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Capitulo 5

Isadora On.

Logo após que eu saí pela porta da mansão, eu me encontrei com o Sr.Wook.

— Oi Isadora,vejo que você já está indo para a casa do seu amigo.

— Sim senhor. — Falei olhando para baixo.

— Espero que você aproveite o seu almoço.

— Obrigada Sr.Wook.

— Não tem oque agradecer, agora vá, você não quer se atrasar não é mesmo??

— Não, mas...Sr Wook, onde está a minha mãe?

— Ela ficou no escritório, eu vim trazer esses papéis e buscar alguns outros que eu precisarei.

— Ah,tá.

Ao olhar para a pasta eu vi o símbolo diferente, eu já tinha visto ele em algum lugar, mas eu não me lembrava muito bem.

— Você está com algum problema, Isadora?

— Ah... não...

— Isadora, não precisa ficar preocupada com a sua mãe o tempo todo, eu estou cuidando dela e é um prazer ajudá-la.

— Está bem senhor, agora eu tenho que ir. — falei entrando no carro.

Depois de algum tempo eu já estava na casa de Breno, então eu desci do carro e toquei a campainha e logo ele vem me receber.

— Isadora... Você está....é....

— Horrível? Exagerada?

— Não,não,você está incrivelmente linda.

— Obrigada Breno.

— É...entre...

Fala Breno com uma voz trêmula, talvez ele estivesse nervoso ou algo do tipo, mas ele estava muito fofo.

— Oi Isadora, é um prazer conhecê-la.

— O prazer é todo meu senhora.

— Sente-se, já vou servir o almoço.

— Vem por aqui, Isadora!

Fala o Breno me guiando até o lugar onde o almoço seria servido.

— Ei Breno, por que você está tão nervoso?

— Quê?Eu não estou nervoso.

— Você está sim! — falei dando um sorrindo pra ele, ao ver ele ficar com mais vergonha ainda.

Depois de ter saboreado aquela deliciosa refeição, eu e o Breno saímos para andar pelo bairro.

— Você não tinha me falado que tinha uma mãe que cozinhava super bem assim.

— Eu queria deixar você tirar as suas próprias conclusões.

— Ah,tá. - Falei sorrindo

— Em que você tanto pensa Isadora?

— Ah...em nada...

— Você sabe que pode confiar em mim, né ?

— Sim, e eu confio em você.

— É bom saber disso. — fala Breno com um sorriso muito fofo.

— E aí, o que vamos fazer?

— Que tal irmos em uma sorveteria que tem aqui perto?

— Boa ideia.

Fomos em direção a sorveteria. Chegando lá nós pegamos os nossos sorvetes e ficamos andando e conversando sobre vários assuntos aleatórios.

— Isadora, como é morar em uma mansão com os Gonzales?

— É um pouquinho chata ,pois eu já me acostumei com a minha casa, com as visitas inesperadas dos meus amigos...

— E o Joshua?

— O que ?

— Você conversa muito com ele?

— Não muito, mas ele é legal e divertido.

— O Joshua é legal e divertido?? Acho que estamos falando de pessoas diferentes.

— Ele é, você só tem que saber entender o mundinho dele, ai assim você vai conhecer o verdadeiro Joshua.

— E você?O que passa na sua cabeça? Eu posso entender o seu mundinho?

Falou Breno se aproximando cada vez mais de mim. Mas antes que ele pudesse fazer alguma coisa, o motorista do Sr.Wook estaciona o carro do nosso lado.

— Acho que você tem que ir.

— Sim.

Então me despedi e entrei no carro e fui pra mansão. Chegando lá, eu encontrei o Joshua sentado no sofá mexendo no celular.

— Como foi o seu almoço?

— Foi legal e divertido.

— Ah,tá. — falou Joshua com uma voz meio irônica.

— Agora se você não se importar, eu tenho que ir pro meu quarto.

Eu subo as escadas assim que cheguei no meu quarto, me joguei na cama. Depois de algum tempo, o Joshua bateu na porta.

— O que você veio fazer aqui?

— Nada, só quero te ver mesmo.

— Ah,tá. Então... você quer entrar?

— Acho melhor não, se o meu pai nos ver aqui no seu quarto ele nos mata..

— Então que tal se formos para o jardim?

— Seria bom.

Ao chegar do jardim, o Joshua e eu nos sentamos na grama.

— O que você tem? — perguntou Joshua me olhando fixamente nos olhos.

— Nada.

— Você está mentindo pra mim...

— Eu vou te falar, mas me promete que você não vai falar pra ninguém, isso vai ficar somente entre nós dois.

— Eu prometo.

— Eu achei uma carta do meu pai em um livro que ele deixou pra mim antes do dia da sua morte, e nela ele pedia pra mim ter cuidado pois ele tinha descoberto uma coisa que envolve o maior criminoso dos Estados Unidos e que isso poderia colocar a nossa família em risco.

— Então o seu pai foi assassinado por um dos maiores criminosos dos Estados Unidos, mas eu fico me perguntando onde o meu pai entra em toda essa história.

— Na carta ele falava que iria cuidar para que nada de ruim acontecesse comigo, a mãe e a Priscila.

— Então ele pediu ajuda para o meu pai, para que ele cuidasse de vocês.

— Acho que sim.

— Então temos que falar com o meu pai.

— Não posso!

— Como assim??

— Hoje na hora do almoço, eu encontrei com o seu pai e ele estava segurando uma pasta com o mesmo símbolo que o meu pai desenhou na carta.

— O que você está querendo falar com isso? Você está acusando o meu pai por ter matado o seu pai? — falou Joshua com a voz exaltada.

— Não, Joshua! mas eles podem ter alguma coisa haver, eu não sei.

— Desenha o símbolo pra mim! — falou Joshua me entregando o caderno e uma caneta. — Então eu comecei a desenhar o símbolo

— Isadora, você lembra de quando eu te levei para conhecer o meu quarto?

— Sim, como esquecer o dia em que o seu pai me deu a primeira bronca?

PLAY BACK.

Entrando no quarto ,o Joshua fecha a porta por trás dele.

— Nossa aqui é tão organizado, me dá até medo de trombar em alguma coisa.

— Não precisa de ter medo,afinal não é aqui que vamos ficar. — falou Joshua pegando a minha mão e me levando para uma outra parte do quarto.

Chegando lá eu fiquei impressionada, o quarto não era como outro , pelo contrário, ele era repleto de imagens de ÍDOLOS de diferentes grupos de KPop.

— Uau! Joshua, esse quarto é incrível.

— Esse é o meu mundo.

— Espera... você já fez audições para entrar em um grupo de Kpop??

— Sim, mas falhei em todas elas.

— E então você decidiu desistir assim tão fácil.

— Sim, a única pessoa que me apoiava e acreditava em mim se foi.

— A sua mãe...

— Ela me ajudava em todas as fugas de casa pra poder fazer as audições,aulas de dança etc.

— Mas você tem outras pessoas que confiam e acreditam em você e no seu potencial.

— Quem? O meu pai?

— Eu acredito em você e eu vou sempre te apoiar. — falei virando pra ele e ali eu o vi mais frágil que nunca, foi ali que eu estava começando a entender aquele mundinho complicado do Joshua.

— Ei, que símbolo é esse? Ele é de algum grupo que você fez audições?

— Não,eu achei no escritório do meu pai a muito tempo atrás.

— Ah tá.

— Acho melhor a gente descer pra jantar.

Então eu e o Joshua fomos para o local onde jantaremos, chegando no local, todos já estavam sentados na mesa.

— Onde vocês estavam? — falou o Sr.Wook com uma voz nervoso.

— Nós estávamos estudando no jardim.

— Pra que estudar no Jardim quando se tem uma biblioteca repleta de livros ?

— Tem razão senhor, não iremos fazer isso novamente.

Então eu me sentei, mas eu percebi uma coisa que me chamou a atenção, o Sr.Wook estava com uma pasta com um símbolo diferente.

FIM DO PLAYBACK

Isadora On.

— Isadora, é isso...

— Isso o que? — perguntei sem entender nada.

— O meu pai estava com essa pasta com esse mesmo símbolo naquela noite do quarto, e esse símbolo estava no meu quarto e por coincidência ou não eu tinha pegado do escritório dele e hoje de manhã você viu a mesma pasta daquela noite.

— O que você quer dizer com tudo isso???

— Se queremos ter prova ou alguma coisa do tipo sobre esse símbolo, nós teremos que ir no escritório do meu pai, achar a pasta e assim saberemos o que ele tem a ver com tudo isso, e o que esse símbolo significa.

— Mas isso é arriscado.

— Mas quem disse que iria ser fácil?

— Ele falou que iria deixar a pasta no escritório,e ainda temos tempo antes dele chegar.

Eu e o Joshua nos levantamos e fomos em direção ao escritório do Sr.Wook então entramos e fechamos a porta. E então começamos a procurar a pasta.

—- Você sabe onde ele poderia esconder esse tipo de pasta? — perguntei ao Joshua.

— Não.

Depois de algum tempo, o Joshua achou um cofre e possivelmente as pastas estariam lá.

— Você sabe a senha??

— Não, mas acho que é muito óbvio qual poderia ser a senha.

— A data em que a sua mãe morreu. — falei, então logo em seguida o Joshua começou a digitar a data e então o cofre fez um barulhos mostrando que tinha destravado.

— Conseguimos.

— Sim.

Ao abrir o cofre, o Joshua viu várias fotos da mãe dele e então começou a vê-las.

— Ei...essa é a pasta. — falei olhando para o Joshua com um olhar amedrontado.

— Vamos abrir. — falou Joshua.

Então escutamos passos vindo em direção ao escritório e percebemos que era o Sr.Wook.

— O que vamos fazer? — perguntei desesperada olhando para o Joshua e fiquei paralisada quando vi que o Sr.Wook já estava abrindo a porta.

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