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Capitulo 3

Isadora On.

Já era manhã. Eu acordei no horário em que eu acordava na minha cidade e então eu decidi ligar para a Rose.

— Oiii amiga!

— Oiii Isadora! Como você está? Como é a mansão?

— Eu estou bem! A mansão parece um castelo, é perfeita!

— Todo castelo tem o seu príncipe!

— Sei bem o que você está querendo dizer e eu não quero falar sobre isso.

— Okay!

— Você... tem novidades do Anderson?

— Ele ficou triste por achar que não vai mas vê-la e coisa e tal, mas ele está bem.

— Ah que fofo! — falei com uma voz de emoção.

Eu gostava da companhia dele e ele me fazia bem.

— Isadora Garcia, você não está gostando do Anderson né?

— Não,ele é apenas o meu amigo...o meu melhor amigo. — falei com uma voz trêmula.

Talvez eu gostasse um pouco do Anderson mas do que uma simples amizade, mas eu não queria estragar a nossa amizade por uma dúvida.

— Que bom Isadora, vocês não combinam nem um pouco.

— Sim! Agora eu preciso de ir pra escola, tchau!

Então eu me levantei e como o Joshua me falou, o meu uniforme estaria no meu quarto logo pela manhã. Então eu o vesti e desci para a cozinha onde encontrei as empregadas.

— Bom dia!

— Bom dia, senhorita! Posso te ajudar em algo?

— É...eu acho que eu estou perdida, não tomamos café aqui?

— Não, senhorita, vocês tomam o café na mesa das refeições.

— Entendi, obrigada!

— Não tem que me agradecer!

Então eu fui para a mesa onde iria ser servido o café e lá eu me encontrei com o Joshua, Bianca e a Priscila.

— Bom dia! — falei tímida e me sentando em uma cadeira ao lado do Joshua. .

— Bom dia! - disse todos.

— Você se perdeu irmã? — perguntou Priscila.

— Sim, irmã!

O café foi calmo e tranquilo. Logo depois de tomar o café,entramos no carro e fomos em direção a escola.

Chegando lá, Bianca pegou a mão de Priscila e correu em direção à suas amigas para poder apresentá-las a mais nova amiga e companheira de quarto. Deixando apenas eu e o Joshua sozinhos.

— Eu falei que o uniforme iria cair bem em você! — disse o Joshua, me olhando de cima a baixo, o'que me fez ficar com vergonha.

— Obrigada!

— Eu vou apresentá-la à sua mais nova escola. Seja bem vinda ao " Green Inglês Language School"

— Obrigada senhor Gonzales — agradeci fazendo uma reverência.

— Por sorte eu consegui mudar os meus horários para poder ficar com horários igual aos seus.

— Não precisava se incomodar, eu não preciso de babá.

— Se você tivesse me dito isso um pouco antes eu não teria mudado, mas como agora já é tarde, temos que ir para a nossa primeira aula.

Chegando na sala de aula todos começam a olhar em nossa direção, eu não sabia ao certo pra quem eles estavam olhando, se era pra mim, Joshua ou ambos.

— Pra quem eles estão olhando?

— Acho que alunas novas chamam atenção.

Eu fiquei desconfortável com todos aqueles olhares me olhando fixamente.

— Acho que você tem razão!

— Em que?

— Em que eu não preciso de ser o seu babá. —disse o Joshua, que se sentou ao lado de uma garota não muito carismática, pelo menos não comigo. Então eu me sentei com um garoto que parecia ser o mais legal daquela turma.

— Oi, meu nome é Isadora Garcia.

— Oi, meu nome é Breno. Pode me chamar apenas de Bren.

— Está bem Bren.

— É a sua primeira vez aqui né.

— Sim, tanto na escola quanto em Califórnia.

— O'Que te fez mudar para cá?

— Problemas pessoais! — disse abaixando a cabeça.

— E porquê você chegou com o filho de um dos caras mais ricos da Califórnia

— Porque eu e a minha família estamos morando com ele. Me fala um pouco de você agora.

— Meu nome é Breno, tenho 17 anos e sou estudante.

— Nossa, não precisava ser tão pouco né.

— Eu não tenho muitas coisas pra falar sobre mim, deve ser por isso que eu não tenho muitos amigos.

— Porque você não tem amigos?

— Eu não sou o tipo de pessoa que as pessoas querem ter como amigo.

— Por quê? O seu jeito é tão incrível, delicado e fofo. E ao contrário das pessoas dessa turma, você é bem legal e carismático.

— Gostei de saber disso Isadora.

Então ele deu um sorriso pra mim. Um sorriso incrível e fascinante e eu retribui com o mesmo.

A aula foi tranquila e calma e as coisas que eu não entendia o Breno me ajudou. Depois que a aula acabou, o Breno e eu saímos e fomos para o pátio.

— Obrigada por ter me ajudado nas matérias em que eu não consegui entender.

— Não precisa de agradecer, eu gosto de te ajudar. Me dá o seu número?... Quer dizer, se você quiser.

— Está bem! — concordei passando o meu número pra ele.

Depois de um tempo o Joshua apareceu.

— Eu te procurei por todo o colégio Isadora.

— Me desculpa! Eu saí da sala de aula e não sabia onde ir, então o Breno me ajudou e me trouxe para o pátio porque aqui seria mais fácil de você me encontrar.

— Está bem, agora vamos! — Falou o Joshua me pegando pela mão e me puxando até o carro sem deixar eu ao menos me despedir do Breno. Eu entrei no carro e não dei nenhuma palavra com Joshua, nada além do que troca de olhares. Chegando em casa eu fui direto para o quarto, me troquei, peguei um livro e me deitei na cama. Depois de algum tempo a minha mãe entra no meu quarto.

— Oi filha!

— Oi, mamãe!

— Como foi na escola?

— Foi legal! Eu conheci um garoto chamado Breno. Parece que ele é o único da sala com que valha a pena conversa.

— Que bom! O Joshua é da sua sala também não é?

— Sim, mamãe!

— Vocês brigaram?

— Não, só que às vezes o jeito dele me irrita. Ele é tão ignorante e confuso de se entender.

— Pode ter um motivo pra isso acontecer.

— Tem razão!

— Agora eu vou deixar você sozinha para que você possa ler. Qualquer coisa me chama.

— Está bem, mamãe. Te amo!

Eu fiquei praticamente a tarde toda no meu quarto lendo, estudando, escutando música. Nada mais além disso. Então eu decidi sair do meu quarto e ir andar pelo jardim e me sentei na grama, ficando apreciando aquela vista magnífica e aquele sol de fim de tarde.

— Isadora?!.

— O'Que você quer Joshua?

— Eu queria te pedir desculpa pelo modo grosseiro que te tratei na escola.

— Por quê você é assim?

— Eu não sei, acho que eu sou muito impulsivo.

— E porquê comigo?

— Eu prometi que iria te proteger e eu quero realmente fazer isso.

— Senta aí,eu sei que você não tem nada oque fazer mesmo. —disse a ele,então ele se senta ao meu lado.

— Ah, obrigado pelo livro, eu gostei dele. Foi bom conhecer uma parte do seu mundo.

— E porquê você não me deixa eu conhecer um pouco do seu?

— Eu não sou bom em me abrir com as outras pessoas.

— Eu te entendo, mas você não pode ficar guardando as coisas só pra você. Uma hora você fica cansado demais por ter tantos pensamentos presos.

— Quer saber uma coisa sobre mim? — perguntou ele me olhando com um olhar tentador e misterioso. Então ele pegou a minha mão gentilmente e me levou até o seu quarto.

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