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Capitulo 1

Aqui estou eu em mais um dia normal e entediante da minha vida.

Hoje se faz dois anos em que o meu pai e o meu irmão foram assassinados, Ninguém sabe o real motivo de alguém matar dois inocentes.

Depois de um ano,as investigações foram encerradas, o que dificultou ainda mais achar os culpados por isso.

Eu me chamo Isadora Garcia, tenho 17 anos e moro nos Estados Unidos em Washington. Eu moro com a minha irmã mais nova e a minha mãe.

[...]

— Omma, Suzy! O café está pronto!

Gritei da cozinha fazendo o som ecoar por toda casa. Não demorou muito para que elas chegassem na cozinha.

— Filha, não precisava fazer o café, esse é o meu dever. Você também tem que descansar um pouco. Parar de focar tanto nas coisas, pois você só fica trancada no seu quarto e na biblioteca. Você deveria sair mais com os seus amigos.

Talvez ela estivesse certa, talvez eu precisasse sair mais de casa e aproveitar mais. Mas eu não consigo. A biblioteca e o meu quarto são os únicos lugares onde eu posso ser eu mesma, onde eu me sinto bem. É como se fosse o meu mundinho, o meu lugar de calmaria,a minha galáxia.

— Como o Papai dizia: "O foco nunca é demais"

— Isa, já podemos ir para o colégio?

— Está cedo ainda, pode tomar o seu café com calma.

Então eu fui em direção à biblioteca. Assim que eu cheguei lá, eu me joguei em uma poltrona e fechei os meus olhos para imaginar todos os momentos felizes que passei com o meu irmão e o meu pai naquela biblioteca.

Depois de um curto período de tempo, os meus pensamentos foram interrompidos pela minha mãe.

— Isa, vamos, estamos atrasadas.

— Não estamos atrasadas, você está apressada para chegar na escola.

— Talvez seja isso, mas vamos. Eu até já peguei a sua mochila.

— Pricila, eu já disse que não é pra você entrar no meu quarto.

— Me desculpe, eu estou ansiosa Isa, hoje vai ser a primeira vez que eu irei encontrar as minhas amigas depois dessas minhas minis férias.

— Não se chama minis férias. Você que ficou doente e não pode ir à escola.

— Que seja! Agora vamos!

Priscila então começa a me empurrar para fora da biblioteca.

— Mãe, estamos indo para a escola.Te amo!

Gritei da sala pois a Priscila ainda continuava me empurrando.

— Amo vocês filhas, se cuidem, bons estudos!

Então eu e a Priscila andamos por um curto período de tempo até chegar no colégio. Chegando lá, Priscila sai correndo para dar um abraço em suas amigas e eu fui para a minha turma, onde encontrei a Rose e o Anderson.

— Oi Isadora, pensamos que você não iria, mas vim.

— Rose, eu não estou atrasada,vocês chegam cedo demais.

— Eu te falei e você não acreditou.

Disse Anderson.

— Tá, tanto faz. Isadora, eu sei como você fica triste nesta data do mês pelo o que aconteceu com o seu pai e o seu irmão, então eu decidi te dar isso.

Então Rose tira uma caixinha de dentro da bolsa e me entrega

— Rose, não precisa me dar presentes, por isso, eu não sou mais criança.

— Eu sei, mas mesmo assim você continua sendo a minha bebezinha dramática.

— Ah,só pra constar eu que ajudei a escolher,

Disse Anderson dando um sorriso tímido e fofo ao mesmo tempo.

— Abre!

Assim que eu abri eu fiquei surpresa. Eles me deram um colar com o slogan, o meu grupo de música favorito.

— Gente eu amei!

— Sabia que você iria gostar do presente, pode falar que eu sou a melhor amiga do mundo.

— E eu o melhor amigo!

— Eu amo vocês, obrigada por tudo. Vocês são os melhores amigos do mundo!

— Agora acho melhor olhar para frente, a professora acabou de chegar.

Falou Anderson se sentando em seu lugar. Depois de vários turnos as aulas tinham acabado, então eu a Rose e o Anderson fomos para o pátio para esperar por Priscila.

— Rose, pra quem você está olhando desse jeito?

— Ela está olhando para o Thiago.

— Se você quer que ele venha aqui, você consegue.

— Ai meu Deus, ele está vindo pra cá. Não me deixe sozinha com ele, por favor.

— Acho que não vai dar, olha a Priscila ali. Eu preciso ir.

— E eu vou acompanhá-la até a saída.

— Tchau amiga. Aproveita, mas nem tanto tá.

Então eu e o Anderson saímos e encontramos a Priscila. Ao chegar na saída da escola nos despedimos do Anderson e partimos em direção de casa. Depois de um tempo chegamos na porta de casa mas estranhamos ao ver um carro preto estacionado lá.

Então eu entrei rapidamente em casa e comecei a gritar pela minha mãe.

— Mãe!

— Oi filha!

Respondeu a minha mãe,aparecendo na porta da biblioteca.

— Mãe, de quem é aquele carro lá fora?

— Sr.Gonzales Wook!

— O patrão do papai?

— Sim.Venha, ele quer conversar com todas nós.

Então todas nós entramos na biblioteca e ao chegar lá encontramos o Sr.Gozales e o seu motorista.

— Oi senhoritas, o meu nome é Wook Gonzales!

— O meu pai já me falou de você algumas vezes.

— Espero que tenha falado coisas boas.

— Foi sim.

— Como posso chamá- las?

— Essa é a minha irmã Priscila e eu sou Isadora!

— Isadora e Priscila, creio que vocês estão achando a minha visita um pouco inesperada, mas eu venho aqui para informar que vocês podem estar em um grande perigo.

— Perigo?

Perguntei achando tudo aquilo estranho demais.

— Sim. O seu pai e o seu irmão foram mortos a dois anos atrás, mas nunca acharam o assassino deles pois as investigações foram encerradas, porém como não sabemos quem os matou, o porquê e onde eles estão achamos que vocês estão correndo perigo.

— E onde você entra nessa história?

— Pois bem, o seu pai era o meu braço direito. Então eu não acho que exista algo mais justo do que eu as proteger por ele. Depois de tanta coisa que o seu pai já fez por mim, isso seria o mínimo que eu poderia fazer para ele.

— De que maneira você quer nos proteger?

— Para podermos protegê-las, vocês teriam que estar próximas de mim, então eu quero que vocês se mudem para Califórnia o quanto antes.

— Que?! Mãe?!

— Filha, por mais estranho que isso possa parecer, isso é para o nosso bem e segurança. Temos que ir e não temos outra escolha.

— Mas os livros do papai? E a escola?

— Senhorita, não precisa se preocupar. Você pode levar alguns livros e quanto a escola, vocês irão estudar em uma das melhores escolas da Califórnia junto aos meus filhos.

— Acho que essa decisão já foi tomada. Iremos para Califórnia amanhã mesmo.

— Assim que vocês chegarem no aeroporto,um motorista estará lhes esperando.

— Como vamos doar todas essas coisas até amanhã?

— Não se preocupe, eu mesmo posso levar os pertences que vocês queiram doar para uma instituição.

— Está bem!

— Então, nos vemos amanhã em California.

Assim que eles saíram eu fiquei pensando em tudo o que eu vivi naquele lugar, naquela cidade e agora eu teria que deixar tudo para trás.

— Filha, temos que começar a empacotar os livros. Não será preciso fazer as malas pois chegando lá vamos ganhar roupas novas.

— Mãe,tudo isso é tão estranho e confuso,como podemos confiar em um cara que nós nem conhecemos?

— Se o seu pai confiava nele, acho que deveríamos confiar também.

Depois de um longo tempo empacotando todos os livros, o serviço já tinha acabado. Então tomamos um banho, jantamos e fomos para o nossos quartos. Depois de meia hora eu escutei alguém batendo na porta e então eu abri.

— Rose e Anderson? O que vocês estão fazendo aqui?

— Você achou mesmo que você iria embora sem nos despedirmos?

Depois de muito tempo a Rose teve que ir embora e eu fiquei sozinha com o Anderson.

— Isadora,me promete uma coisa?

— O Que?

— Que nunca vai se esquecer de mim,não importa a situação.

— Nem se eu tivesse uma amnésia.

— Olha,eu trouxe um presente pra você!

Então ele tira duas pulseiras do bolso e coloca em mim e outra nele.

— Isso é para garantir que você nunca se esqueça de mim.

Então nós nos abraçamos e logo ele foi embora.

[...]

Já era de manhã e já tínhamos pegado tudo o que era necessário e então fomos para o aeroporto.

O voo foi tranquilo e não muito demorado. Chegando no aeroporto o motorista do senhor Wook já estava nos esperando e então fomos à caminho da mansão. Ao chegar lá, ficamos surpresas com tudo aquilo. A mansão parecia um verdadeiro castelo. Então entramos e os empregados nos levaram até o nossos quartos. Tudo estava tão perfeito e organizado, parecia que já estava tudo planejado, cada detalhe. Então eu comecei a arrumar os meus livros em uma espécie de mesinha que era muito fofa e elegante. Depois eu fui tomar meu banho e desci para o jantar com um vestido vermelho colado e com um coque no cabelo.

— Estávamos te esperando Isadora.

— Me desculpe pela demora!

— Não tem problema. Venha, deixe-me lhe apresentar os meus filhos.

— Essa é a Bianca Gonzales, a minha filha mais nova.

— Oi senhorita, meu nome é Isadora Garcia!

— Oi Isadora, prazer. Pode me chamar apenas de Bia!

— Está bem Bia!

— Esse é o meu filho mais velho Joshua Gonzales!

— É...um... prazer em conhecê-lo, meu nome é Isadora Garcia.

— O prazer é meu. Acho que você já sabe o meu nome,e pode me chamar por ele mesmo.

— Está bem!

Concordei dando um sorriso no qual não foi retribuído.

Então fomos para a mesa onde jantaremos. O jantar foi tranquilo e calmo,só que às vezes eu tinha uma leve impressão de que o Joshua estava olhando para mim.

Depois do jantar eu fui para o meu quarto e me deitei e logo depois alguém bateu na porta do quarto.Quando eu abri eu fiquei impressionada ao ver aquele homem parado olhando pra mim com aquele olhar misterioso e confesso que aquele olhar me deixava com borboletas no estômago.

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