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Meu Lorde Capitão, Ainda sou Sua

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LuadMel
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Notas

Resumo

Depois treze anos navegando por aguas desconhecidas, conhecendo o mundo inteiro ao lado de seus marujos, Jasper Dickson, recebe uma proposta irrecusável de sua antiga vida de Lorde de uma família rica. O nome da cidade de Milianas era apenas um gatilho para lembra-lo da única mulher que o encantava. A proposta o deixou curioso para rever sua cidade, mal sabendo os perigos que sua volta poderia causar.

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Cap. 1

O sol já havia descido há algum tempo.

As estrelas lá fora enfeitam o céu com todo seu brilho encantador.

A luz da lua brilhava tanto naquele mar azul que as pessoas paravam na rua para admirar sua beleza sem fim, tão grande, redonda, espaçosa e graciosa para todo ser humano assistir com devoção o que a deusa deixou de imagem para a terra grande.

Na aldeia pequena chamada Milianas onde os gostos, costumes e paisagens foram deixados de geração em geração por deusas do passado onde até hoje eram ditos e seguidos. O prazer de parar para admirar aquele pedaço do céu era o ápice para os habitantes do lugar, contudo, nem todos eles se hipnotizavam pelo brilho ou a grandeza da lua no céu, não parava para ver algo que uma deusa do passado deixou para trás, porque diante dele, estava à própria deusa que ficou para enlouquecê-lo.

Seu corpo subia e descia naquele toque tão sutil. Seu gemido alcançava o mais alto prazer de sua mente e de sua consciência e raciocínio o cegando, o deixando solto e cheio de tesão. A cadeira abaixo de si tremia todas as vezes que um dos dedos entrava naquela fenda apertada e saia deslizando por sua pele rosada esfregando os fluidos até os seios e descia novamente. Os seus dedos eram habilidosos, circulava seu clitóris na esperança de seduzi-lo por completo. Seu corpo arqueava, sua cabeça era jogada para trás, a mão livre agarrou o seio o levando a boca outra vez, e os movimentos repetiam descendo até sua vagina, entrando e saindo.

Ele sabia o que ela estava fazendo, mostrando seu corpo naquela noite como em muitas outras a qual foi pego por suas palavras, por sua beleza alucinante, surreal. Ele sabia o que ela fazia todas as vezes que mandava seus bilhetes, ele já vinha sabendo o que esperava e o que podia ou não fazer. Era tolo de seguir o mesmo caminho até a casa abandonada no fim daquela rua. Era tolo o suficiente para acreditar que não sentiria vontade de fodê-la como ela mesma implorava. Ele era um tolo de ainda sentar e assistir seus shows

— Toque-me. - Sua doce voz como mel não era nada comparada as palavras sujas e brutas que saiam naqueles lábios tão lindos e finos, rosados e convidativos. — Eu estou pronta para ser sua hoje, e a lua também acha. Então me tenha.

Os olhos negros com um brilho quase mudando para o vermelho cheios de tesão assistiam a mulher em sua frente. Os seios grandes esperavam por sua boca assim como as pernas abertas, tendo suas partes exposta e totalmente entregue a si. Seu olhar subia para o rosto que o chamava tão forte, ela o queria em total desespero, isso não podia negar ou ignorar sua necessidade. Sua voz era doce e gentil, mas o que escutava eram tons alarmantes de uma amante que não podia ter.

— Não fique me olhando, eu sei que você me deseja também. Eu sei que você me quer, então não seja forte hoje. - Tão gostosa ao ponto de fazer seu membro gritar dentro das calças, tão sedutora capaz de fazer todos os pelos do corpo se arrepiarem, tão maravilhosa como a grandeza das deusas passadas, mas tão nova que cheirava a leite. — Apenas venha e me toque, me tenha, pois eu sou tua.

Será que era? O gemido dela aumentou, estaria perto de gozar? Uma linda mulher virgem a sua espera, pronta para ser entregue ao seu amigo que estava furando a calça. Desviou o olhar para a brecha que cedia a luz da lua diretamente para aquela cena encantadora. Ela pensava em tudo, sempre pensou. Pescou sua cerveja ao lado da cadeira que já estava esquecida e tomou por inteira em um gargalo. Não se deixaria levar pela imagem daquela virgem se masturbando em sua frente. Não podia.

— Meu lorde - sua voz o prendia. Ele nunca escondeu seu desejo e afeição por a deusa suada naquele chão coberto apenas com um pano fino. — Não me ignore ainda dar tempo, eu quero você, sempre quis. - Ela dizia calma e sentou cruzando suas lindas pernas leitosas, tão submissa e encantadora, tão linda e irresistível, mas ele resistia, como vinha fazendo durante seis longos meses.

— Não tenho mais tempo. - Sua voz rouca a fez abrir e fechar os lábios em um gemido gostoso. Jasper se ergueu deixando a cadeira para trás. Ela sorriu nervosa a alegre quando o viu vir em sua direção, agachar a sua frente e agarrar com força seu queixo o levantando para perto do seu rosto. — Eu não tenho mais tempo, e você precisa crescer - seu dedão passou sobre os lábios finos sujando-a de batom. — E eu não vou deflorar uma menina pervertida. Você não merece uma pessoa como eu. Então procure se consertar e arrume um marido.

— Eu não sou uma criança. Nem mesmo uma menina pervertida. Sou uma mulher implorando pelo amor de um homem, e eu uso o que tenho para oferecer a você. - Jasper riu. Mal sabia ela que seu coração já era dela, por completo.

Amice Elizabeth era a órfã que apareceu na aldeia após a morte de seus pais meses atrás. Tão serena e sorridente educada e doce, desde que a viu sorrindo pelas ruas e cumprimentado a todos, seu corpo entrou em um estado de necessidade por querê-la num nível que nenhuma das mulheres do bordel mais famoso e caro da aldeia era capaz de sacar.

Amice era uma deusa jogada naquelas ruas pela violência do mundo, apesar de gostar, de desejar, ele não tinha cabeça para ter uma virgem que cheirava a leite. Adorava seus recados, suas chamadas, mas não podia tê-la, não podia. Era egoísta de sua parte, tão filho da puta quanto o resto de sua família, mas não seria como aqueles que acabaram queimados após um confronto, ele não seria como os outros de seu clã.

— Você cheira a leite. Não sabe o que é amor ainda. - Ela não diz nada, mas sorri ainda mais pervertida erguendo sua mão para tocar no seu braço. Ele engoliu um gemido, não podia tocá-la de verdade.

— Eu não sou criança, meu Lorde. - Ela repete e ele solta seu queixo, querendo evitar mais contato. — Eu só desejo você mais do que o próprio ar, veja, olhe para mim, e faço de tudo para tê-lo comigo, me entrego por inteira, se não quer me levar em seu barco, me tenha aqui mesmo.

— Você é nova, tem uma vida pela frente. E eu não quero você. - Disse ele, duro, e apesar das palavras, ela ri levantando de seu leito mais quente.

— Você não me quer? Então porque vem me ver? Porque senta naquela cadeira olhando-lhe me tocar e abri e fechar clamando por você? Desejo te sentir tão forte dentro de mim para não o esquecer durante uma semana. - Sua voz como mel invadia ouvidos do Lorde o fazendo perder o equilíbrio de suas pernas, tão pervertida que nem mesmo as palavras o poupavam. — Porque não sente minha textura, passe sua língua na minha pele, sinta-me. Eu amo você e faria qualquer coisa para estar junto a ti, meu Lorde.

— Estou indo. Você sabe.

— Está indo porque não pode mais se segurar, está se afastando por que está no seu limite, me escuta me ver, me tem como deseja, mas não faz nada. Entendo, não sou impura como as outras, mas minha alma é entregue ao mais perfeito inferno, que queima toda uma nação deixando apenas o desejo de senti-lo dentro de mim. Eu sou tua, vim para você, me receba, apenas isso.

— Pode falar o que quiser, ainda é muito nova para mim. Não quero misturar teu cheiro cru ao meu tão fodido. - Ele diz e novamente ela para, para admirá-lo, sua face rubra e madura, tão lindo. Jasper Dickson, o último sobrevivente estava bem para seus vinte e seis anos. Ela não era nova, carregava quase a mesma idade, e ainda assim, ele não a queria.

Mas ela poderia se sentir ofendida se não fosse o vacilar de suas palavras.

— Você vai voltar. - Declarou ela jogando os longos cabelos róseos para trás. Como uma linda deusa deixada na terra, tudo que venha daquela mulher era absurdamente lindo, surreal. — Porque você ainda vai me ter.

— Não deixo promessas a ninguém. É uma viagem apenas de ida.

— Você vai voltar. - Ela diz com certeza e pesca seu vestido no chão o colocando delicadamente e o mais devagar possível. Jasper anseia por sua pele sendo coberta. Por quê? Porque a deseja tanto? — Você vai voltar porque um dia vai querer o que é seu. - Ela vira em sua direção — E eu sou sua.

— Minha?

— Sou inteiramente sua, meu Lorde.