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Capítulo 1: Desejo Proibido

~Lyra~

Nunca tive a intenção de transar com o pai Alfa da minha melhor amiga. Mas seria uma baita mentirosa se dissesse que não fantasiei sobre isso.

Sonhei com isso.

Experimentei-o por trás das pálpebras fechadas, com as pernas abertas e os dedos pingando entre as coxas.

Sim. Eu sei como isso parece.

Não me arrependo.

Porque toda garota tem uma primeira paixão.

O meu era um homem que podia matar com as próprias mãos, comandar um exército de lobos e fazer minhas coxas tremerem só de entrar em uma sala.

Damon Thornvale.

Alfa. Bilionário. Fera em pele humana.

E o homem que me fez gozar pela primeira vez sem nunca me tocar.

Eu costumava me tocar ao som dos seus passos.

O estrondo profundo de sua voz.

O jeito como ele disse meu nome... Lyra... como se ele fosse o dono dela. Como se ele fosse meu dono.

E talvez ele tenha feito isso.

Eu era um pouco mais jovem quando pensei nele pela primeira vez. Não me lembro da idade, mas sei que tinha plena consciência de como me sentia.

Trancada no banheiro de Tasha com as luzes apagadas, calcinha puxada para o lado, minhas costas arqueadas e meu rosto enterrado em uma toalha para que ninguém pudesse me ouvir gemer.

Eu o vi sem camisa naquele dia. Só uma vez. Um vislumbre no corredor.

Eu não conseguia parar de pensar na forma como seu peito subia quando ele respirava.

O corte dos seus quadris. O jeito como ele olhou para mim... como se soubesse.

Como se ele soubesse que eu já estava molhada.

Que eu já era dele.

Mordi a toalha e enfiei dois dedos lá dentro.

Gozei em trinta segundos.

E então novamente.

E de novo.

Eu era viciado.

Para um homem com o dobro da minha idade. O pai do meu melhor amigo. Um deus entre monstros.

E eu não dei a mínima.

Todo verão que passei em Thornvale, eu o observava.

Em silêncio. Em segredo.

Minhas pernas sempre cruzadas. Minha calcinha sempre úmida.

Porque mesmo quando adolescente, eu entendia o que Damon Thornvale era.

Ele não estava apenas fora dos limites.

Ele foi proibido.

Pecado com um pau do tamanho do meu antebraço e uma voz que fazia minha boceta tremer.

Ele não era meu.

Mas eu queria que ele me arruinasse.

Eu não queria algo suave. Eu não queria algo lento.

Eu queria que ele me curvasse sobre a mesa de jantar enquanto as criadas observavam.

Eu queria que ele me fodesse no chuveiro alto o suficiente para Tasha ouvir.

Eu queria que ele me fizesse gritar "Papai" enquanto ele me enchia tanto que eu não conseguia andar.

Eu não queria ser amado.

Eu queria ser usado.

E agora?

Tenho dezoito anos.

Jurídico.

Fodível.

E de volta ao lugar onde tudo começou.

Propriedade Thornvale.

Onde as paredes lembram cada sonho molhado.

Onde o chão lembra cada corrida descalça em direção ao quarto do qual eu não tinha permissão para chegar.

Onde o cheiro dele ainda permanece: charutos, sangue, suor e sexo.

Os portões se fecharam atrás de mim com um som que fez minha espinha endurecer.

Estrondo.

Como um caixão.

Agarrei minha bolsa com mais força.

“LYRA!”

A voz dela quebrou os pensamentos na minha cabeça

E então ela estava lá... Tasha Thornvale, minha melhor amiga, em toda a sua glória caótica e ensolarada. Cabelo loiro desgrenhado. Lábios com gloss.

Pernas longas e nuas em um shortinho rosa que abraçava sua bunda como uma segunda pele. Ela desceu correndo os degraus descalça, os seios balançando como se estivessem tentando escapar da regata.

Minha boca secou.

Os seios dela estavam maiores que no ano passado. Cheios. Redondos. Perfeitos.

Ela não estava usando sutiã.

Claro que não.

Seus mamilos estavam duros por causa do vento e seu sorriso era malicioso.

"Minha Deusa, você parece adulta!", ela gritou, me agarrando num abraço que cheirava a perfume, cloro de piscina e segredos. Seus peitos pressionaram os meus. "Você tem peitos agora!"

Eu ri. Corei. Tentei não olhar para o jeito como os dela balançavam quando ela se afastava e abria os braços.

"O quê? Ano passado você era mais chato que o meu iPad. Agora olha só você!"

Ela girou no lugar como uma fada bêbada e depois rebolou a bunda com um tapa brincalhão. "Você vai tornar a minha vida um inferno, não é?"

"Cala a boca", murmurei, com o rosto corado enquanto prendia um cacho atrás da orelha. Mas eu estava sorrindo.

Porque por um segundo, quase pareceu que ainda éramos meninas.

Ainda roubando vinho da adega.

Ainda espiando os corredores proibidos.

Ainda fingindo que não sabíamos o que vivia atrás daquela porta no final da ala oeste.

"Vamos lá", disse ela, agarrando minha mão e me puxando em direção à mansão. "Papai reformou a casa toda. Está uma loucura agora."

Seus seios balançavam a cada passo. Seu short subia mais alto a cada balanço dos quadris.

"Tipo... sofás de couro. Pisos de mármore. Guardas novos que parecem transar com as armas ainda presas."

Pisquei. "Parece... intenso."

"Você não tem ideia." Ela jogou o cabelo para trás. "Sofás tão fundos que você vai se afogar neles. E a piscina..." Ela parou de andar, virou-se, agarrou os seios e os balançou. "A piscina é tão sexy que deixou meus mamilos duros."

Engasguei. "Tasha..."

"Quer dizer, olha só!", ela riu, segurando os seios e apertando. "Diamantes permanentes, querida. Papai fez 'estético' ou algo assim. Azulejos pretos. Luzes subaquáticas. Sem regras. Fiz um boquete em uma boia semana passada. Você vai ter o melhor verão do mundo."

Jesus.

Sua risada ecoou pelo pátio enquanto ela me puxava em direção à iminente propriedade negra.

Thornvale.

Três histórias de perigo disfarçadas de ângulos agudos.

Havia guardas na porta.

Grande.

Sem sorrir.

Assistindo.

Senti seus olhos percorrerem minhas pernas. Meu peito. Meu rosto.

Não olhei para trás.

Porque eu já sabia onde estava a verdadeira ameaça.

Dentro.

As portas da frente se abriram com um som parecido com o da respiração sendo sugada de um túmulo.

O ar frio atingiu minha pele e fez meus mamilos ficarem aparentes sob meu moletom.

O ambiente tinha cheiro de menta, fumaça e couro.

E algo mais sombrio.

Alfa.

Ele.

Apertei minhas coxas.

Não.

Agora não.

Não na frente dela.

Mas, Deusa, a casa cheirava a ele.

Como seus lençóis.

Como suor, sexo e sangue.

Eu a segui mais a fundo. Passei pelos lustres. Passei pelos tapetes pretos. Passei pelas pinturas a óleo de lobos com sangue escorrendo das mandíbulas.

“Este lugar não é uma casa”, sussurrei.

Ela olhou para mim por cima do ombro.

“É um reino do caralho”, terminei.

Tasha deu um sorriso irônico. "É. E o papai é o rei. O que significa que é melhor você se comportar." Ela piscou, lambendo o gloss do lábio inferior. "A menos que você queira que ele te castigue."

Meus joelhos quase cederam.

Ela não quis dizer isso.

Mas minha boceta se fechou mesmo assim.

Ela abriu uma porta. "Este é o seu quarto."

O espaço era irreal.

Cremes. Sedas. Velas. Cama grande. Vista para o pátio. Tudo era luxuoso.

E foi então que eu o vi.

Pela janela.

Espada na mão.

Sem camisa.

Músculos brilhando ao sol como óleo derramado sobre a raiva.

Damon.

Alfa.

Rei desse maldito pesadelo.

Seu corpo se movia como uma arma.

Cada golpe da espada é brutal.

Cada torção do seu torso é pornográfica.

Mordi meu lábio com tanta força que ele sangrou.

Então ele se virou.

E ele me viu.

Nossos olhares se encontraram.

Azul.

Azul pra caralho.

Como queimadura de frio.

Como punição.

E então.

Ele sorriu.

Não está quente.

Não é gentil.

Mas frio.

Eu cambaleei para trás da janela como se tivesse sido arrancado pela alma.

Minhas coxas estavam encharcadas.

Meu peito estava arfando.

Minhas calcinhas estavam completamente destruídas.

“Tasha…” eu disse asperamente.

Ela não respondeu.

Eu me virei.

Ela se foi.

Perdido.

Como se a casa a tivesse engolido inteira.

E agora?

Agora eu estava sozinho.

Com seu cheiro subindo pela minha espinha.

Com minha boceta apertando como se estivesse implorando por um pau que eu nem tinha visto ainda.

Com o fantasma daquele sorriso me arrastando até os joelhos.

Afastei-me da janela.

Eu precisava respirar.

Eu precisava mudar.

Eu precisava enfiar meus dedos dentro de mim antes de gritar.

Porque se Damon Thornvale não me fodesse logo, eu ia enlouquecer.

E a pior parte?

Eu deixaria.

Com prazer.

Coloquei a mão entre as pernas.

Só para verificar.

Eu estava pingando. Nossa, como foi rápido.

E ele nem sequer tocou em mim.

Ainda não.

Mas ele vai.

Por que neste verão?

Não vou deixar Thornvale intocado.

Ele vai me foder.

Dê-me um nó.

Crie-me.

Faça-me gritar seu nome com lágrimas em minhas bochechas e seu esperma saindo de mim em ondas grossas e infinitas.

E quando acabar?

Vou rastejar de volta para buscar mais.

Isto não é uma história.

Isto é um aviso.

Você está prestes a entrar em um mundo onde as garotas se ajoelham para o pai de suas melhores amigas e imploram para serem usadas como vadias imundas e desesperadas.

Se você não quer gozar?

Largue este livro.

Porque quando o Damon terminar comigo?

Você também ficará encharcado.

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