mentiras para seus amiguinhos lixos. ― Ele pegou um papel e assinou. ― Você vai ser levado para o Centro de Detenção Provisória II Guarulhos.

Arregalei os olhos com isso, eu já ouvi falar que os presos nesse lugar são os piores.

― Não por favor!!! ― Gritei implorando.

― Levem ele!!

Os policiais malditos começaram a me puxar.

― Não!! Me larguem seus infelizes!!

O policial me deu um soco na barriga e isso quase me fez vomitar.

― Seus parentes irão saber que você agora está na cadeia seu verme!

Ás lágrimas começaram a cair pela minha bochecha, não me importava se estava chorando na frente deles.

Isso é injusto demais!