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Capítulo 2 Nasceu na Família Rica

Só porque ele não conseguiu nada, só porque era um inútil e um genro de família, ele não podia sequer estar junto com sua própria filha.

Ao ouvir a voz fraca e arrebatadora de sua filha, Sérgio cerrou o punho e disse:

-Vou tentar o meu melhor para conseguir as despesas médicas-.

Ao ouvir isto, as pupilas de Raquel dilataram e seu coração tremeu ligeiramente em choque enquanto ela olhava para as costas de Sérgio.

Aconteceu que ele era de fato um homem decente.

Sérgio se virou e olhou seriamente para Raquel, que imediatamente virou a cabeça para enxugar suas lágrimas, e depois deixou o hospital em meio às reprimendas de seus sogros.

-Sr. Célio, Sérgio é simplesmente muito desenfreado! -

-Avô, como se atreve este inútil a desobedecer-lhe? -

No momento, família Cesário estavam atirando as chamas.

Célio apenas balançou a cabeça e não disse nada.

Será que Sérgio conseguiria levantar tanto dinheiro?

Oh, não é fácil!

Raquel vigiava as costas de Sérgio enquanto ele saía, sentindo-se impotente.

Embora fosse a neta de Célio Cesário, sua mãe Antónia estava encarregada das cordas da bolsa de sua família.

Desta vez, foi uma ordem de seu avô. Mesmo que ela tivesse algumas economias pessoais, ela não poderia retirá-las.

Na entrada do banco, Sérgio ficou junto com Adalberto Souto, que era alto e magro. Adalberto colocou duzentos mil dólares que havia tirado em um saco de pano, e disse,

-Tome agora-. Não há pressa para você me pagar-.

Sérgio pegou a bolsa, suas lágrimas brilhando de gratidão, e disse:

-Adalberto, eu te pagarei de volta o mais rápido possível!

-Ei, qual é a pressa? Nós somos amigos-.

Adalberto bateu no ombro de Sérgio e disse com um sorriso.

-Adalberto, se você ousar emprestar-lhe o dinheiro, eu cancelarei nosso casamento e não me casarei com você! -

De repente, uma cortina petulante veio de uma mulher lindamente vestida, que estava carregando uma bolsa e se aproximando agressivamente.

A mulher aproximou-se e deu uma bofetada no rosto de Sérgio, apontando para seu nariz e repreendendo-o,

-Sérgio, você é realmente sem vergonha. Quantas vezes você já pediu a Adalberto que lhe emprestasse dinheiro?

Se você não tem vergonha, eu tenho vergonha de seu comportamento!

-Karina, o que você está fazendo? - Adalberto ficou ansioso e puxado pelo Karina Peseiro fumegante.

Karina era a namorada de Adalberto. Ela tinha um rosto lindo, uma figura sexy, mas ela apontava muito alto e era arrogante. Ela era muito esnobe.

-O que eu estou fazendo? Adalberto, estou te avisando. Se você se atrever a emprestar-lhe um centavo, eu não me casarei com você-.

Karina sacudiu a mão de Adalberto, segurou o queixo alto e envolveu seus braços em torno do peito.

Naturalmente, uma grande multidão havia se reunido à porta. Adalberto tentou desesperadamente explicar.

-Karina, Dina está hospitalizada por leucemia e precisa de dinheiro urgentemente...-

-É melhor para aquela garota morrer! De qualquer forma, por que você está ajudando uma alistada inútil que não consegue nem reconhecer sua própria filha? - Karina falou com dureza.

Sérgio apertou sua mão segurando o saco de pano, depois soltou-o e enfiou o saco de pano na mão de Adalberto.

-Adalberto, está tudo bem. Eu irei ao seu casamento mais tarde-.

Depois de dizer isso, Sérgio deu meia-volta e saiu do lugar em ritmo acelerado.

Atrás dele vieram os gritos de Adalberto uma e outra vez, assim como o som de sua briga com Karina.

Andando pela rua, Sérgio se sentiu miserável e não sabia o que deveria fazer.

Naquele exato momento, veio o telefonema de Raquel, pedindo-lhe que voltasse para o hospital.

Depois de pensar sobre isso, Sérgio reentrou no hospital e encontrou Raquel, que estava nervosa e nervosa na entrada.

Ela correu e entregou a Sérgio um cartão bancário, dizendo,

-Há mais de duzentos mil dólares aqui. São as minhas economias pessoais. Basta dizer-lhes que você a emprestou-.

Sérgio pegou o cartão, olhou a beleza requintada com características delicadas na sua frente, e seu coração aqueceu de repente.

Raquel era gentil e gentil como de costume, mas havia sofrido um ressentimento por quatro anos por causa dele.

-Raquel, eu...- Sérgio estava um pouco sufocado, e nunca se sentiu tão derrotado como agora.

Desde que Raquel se casou com ele, há muito tempo ela havia perdido sua aura como filha na família Cesário. Ela havia se tornado motivo de riso na boca de outros.

Raquel chupou o nariz e disse com pesar:

-Eu só não quero que Dina perca seu pai-.

Os lábios de Sérgio tremeram um pouco enquanto ele dizia:

-Obrigado! Eu não vou dececionar você e Dina-.

-Oh, com certeza, o vovô está certo. Ele sabe que você tenta dar dinheiro a este perdedor!

De repente, Asael Cesário surgiu de lado neste momento, e disse com um sorriso frio e um escárnio no canto dos olhos.

Asael pensou que eles estavam ferrados.

As sobrancelhas de Sérgio se aglomeraram enquanto ele observava Asael sair, e Raquel estava extremamente ansiosa.

Então ele disse suavemente:

-Não se preocupe, eu terei este peso em mim-.

Dentro da ala, Célio criticou severamente Raquel, e o cartão bancário naturalmente foi para Antónia, sogra de Sérgio, que repreendeu,

-Que vergonha para você! Como ousam pedir dinheiro a minha filha? Que perdedor você é! -

Raquel tentou dizer algo, mas foi diretamente detida por Antónia com um olhar ofuscante.

Todos família Cesário seguiram para proferir maldições e criticar Sérgio até o punho.

De repente, um grito fraco provocou o congelamento da multidão!

-Papai! Não repreenda meu papai...-

Na cama do hospital, Dina gemeu, seus grandes olhos estavam cheios de lágrimas.

Papai...

O coração de Sérgio quase derreteu pela palavra -papai- que mal era audível.

Desde que Dina nasceu, família Cesário não lhe permitiram ver Dina por três anos, e o tempo mais longo que ele passou com Dina foi provavelmente hoje. Mas Dina nunca o chamou de papai.

Esta foi a primeira vez!

Raquel ficou tão animada quando ouviu Dina chamar papai Sérgio que as lágrimas rolavam pelo seu rosto abaixo.

-Acabou! Esta garotinha deve estar queimada. Como pode ser seu pai tão fraco? -

Alguém ao lado murmurou. Célio também parecia pálido e se virou para sentar, segurando a pequena mão de Dina, e disse.

-Dina, você já esqueceu o que o vovô lhe disse? Ele não é seu pai!

Esta repreensão com uma reprimenda fria assustou a adorável pequena Dina. Ela segurou seu mês e seus olhos estavam cheios de lágrimas.

Ela olhou para Sérgio e invocou toda sua coragem para esticar sua pequena mão branca em meio aos olhares furiosos da multidão ao seu redor e disse.

-Ele é meu pai e eu quero que ele fique comigo...-

-Pare com isso! Ele não é seu pai! É bom ter o grande avô com você-.

Célio respondeu diretamente com seu rosto frio, e disse a Sérgio sem olhar para trás,

-Você tem apenas dois dias para considerar e tenho certeza que sabe o que deve fazer por Dina-.

Sérgio estava em extrema dor no momento olhando para sua filha na cama do hospital, e pela primeira vez em três anos, ela o chamou de papai.

Ele, não importava o que fosse, curaria Dina! Ela era seu anjinho, seu futuro!

-Não, eu mesmo vou tratar Dina! Ela deve usar minha medula óssea. Ela é minha filha! -

Neste momento, Sérgio disse com uma seriedade sem precedentes.

Para sua filha, Sérgio faria qualquer coisa!

Este grito também fez tremer os espinhos da família Cesário na ala.

Naquele momento, eles sentiram uma aura deprimente de Sérgio!

Esta cara...

Depois de dizer isso, Sérgio se virou diretamente e deixou o hospital.

Raquel olhou com incredulidade para a partida de Sérgio. Ela ficou chocada e se perguntou se ele seria finalmente o responsável.

No entanto, ela também estava preocupada com Sérgio em seu coração.

Ele era um coitado que era inútil. Como ele poderia tratar sua filha?

Em frente ao hospital, ele discou um número que ele não discava há quatro anos.

A chamada foi atendida de imediato.

-Você já pensou bem nisso, jovem mestre? -

A voz na outra ponta do celular tingia de excitação.

Sérgio suspirou desamparado e disse:

-Kévim, decidi herdar a Associação de Dragão-.

Sérgio pensou secretamente:

-Certo, está na hora de revelar o segredo. Sou um dos melhores ricos da segunda geração! A Associação de Dragão tem trilhões de dólares em ativos em todo o mundo!

-Mesmo os maiores consórcios como o Morgan, o Rothschild e outros no mundo tiveram que mostrar respeito à Associação de Dragão! -

-Jovem mestre, é ótimo-. Você finalmente tomou sua decisão. Onde você está? Vou já para aí com os papéis-.

Na outra ponta do celular, Kévim estava animado e seus olhos estavam cheios de lágrimas.

A Associação de Dragão finalmente seria salva.

-Ponha essas de lado, por enquanto. Preciso urgentemente de algum dinheiro agora, duzentos mil dólares-. Sérgio disse.

-Jovem mestre, dois bilhões de dólares não é um problema-.

Kévim estava entusiasmado e disse.

-Vou pedir a alguém que o envie agora-.

Sérgio ponderou um pouco e disse:

-Não, eu não quero causar nenhum mal-entendido. Eu irei até você-.

-Certo, estarei esperando por você no Clube da Corte Real na Stoasil-. Kévim disse.

O Clube da Corte Real era originalmente uma propriedade da Associação de Dragão.

Sérgio desligou o celular, suspirou, e olhou para o céu.

A pobreza seria o pecado original!

Sem dinheiro, era difícil mover-se um centímetro, e Sérgio não conseguia nem mesmo reconhecer sua filha biológica.

Sérgio e sua mãe finalmente puderam retornar à Associação de Dragão depois de serem expulsos por quatro anos.

Para serem o fantoche que eles colocaram para fora no momento certo?

Logo, Sérgio chegou ao Clube da Corte Real em sua moto.

Este era o clube privado mais extravagante e próspero de toda a Stoasil de Jastrya, e o padrão de entrada era de dez milhões de dólares no mínimo!

E, qualquer pessoa deve ser encaminhada por um membro interno para obter acesso.

Portanto, o Clube da Corte Real não era o lugar onde qualquer um podia entrar só porque tinha dinheiro.

Qualquer um que pudesse vir aqui para gastar dinheiro, era um grande candidato com poder e conexões na Stoasil!

Assim que ele entrou no salão, Sérgio foi detido por uma voz petulante de repreensão!

-Ei, ei, ei! Quem é você? Quem o deixou entrar? Apresse-se e saia. Como ousa entrar no Clube da Corte Real em trapos? -

Uma bela mulher em um cabaia vermelho parou Sérgio e o repreendeu. Ela olhou para ele com desprezo.

Esta mulher era bem-parecida. Ela tinha uma cintura esbelta, uma linda nádega e uma figura incrível.

Ambos os lados de sua cabaia estavam abertos e seu par de coxas brancas de marfim escondidas despertava devaneio. Todo homem que visse isto não ficaria parado.

-Saiam daqui! Este não é um lugar para um saco de sujeira como você!

Benedita olhou para Sérgio com repugnância.

Ela tinha visto este tipo de pobre perdedor que queria entrar tantas vezes no Clube da Corte Real.

Por que ele não se olhou no espelho?

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