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De volta ao lar

Quando elas chegaram na enorme e luxuosa mansão que Aurora viveu quase toda sua infância. Seus olhos lacrimejaram novamente e ela desceu do carro muito emocionada.

Assim que entrou os seguranças de seu pai a cumprimentaram com muito respeito e ela foi recebida com um abraço pela dona Lola, a governanta que a viu nascer.

___Nossa menina como cresceu. Você está linda. Muito mais linda do que já era. Ainda bem que seu pai tratou de arrumar um marido para você, se não os homens iriam fazer fila aqui na porta. Disse a governanta pensando que sua mãe havia lhe dito que estava prometida ao chefe dele, o capo Giovanni Moretti.

Quando viu que Aurora ficou branca como uma vela, ela logo viu que havia falado demais e colocou a mão na boca arrependida.

____Desculpe senhora. Eu não sabia que não disse nada sobre o assunto para menina. Desculpou-se Lola, uma senhora simpática e baixinha de 60 anos que estava há muito tempo com a família.

___Mamãe. Me diz que isso é apenas um engano da Lola e que ela ouviu errado o que meu pai lhe disse. Por favor, mamãe fala alguma coisa. Disse Aurora desabando no enorme sofá da sala.

____Desculpe filha, eu até tentei abordar o assunto falando da decisão de seu pai a anos atrás. Mas eu não tive coragem de lhe dizer. Ainda mais quando disse que tem horror a casamento. Disse sua mãe se sentando ao seu lado com o olhar desolado segurando suas mãos.

____E quem mãe é esse desgraçado que meu pai arrumou como meu dono. Porque, na verdade, é isso que nós nos tornamos para esses machistas miseráveis da máfia propriedade deles e não esposas. Disse ela com raiva com lágrimas rolando sem que ela pudesse conte-la pela sua face alva e delicada.

_____Como a Lola e sua boca grande acabou de dizer, é o capo Moretti o chefe de seu pai e de toda a máfia. Disse sua mãe com um olhar triste.

___Suponho que o velho Moretti tenha se ausentado do cargo pela idade e estamos falando daquele filho dele que eu sentia calafrio só de ficar perto dele que assumiu com certeza o lugar de seu pai na máfia. Não é? Disse Aurora se levantando e passando as mãos nervosas pelos longos cabelos loiros que caiam sedosos até a sua cintura fina.

___É ele mesmo filha. Mas filha pelo menos não é um velho asqueroso como na minha época eu vi muitas moças serem forçadas a casar. Ta certo ele tem O dobro de sua idade mais é um homem muito bonito e saiba que a maioria das mulheres em todos os lugares que ele vai vive dando em cima dele. Disse sua mãe como se isso a consolasse e fizesse aceitar seu casamento com aquele homem que ela nunca gostou.

Mesmo sendo uma criança, a presença dele lhe era totalmente desagradável porque ela havia ouvido várias vezes seu pai lhe elogiando e se gabando para seu pai de sua frieza e crueldade e como iria se tornar um ótimo chefe da máfia.

____Filha, eu só te peço uma coisa. Não enfrente seu pai dizendo que não se casara com Giovanni. Pelo menos finja que aceitou esse casamento. Até eu ver se consigo convencer seu pai. Pelo menos pedir que ele deixe você se formar em arquitetura como pretende antes de se casar. Pediu sua mãe aflita.

Aurora conhecia seu pai, ela sabia que se batesse de frente com ele quem sofreria as consequências seria sua mãe porque ele a acusar que ela não soube criar a filha dentro dos costumes da máfia, a ensinando ser obediente. Sendo que aos 10 anos ele a separou dela e me mandou para um internato.

Não sabendo ele que lá ela aprendeu mais coisas do que se tivesse embaixo do mesmo teto que ele.

Claro que ela ainda era virgem. Pois ela e todas internas não tinha contato com homem nenhum e agora ela entendeu o motivo de seu pai te-la mandado para lá. É que ele queria mante-la virgem e intocada até seus 18 anos para lhe entregar nas mãos de um homem que ela desde criança não gostava e que teve sempre fama de impiedoso e cruel desde da adolescência.

Mas uma ideia começou brotar em sua mente, ela iria fazer a única coisa que a livraria desse casamento e de qualquer outro que seu pai inventasse.

Uma das regras da máfia é que a noiva tinha que ser pura e nunca tocada antes por homem nenhum e mesmo arriscando tomar uma surra daquelas e envergonhado seu pai, ela iria dar um jeito de sair aquela noite mesmo e perder sua virgindade com o primeiro cara interessante que visse.

Ela podia não saber muitas coisas, na prática.

Mas teoricamente ela havia aprendido muitas coisas, inclusive como seduzir um homem e deixa -lo louquinho por ela.

___Filha, o que está pensando? Por favor, Aurora não cometa nenhuma loucura. Desde seus 5 anos você sempre foi uma pimenta. Só que agora você já é uma mulher de 18 anos. Então filha as consequências para suas travessuras com certeza serão bem mais severas. Disse sua mãe a olhando curiosa e com a mesma preocupação que mostrará antes.

___Não estou pensando em nada demais mamãe. Fique tranquila. A senhora tem razão. Não adianta contrariar meu pai. Pelo menos não agora. Eu farei um trato com ele. Aceitarei me casar com o tal Giovanni e serei uma filha e noiva exemplar. Desde que, me deixe sair essa noite com a Paola antes de oficializarmos a união. Disse ela calmante com uma voz suave como se tivesse realmente aceitado esse casamento.

___Não sei não Aurora. Você aceitou esse casamento rápido demais. Filha. Promete que não está armando nada para se safar dele? Perguntou sua mãe. Anna.

____Sim mãezinha. Confie em mim agora mesmo, vou dar aquele abração e beijão no meu paizinho durão e vou dizer que já sei de tudo e aceito tudo que ele decidiu para mim, é meu futuro. Disse ela brincando seguindo para o escritório onde seu pai com certeza estava e dando um beijo em Lola que aí da estava muito constrangida por falar o que ela não sabia assim tão de repente.

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