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Meu CEO

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Ana Elói
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Notas

Resumo

Como você reagiria ao saber que seu namorado, na verdade, é seu chefe. Ou melhor dizendo, ele é o CEO, dono da empresa. Para uma mulher destrambelhada como eu nem conseguiria sonhar com essa possibilidade, pois aconteceu. Agora como manter minha vida comum estando casado com o CEO?

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Capítulo 1

– Kelly, não esquece de entregar esses papéis para Débora. - Lyah diz deixando alguns papéis em cima da minha mesa.

– Pode deixar.

Eu continuo digitando no meu computador, preciso entregar esse documento ainda hoje. Será que vou ter que ficar até depois do horário? Não queria passar do horário hoje. Tem uma pequena comemoração de aniversário da minha amiga hoje em um bar aqui perto.

– Kelly! - Eu olho para Lyah assustada. - Estou falando sério. Você não pode esquecer se entregar esses papéis para Débora.

– Lyah não se preocupa. Eu não vou esquecer.

Ela me olhou e suspirou.

– Espero mesmo que não. - Ela diz e sai.

Eu volto para meu documento. Uma hora e meia depois eu finalmentei terminei esse maldito documento. Eu faço uma revisão rápida, preciso correr. Envio o documento para Jonas e às pressas começo a guarda minha coisas. Já estou atrasada. Ainda bem que o bar é aqui perto.

Documento enviado! Pego minha bolsa e saio dali.

Por que esse elevador demora tanto para descer? Bato com meu pé no chão impacientemente. Assim que finalmente as portas se abrem eu corro para o lado de fora. Seguro minha bolsa com força e começo a passar na mente como o meu dia. Eu acho que estou esquecendo de alguma coisa.

Mas o que? Cumprimento o senhor na portaria e sigo para entrada. Aperto meus passos. Não queria estar atrasada, mas quem manda eu ser lerda no trabalho e na vida. Eu preciso ser mais rápida, prestar mais atenção nas coisas. Dou dois passos para trás assim que bati contra uma pessoa.

– Olha por onde anda?! - Uma voz grave diz.

Nossa que corpo duro. Passo a mão no rosto e olho para o dono da voz. Arregalo os olhos vendo o homem na minha frente. Uau, que moço lindo. Ele é alto, sua pele em um tom de marrom oliva. Ele gosta de gel, seu cabelo está perfeito em lugar nenhum fiozinho fora do lugar. Ele também tem um rosto sério, muito sério por sinal e está me olhando com um olhar mortal. Engulo em seco.

Ele é lindo, mas dá medo.

– Desculpa. - Eu falo bem rápido e me encolho com seu olhar.

– Sem estresse, Eduardo. - Um homem que está do seu lado coloca a mão em seu ombro. Ele é tão lindo quanto o homem que eu esbarrei. - Hoje é seu aniversário. Sem estresse. - Ele rir. - Eu vou indo já que você não quer comemorar.

O homem me cumprimenta com a cabeça e um leve sorriso no rosto. Eu sorri para ele, dou um tchauzinho vendo ele se afastar. Olho para o homem que eu esbarrei, o Eduardo.

– Eu amo aniversários! Adoro festa de aniversário. - Começo a falar. - É um dia especial para a pessoa saber. Temos que passar com pessoas que gostamos e…

– Eu te perguntei alguma coisa? - Eduardo diz rude.

Seguro minha bolsa com força. Repetindo: Ele é lindo, mas dá medo.

– Desculpa.

Ele suspirou, irritado. Eduardo ajeita o terno no corpo.

– Na próxima vez preste mais atenção.

Concordo com a cabeça rapidamente. Eduardo começou a andar pronto para sair dali.

– Por que você não quer comemorar seu aniversário?

A minha curiosidade foi maior. Ele já tinha dado alguns passos para longe de mim. Eduardo parou e se virou para me olhar, erguendo uma sobrancelha.

– Eu por acaso te devo satisfações?

Olho para ele com raiva. Que mal educado!

– Aposto que ninguém quer passar seu dia com você, porque você é um chato arrogante. Não sabe responder sem atacar alguém? - Não abaixei a cabeça com seu olhar. Ele precisa aprender a ser mais educado. - Eu peço desculpa se não está em um bom dia, mas não pode tratar as pessoas assim. Hoje é seu aniversário, deveria ter um sorriso nesse seu rosto e não uma carranca que assustaria qualquer criança.

– E te importa se eu… - Ele desistiu da fala e pensou um pouco. - Eu acho melhor cada um seguir seu caminho.

É, pelo menos, ele se controlou para não ser tão grosseiro. Eduardo se vira pronto para ir embora.

– Vai mesmo passar o seu aniversário sozinho? – Insisti mais uma vez.

Por que estou insistindo tanto nesse assunto? O aniversário é dele. Eduardo faz o que quiser, mas tem que passar sozinho? Aniversários tem que ser legal e não triste e deprimente como ele é. Por que sinceramente dar para ver que esse homem é de mau humor puro. Será que teve uma infância infeliz? Eduardo me olha sem paciência e ao mesmo tempo intrigado.

– Sabe quem eu sou?

– O Eduardo? - Foi esse nome que o amigo dele disse, não foi?

Eduardo dá um pequeno sorriso, quase imperceptível. Viu ele pode sorrir.

– Qual o seu nome?

– Sou Kelly Moran e trabalho nessa empresa aqui. - Aponto para a empresa.

Seu sorriso aumenta.

– Você gosta de trabalhar aí?

– Ah, sabe como é, não é? O trabalho até que é bom. Eu não posso reclamar, mas as pessoas tem algumas que abusam do poder.

- Ah, é?

- Sim. - Dou de ombros. - Mas deixa para lá. É antiético falar dos amiguinhos do trabalho.

- Eu gostaria de saber mais. - Eduardo demonstra interesse no assunto.

Olho para ele confusa.

- Quer saber do meu trabalho?

- Sim. - Eduardo pensou um pouco como buscasse palavras melhores. - Hum, pode ser o meu presente de aniversário.

- De presente de aniversário você quer saber sobre meu trabalho?

Que homem estranho!

- Por que não? Não nos conhecemos mesmo. Então você pode falar e compartilhar comigo as coisas que estão acontecendo no seu trabalho.

Fico alguns segundos em silêncio. Que pedido estranho. Ouço meu celular apitar, quando eu olho era uma mensagem da minha amiga perguntando se eu ainda iria me encontrar com ela.

- Não me deixe passar meu aniversário sozinho. - Eduardo chama minha atenção e olha ao redor. - Não tem ninguém comigo.

Nossa ele é sozinho mesmo. Aposto que tinha umas dez pessoas em volta minha amiga agora, mas o Eduardo… Eu não posso deixar ele passar o aniversário sozinho. Aniversários são uma data especial. Eu sei que mal o conheço. Mas eu posso deixá-lo sozinho assim?

Ele não parece ser um maníaco que pode me matar a qualquer momento. Olho para Eduardo com mais atenção. Ele está com um terno em perfeito estado, tem uma postura perfeita. Acredito que ele tenha um cargo alto em alguma empresa. Parece ser uma boa pessoa além de terrivelmente arrogante.

- Você pensa demais… - Ele gesticulou com a mão a fim de saber meu nome.

Nossa ele já esqueceu?

- Kelly. Meu nome é Kelly.

- Kelly. - Ele fala meu nome pensativo e depois me olha com um pequeno sorriso no rosto. - Tem um bar aqui perto, Kelly. Podemos passar o resto do meu aniversário lá, o que acha?

A direção que ele apontou é oposta à direção de onde minha amiga está. Não posso deixá-lo sozinho. Mando uma mensagem para minha amiga avisando que não poderei ir, mas que depois explicaria o motivo. Olho para ele sorrindo.

- Vamos!