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Capítulo 2

Ao me lembrar de Jacob, meu amigo destrambelhado e completamente bissexual de como já me meteu em muita enrascada, para esconder sua sexualidade de seus pais, que já sabiam a muito tempo desse fato.  Jacob era um moreno escultural desenhado pelos Deuses tamanha sua beleza seus cabelos negros realçavam com seus olhos extremamente verdes, o corpo definido, era adornado por diversas tatuagens, posso afirmar que ele era um adônis. Jack era o melhor amigo, que eu poderia ter, sempre me ajudando e me apoiando em tudo, me defendendo das humilhações que recebia gratuitamente na faculdade, só pelo fato de não me importar com roupas e futilidades, sempre fui prática, não me vestia mal, porém não passava horas na frente de um maldito espelho só para me sentir bem com minha imagem.

 

Suspiro ao ver o sol começar a subir atrás da montanha banhando as arvores com seus raios tingindo-os de laranja com seus raios solares, aprecio a vista em silencio repouso a taça de vinho na pequena mesa ao lado de minha cadeira de balanço, escuto o cantar do galo anunciando mais um nascer do sol, me levanto da cadeira de um salto acabo por assustar Apolo que me observa com curiosidade.

 

- Hei garoto que tal darmos um passeio – Apolo inclina a cabeça pra um lado enquanto me observa com atenção – vamos, me espera na entrada que vamos dar uma voltinha de carro – falo entrando na cozinha sigo pelo pequeno corredor até a escadas, subo de dois em dois degraus, decide fazer uma pequena visita a meu pai, já faz uma semana que não o vejo.

 

Ao chega em meu quarto vou em direção ao banheiro, tomo um banho rápido e saio enrolada na toalha, em direção ao closet, escolho uma calça jeans e uma camisa xadrez   branco e preto, calço minhas amadas botas sem salto que já estavam desgastadas pelo uso contínuo nas últimas semanas, prendo meus cabelos ruivos em um rabo de cavalo alto, sem ao menos me dar ao trabalho de me olhar no espelho. saio do quatro desço as escadas saindo da casa com a chaves da minha caminhonete em mãos.

 

Apolo me aguardava ao lado do carro na porta do carona ele abana seu rabo ao me ver feliz pelo passeio logo pela manhã, meu grande cachorro de pelagens cinza chumbo me observa caminha em sua direção e abrir a porta pra que ele entre, com um salto ele se deita no banco do carona e observa até que eu de a volta no carro pra partimos.

 

Uma hora de viagem depois finalmente estaciono meu carro frente à casa de meu pai, desço e abro a porta para que meu cão desça, Apolo desce com um pulo e para ao meu lado, quando observo uma vez mais a fazenda onde cresci, nada mudou a casa grande continua a mesma. suas paredes amarelas e as janelas brancas, a soleira também na cor branca tudo ali me traz um ar nostálgico, as flores do pequeno jardim florescem outra vez, caminho pelo pequeno caminho de cascalho, rumo a porta da casa que se encontra aberta.

 

Era comum que meu pai se levantasse cedo para ordenhar as vacas, imagino que algumas coisas nunca mudam, adentro a casa depois de ouvir um barulho na cozinha, sigo o barulho e cheiro de café recém preparado, me guia até eles, ao adentrar no cômodo me deparo com meu pai sentado na cadeira da cabeceira da mesa uma de suas mãos segurava o celular no qual ele mexia sem sessar, sua outra mão segurava firme mente uma caneca de café.

Ao lado direito de meu pai, Eleonora, tomava seu café tranquilamente enquanto tagarelava sobre a horta beneficente na qual ela trabalhava três dias da semana, Apolo espira ao meu lado o que chama atenção para minha chegada, meu pai salta na cadeira ao me ver e abre um sorriso calorosos, como sempre fazia quando eu o visitava.

 

_Scarlet querida estava a ponto de te ligar, que surpresa melhor te ter aqui­ -ele me abraça apertado, retirando o ar de meus pulmões por breves segundos antes de me soltar, Eleonora indica uma das cadeiras me convidando pra me sentar, observo ela se levantar e arrumas um prato a mais pra pôr a mesa

 

- Vamos querida tome café conosco aproveita que está tudo fresquinho - aceno om a cabeça aceitando o convite sirvo uma xicara de café e tomo um pouco antes de responder a meu pai, que não tira os olhos de mim nem por um segundo, o que me indica que algo ele andou aprontando, agora só me resta descobrir o que ele aprontou dessa vez.

 

- Estava meio ocupada, ando atolada no meu livro e não consigo dar continuidade a ele – beberico mais um gole do café forte, o típico café texano – mais me diz pai, por que ia me ligar - ele encara a caneca com café por alguns segundos em silencio, e isso só me dá a certeza de ele realmente aprontou

 

- Sabe minha filha você já ouviu falar da cidade fantasma aqui aos arredores de New City, fica em uma fazenda e os proprietários resolveram abrir para o público em acampamento pagos e muito bem remunerados - franzo o cenho em confusão ao não entender a que ponto ele queria chegar com essa história toda, ele volta a falar – acho que deve ser uma experiencia e tanto o que acha - assenti estranhando todo aquele papo

- é deve ser uma grande experiencia passear em meio a uma cidade completamente abandonada e fantasma – respondo apreensiva ele amplia seu sorriso, aí e me recordo daquela música, vai da merda vai, vai da merda vai da merda, vai a com toda certeza vai.

 

- que bom que você concorda que será uma experiencia  maravilhosa por que eu comprei os primeiros bilhetes para o acampamento teste em um leilão-  ai meu deus eu sabia que eu estava lascada , não poderia recusar , já que ele tinha frisado que era bem remunerados – já liguei pra sua irmã que ficou super empolgada pra viver essa experiencia inusitada , imagino que pra você não será um problema já que sempre foi apaixonada por essas terras , e sua irmã que sempre foi.....................cheia de frescura aceitou e trará uma amiga – meu pai do céu me ajuda nessa hora que não seja que eu imagino que é , seria um martírio penso quando ele  volta a falar chamando ,minha atenção   -  a querida você também pode convidar alguém são quatro bilhetes.

 

 Sorri disfarçando o espanto de meu rosto não poderia recusar de forma alguma, só sei eu não será nada fácil participar desse maldito acampamento se minha amada irmã mais velha trazer sua queria amiga, se bem que eu também posso levar alguém, sorri ao chegar à conclusão de quem seria meu acompanhante.

 

- Claro pai será uma experiencia que eu tenho certeza de que eu nunca vivi não vejo a hora de ir para esse acampamento – minha boca diz essas palavras enquanto meu coração chora e grita, POR QUE ISSO TINHA QUE ACONTECER COMIGO  

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